Margins
Rio Homem book cover
Rio Homem
2013
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Em plena Guerra Civil de Espanha, Rogelio – um jovem galego de ideais republicanos – e alguns dos seus companheiros de guerrilha entram em Portugal clandestinamente com o propósito de apanhar, na cidade do Porto, um navio que os leve aos Estados Unidos e os liberte para sempre da ameaça do fuzilamento e da prisão. Porém, no momento em que Rogelio se afasta do grupo para testar a segurança da próxima etapa da viagem, desconhece que virou do avesso o próprio destino: doravante completamente só num país que desconhece, o jovem sofrerá uma experiência próxima da morte que, paradoxalmente, o fará renascer como homem no seio de uma comunidade algo visionária, visitada e admirada por grandes intelectuais – a aldeia de Vilarinho da Furna. Aí encontrará o amor, de muitas maneiras. Exaustivamente investigado, narrado com mestria e beleza e com uma galeria de personagens admiráveis (entre as quais não podemos deixar de reconhecer, por exemplo, Miguel Torga), Rio Homem cruza duas histórias magistrais – a de um refugiado que perdeu todas as suas referências e a da aldeia comunitária que o acolheu e que hoje jaz submersa na albufeira de uma barragem.

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Author

André Gago
André Gago
Author · 3 books
ANDRÉ GAGO nasceu em Lisboa, a 13 de Junho de 1964. Estreou como actor profissional vinte anos depois. Pelo caminho, e desde cedo, desdobrou-se em múltiplas aventuras relacionadas com as artes: sempre gostou de música, de desenhar, de representar, de escrever e, sobretudo, de pensar de forma multidisciplinar. A passagem pela Escola de Artes Decorativas António Arroio é um momento em que se envereda por um percurso na arquitetura ou no design, mas o teatro fala mais alto. No teatro aprende a gostar de tudo, da montagem à encenação. A relação com a palavra é, no entanto, uma constante. Nos primeiros anos, adapta Aquilino Ribeiro e Jorge de Sena para o palco. Em 2001 publicou o conto O Circo da Lua, Prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores, escrito como base para um espetáculo de circo, que dirigiu em 2003. No mesmo ano, traduziu e encenou A Orquestra, de Jean Anouilh. Em 2004 criou o Teatro Instável, onde continua a criar espetáculos com base em montagens de textos de vários autores e originais seus. Em 2006 terminou a tradução de Hamlet, que encenou no ano seguinte. Rio Homem, que é a sua estreia na ficção, foi galardoado com o Prémio Pen Clube para Primeiro Romance.
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