
Merda. Porra. Feminismo. Apenas duas destas palavras são feias. Pista: nenhuma começa pela letra F. No entanto, em pleno século XXI, «Feminismo» continua a soar a asneira, a coisa feia, a capricho, a ódio e a preconceito. Uma palavra que soa a «machismo», mas ao contrário, e que, porém, nada tem que ver com isso. Feminismo é liberdade. Feminismo é um direito humano. 26 pessoas - mulheres e homens - que não têm medo de se assumir feministas (nem de dizer asneiras) escreveram e desenharam sobre o tema, alguns com histórias pessoais, outros com pequenas reflexões, outros com poemas e canções e odes. Este livro tem de tudo - como na farmácia, dirá o leitor mais entendido em chavões populares. Com este livro, queremos, de uma vez por todas, igualdade de direitos.
Authors

ALEXANDRE QUINTANILHA nasceu a 9 de Agosto de 1945. Completou o liceu em Lourenço Marques (Maputo) Moçambique e o doutoramento em física teórica na Universidade de Witwatersrand em Johannesburg em 1972. Passou as duas décadas seguintes na California (U.C. Berkeley e Lawrence Berkeley National Laboratory) como professor de biofísica e fisiologia celular e director de um Centro de Estudos Ambientais e envolvido no lançamento do Human Genome Centre e do Advanced Light Source. Veio para a Universidade do Porto (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – ICBAS) no início dos anos 90 como professor de biofísica. Foi, até 2010, director do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e presidente do Instituto de Engenharia Biomédica (INEB) e responsável até 2012 pela implementação do consórcio I3S entre estes institutos e o Instituto de Patologia e Imunologia (IPATIMUP) da Universidade do Porto . É membro de várias Academias internacionais, presidiu a vários comités na ESF, na CE, na OCDE e outras organizações nacionais e internacionais e foi membro do último Conselho Consultivo do presidente da CE. Actualmente é deputado à Assembleia de República, pelo Partido Socialista (2015-), preside à Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC), é secretário do Conselho dos Laboratórios Associados (CLA) e é membro do Conselho Nacional para a Procriação Medicamente Assistida. Publicou mais de cento e trinta artigos científicos em revistas internacionais e seis livros. Esteve sempre envolvido na política científica. Os seus interesses continuam à volta do stress biológico do oxigénio, e mais recentemente na percepção do risco e na divulgação do conhecimento.


Cláudia Lucas Chéu (n. 1978) é uma dramaturga, poetisa, atriz e encenadora premiada. Cláudia Lucas Chéu nasceu em Lisboa em 1978. É cofundadora, juntamente com Albano Jerónimo, da Teatro Nacional21. Frequentou o curso de Línguas e Literaturas Modernas (FCSH) e concluiu o curso de Formação de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema. Estreou-se na encenação no Teatro São Luiz com Poltrona – Monólogo para uma mulher. Encenou Glória ou como Penélope morreu de tédio, no Teatro Nacional D. Maria II, e Europa, Ich Liebe Dich, no Teatro Rápido. É autora dos textos para teatro Glória ou como Penélope morreu de tédio e Poltrona – Monólogo para uma mulher, publicados pelas edições Teatro Nacional D. Maria II e Bicho-do-Mato, e Colapso, pelas edições do Teatro Nacional São João. Publicou ainda a micropeça Circle Jerk, na Núa – Revista de artes escénicas e performativas, e alguns poemas na antologia Meditações sobre o Fim – Os últimos poemas, editada pela Hariemuj. Foi distinguida no Encontro de Novas Dramaturgias Contemporâneas com o texto Mesa 4 e galardoada com um Emmy como uma das argumentistas da telenovela Laços de Sangue. Gosta do pós-dramático, de Filosofia e de bitoques.
