
Caminhos de João Brandão
2002
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Se o Rio de Janeiro foi a primeira grande metrópole cosmopolita do Brasil, Carlos Drummond de Andrade sem dúvida esteve entre seus maiores comentadores. Este volume, que reúne textos publicados na imprensa entre os anos 1950 e 1960, testemunha a incrível variedade e a delicadeza do escritor mineiro para tratar de assuntos do cotidiano não apenas da cidade que escolheu para viver, mas de grandes questões que estiveram em pauta no Brasil de seu tempo. As crônicas e poemas ganham relevância hoje graças ao estilo desassombrado do autor, à leveza e à inteligência sutil e penetrante que abarca praticamente todos os aspectos da vida social, cultural e emocional de uma grande cidade brasileira.
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Carlos Drummond de Andrade
Author · 21 books
Carlos Drummond de Andrade foi um poeta, contista e cronista brasileiro. Formou-se em Farmácia, em 1925; no mesmo ano, fundava, com Emílio Moura e outros escritores mineiros, o periódico modernista "A Revista". Em 1934 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde assumiu o cargo de chefe de gabinete de Gustavo Capanema, Ministro da Educação e Saúde, que ocuparia até 1945. Durante esse período, colaborou, como jornalista literário, para vários periódicos, principalmente o Correio da Manhã. Nos anos de 1950, passaria a dedicar-se cada vez mais integralmente à produção literária, publicando poesia, contos, crônicas, literatura infantil e traduções. Entre suas principais obras poéticas estão os livros Alguma Poesia (1930), Sentimento do Mundo (1940), A Rosa do Povo (1945), Claro Enigma (1951), Poemas (1959), Lição de Coisas (1962), Boitempo (1968), Corpo (1984), além dos póstumos Poesia Errante (1988), Poesia e Prosa (1992) e Farewell (1996). Drummond produziu uma das obras mais significativas da poesia brasileira do século XX. Forte criador de imagens, sua obra tematiza a vida e os acontecimentos do mundo a partir dos problemas pessoais, em versos que ora focalizam o indivíduo, a terra natal, a família e os amigos, ora os embates sociais, o questionamento da existência, e a própria poesia.