Margins
O Rei da Vela book cover
O Rei da Vela
1933
First Published
3.62
Average Rating
120
Number of Pages

Volume 11 da Coleção Folha Grandes Escritores Brasileiros, em 20 volumes. A mais célebre peça de Oswald de Andrade, O Rei da Vela , foi escrita em 1933, período subsequente ao crack de 1929, quando a sociedade brasileira passava por importantes transformações. A peça é um painel alegórico, corrosivo e tragicômico da elite da época. Burguesia gananciosa e aristocracia decadente unem-se num ambiente de subdesenvolvimento, dissolução moral, falcatruas, exploração econômica e sexualidade conturbada. Muito da história o poeta modernista retirou de sua própria aflição financeira, quando, quebrado, viu-se forçado a recorrer aos senhores da usura. Em torno do agiota e fabricante de velas Abelardo 1º, de seu "sucessor" Abelardo 2º e da aristocrata decadente Heloisa de Lesbos, circula uma miríade de personagens que alegorizam o atraso nacional, o imperialismo norte-americano, a exploração do homem comum, o servilismo intelectual e o declínio da grande família agrária. O Rei da Vela ganhou sua primeira e definitiva montagem em 1967, no no Teatro Oficina. Soba a direção de José Celso Martinez Corrêa, com cenografia de Hélio Eichbauer e os atores Renato Borghi e Ítala Nandi no elenco, a encenação foi um marco do Tropicalismo, ao lado de Terra em Transe, de Glauber Rocha, das canções de Caetano Veloso e Gilberto Gil e da instalação Tropicália de Hélio Oiticica. A presença de Oswald de Andrade no repertório tropicalista explicita as relações do movimento com o modernismo, em especial com o espírito do Manifesto Antropófago, publicado pelo poeta em maio de 1928 - ou, como ele preferiu datar, "ano 374da deglutição do bispo Sardinha". Marcos Augusto Gonçalves (fonte: quarta capa do livro)

Avg Rating
3.62
Number of Ratings
292
5 STARS
21%
4 STARS
34%
3 STARS
33%
2 STARS
10%
1 STARS
2%
goodreads

Author

Oswald de Andrade
Oswald de Andrade
Author · 7 books

José Oswald de Andrade Souza (January 11, 1890 – October 22, 1954) was a Brazilian poet and polemicist. He was born and spent most of his life in São Paulo. Andrade was one of the founders of Brazilian modernism and a member of the Group of Five, along with Mário de Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral and Menotti del Picchia. He participated in the Week of Modern Art (Semana de Arte Moderna). Andrade is best known for his manifesto of Brazilian nationalism, Manifesto Antropófago (Cannibal Manifesto), published in 1928. Its argument is that Brazil's history of "cannibalizing" other cultures is its greatest strength, while playing on the modernists' primitivist interest in cannibalism as an alleged tribal rite. Cannibalism becomes a way for Brazil to assert itself against European postcolonial cultural domination. The Manifesto's iconic line is "Tupi or not Tupi: that is the question." The line is simultaneously a celebration of the Tupi, who had been at times accused of cannibalism (most notoriously by Hans Staden), and an instance of cannibalism: it eats Shakespeare. Born into a wealthy family, Andrade used his money and connections to support numerous modernist artists and projects. He sponsored the publication of several major novels of the period, produced a number of experimental plays, and supported several painters, including Tarsila do Amaral, with whom he had a long affair, and Lasar Segall. His role in the modernist community was made somewhat awkward, however, by his feud with Mário de Andrade, which lasted from 1929 (after Oswald de Andrade published a pseudonymous essay mocking Mário for effeminacy) until Mário de Andrade's untimely death in 1945.

548 Market St PMB 65688, San Francisco California 94104-5401 USA
© 2025 Paratext Inc. All rights reserved