
Fazer 15 anos é um marco para qualquer um, até para uma editora. Em comemoração ao aniversário da Galera Record, os principais nomes da literatura jovem nacional se encontram em uma antologia emocionante e cheia de representatividade! Conheça os sonhos, os crushes, os dramas, as descobertas e as reviravoltas de se fazer quinze anos, tudo isso pela imaginação da nova geração de autores que estão definindo tendências no gênero YA nacional. Elayne Baeta explora os bastidores de uma festa de debutante em que a aniversariante está apaixonada pela melhor amiga e sonha com o primeiro beijo das duas. Giu Domingues relata o que acontece quando uma jovem usa um controverso plano tecnológico pra passar de ano e conseguir viajar com a crush. Clara Alves imagina o terror que seria acordar no corpo de outra pessoa em plena festa de debutante. Maria Freitas conta como uma fita cassete consegue levar um jovem trans até um passado distante, no qual reencontra alguém especial. Stefano Volp fala das angústias de uma adolescente prestes a completar quinze anos que teve sua gravidez exposta para a escola inteira. Arthur Malvavisco vai até o espaço em uma ficção especulativa na qual o dia e a noite duram quinze anos. Glau Kemp também brinca com a distopia ao imaginar uma sociedade na qual irmãos gêmeos precisam competir entre si em provas excruciantes até completarem quinze anos. Ray Tavares homenageia Meg Cabot e imagina uma princesa brasileira, mas com um divertido olhar político em relação ao movimento monarquista nacional. Felipe Cabral entra na pele de um garoto que ainda não encontrou as palavras certas para admitir que é gay, mas que tenta reunir coragem em em sua festa de aniversário. Karine Ribeiro imagina uma festa de quinze anos interrompida por um apocalipse. Vinícius Grossos oferece um emocionante conto que tem como protagonista uma cachorrinha prestes a completar quinze anos que precisa concluir uma última e importante missão. Olívia Pilar se inspirou no universo do teatro para retratar o começo de um amor entre duas meninas. Juan Jullian explora o que acontece quando uma enchente ameaça a festa dos sonhos, mas acaba lembrando a protagonista daquilo que realmente importa. Pedro Rhuas celebra a esperança no amanhã em uma jornada entre as versões do passado e do futuro de um personagem aos quinze e aos trinta anos. Lola Salgado coloca um sorriso no rosto do leitor ao contar como dois alunos desconhecidos se aproximam depois de serem esquecidos durante uma excursão da escola.
Authors

Carioca, de 33 anos, Felipe foi apontado em 2015 como um dos jovens mais influentes na comunidade LGBT. No portal BuzzFeed seu nome apareceu nos posts “31 militantes dos direitos LGBT para você acompanhar de perto” e “22 coisas que renovaram as esperanças do movimento LGBT“. Roteirista da 4ª, 5ª e 6ª temporadas do programa Vai Que Cola e da 3ª temporada de A Vila, ambos do Multishow, também integrou a equipe de colaboradores das novelas das 19h Totalmente Demais e Bom Sucesso, da Rede Globo. Dentro da TD+, Felipe foi responsável pelas sequências de homofobia e por grande parte das cenas do personagem gay Max (Pablo Sanábio). No cinema, dirigiu três comédias: Gaydar (2012), Rótulo (2013) e Aceito (2014). Em todos os filmes, atuou, dirigiu e escreveu os roteiros. Dentre os principais festivais podemos destacar o Festival de Cannes, o Frameline San Francisco International Film Festival – primeiro festival de cinema LGBT do mundo – e o Festival Mix Brasil, mais importante e tradicional festival do gênero no Brasil. Em 2017, lançou seu curta “Você”, onde retrata uma jovem na busca por compreender a morte de seu melhor amigo, vítima da homofobia, e, em 2018, assinou o roteiro do curta “Meu Preço”. Com todos os filmes, passou por mais de 150 festivais nacionais e internacionais e conquistou 22 prêmios. A temática LGBT se tornou seu universo de trabalho. Em 2011, escreveu e atuou na webserie “Quero Ser Solteira”. Na trama, interpretava Leozinho, o melhor amigo gay da protagonista. No ano seguinte, devido ao sucesso do projeto, realizaram uma temporada da série no Multishow, marcada pelo destaque que o beijo gay dado por seu personagem teve na mídia. Atualmente comanda um canal no Youtube chamado “Eu Leio LGBT” onde compartilha dicas e reflexões sobre livros e filmes com a temática da diversidade sexual, valorizando novamente a representatividade LGBT agora na literatura e cinema. Pelo projeto, já mediou uma Mesa Redonda sobre literatura LGBT na Bienal do Livro do Rio e ministrou uma oficina sobre Representatividade na Literatura dentro do Rio Festival de Gênero e Sexualidade, ambas em 2018. Na Bienal do Livro do Rio 2019, foi convidado novamente para fazer a curadoria e mediação de duas mesas LGBT na Arena #SemFiltro. No teatro, seu projeto mais duradouro é o FESTU – Festival de Teatro Universitário, já em sua nona edição. Além de assinar a direção artística junto com o idealizador Miguel Colker, Felipe também é o apresentador do evento. Em 2017, protagonizou o espetáculo O Filho do Presidente, do americano Cristopher Shinn e, em 2019, voltou aos palcos como ator e autor na comédia sobre famílias homoafetivas 40 Anos Esta Noite.


