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Notícia da Cidade Silvestre
1984
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No Diário de Notícias de 24 de Janeiro de 1985, João Gaspar Simões referia-se assim ao novo romance de Lídia Jorge, Notícia da Cidade Silvestre (1984): «'O manto diáfano da fantasia', com que Lídia Jorge, em 1980, recobriu a 'nudez forte da verdade' quis agora, com este seu novo trabalho literário, Notícia da Cidade Silvestre, entreabrir-se um pouco sobre essa 'nudez forte da verdade', e um novo 'prodígio', já não o do seu Dia dos Prodígios e muito menos o do seu Cais das Merendas, se operou no proscénio da literatura novelística nacional. Não pode haver dúvidas: Lídia Jorge é o maior prodígio das letras pátrias neste último quartel do século. Depois do 'manto diáfano da fantasia' que ela nos ofereceu no seu primeiro livro - o seu primeiro romance, aceitemos - um 'manto diáfano de fantasia' todo feito de feéricas palavras, palavras tão feéricas que quase, de todo em todo, dispensavam qualquer vislumbre da 'nudez forte da verdade', uma vez que elas próprias, essas feéricas palavras, já eram a mesma 'nudez forte da verdade', verdade tão forte que, por assim dizer, se confundia com essas mesmas feéricas palavras, Lídia Jorge andou por onde nos pareceu ser perigoso andar - as citrinas terras dos Algarves -, terras essas que a embriagaram com os seus aromas por demais capitosos, até que agora, finalmente, como que transigia com essa mesma 'nudez forte da verdade', oferecendo-nos, pouco faltou, um dos romances mais ricos e verdadeiros da literatura novelística nacional. (...)»
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Lídia Jorge
Lídia Jorge
Author · 18 books
LÍDIA GUERREIRO JORGE nasceu em Boliqueime, Loulé a 18 de Junho de 1946. Concluído o curso de Filologia Românica, dedicou-se ao ensino liceal (Angola, Moçambique e Lisboa). Publicou os romances O Dia dos Prodígios (1980, Prémio Ricardo Malheiros), O Cais das Merendas (1982, Prémio Literário Município de Lisboa), Notícia da Cidade Silvestre (1984, Prémio Literário Município de Lisboa), A Costa dos Murmúrios (1988), A Última Dona (1992), O Jardim Sem Limites (Prémio Bordalo, 1995), O Vale da Paixão (Prémio D. Dinis, 1998), O Vento Assobiando nas Grutas (2002, Grande Prémio do Romance e Novela da APE/DGLB), Combateremos a Sombra (2005, Prémio Charles Bisset) e A Noite das Mulheres Cantoras (2011); os livros de contos A Instrumentalina (1992), Marido e Outros Contos (1997), O Belo Adormecido (2004) e Praça de Londres (2005); a peça de teatro A Maçon (1993) e o ensaio Contrato Sentimental (2009). Os seus romances são constituídos por vários planos narrativos, onde o fantástico coexiste com o real, e os problemas sociais colectivos são postos em relevo através de figuras humanas com dimensão metafórica e mítica. Foi condecorada, pela Presidência da República, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, em 2005.
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