
Um grupo de pequenos seres é obrigado a sair do lugar aconchegante onde mora e iniciar uma luta pela sobrevivência em um mundo terrível. Tudo parece dentro dos conformes, certo? Bem, mais ou menos. A casa deles era o cadáver de uma garotinha estirado no meio da floresta, e o lugar para onde eles vão não é nada mais, nada menos que o mundo que conhecemos como nosso. Depois de provocar pesadelos com Floresta dos Medos, de Emily Carroll, e viver uma aventura fantástica com Francis, de Loputyn, a DarkSide® Books convida os leitores a embarcar em uma jornada um tanto quanto sinistra com Aurora nas Sombras. Indicado ao Prêmio Eisner em 2015, o quadrinho, escrito por Fabien Vehlmann e ilustrado pelo casal Marie Pommepuy e Sébastien Cosset (que assina como Kerascoët), conta a história da doce Aurora e seus amigos conforme eles viajam por um mundo estranho. Cercados por perigos e incertezas, eles se veem confrontados por situações extremas que despertam sentimentos como inveja, egoísmo, rancor e ganância. Formar alianças fica cada vez mais difícil, e quando o grupo começa a se desestruturar, Aurora se vê diante de um dilema: até onde ela está disposta a ir para sobreviver? Aurora nas Sombras é a verdadeira definição de um pesadelo açucarado. Não se deixe enganar pelo traço fofo e aquarelado desta graphic novel: ela pode ser atraente aos olhos, mas é perturbadora na mesma medida. Assim como o mundo em que vivemos. Ecoando a aura estranha e nonsense de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, aos olhos de David Lynch, e os dilemas morais de O Senhor das Moscas, de William Golding, Aurora nas Sombras mistura o meigo e o brutal para abordar temas como o desmoronamento da civilização e a morte da inocência. É impossível não admirar os tons pastéis das ilustrações, mesmo que, enquanto faz isso, você esteja refletindo sobre os horrores da vivência humana. Aurora nas Sombras chega para fazer parte do selo DarkSide® Graphic Novel, em uma edição de colecionador caprichada e feita para resistir a qualquer passeio na floresta.
Author

Usually uses the pseudonym Vehlmann Fabien Vehlmann est comme son héros : pétillant, engagé et plein d'humour. Après avoir patiemment suivi les cours d'une école de commerce nantaise, Fabien Vehlmann réalise que sa voie est ailleurs. Bien décidé à se lancer dans la bande dessinée, il se consacre à l'écriture de manière intensive durant une année entière. Il empile les projets et inonde scrupuleusement la rédaction du journal Spirou. Sa ténacité est récompensée : il y fait ses débuts dans le courant de l'année 1998. Dans les pages du beau journal, il apprend son métier en scénarisant des animations, puis ses premières séries dont le fameux "Green Manor" avec Denis Bodart. Curieux et enthousiaste, Vehlmann touche à tous les genres : humour, science-fiction, aventure, conte,... Il multiplie les collaborations avec des dessinateurs aux styles aussi divers que Matthieu Bonhomme ("Le Marquis d'Anaon"), Frantz Duchazeau ("Les Cinq conteurs de Bagdad") ou Bruno Gazzotti ("Seuls"). En 2006, il réalise une première aventure de Spirou et Fantasio avec Yoann : "Les Géants Pétrifiés". Quatre ans plus tard, les deux compères reprennent en main la destinée du plus célèbre héros des Editions Dupuis... Les albums de Spirou qu'il emmènerait sur une île déserte : Le Nid des Marsupilamis, Le Voyageur du Mésozoïque et Virus. Source: http://www.dupuis.com/catalogue/FR/au...