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Quando uma pessoa se comporta prejudicando outra (ao roubar ou matar, por exemplo), viola regras estabelecidas pela sociedade e se torna passível de punição. Mas nem sempre o infrator age com a consciência do ato que pratica, justamente porque lhe falha a razão. Nesse quadro, o psiquiatra forense tem o papel indispensável de auxiliar da justiça na definição do estado mental de quem pratica o crime, possibilitando seu julgamento de acordo com as leis existentes. A complexidade desse trabalho é evidente, dadas as muitas causas de alteração da mente das pessoas, como os transtornos psicóticos e o sonambulismo. Mesmo na sua brevidade, este livro de Daniel Martins de Barros mostra em dados essenciais a evolução da psiquiatria, suas relações com o direito e as perspectivas que se abrem às voltas com os delitos e penas.