
Authors

José Maria de Eça de Queirós was a novelist committed to social reform who introduced naturalism and realism to Portugal. He is often considered to be the greatest Portuguese novelist, certainly the leading 19th-century Portuguese novelist whose fame was international. The son of a prominent magistrate, Eça de Queiroz spent his early years with relatives and was sent to boarding school at the age of five. After receiving his degree in law in 1866 from the University of Coimbra, where he read widely French, he settled in Lisbon. There his father, who had since married Eça de Queiroz' mother, made up for past neglect by helping the young man make a start in the legal profession. Eça de Queiroz' real interest lay in literature, however, and soon his short stories - ironic, fantastic, macabre, and often gratuitously shocking - and essays on a wide variety of subjects began to appear in the "Gazeta de Portugal". By 1871 he had become closely associated with a group of rebellious Portuguese intellectuals committed to social and artistic reform and known as the Generation of '70. Eça de Queiroz gave one of a series of lectures sponsored by the group in which he denounced contemporary Portuguese literature as unoriginal and hypocritical. He served as consul, first in Havana (1872-74), then in England, UK - in Newcastle upon Tyne (1874-79) and in Bristol (1879-88). During this time he wrote the novels for which he is best remembered, attempting to bring about social reform in Portugal through literature by exposing what he held to be the evils and the absurdities of the traditional order. His first novel, "O crime do Padre Amaro" (1875; "The Sin of Father Amaro", 1962), describes the destructive effects of celibacy on a priest of weak character and the dangers of fanaticism in a provincial Portuguese town. A biting satire on the romantic ideal of passion and its tragic consequences appears in his next novel, "O Primo Basílio" (1878; "Cousin Bazilio", 1953). Caustic satire characterizes the novel that is generally considered Eça de Queiroz' masterpiece, "Os Maias (1888; "The Maias", 1965), a detailed depiction of upper middle-class and aristocratic Portuguese society. His last novels are sentimental, unlike his earlier work. "A Cidade e as Serras" (1901; "The City and the Mountains", 1955) extols the beauty of the Portuguese countryside and the joys of rural life. Eça de Queiroz was appointed consul in Paris in 1888, where he served until his death. Of his posthumously published works, "Contos" (1902) is a collection of short stories, and "Últimas Páginas" (1912) includes saints' legends. Translations of his works persisted into the second half of the 20th century. Source: http://www.imdb.com/name/nm0211055/bio



Escritor e crítico literário, José Maria de Andrade Ferreira foi administrador do concelho de Oeiras, nos últimos anos de vida, tendo colaborado em diversos periódicos políticos e de literatura, entre os quais se destacam «Reforma», «Esperança», «Opinião» e «Jornal do Commercio do Porto», entre outros. Além de diversas traduções, escreveu dois romances: «Santa Catarina de Ribamar» (1866) e «A Família do Jesuíta» (1876), este último publicado postumamente.

Miguel Torga, pseudonym of Adolfo Correia da Rocha was one of the greatest Portuguese writers of the 20th century. He wrote poetry, short stories, theater and a 16 volume diary. He was born in a village in Trás-os-Montes, northern Portugal, to small-time farmer parents. After a short spell as student in a catholic seminary in Lamego, also in Trás-os-Montes, in 1920 his father sent him to Brazil where he worked on the coffee plantation of an uncle who, finding him to be a clever student, paid his high school there and afterwards his medicine graduation (1933) at the University of Coimbra, in Portugal (to where he returns in 1925). After graduation he worked in his village and in other places in the country, publishing his books from his own pocket for a number of years. In 1941, he established himself as an otolaryngologist physician in Coimbra. His agnostic beliefs seems to reflect in his work, that deals mainly with the nobility of the human condition in a beautiful but ruthless world where God is absent or is nothing but a passive and silent, indiferent creator. After the value of his work was being recognized, he went on to receive several awards, as the Prémio Camões in 1989 and the Montaigne award in 1981. He was several times nominated for the Nobel Prize of Literature, being the last one in 1994, but he never won. Source: http://en.wikipedia.org/wiki/Miguel\_T...

José Valentim Fialho de Almeida, known as Fialho de Almeida is a portuguese doctor and post romantic writer. Since 1893 he dedicated himself to journalism and literature. His writting style is naturalistic, based on a strong perception of reality marked by strong emotions and city/ country side themes. His published works include Tales (1881), Vice city (1882), The Cats (1889 and 1894), Pleasant Lisbon (1890), The Grape Country (1893) and Galiza (1905).