Sou um contador de histórias com mais de 100 mil livros vendidos em menos de três anos. Da música à literatura, minha missão é provocar ideias através da arte e conexões genuínas com o público! Jornalista de formação, foi como romancista que me encontrei. "Enquanto eu não te encontro", meu romance de estreia, ganhou o mundo primeiro de forma independente, em 2020. Neste mesmo ano, venci o concurso literário Clipop, organizado pela Editora Seguinte (selo jovem do grupo Companhia das Letras). Em sua publicação pela Seguinte em 2021, "Enquanto eu não te encontro" foi um sucesso de vendas imediato, vendendo 50 mil exemplares em menos de dois anos e se transformando em um fenômeno no TikTok. Paralelamente à publicação do livro, debutei na música com o álbum "Contador de História", que serviu de trilha sonora para "Enquanto eu não te encontro". Desde então, são quase um milhão de streams apenas no Spotify! Com o sucesso do meu primeiro livro, viajei: participei dos principais eventos literários do Brasil. Fui o autor do livro brasileiro mais vendido do grupo Companhia das Letras na Bienal de São Paulo em 2022. Em 2023, na Bienal do Rio de Janeiro, meu segundo romance, "O mar me levou a você", foi o livro mais vendido do grupo outra vez. Disposto a somar na popularização de obras com temática LGBTQIAP+ no Brasil, em 2023 contribuí na criação do projeto "A gente se vê na Parada", uma antologia de contos junto com a HarperCollins Brasil, com participação do premiado autor iraniano Abdi Nazemian. Também em 2023, integrei a antologia "Finalmente 15", organizada pela Galera Recorde com importantes nomes da literatura jovem brasileira. Presente nas redes sociais, reforço um olhar positivo a respeito do Nordeste na literatura, extrapolando a perspectiva anacrônica de uma região que há muito deixou de ser limitada às grandes secas. Na música, meu sotaque é resistência em uma sonoridade pop, divertida e contemporânea. Para 2024, a ampliação do meu universo literário, chamado Rhuasverso, vem aí!


Olívia Pilar é mineira de BH, escritora, mestra e doutoranda em Comunicação Social pela UFMG. Busca trazer representatividade para suas histórias, que têm protagonistas negras e garotas que gostam de garotas. Publicou, de forma independente, cinco contos pela Amazon: “Entre estantes”, “Tempo ao tempo”, “Dia de domingo”, “Pétala” e “Quando o sol voltar”; participou de quatro coletâneas também publicadas na Amazon e das antologias Todo mundo tem uma primeira vez (Plataforma21, 2019), De repente adolescente (Seguinte, 2021) e Sobre amor e estrelas (e a cabeça nas nuvens) (Rocco, 2022)