Margins
1962
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Embora, cronologicamente, este seja o sétimo livro de poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, a autora optou por lhe chamar «Livro Sexto» para vincar a opção que tinha anteriormente tomado relativamente ao livro O Cristo Cigano - de facto o seu sexto livro - retirando-o da sua obra poética. Uma opção que só abandonou já neste novo século. No seu prefácio a esta edição, Gustavo Rubim diz-nos que este livro «[…] tem assim essa particularidade de o seu título funcionar como uma data, uma data necessariamente poética. Sendo o sexto, ele distingue-se por não ser apenas mais um numa série de livros. Antes aquele que sai da série no momento em que a prolonga, como se o próprio livro logo no título definisse, como escreveu Carlos Mendes de Sousa, "um limiar, o anunciar de um momento de viragem no trajecto da poeta".»
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Sophia de Mello Breyner Andresen
Sophia de Mello Breyner Andresen
Author · 27 books
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDERSEN nasceu no Porto, a 6 de Novembro de 1919. Entre 1936 e 1939 frequentou o curso de Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que não concluiu. Foi Presidente da Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Escritores e Deputada à Assembleia Constituinte, pelo Partido Socialista (1975). A sua obra reparte-se pela ficção e pela poesia, embora seja nesta última que a sua inspiração clássica dá ao seu verso uma dimensão solar e luminosa, que permite ouvir nitidamente a palavra com todo o peso da sua musicalidade limpa, ao encontro do modelo clássico. Entre as suas obras poéticas contam-se Coral (1950), Mar Novo (1958), Livro Sexto (1962), Geografia (1967), Navegações (1983), Ilhas (1989), Musa (1994) e O Búzio de Cós e Outros Poemas (1997). Em ficção publicou Contos Exemplares (1962) e Histórias da Terra e do Mar (1983). Da sua literatura infantil destacam-se O Rapaz de Bronze (1956), A Menina do Mar (1958), A Fada Oriana (1958), O Cavaleiro da Dinamarca (1964) e A Floresta (1968). Em 1999 é-lhe atribuído o Prémio Camões, pelo conjunto da sua obra, e em 2001 ganha o Prémio Max Jacob de Poesia. Foi condecorada pela Presidência da República com a Grã-Cruz da Ordem de Sant’Iago da Espada, em 1998. Faleceu em Lisboa, a 2 de Julho de 2004.
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