URBANO TAVARES RODRIGUES nasceu em Lisboa, a 6 de Dezembro de 1923 e passou a infância no Alentejo, próximo do Rio Ardila, perto de Moura. Licenciou-se em Filologia Românica, doutorando-se em 1984 com uma tese sobre Manuel Teixeira Gomes. Foi leitor de português em várias Universidades estrangeiras - Montpellier, Aix e Paris - entre os anos de 1949 e 1955, época em que se encontrava impedido de exercer docência universitária em Portugal por motivos políticos. Depois da Revolução de 1974 retomou, em Portugal, a actividade docente. Em 1993, jubilou-se como Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi membro efectivo da Academia de Ciências de Lisboa e membro correspondente da Academia Brasileira de Letras. A sua vasta obra está traduzida em várias línguas. A sua ficção tem como característica principal a tomada de consciência do indivíduo face a si mesmo e aos outros, processo que se desenvolve até ao reconhecimento de uma identidade social e política. Foi distinguido com vários galardões literários: Ricardo Malheiros; Aquilino Ribeiro e Fernando Namora; Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários; Prémio da Imprensa Cultural; Prémio Vida Literária - atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores e o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Faleceu em Lisboa, a 9 de Agosto de 2013.

José Duarte Ramalho Ortigão nasceu no Porto, na Casa de Germalde, freguesia de Santo Ildefonso. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de D. Antónia Alves Duarte Silva Ramalho Ortigão. Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna, com a educação a cargo de um tio-avô e padrinho Frei José do Sacramento. Em Coimbra, frequentou brevemente o curso de Direito, começando a trabalhar como professor de francês no colégio da Lapa, no Porto, de que seu pai era director, e onde ensinou, entre outros, Eça de Queirós e Ricardo Jorge. Por essa altura, iniciou-se no jornalismo colaborando no Jornal do Porto . Foi colaborador em diversas publicações periódicas, nomeadamente: Acção realista (1924-1926); O António Maria (1879-1899); Branco e Negro: semanario illustrado (1896-1898); Brasil-Portugal: revista quinzenal illustrada(1899-1914); Contemporânea (1915-1926); Galeria republicana (1882-1883); A imprensa: revista científica, literária e artística (1885-1891); O occidente: revista illustrada de Portugal e do estrangeiro (1877-1915); A semana de Lisboa: supplemento do Jornal do Commercio (1893-1895); Serões: revista semanal ilustrada (1901-1911); O Thalassa: semanario humoristico e de caricaturas (1913-1915). Em 24 de outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo Vieira, de quem veio a ter três filhos: Vasco, Berta e Maria Feliciana. Ainda no Porto, envolveu-se na Questão Coimbrã com o folheto "Literatura de hoje", acabando por enfrentar Antero de Quental num duelo de espadas, a quem apodou de cobarde por ter insultado o cego e velhinho António Feliciano de Castilho. Ramalho ficou fisicamente ferido no duelo travado, em 6 de fevereiro de 1866, no Jardim de Arca d'Água. No ano seguinte, em 1867, visita a Exposição Universal em Paris, de que resulta o livro Em Paris, primeiro de uma série de livros de viagens. Insatisfeito com a sua situação no Porto, muda-se para Lisboa com a família, obtendo uma vaga para oficial da Academia das Ciências de Lisboa. Reencontra em Lisboa o seu ex-aluno Eça de Queirós e com ele escreve um "romance execrável" (classificação dos autores no prefácio de 1884): O Mistério da Estrada de Sintra (1870), que marca o aparecimento do romance policial em Portugal. No mesmo ano, Ramalho Ortigão publica ainda Histórias cor-de-rosa e inicia a publicação de Correio de Hoje (1870-71). Em parceria com Eça de Queirós, surgem em 1871 os primeiros folhetos de As Farpas, de que vem a resultar a compilação em dois volumes sob o título Uma Campanha Alegre. Em finais de 1872, o seu amigo Eça de Queirós parte para Havana exercer o seu primeiro cargo consular no estrangeiro, continuando Ramalho Ortigão a redigir sozinho As Farpas. Entretanto, Ramalho Ortigão tornara-se uma das principais figuras da chamada Geração de 70. Vai acontecer com ele o que aconteceu com quase todos os membros dessa geração. Numa primeira fase, pretendiam aproximar Portugal das sociedades modernas europeias, cosmopolitas e anticlericais. Desiludidos com as luzes europeias do progresso material, porém, numa segunda fase voltaram-se para as raízes de Portugal e para o programa de um "reaportuguesamento de Portugal". É dessa segunda fase a constituição do grupo "Os Vencidos da Vida", do qual fizeram parte, além de Ramalho Ortigão, o Conde de Sabugosa, o Conde de Ficalho, o Marquês de Soveral, o Conde de Arnoso, Antero de Quental, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, Carlos Lobo de Ávila, Carlos de Lima Mayer e António Cândido. À intelectualidade proeminente da época juntava-se agora a nobreza, num último esforço para restaurar o prestígio da Monarquia, tendo o Rei D. Carlos I sido, significativamente, eleito por unanimidade "confrade suplente do grupo". Na sequência do assassínio do Rei, em 1908, escreve D. Carlos o Martirizado. Com a implantação da República, em 1910, pede imediatamente a Teófilo Braga a demissão do cargo de bibliotecário da Real Bi

