


Books in series

A Personagem de Ficção
1968

Fenomenologia e Estruturalismo
2009

Metalinguagem & Outras Metas
2006

O Teatro Brasileiro Moderno
1988

Linguística, poética, cinema
1970
Authors

Roman Osipovich Jakobson was a Russian linguist, formalist, and literary theorist. As a pioneer of the structural analysis of language, which became the dominant trend of twentieth-century linguistics, Jakobson was among the most influential linguists of the century. Influenced by the work of Ferdinand de Saussure, Jakobson developed, with Nikolai Trubetzkoy, techniques for the analysis of sound systems in languages, inaugurating the discipline of phonology. He went on to apply the same techniques of analysis to syntax and morphology, and controversially proposed that they be extended to semantics (the study of meaning in language). He made numerous contributions to Slavic linguistics, most notably two studies of Russian case and an analysis of the categories of the Russian verb. Drawing on insights from Charles Sanders Peirce's semiotics, as well as from communication theory and cybernetics, he proposed methods for the investigation of poetry, music, the visual arts, and cinema. Through his decisive influence on Claude Lévi-Strauss and Roland Barthes, among others, Jakobson became a pivotal figure in the adaptation of structural analysis to disciplines beyond linguistics, including anthropology and literary theory; this generalization of Saussurean methods, known as "structuralism," became a major post-war intellectual movement in Europe and the United States. Meanwhile, though the influence of structuralism declined during the 1970s, Jakobson's work has continued to receive attention in linguistic anthropology, especially through the semiotics of culture developed by his former student Michael Silverstein.

Haroldo de Campos was a Brazilian poet, critic, and translator. He and his brother Augusto de Campos, together with Décio Pignatari, formed the poetic group Noigandres that published the experimental journal of the same name, which would launch the Brazilian movement of poesia concreta (concrete poetry). He translated some of the most important literature of the Western tradition into Portuguese, such as Homer's Iliad, prose by James Joyce and poetry by Mallarmé. When he died he left unfinished a translation of Dante's Comedia, a manuscript that Umberto Eco had a chance to read, which compelled him to say that "Haroldo de Campos is the best Dante translator in the world".
Andrea Bonomi is an Italian philosopher and logician. Born in Rome in 1940, he studied with Enzo Paci. After an initial interest in phenomenology (Existence and structure: Essay on Merleau-Ponty, 1967), he decided to dedicate himself wholeheartedly to the study of analytic philosophy, particularly the philosophy of language. He was probably among the first, groundbreaking Italian philosophers to make serious contributions to this field. His major contributions have been concentrated in the area of formal semantics, especially in the field of the logic of epistemic, modal and temporal sentences. In particular, in Mental Events (1983), he proposed an original solution to the problem of the intentionality of propositional attitude attributions, based on the idea of perspectivity: the systematic ambiguity of interpretation which characterizes propositional attitude sentences is explained by way of the contrast between the point of view of the attributor and the point of view of the person who entertains the attitude attributed. Also of notable importance is his semantic analysis of fictitious contexts of language use (Universes of Discourse, 1979; The spirit of narration, 1994). The figure of Bonomi has had a decisive role in the development of analytic philosophy in Italy, both through his popular introductions and editions of the works of the classics in that tradition (The Logical Structure of Language, 1973) as well as through his teaching: many Italian philosophers of language went through their period of formation at his school.

