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Agora é Que São Elas book cover
Agora é Que São Elas
1984
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Leminski no circulo dos escritores mais inventivos se ombreia em talento com Joyce, Rosa ou Carroll no fabuloso Catatau, seu aclamado primeiro livro, e a um Italo Calvino ou Cortazar neste Agora e que sao elas. Sempre genial no que fazia, Leminski saiu-se com O romance nao e mais possivel. Agora e que sao elas e um romance sobre a minha impossibilidade de fazer um romance. E lancou entao esta narrativa, em ludico e atrevido exercicio, misturando todo seu repertorio e talento como poeta, tradutor, ensaista, publicitario, musico e transgressor inventivo de diversas normas. Com grande habilidade e competencia neste suprarromance misturando parodias, ironias, citacoes varias, inversoes de perspectivas, norma culta ou linguajar desbocado, Leminski vai tecendo personagem sem nome, narrador-malandro que queria ser medico, mas virou astronomo, tem um caso com Norma, filha de seu analista Vladimir Propp, escritor russo, autor da Morfologia do conto maravilhoso... As normas propostas por Propp nesse livro norteiam ou confundem a vida e acoes das personagens enquanto rola uma agitada festa que estranhamente nao comemora nada, divagacoes e questionamentos sobre os lances de uma guerra em algum lugar no cosmos, idas e vindas no tempo e no espaco, na tudo parece muito ao acaso, despretensiosamente ou nao, para reviravoltas do pensamento culto, da filosofia a psicanalise, com uma linguagem simples, leve e solta, ligeira e musical, embaralhando e desmascarando as articulacoes da logica e as regras dos esquemas prontos. Alem das aparencias, este definitivamente nao e um romance facil ou superficial. E a critica vem se desdobrando em analises para lhe renovar elogios. A vida como um carnaval passando pelo labirinto, dentro ou avessa a certas normas. Ficcao e realidade, indagacoes sobre a existencia. Ao delito de deixar o dito pelo nao dito e o pensamento vivo de Leminski que conspira por aqui. Mas sera que e mesmo assim?

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Author

Paulo Leminski
Paulo Leminski
Author · 10 books

Paulo Leminski Filho (Curitiba, August 24, 1944 – Curitiba, June 7, 1989) was a Brazilian poet and writer. He took pride in being of mixed Polish and African descent. His first small-press collection came out in the late 1970s. Although he never finished college, by the 1980s he knew Japanese, French, and English well enough to do translations. His most noted renderings are of Alfred Jarry, James Joyce, John Fante, John Lennon, Samuel Beckett, and Yukio Mishima. He also helped to produce a number of albums and was said to have taught judo. Leminski was a prolific poet, wrote experimental prose / essays, occasionally wrote songs, and was a cultural agitator. He was the leading voice of his generation, having followed different paths of Brazilian lyric from the early 1960s through the late 1980s. His style of poetry has been compared to that of American poet e. e. cummings (song writer / singer Luciana Souza on the Tom Schanbel show on KCRW 89.9 fm 06/24/2009). He contributed to the journal Invenção, while still a teen and would maintain a strong sense of visuality and layout in his poetic output. Some of Leminski's poetry of the late 1970s/early 1980s has been linked to the controversial labe of poesia marginal. But his dedication to resolution in language set him apart. His collections Caprichos & Relaxos (1983) and Distraídos venceremos (1987) are landmarks. In the latter, his rigor and intertextual urges are clear. A neo-baroque narrative, Catatau (1975), has become a cult book. His home town Curitiba has sponsored a yearly celebration of his legacy and cultural vibrancy in Brazil. The event's name Perhappiness is taken from a one-liner by the poet.

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