Margins
A Instrumentalina book cover
A Instrumentalina
1992
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Um conto breve faz um sonho longe, logo avisa a epígrafe deste livro da premiada escritora portuguesa Lídia Jorge. Ela conduz o leitor habilmente por esta narrativa em primeira pessoa que trata da delicada relação entre um tio e sua sobrinha, a partir de um encontro, ocorrido muitos anos mais tarde, à beira do Lago Ontário, nos Estados Unidos. A personalidade irreverente e rebelde do mais velho arrebata a atenção da criança observadora e carente de afeto que crescia na década de 60 ao sul de Portugal. As lembranças dos seus encontros num campo de margaridas, tendo por fundo uma bicicleta como único veículo de libertação, constituem a matéria-prima deste conto cujo título toma por nome a alcunha desprestigiante que haviam dado a esse "instrumento" – A Instrumentalina. O texto foi editado pela primeira vez pelas Publicações Dom Quixote, em 1992, e foi traduzido para vários idiomas.

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Author

Lídia Jorge
Lídia Jorge
Author · 18 books
LÍDIA GUERREIRO JORGE nasceu em Boliqueime, Loulé a 18 de Junho de 1946. Concluído o curso de Filologia Românica, dedicou-se ao ensino liceal (Angola, Moçambique e Lisboa). Publicou os romances O Dia dos Prodígios (1980, Prémio Ricardo Malheiros), O Cais das Merendas (1982, Prémio Literário Município de Lisboa), Notícia da Cidade Silvestre (1984, Prémio Literário Município de Lisboa), A Costa dos Murmúrios (1988), A Última Dona (1992), O Jardim Sem Limites (Prémio Bordalo, 1995), O Vale da Paixão (Prémio D. Dinis, 1998), O Vento Assobiando nas Grutas (2002, Grande Prémio do Romance e Novela da APE/DGLB), Combateremos a Sombra (2005, Prémio Charles Bisset) e A Noite das Mulheres Cantoras (2011); os livros de contos A Instrumentalina (1992), Marido e Outros Contos (1997), O Belo Adormecido (2004) e Praça de Londres (2005); a peça de teatro A Maçon (1993) e o ensaio Contrato Sentimental (2009). Os seus romances são constituídos por vários planos narrativos, onde o fantástico coexiste com o real, e os problemas sociais colectivos são postos em relevo através de figuras humanas com dimensão metafórica e mítica. Foi condecorada, pela Presidência da República, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, em 2005.
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