Anatol H. Rosenfeld (Alemanha 1912 - São Paulo SP 1973). Crítico e teórico. Importante filósofo, ensaísta e crítico de origem germânica, Anatol Rosenfeld torna-se um dos grandes intelectuais do panorama paulista dos anos 1960 e 1970, legando uma série de obras e escritos de indiscutível acuidade analítica, ainda hoje referências para a compreensão de aspectos da cultura alemã e brasileira do período. Não existem registros sobre sua exata procedência, mas sabe-se que estuda, entre 1930 e 1934, filosofia, letras e história na Universidade de Berlim. Radica-se no Brasil em 1937, para fugir das perseguições nazistas. Enquanto aprende a nova língua, é lavrador e caixeiro viajante. Já em São Paulo, nos primeiros anos da década de 1950, passa a freqüentar reuniões das colônias judaica e alemã, através das quais se aproxima do mundo intelectual. Torna-se jornalista e redator da Crônica Israelita, jornal quinzenal da Congregação Israelita Paulista, e correspondente de um jornal suíço de língua alemã. Dirige, para a editora Herder, a coleção O Pensamento Estético, vertendo dos originais alemães para o português importantes títulos, especialmente ligados aos períodos clássico e romântico. Sobrevive por meio de aulas particulares e, tendo aprendido a exprimir-se com desenvoltura e elegância em português, embrenha-se pelos caminhos da cultura brasileira. Colabora para o jornal do Han Staden Institute, escrevendo sobre literatura brasileira. Em 1956, indicado por Antônio Cândido, passa a dirigir a seção Letras Alemãs, do Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo, espaço onde divulgará autores germânicos de todas as épocas. No início dos anos 1960 passa a dar aulas na Escola de Arte Dramática - EAD, ocasião em que estreita vínculos com a atividade teatral, distinguindo-se pelos contatos com os artistas ligados aos espetáculos, antes ou depois das estréias, ocasiões em que o diálogo serve de suporte para longas e minuciosas análises. Em 1964 inicia a publicação de críticas teatrais, como colaborador, em diversos órgãos de imprensa. Seu primeiro trabalho publicado é Doze Estudos, em 1959, basicamente dedicado à literatura alemã. O Teatro Épico, de 1965, expõe suas reflexões não só sobre o gênero como divulga, em primeira mão, as teorias de Bertolt Brecht. E O Teatro Alemão, súmula histórica lançada em 1968, enfeixa uma primorosa coleção de ensaios dedicados a aspectos históricos e autores germânicos. Texto e Contexto, volume de 1971, surge pouco antes de morrer, contendo alguns ensaios tornados clássicos, como O Fenômeno Teatral, O Teatro Agressivo e A Visão Grotesca, além de estudos sobre temas históricos e literários. Sua biblioteca e manuscritos de teatro são doados à Biblioteca do Museu Lasar Segall e pesquisados, durante muito tempo, por Nanci Fernandes. O material coligido permite o lançamento, em 1993, de sete volumes, reunindo, por temas ou afinidades, a vasta obra legada por Anatol, pela Editora Perspectiva, organizada pelo editor Jacó Guinsburg, parte com Nanci Fernandes e outra com Abílio Tavares. Desse conjunto, ao menos três títulos agrupam escritos relacionados ao teatro. Texto e Contexto II, aborda, com perspicácia, autores e obras. Prismas do Teatro oferece, em finíssima análise, denominada Sobre Teatro, um debruçamento sobre os nexos existentes entre a criação do texto, sua transposição para o palco e a interpretação do ator, fases distintas do fazer teatral. Em O Mito e o Herói no Moderno Teatro Brasileiro, a problemática do herói - enfatizada na aguda discussão sobre o Sistema Coringa - é levada a efeito, situando quer a literatura popular quanto a erudita. Numa avaliação de conjunto sobre suas posições, o professor de estética Jacó Guinsburg destaca: "O modelo que se pode projetar para seu pensamento é o de Thomas Mann. Sua afinidade com o espírito e a obra deste escritor era extrema. Nos cursos que ministrou sobre ele e na exegese de suas criações literárias, fazia caminhar a elaboração ficcional e fi


Paulo Emílio Sales Gomes foi um historiador, crítico de cinema, professor, ensaísta e militante político brasileiro. Foi figura central na fundação da Cinemateca Brasileira, na criação do Festival de Brasília e dos cursos de Audiovisual da Universidade de Brasília e Universidade de São Paulo, onde lecionou até o final de sua vida. Paulo Emílio transformou-se também em defensor ferrenho do Cinema Brasileiro após uma conversão que chamaria de "descolonização" contra a cinefilia estrangeira. Sua defesa foi pioneira em favor de políticas culturais que sustentassem a produção cinematográfica brasileira, como o financiamento estatal. Sobretudo, sua influência como crítico de cinema e ensaísta inspirou os diretores do movimento cinematográfico brasileiro Cinema novo. Foi casado com a escritora Lygia Fagundes Telles.