Margins
Contos de Tchékhov - Relógio d'Água book cover 1
Contos de Tchékhov - Relógio d'Água book cover 2
Contos de Tchékhov - Relógio d'Água book cover 3
Contos de Tchékhov - Relógio d'Água
Series · 7 books · 2002-2018

Books in series

Contos de Tchékhov - Volume II book cover
#2

Contos de Tchékhov - Volume II

2009

«Tchékhov escrevia livros tristes para pessoas alegres; quero dizer com isto que só um leitor com sentido de humor será capaz de sentir a fundo a tristeza deles. Há escritores que emitem um som intermédio entre o riso abafado e o bocejo—muitos deles, a propósito, são humoristas profissionais. A outros, por exemplo a Dickens, sai uma coisa intermédia da risada e do soluço. Existe também uma variedade horrível de humor utilizada de propósito pelo autor para dar um escape puramente técnico depois de uma tempestuosa cena trágica, mas o truque nada tem a ver com a verdadeira literatura. O humor de Tchékhov é alheio a isso tudo; é um humor puramente tchekhoviano. O mundo, para ele, é cómico e triste ao mesmo tempo, e sem repararmos na sua comicidade não compreenderemos a sua tristeza, porque são inseparáveis.» Do Prefácio de Vladimir Nabokov
Contos de Tchékhov - Volume III book cover
#3

Contos de Tchékhov - Volume III

2002

"Ainda que alheio a uma mensagem social ou ética directa, o génio de Tchékhov desvendou mais aspectos tenebrosos da Rússia camponesa faminta, desorientada, escrava, malfadada, do que o grande número de otros escritores, do género de Górki, em cujos livros são apresentadas ideias sociais em forma de marionetas pintadas. Digo mais: uma pessoa que prefira Dostoiévski ou Górki a Tchékhov nunca chegará a compreender a essência da literatura russa e da vida russa, e, o que é ainda mais importante, a essência literária em geral. Os russo tinham um jogo: dividir os seus conhecidos em adeptos e adversários de Tchékhov, e avaliá-los nesta base." Do Prefácio de Vladimir Nabokov no Vol. I Este livro contém os seguintes contos: \-No Outono \-A Princesa \-Ladrões \-Os vizinhos \-Volódia Grande e Volódia Pequeno \-O Monge Negro \-No Reino das Mulheres \-O Violino de Rothschild \-Os Mujiques \-O Petchnegue \-O Ninho Materno \-Na Carroça \-Sobre o Amor \-Solar Novo \-Por Razões de Serviço \-O Prelado
Contos de Tchékhov - Volume IV book cover
#4

Contos de Tchékhov - Volume IV

2005

«Tais pessoas eram capazes de sonhar, mas incapazes de governar. Destruíam as suas vidas e as dos outros. Eram tolas, fracas, fúteis, histéricas; mas, por trás de tudo isto, ouve-se a voz de Tchékhov: abençoado o país que soube gerar este tipo humano. Eles deixavam escapar as ocasiões, evitavam agir, não dormiam à noite inventando mundos que não sabiam construir; mas a própria existência destas pessoas, cheias de uma abnegação apaixonada e fervorosa, de pureza espiritual, de elevação moral, o simples facto de estas pessoas terem vivido e talvez ainda viverem hoje, algures, na implacável e reles Rússia actual é a promessa de futuro melhor, para todo o mundo, porque, de todas as leis da natureza, a mais maravilhosa é talvez a da sobrevivência dos mais fracos.» \[Do prefácio de Vladimir Nabokov no Volume 1\] Contos: \- O Couteiro \- O Morto \- A Bruxa \- Agáfia \- Gricha \- Um Talento \- Um Caso Sem Importância \- No Caminho \- Vérotchka \- A Flauta \- O Ataque de Nervos \- O Testa-branca \- História de um Desconhecido \- Três Anos
Contos de Tchékhov - Volume V book cover
#5

Contos de Tchékhov - Volume V

2006

«Tais pessoas eram capazes de sonhar, mas incapazes de governar. Destruíam as suas vidas e as dos outros. Eram tolas, fracas, fúteis, histéricas; mas, por trás de tudo isto, ouve-se a voz de Tchékhov: abençoado o país que soube gerar este tipo humano. Eles deixavam escapar as ocasiões, evitavam agir, não dormiam à noite inventando mundos que não sabiam construir; mas a própria existência destas pessoas, cheias de uma abnegação apaixonada e fervorosa, de pureza espiritual, de elevação moral, o simples facto de estas pessoas terem vivido e talvez ainda viverem hoje, algures, na implacável e reles Rússia actual é uma promessa de futuro melhor, para todo o mundo, porque, de todas as leis da natureza, a mais maravilhosa é talvez a da sobrevivência dos mais fracos.» Do Prefácio de Vladimir Nabokov no Vol. I
Contos de Tchékhov - Volume VIII book cover
#8

Contos de Tchékhov - Volume VIII

2014

Este volume VIII reúne 35 contos de Tchékhov, de «Flores Tardias» a «Em Casa de Amigos». Como disse Nabokov, nas personagens de Tchékhov «não existe uma mensagem social ou ética directa». São pessoas «capazes de sonhar, mas incapazes de governar», «tolas, fracas, fúteis, histéricas». Deixavam escapar as ocasiões, evitavam agir, não dormiam à noite inventando mundos que não sabiam construir; mas a própria existência destas pessoas, cheias de uma abnegação apaixonada e fervorosa, de pureza espiritual, de elevação moral, o simples facto de estas pessoas terem vivido e talvez ainda viverem hoje, algures, na implacável e reles Rússia actual é uma promessa de futuro melhor, para todo o mundo, porque, de todas as leis da natureza, a mais maravilhosa é talvez a da sobrevivência dos mais fracos.
Contos de Tchékhov - Volume IX book cover
#9

