


Books in series

A História do Corpo
1990

Pensar a Economia em Portugal
digressões históricas
1997

Estrutura industrial e mercado colonial
Portugal e Brasil
1994

Eleições e caciquismo no Portugal oitocentista
1991

De Ceuta a Timor
1994

Poder e oposição política em Portugal no período filipino
1991

O mundo como teatro
estudos de antropologia histórica
1992

Os contextos da antropologia
1991

O pensamento conservador
perversidade, futilidade e risco
1997
Authors

PEDRO GINESTAL TAVARES DE ALMEIDA nasceu em Lisboa, em 1956. É licenciado em História (1981) e doutorado em Sociologia Política (1995). É professor catedrático e, desde 2009, director do Departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. As suas investigações têm privilegiado o estudo, numa perspectiva comparada, das instituições e actores políticos nos séculos XIX e XX – em particular, a construção do Estado liberal, as eleições, o caciquismo e as elites políticas. Actualmente, é o coordenador do projecto O Parlamento Português, séculos XIX-XXI, financiado pela Assembleia da República. É autor de Eleições e Caciquismo no Portugal Oitocentista (1991), A Construção do Estado Liberal (1995) e Legislação Eleitoral Portuguesa, 1820-1926 (1998). Co-dirigiu as seguintes obras: Who Governs Southern Europe? Regime Change and Ministerial Recruitment, 1850-2000 (2003, 2012), Dicionário Biográfico Parlamentar. 1834-1910 (2004-2006), Lei e Ordem (2006), Burocracia, Estado e Território. Portugal e Espanha, séculos XIX-XX (2007), Res Publica. Cidadania e Representação Política em Portugal, 1820-1926 (2010), Perspectives of National Elites on European Citizenship (2012) e Das Urnas ao Hemiciclo. Eleições e Parlamento em Portugal (1878-1926) e Espanha (1875-1923) (2012).

ANTÓNIO DE OLIVEIRA nasceu em Mosteiro de Fráguas, concelho de Tondela, em 1931. É licenciado em Ciências Históricas e Filosóficas (1959) e doutorado em História Moderna (1972), pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Nesta instituição iniciou e prosseguiu a carreira académica, sendo actualmente professor catedrático jubilado. Depois do período de formação como assistente, centrou a sua investigação e ensino em problemáticas dos séculos XVI e XVII referentes à economia, demografia, sociedade, cultura e poder político. Desempenhou, entre outros cargos, o de Director do Arquivo da Universidade de Coimbra (1976/80) e fez parte de conselhos científicos sediados em espaços universitários e outras instituições de investigação e cultura como a Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, o Instituto Camões e a Escola Superior de Educação de Viseu. Entre os múltiplos trabalhos de índole histórica que publicou encontram- se a dissertação de doutoramento, intitulada A Vida Económica e Social de Coimbra de 1537 a 1640 (Coimbra: Instituto de Estudos Históricos Doutor António de Vasconcelos, 1971-1972, 2 vols., Prémio Nacional de História de 1973); Poder e Oposição Política em Portugal no Período Filipino (1580-1640) (Lisboa: Difel, 1991); Movimentos Sociais e Poder em Portugal no Século XVII (Coimbra: Instituto de História Económica e Social / Faculdade de Letras, 2002); D. Filipe III (Lisboa: Círculo de Leitores / Temas & Debates, 2005 e 2008); Antiquarismo e História. (Coimbra: Palimage, 2013); Capítulos de História de Portugal,(Coimbra: Palimage, 2015, 3 vols.). Faleceu a 1 de Janeiro de 2021.

Albert Otto Hirschman was an economist and the author of several books on political economy and political ideology. His first major contribution was in the area of development economics. Here he emphasized the need for unbalanced growth. He argued that disequilibria should be encouraged to stimulate growth and help mobilize resources, because developing countries are short of decision making skills. Key to this was encouraging industries with many linkages to other firms. His later work was in political economy and there he advanced two schemata. The first describes the three basic possible responses to decline in firms or polities (quitting, speaking up, staying quiet) in Exit, Voice, and Loyalty (1970). The second describes the basic arguments made by conservatives (perversity, futility and jeopardy) in The Rhetoric of Reaction (1991).

