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Já não se escrevem cartas de amor book cover
Já não se escrevem cartas de amor
2008
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Duarte é um jovem bon vivant, que, entre as noites glamorosas passadas no Grande Casino Internacional do Estoril, as tardes de café no Chave D’Ouro, no Palladium ou no Martinho do Rossio e a vida boémia nas boîtes da capital, vê o seu coração ser arrebatado por uma jovem alta, esguia, loura e de sorriso luminoso, de nome Erika. Mário Zambujal transporta-nos, nesta novela de prosa clara e original, pautada de humor, imaginação e sensibilidade, numa viagem de imagens e memórias, à Lisboa dos anos 50. Uma época de apetites e excessos. De paixões e desventuras. Era um tempo em que havia tempo. Até se escreviam cartas de amor. Excerto «A certa altura, decidi que não poderia passar a noite parado como um legume, apelei à pouca coragem e disse para mim próprio: "Seja o que Deus e ela quiserem." Avancei lesto para a mesa de Erika e, lá chegado, tomou-me uma sensação de fracasso inevitável, mesmo de ridículo. Balbuciei por fim: «A menina não quer dançar comigo, pois não?» Críticas da imprensa "O Duarte é um setentão. Enquanto espera a mulher, recorda a sua juventude, nos idos anos de 50, noites bem passadas, muita animação. E, pela mão dele, também vamos mergulhando nos hábitos, músicas, vocabulário (alguém ainda sabe o que é um bigode pigarço?), constrangimentos políticos e morais e outros aspectos que desenham uma época. (...) Um dos grandes trunfos de Zambujal (já era sabido) é a linguagem, suficientemente acessível para criar diálogos verosímeis e uma cadência de quase cavaqueira, ao mesmo tempo que transporta sem esforço para o cenário e para o tempo que evoca. (...) No final, fica um livro enxuto, que se lê de duas penadas, enquanto, sem darmos conta, regressamos ao passado de uma cidade e ao presente da boa escrita em português." João Morales - Os meus livros

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Author

Mário Zambujal
Mário Zambujal
Author · 17 books

Jornalista e escritor português, nascido em 1936, trabalhou na televisão e em jornais como A Bola, Diário de Lisboa e Diário de Notícias, em especial na área do desporto. Publicou três livros de ficção: Crónica dos Bons Malandros, em 1980, que teve grande sucesso e deu origem a uma longa-metragem de Fernando Lopes; Histórias do Fim da Rua, em 1983; e À Noite Logo se Vê, em 1986. Fonte: http://www.wook.pt/authors/detail/id/... AUTOR Nasceu em Moura, Alentejo, em Março de 1936 e iniciou a sua actividade nos jornais, ainda adolescente, no semanário satírico Os Ridículos. Como jornalista profissional, foi redactor de A Bola e de O Jornal, chefe de redacção de O Século e do Diário de Notícias, director-adjunto do Record, director do Mundo Desportivo e Tal & Qual, director-fundador do Sete. Da imprensa escrita passou para a RTP onde criou, dirigiu e apresentou programas diversos. Nos domínios da ficção, escreveu para rádio, teatro, televisão e publicações várias. Em 1980 lançou o seu primeiro livro Crónica dos Bons Malandros, também adaptado ao cinema, e desde então tem publicado inúmeras obras.

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