Poeta, autor dramático e ficcionista, de seu nome verdadeiro José Maria dos Reis Pereira, nasceu em 1901, em Vila do Conde, onde faleceu em 1969. Formou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Coimbra, com uma tese de licenciatura subordinada ao título As Correntes e as Individualidades na Moderna Poesia Portuguesa, na qual ousa apresentar como nome cimeiro da poesia contemporânea Fernando Pessoa, autor que não possuía ainda nenhuma edição em livro. É em Coimbra que colabora com as publicações Bysancio e Tríptico, convivendo com o grupo de escritores que virão a reunir-se em torno da criação da revista Presença. No primeiro número da revista, fundada com João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca, publicará o texto "Literatura Viva", que pode ser entendido como manifesto programático do grupo, defendendo que "Em arte, é vivo tudo o que é original. É original tudo o que provém da parte mais virgem, mais verdadeira e mais íntima duma personalidade artística", pelo que, "A primeira condição duma obra viva é pois ter uma personalidade e obedecer-lhe". Definindo "literatura viva" como "aquela em que o artista insuflou a sua própria vida, e que por isso mesmo passa a viver de vida própria.", aí reclama, para a obra artística, o carácter de "documento humano" e os critérios de originalidade e sinceridade. As linhas mestras da sua poética surgem claramente logo no seu primeiro livro de poesia (Poemas de Deus e do Diabo, 1925), no qual o culto da originalidade, entendida como autenticidade expressiva, se processa tematicamente entre os pólos do Bem e do Mal, do espírito e da carne, e, enfim, do divino e do humano. Neste contexto, os neo-realistas criticaram o psicologismo da sua poesia, que consideravam excessivamente voltada "para o umbigo". Como autor dramático, José Régio coligiu, em 1940, no Primeiro Volume de Teatro, textos dramáticos (Três Máscaras, Jacob e o Anjo) publicados dispersamente desde os anos trinta, a que se seguiriam o drama realista Benilde ou a Virgem-Mãe (1947), uma peça que veio a ser adaptada ao cinema por Manoel de Oliveira, El-Rei Sebastião (1949), A Salvação do Mundo (1954), O Meu Caso ou Mário ou Eu-Próprio - O Outro (1957), peças que, em larga medida, estabelecem uma continuidade entre temas, problemáticas religiosas, humanas e metafísicas já abordadas na obra poética, transferindo o que esta possuía de forma latente em tensão dramática, patético e exibição emotiva para o registo teatral. É de destacar também O Jogo da Cabra-Cega (1934), um romance marcado pelo recurso à técnica do monólogo interior. Postumamente foram editadas as memórias Confissão de um Homem Religioso. Comparecendo ainda em publicações como Portucale, Cadernos de Poesia ou Távola Redonda, José Régio organizou vários florilégios de poetas diversos, redigiu estudos prefaciais para poetas da geração da Presença e preparou a primeira série das Líricas Portuguesas.


«José Eduardo Agualusa [Alves da Cunha] nasceu no Huambo, Angola, em 1960. Estudou Silvicultura e Agronomia em Lisboa, Portugal. Os seus livros estão traduzidos em 25 idiomas. Escreveu várias peças de teatro: "Geração W", "Aquela Mulher", "Chovem amores na Rua do Matador" e "A Caixa Preta", estas duas últimas juntamente com Mia Couto. Beneficiou de três bolsas de criação literária: a primeira, concedida pelo Centro Nacional de Cultura em 1997 para escrever « Nação crioula », a segunda em 2000, concedida pela Fundação Oriente, que lhe permitiu visitar Goa durante 3 meses e na sequência da qual escreveu « Um estranho em Goa » e a terceira em 2001, concedida pela instituição alemã Deutscher Akademischer Austauschdienst. Graças a esta bolsa viveu um ano em Berlim, e foi lá que escreveu « O Ano em que Zumbi Tomou o Rio ». No início de 2009 a convite da Fundação Holandesa para a Literatura, passou dois meses em Amsterdam na Residência para Escritores, onde acabou de escrever o romance, « Barroco tropical ». Escreve crónicas para o jornal brasileiro O Globo, a revista LER e o portal Rede Angola. Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras", um programa de música e textos africanos. É membro da União dos Escritores Angolanos.» http://www.agualusa.pt/cat.php?catid=27 ——- José Eduardo Agualusa (Alves da Cunha) is an Angolan journalist and writer born to white Portuguese settlers. A native of Huambo, Angola, he currently resides in both Lisbon and Luanda. He writes in Portuguese. He has previously published collections of short stories, novels, a novella, and - in collaboration with fellow journalist Fernando Semedo and photographer Elza Rocha - a work of investigative reporting on the African community of Lisbon, Lisboa Africana (1993). He has also written Estação das Chuvas, a biographical novel about Lidia do Carmo Ferreira, the Angolan poet and historian who disappeared mysteriously in Luanda in 1992. His novel Nação Crioula (1997) was awarded the Grande Prémio Literário RTP. It tells the story of a secret love between the fictional Portuguese adventurer Carlos Fradique Mendes (a creation of the 19th century novelist Eça de Queiroz) and Ana Olímpia de Caminha, a former slave who became one of the wealthiest people in Angola. Um Estranho em Goa ("A stranger in Goa", 2000) was written on the occasion of a visit to Goa by the author. Agualusa won the Independent Foreign Fiction Prize in 2007 for the English translation of his novel The Book of Chameleons, translated by Daniel Hahn. He is the first African writer to win the award since its inception in 1990. (wikipedia)


