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O Drama de Magalhães e a Volta ao Mundo sem Querer, seguido de Um Museu dos Descobrimentos book cover
O Drama de Magalhães e a Volta ao Mundo sem Querer, seguido de Um Museu dos Descobrimentos
Porque Não?
2018
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O MAIOR DESCOBRIMENTO DA HISTÓRIA Fernão de Magalhães é, e a justo título, o mais conhecido e celebrado navegador da história universal. O seu nome está li­gado a uma façanha inédita—a circum-navegação do Globo terrestre (1519-1522) — que, por ironia do destino, apenas teve lugar porque ele pereceu no decurso da viagem que planeara. Foi praticamente em desespero de causa que a nau Victoria (uma das duas que restavam das cinco partidas de Sanlúcar de Barrameda a 19 de Setembro de 1519) se decidiu a empreender a jornada de regresso, de Maluco a Espanha, pela rota portu­guesa do Cabo, transformando assim em volta ao Mundo o que se previa ser uma viagem de ida e volta pelo Pacífico. O mérito de Magalhães está, por um lado, em ter descoberto uma das passagens que ligam o Atlântico ao Pacífico, provando assim a circum-navegabilidade da Terra; mas está sobretudo em ter intuído que o regime de ventos daquele oceano—a que chamou Pacífico por o ter encontrado calmo ao nele entrar—devia ser idêntico ao do Atlântico, o que lhe permitiu escolher a rota certa e assim atravessar à primeira tentativa a sua imensidão, até aí inexplorada. Um trabalho admirável daquele que, na área, é hoje, porventura, o investigador português com maior prestígio internacional, seguido de uma lição oportuníssima: Um Museu dos Descobrimentos: Porque Não?

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Author

Luís Filipe F.R. Thomaz
Luís Filipe F.R. Thomaz
Author · 2 books

LUÍS FILIPE THOMAZ nasceu em Lisboa, em 1942. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1965) e em línguas orientais pelo Institut National des Langues et Civilisations Orientales, em Paris, pelo Institut Catholique e pela Universidade de Paris III (1982). Foi Professor Assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e na Universidade dos Açores e Professor convidado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, entre 1984 e 2002. É desde 2002 director do Instituto de Estudos Orientais da Universidade Católica Portuguesa, cujos cursos planeou e estruturou, e onde ensina História, Cultura e Civilização da Índia, Cristianismo Oriental, Malaio e Sânscrito. É sócio correspondente da Academia Portuguesa de História, membro do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica (CEHR-UCP), Investigador Associado do Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (CHAM-FCSH/UNL-UAç), sócio honorário do Instituto Meneses Bragança, em Goa e membro associado do Centre Nationale de la Recherche Scientifique, em Paris. É autor de sete livros, dos quais quatro sobre Timor, e de mais de uma centena de artigos, versando quase todos a presença portuguesa no Oriente. Tem colaborado sobretudo nas revistas Archipel, Anais de História de Além-Mar e Lusitania Sacra. em-se de dedicado sobretudo à história do Oriente, com especial atenção a Timor, onde foi outrora militar, jornalista e professor de Latim e Grego no Seminário de Dare. Foi galardoado com o Prémio D. João de Castro da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, em 1994.

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