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Fim do mundo conhecido a ocidente, as ilhas Makaron dos Gregos, ou as ilhas Fortunae dos Romanos, são em geral identificadas com as modernas Canárias. A bondade do clima e a presumível fertilidade do solo fizeram deste arquipélago um Paraíso Terreal, mítico lugar de delícias, e os Campos Elísios da mitologia clássica, onde repousavam as almas virtuosas dos heróis. A partir do século XIV, as Canárias passam a ser visitadas por mareantes europeus (espanhóis e portugueses, em particular), que ali vão por escravos, cereais, gado e urzela. Com a abertura do mundo e o domínio dos oceanos, ao interesse económico junta-se a importância estratégica para as rotas da Índia e das Américas. No fim do século XVI um genial engenheiro militar escreve este curiosíssimo álbum de imagens canárias, que é também uma monumental fonte histórica. RECORTES DE IMPRENSA A «Descrição e História das Ilhas Canárias» é um dos monumentos mais curiosos do passado das nossas ilhas. Leonardo Torriani, perfeito conhecedor das Canárias do seu tempo, brinda-nos com uma série de notícias históricas e descritivas que dificilmente se poderiam substituir. Alexandre Cioranescu A curiosidade enciclopédica do genuíno «homem universal» do Renascimento tardio que foi Leonardo Torriani, intelectual aristocrático, mecânico e humanista, faz dele um precursor do estudo dos guanches, os primitivos habitantes canários... A «Descrição e História...» é uma obra fundamental para a história das Ilhas Canárias. Rafael Moreira Conquistadas as ilhas, exploradas as suas terras, introduzidas as primeiras culturas, chegaram a elas mercadores e negociantes, imediatamente responsáveis pelas transacções mercantis. Assim se enquadrou o arqipélago na corrente mercantilista europeia do século XVI. Manuel Lobo Cabrera Uma edição do maior alcance cultural e científico. Aníbal Pinto de Castro