Raul Germano Brandão (Foz do Douro, March 12, 1867 – Lisbon, December 5, 1930) was a Portuguese writer, journalist and military officer, notable for the realism of his literary descriptions and by the lyricism of his speech. Brandão was born in Foz do Douro, a parish of Porto, where he spent the majority of his youth. Born in a family of sailors, the ocean and the sailors were a recurrent theme in his work. Brandão finished his secondary studies in 1891. After that, the joined the military academy, where he initiated a long career in the Ministry of War. While working in the ministry, he also worked as a journalist and published several books. In 1896, Brandão was commissioned in Guimarães, where he would know his future wife. He married in the next year and settled in the city. Despite living in Guimarães, Brandão spent long periods in Lisbon. After retiring from the army, in 1912, Brandão initiated the most productive period of his writing career. He died on December 5, 1930, age 63, after publishing a profuse journalistic and literary work. Published works: 1890 - Impressões e Paisagens 1896 - História de um Palhaço 1901 - O Padre 1903 - A Farsa 1906 - Os Pobres 1912 - El-Rei Junot 1914 - A Conspiração de 1817 1917 - Húmus (1917) 1919 - Memórias (vol. I) 1923 - Teatro 1923 - Os Pescadores 1925 - Memórias (vol. II) 1926 - As Ilhas Desconhecidas 1926 - A Morte do Palhaço e o Mistério da Árvore 1927 - Jesus Cristo em Lisboa, with Teixeira de Pascoaes 1929 - O Avejão 1930 - Portugal Pequenino, with Maria Angelina Brandão 1931 - O Pobre de Pedir 1933 - Vale de Josafat Source: http://en.wikipedia.org/wiki/Raul\_Bra...

Novels of especially noted Portuguese writer José Saramago, include Country of Sin (1947) and The Stone Raft (1986); people awarded him the Nobel Prize of 1998 for literature. The most important among nations of the last century, he in his sixties then came to prominence with the publication of Baltasar and Blimunda . A huge body of work followed, translated into more than forty languages. https://en.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%...


José Maria Ferreira de Castro was a Portuguese writer and journalist. At age 12, he immigrated to Brazil, where his work at a rubber plantation for the following four years would be the inspiration for his most famous book, A Selva (1930; The Jungle; filmed 2002 - http://us.imdb.com/title/tt0210971/). He returned to Portugal in 1919, and started working as a journalist. He was a noted oppositionist to António de Oliveira Salazar. He was also famous for his travel literature, namely his book A Volta ao Mundo, recounting his travels around the world in the outset of World War II.


Aquilino Gomes Ribeiro was a Portuguese writer and diplomat. He is considered as one of the great Portuguese novelists of the 20th century. He was nominated for the Nobel Literature Prize in 1960. Natural son of Joaquim Francisco Ribeiro, a priest, and Mariana do Rosário Gomes, he had three older siblings: Maria do Rosário, Melchior and Joaquim. Destinated to priesthood, Aquilino Ribeiro got involved in republican politics, opposing the Portuguese monarchy, and had to exile himself in Paris; he returned to Portugal in 1914, after the Republican Revolution of 1910. He was involved in the opposition to António de Oliveira Salazar and the Estado Novo, whose government tried to censor or ban several of his books. He married twice, firstly in 1913 to German Grete Tiedemann (ca. 1890-1927), by whom he had a son Aníbal Aquilino Fritz Tiedeman Ribeiro in 1914, and secondly in Paris in 1929 to Jerónima Dantas Machado, daughter of the deposed President of Portugal Bernardino Machado, by whom he had a son Aquilino Ribeiro Machado, born in Paris in 1930, who became the 60th Mayor of Lisbon (1977–1979).