JORGE CRESPO nasceu a 10 de Dezembro de 1936, em Carnaxide, Oeiras. Licenciou-se em Ciências Humanas e Sociais – Ramo de Economia. Sociedades. Civilizações (dominante História) (1975/78), completada com a frequência do Seminário “Histoire des Savoirs et des Comportements Biologiques”, (1978/79), sob a orientação de Jean Paul Aron, na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Entre 1994 e 2006, foi coordenador científico do Centro de Estudos de Etnologia Portuguesa da Faculdade e, neste quadro, director da Revista “Arquivos da Memória”. Também foi Presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Antropologia, de 1991 a 1993.


LUÍS FILIPE THOMAZ nasceu em Lisboa, em 1942. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1965) e em línguas orientais pelo Institut National des Langues et Civilisations Orientales, em Paris, pelo Institut Catholique e pela Universidade de Paris III (1982). Foi Professor Assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e na Universidade dos Açores e Professor convidado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, entre 1984 e 2002. É desde 2002 director do Instituto de Estudos Orientais da Universidade Católica Portuguesa, cujos cursos planeou e estruturou, e onde ensina História, Cultura e Civilização da Índia, Cristianismo Oriental, Malaio e Sânscrito. É sócio correspondente da Academia Portuguesa de História, membro do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica (CEHR-UCP), Investigador Associado do Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (CHAM-FCSH/UNL-UAç), sócio honorário do Instituto Meneses Bragança, em Goa e membro associado do Centre Nationale de la Recherche Scientifique, em Paris. É autor de sete livros, dos quais quatro sobre Timor, e de mais de uma centena de artigos, versando quase todos a presença portuguesa no Oriente. Tem colaborado sobretudo nas revistas Archipel, Anais de História de Além-Mar e Lusitania Sacra. em-se de dedicado sobretudo à história do Oriente, com especial atenção a Timor, onde foi outrora militar, jornalista e professor de Latim e Grego no Seminário de Dare. Foi galardoado com o Prémio D. João de Castro da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, em 1994.

JORGE MIGUEL VIANA PEDREIRA nasceu em Lisboa, a 26 de Abril de 1958. Estudou em Lisboa, tendo concluído o ensino secundário no Liceu Camões (1975). É licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1981), mestre em Sociologia e Economia Históricas (1986), com a tese Indústria e atraso económico em Portugal (1800-1825) e doutorado em Sociologia Histórica (1996), com a tese Os homens de negócio da praça de Lisboa de Pombal ao vintismo (1755-1822): diferenciação, reprodução e identificação de um grupo social, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Actualmente é professor auxiliar com agregação nos departamentos de História e Sociologia da FCSH/NOVA, sendo também investigador integrado do CESNOVA e do Instituto de História Contemporânea na mesma instituição. Além das funções docentes, exerceu diversos cargos de gestão na Faculdade (coordenador do Departamento de Sociologia, vogal do Conselho Directivo, Presidente do Conselho Pedagógico) e na Universidade (membro da Assembleia e do Senado). Foi ainda membro do conselho de redacção da revista Penélope, Fazer e Desfazer a História (1997-2004) e professor visitante da Universidade de Brown (em Providence, nos Estados Unidos) e da Universidade de São Paulo. A sua área de estudo centra-se, sobretudo, nas elites portuguesas na época moderna e contemporânea (séculos XVII - XIX). Foi fundador do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) (1989), de que foi depois Vice-Presidente (1990-1996) e Presidente da Direcção (1996-1998). Exerceu funções governativas como Director-Geral do Ensino Superior (2001-2002), Secretário de Estado Adjunto e da Educação do XVII Governo Constitucional de Portugal (2005/2009) e perito da OCDE para aconselhamento da reforma educativa da Grécia (2011). Entre 2004 e 2005 colaborou com o suplemento Universidades do jornal Diário Económico. Na mesma altura foi consultor do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos para o Processo de Bolonha e assessor para o desenvolvimento da estratégia do Instituto Politécnico de Setúbal.