Contos de Tchékhov - Volume IX

2014

«Tomando a forma de médico, de estudante, de mestre-escola e de gente de muitos outros ofícios, é este o ser humano que atravessa todos os contos de Tchékhov. O que mais irritava os seus críticos politizados era o facto de este tipo não pertencer a um qualquer partido político determinado e de o autor não o ter dotado de um programa político bem definido. Aqui é que bate o ponto. Os ineficazes intelectuais de Tchékhov não eram terroristas nem social-democratas, nem futuros bolcheviques, nem nenhum dos inúmeros membros dos inúmeros partidos revolucionários da Rússia. O importante é que o herói típico tchekhoviano é um azarento defensor da verdade humana universal, indefinida mas bela, um fardo que é incapaz de suportar e que também não pode alijar. O que vemos em todos os contos de Tchékhov é um contínuo tropeçar, mas quem tropeça é sempre alguém que se distrai a olhar para as estrelas.» Vladimir Nabokov
Contos de Tchékhov - Volume X book cover
#10

Contos de Tchékhov - Volume X

2018

"— Ivan Ivánitch, conte alguma coisa de meter medo!Ivan Ivánitch torceu o bigode, tossiu, estalou os lábios e, acomodando‐se mais perto das meninas, começ— O meu conto começa do mesmo modo que, em geral, todas as melhores histórias eu estava com os copos, confesso… Festejei a passagem do ano em casa de um velho amigo e emborrachei‐me como um sapateiro. Para me justificar, direi que não foi por alegria que bebi. A alegria por motivo tão insignificante como a passagem do ano é, no meu entender, absurda e indigna da razão humana. O ano novo é tão ruim como o velho, com a única diferença de que o velho foi mau e o novo é sempre pior… A meu ver, na passagem do ano, em vez de se rejubilar é preciso sofrer, chorar e tentar suicidar‐se. Não esqueçamos que o ano, quanto mais novo, mais perto nos põe da morte, mais vasta é a calvície, mais sinuosas são as rugas, mais velha é a nossa mulher, mais lhos nos nascem, menos dinheiro temos…"

Authors

Anton Chekhov
Anton Chekhov
Author · 474 books

Anton Pavlovich Chekhov (Russian: Антон Павлович Чехов ) was born in the small seaport of Taganrog, southern Russia, the son of a grocer. Chekhov's grandfather was a serf, who had bought his own freedom and that of his three sons in 1841. He also taught himself to read and write. Yevgenia Morozova, Chekhov's mother, was the daughter of a cloth merchant. "When I think back on my childhood," Chekhov recalled, "it all seems quite gloomy to me." His early years were shadowed by his father's tyranny, religious fanaticism, and long nights in the store, which was open from five in the morning till midnight. He attended a school for Greek boys in Taganrog (1867-68) and Taganrog grammar school (1868-79). The family was forced to move to Moscow following his father's bankruptcy. At the age of 16, Chekhov became independent and remained for some time alone in his native town, supporting himself through private tutoring. In 1879 Chekhov entered the Moscow University Medical School. While in the school, he began to publish hundreds of comic short stories to support himself and his mother, sisters and brothers. His publisher at this period was Nicholas Leikin, owner of the St. Petersburg journal Oskolki (splinters). His subjects were silly social situations, marital problems, farcical encounters between husbands, wives, mistresses, and lovers, whims of young women, of whom Chekhov had not much knowledge – the author was shy with women even after his marriage. His works appeared in St. Petersburg daily papers, Peterburskaia gazeta from 1885, and Novoe vremia from 1886. Chekhov's first novel, Nenunzhaya pobeda (1882), set in Hungary, parodied the novels of the popular Hungarian writer Mór Jókai. As a politician Jókai was also mocked for his ideological optimism. By 1886 Chekhov had gained a wide fame as a writer. His second full-length novel, The Shooting Party, was translated into English in 1926. Agatha Christie used its characters and atmosphere in her mystery novel The Murder of Roger Ackroyd (1926). Chekhov graduated in 1884, and practiced medicine until 1892. In 1886 Chekhov met H.S. Suvorin, who invited him to become a regular contributor for the St. Petersburg daily Novoe vremya. His friendship with Suvorin ended in 1898 because of his objections to the anti-Dreyfus campaign conducted by paper. But during these years Chechov developed his concept of the dispassionate, non-judgmental author. He outlined his program in a letter to his brother Aleksandr: "1. Absence of lengthy verbiage of political-social-economic nature; 2. total objectivity; 3. truthful descriptions of persons and objects; 4. extreme brevity; 5. audacity and originality; flee the stereotype; 6. compassion." Chekhov's first book of stories (1886) was a success, and gradually he became a full-time writer. The author's refusal to join the ranks of social critics arose the wrath of liberal and radical intelligentsia and he was criticized for dealing with serious social and moral questions, but avoiding giving answers. However, he was defended by such leading writers as Leo Tolstoy and Nikolai Leskov. "I'm not a liberal, or a conservative, or a gradualist, or a monk, or an indifferentist. I should like to be a free artist and that's all..." Chekhov said in 1888. The failure of his play The Wood Demon (1889) and problems with his novel made Chekhov to withdraw from literature for a period. In 1890 he travelled across Siberia to remote prison island, Sakhalin. There he conducted a detailed census of some 10,000 convicts and settlers condemned to live their lives on that harsh island. Chekhov hoped to use the results of his research for his doctoral dissertation. It is probable that hard conditions on the island also weakened his own physical condition. From this journey was born his famous travel book T

548 Market St PMB 65688, San Francisco California 94104-5401 USA
© 2025 Paratext Inc. All rights reserved