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Contos plausíveis book cover
Contos plausíveis
1981
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Carlos Drummond de Andrade publicou pouca prosa de ficcao, fora dos limites da Contos de aprendiz e este Contos plausiveis. Se no primeiro a matriz parecia ser as obras de Machado de Assis e Mario de Andrade, neste a pratica da cronica jornalistica, pela qual o autor ficou ainda mais conhecido pelo grande publico, constante em sua producao, fala mais alto. Publicados originalmente em 1981, numa pequena tiragem, os textos reunidos neste volume sao verdadeiros contos de bolso, como dizia o proprio Drummond. Sao historias breves, sinteticas, engracadas, leves e sempre inventivas. Entre o urbano e o interiorano, o moderno e o arcaico, Contos plausiveis mostra o incrivel prazer de Drummond em contar historias, em inventar causos, em embaralhar e desvendar suas tramas. Ha um tom meio anedotico em grande parte delas, revelando um narrador que parece pagar tributo a antiga e veneravel tradicao dos contadores de historias. Por que estas pequenas fabulas, anedotas, cronicas poeticas - e dificil denomina-las - sao chamadas de contos?, pergunta Noemi Jaffe no esclarecedor posfacio desta edicao. A resposta esta na medida do desejo do autor, ja que e ele que determina, aqui, a plausibilidade de tudo. Radicalizando ainda mais o proposto por Mario de Andrade, que dizia ser conto tudo aquilo que o autor chama de conto, Drummond chama tambem de plausivel tudo aquilo que quer - inclusive suas historias.

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Author

Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
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Carlos Drummond de Andrade foi um poeta, contista e cronista brasileiro. Formou-se em Farmácia, em 1925; no mesmo ano, fundava, com Emílio Moura e outros escritores mineiros, o periódico modernista "A Revista". Em 1934 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde assumiu o cargo de chefe de gabinete de Gustavo Capanema, Ministro da Educação e Saúde, que ocuparia até 1945. Durante esse período, colaborou, como jornalista literário, para vários periódicos, principalmente o Correio da Manhã. Nos anos de 1950, passaria a dedicar-se cada vez mais integralmente à produção literária, publicando poesia, contos, crônicas, literatura infantil e traduções. Entre suas principais obras poéticas estão os livros Alguma Poesia (1930), Sentimento do Mundo (1940), A Rosa do Povo (1945), Claro Enigma (1951), Poemas (1959), Lição de Coisas (1962), Boitempo (1968), Corpo (1984), além dos póstumos Poesia Errante (1988), Poesia e Prosa (1992) e Farewell (1996). Drummond produziu uma das obras mais significativas da poesia brasileira do século XX. Forte criador de imagens, sua obra tematiza a vida e os acontecimentos do mundo a partir dos problemas pessoais, em versos que ora focalizam o indivíduo, a terra natal, a família e os amigos, ora os embates sociais, o questionamento da existência, e a própria poesia.
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