Margins
Pau-Brasil book cover
Pau-Brasil
2003
First Published
3.88
Average Rating
230
Number of Pages
A obra ícone do modernismo brasileiro foi publicada inicial e parcialmente nas páginas do jornal Correio da Manhã, em março de 1924, sob o título de Manifesto da Poesia Pau-Brasil. Um resumo do manifesto virou o capítulo "Falação" do livro Pau Brasil, o pioneiro na poesia de exportação, quando foi lançado, em 1925, em Paris (França), pela editora Sans Pareil. No prefácio, o escritor Paulo Prado explica e exalta a importância da obra ao dizer que Pau Brasil é um "ovo de Colombo". Prado afirma que Oswald reabilita o falar nacional, sem o "pedantismo dos grandes gramáticos" passado para a escrita". Oswald de Andrade, numa viagem a Paris, "do alto de um atelier da Place Clichy - umbigo do mundo - descobriu, deslumbrado, a sua própria terra. A volta à pátria confirmou, no encantamento das descobertas manuelinas, a revelação surpreendente de que o Brasil existia. Esse fato, de que alguns já desconfiavam, abriu seus olhos à visão radiosa de um mundo novo, inexplorado e misterioso. Estava criada a poesia pau-brasil". Pau Brasil é um manifesto contra a cópia e que defende a invenção e o resgate da cultura brasileira, principalmente da língua brasileira. Essa atualização estética passa pelo processo de redescoberta da língua, através do documento escrito. A obra fora amplamente elogiada, mas também fora alvo de críticas como a do grupo Verde-Amarelo, liderado por Plínio Salgado, Cândido Mota Filho, Menotti del Picchia e Cassiano Ricardo. Para eles, Oswald defendia um "nacionalismo afrancesado".
Avg Rating
3.88
Number of Ratings
153
5 STARS
30%
4 STARS
37%
3 STARS
27%
2 STARS
5%
1 STARS
2%
goodreads

Author

Oswald de Andrade
Oswald de Andrade
Author · 7 books

José Oswald de Andrade Souza (January 11, 1890 – October 22, 1954) was a Brazilian poet and polemicist. He was born and spent most of his life in São Paulo. Andrade was one of the founders of Brazilian modernism and a member of the Group of Five, along with Mário de Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral and Menotti del Picchia. He participated in the Week of Modern Art (Semana de Arte Moderna). Andrade is best known for his manifesto of Brazilian nationalism, Manifesto Antropófago (Cannibal Manifesto), published in 1928. Its argument is that Brazil's history of "cannibalizing" other cultures is its greatest strength, while playing on the modernists' primitivist interest in cannibalism as an alleged tribal rite. Cannibalism becomes a way for Brazil to assert itself against European postcolonial cultural domination. The Manifesto's iconic line is "Tupi or not Tupi: that is the question." The line is simultaneously a celebration of the Tupi, who had been at times accused of cannibalism (most notoriously by Hans Staden), and an instance of cannibalism: it eats Shakespeare. Born into a wealthy family, Andrade used his money and connections to support numerous modernist artists and projects. He sponsored the publication of several major novels of the period, produced a number of experimental plays, and supported several painters, including Tarsila do Amaral, with whom he had a long affair, and Lasar Segall. His role in the modernist community was made somewhat awkward, however, by his feud with Mário de Andrade, which lasted from 1929 (after Oswald de Andrade published a pseudonymous essay mocking Mário for effeminacy) until Mário de Andrade's untimely death in 1945.

548 Market St PMB 65688, San Francisco California 94104-5401 USA
© 2025 Paratext Inc. All rights reserved