Margins
Bufólicas book cover
Bufólicas
1992
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Em Bufólicas, Hilda Hilst reinventa poeticamente o obsceno. O livro. Incluindo poemas como O Reizinho Gay, A Rainha Careca, O Anão Triste e Filó, a Fadinha Lésbica, entre outras, Bufólicas é uma antologia poética sem concessões nem pudores. Cômicas, burlescas, farsescas, os poemas de Bufólicas, fogosamente acompanhados pelos desenhos de Jaguar, que não desperdiça a oportunidade de exercer os dons de um sátiro do lado de baixo do equador, são devidamente contextualizados pela autorizada voz do poeta mexicano Octavio Paz: "Para a mente moderna, a poesia é energia, tempo e talento voltados a objetos supérfluos. No entanto, contrariando toda a lógica, a poesia circula e é lida... Seu valor e sua utilidade não podem ser medidos... E os poemas não podem ser economizados para formar uma poupança: eles têm que ser gastos." A história do livro. Bufólicas foi lançado em 1992, logo após Hilda Hilst se dizer cansada do seu pouco reconhecimento e anunciar o adeus à "literatura séria." Como ela mesma afirma: "Mais do que mal interpretado, meu trabalho foi mal divulgado. Não é verdade que as relações sexuais sejam uma fixação nos meus livros. Mas estou em boa companhia: Du Bocage foi um lírico grandioso e menos de dez por cento de seu trabalho é pornográfico... Dos meus 36 livros, apenas quatro podem ser classificados de obscenos: O Caderno Rosa de Lory Lambi, Contos d'Escárnio, Cartas de um Sedutor, que compõem minha trilogia erótica, e as Bufólicas, poemas ilustrados pelo Jaguar. Mesmo nesses livros o que sobressai é o humor e a ironia." O que se diz. Segundo J. L. Mora Fuentes, escritor e jornalista, que compartilha a rotina diária da Casa do Sol com a autora, "Hilda Hilst pertence ao patamar dos grandes artistas, cuja essencialidade nos impõe o dever de preservar todos seus escritos... Sábia de requintes que nos permitem avançar no pouco-nada que intuímos de nós mesmos, Hilda desmascara sem pudor, seja com cascos, suaves garras, ríspidas carícias, nossos mais preciosos ícones. E assim revela nosso rosto verdadeiro."

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Author

Hilda Hilst
Hilda Hilst
Author · 21 books

Hilda de Almeida Prado Hilst, more widely known as Hilda Hilst (Jaú, April 21, 1930–Campinas, February 4, 2004) was a Brazilian poet, playwright and novelist, whose fiction and poetry were generally based upon delicate intimacy and often insanity and supernatural events. Particularly her late works belong to the tradition of magic realism. In 1948 she enrolled the Law Course in Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo(Largo São Francisco), finishing it in 1952. There she met her best friend, the writer Lygia Fagundes Telles. In 1966, Hilda moved to Casa do Sol (Sunhouse), a country seat next to Campinas, where she hosted a lot of writers and artists for several years. Living there, she dedicated all her time to literary creation. Hilda Hilst wrote for almost fifty years, and granted the most important Brazilian literary prizes.

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