Margins
Selected Shorts book cover
Selected Shorts
Wondrous Women
2008
First Published
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Recorded live at Peter Norton Symphony Space in New York City and at venues across the United States, these audio anthologies feature short stories from the Selected Shorts program that airs nationwide. More than 300,000 listeners tune in to this offering weekly to hear spellbinding tales read aloud by an assortment of terrific actors. Strong female protagonists grace this collection of passionate stories dedicated to mothers, daughters, wives, and lovers. A woman splurges on an irresistible coat that becomes her and transforms her; a feisty teenager who has grown up as her activist mother’s poster-child realizes the strength of her own convictions; and a young peasant woman saved from drowning is suddenly drawn to her rescuer and hopeful about her life. Features stories including Kim Edwards' “The Story of My Life” read by Holly Hunter, Teolinda Gersào's “The Red Fox Fur Coat" translated by Margaret Jull Costa and read by Kathleen Chalfant, Allan Gurganus' "It Had Wings" read by Marian Seldes, David Haynes' "Taking Miss Kezee to the Polls" read by Michael Genet, D. H. Lawrence's “The Horse Dealer’s Daughter” read by Jon DeVries, and Richard Russo's "The Whore's Child" read by Harold Gould.

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Author

Teolinda Gersao
Teolinda Gersao
Author · 13 books

TEOLINDA GERSÃO nasceu em 1940, em Coimbra. Licenciada em Filologia Germânica e Doutorada em Literatura Alemã, com a tese Alfred Döblin: indíviduo e natureza (1976), pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi Assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Professora Catedrática da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa e Leitora de Português na Universidade de Berlim. Autora de vários trabalhos de crítica literária, recebeu duas vezes o prémio de ficção PEN Clube, atribuído ao seu livro de estreia, O Silêncio, em 1981, e ao romance O Cavalo de Sol, em 1989. Foi também galardoada com o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores em 1995 e, na Roménia, com o Prémio de Teatro Marele do Festival de Bucareste (adaptação da obra ao teatro) com o romance A Casa da Cabeça de Cavalo. Em maio de 2003, o seu livro Histórias de Ver e Andar foi galardoado com o Grande Prémio do Conto 2002 Camilo Castelo Branco, da Associação Portuguesa de Escritores. À edição inglesa de A árvore das palavras (The Word Tree, Dedalus, 2010) foi atribuído o Prémio de Tradução 2012. A ficção de Teolinda Gersão desenvolve, na escrita contemporânea, uma poética romanesca original, abrindo a narração, a que o respeito pelas categorias de espaço, tempo, personagens, intriga confere certa verosimilhança, a uma irradiação de sentidos que decorre de um metaforismo assumido de forma estrutural pela narrativa. Não que as personagens e as suas relações, os temas ou os seres se reduzam a um carácter alegórico: o que ressalta é que por detrás da "história" estão em conflito pulsões humanas universais, frequentemente centradas sobre a dinâmica dos opostos (homem/mulher, caos/cosmos, racionalidade/loucura, entre outros). A ilusão da transparência, obtida por uma ordem sintagmática nítida, pela simplicidade da frase, despojada de tudo o que é acessório, pela redução do número de personagens, pela simplificação da ação, confere, então, às suas narrativas o estatuto de uma escrita mítica, cujo objetivo não é a representação, mas o conhecimento. Ao mesmo tempo, cada uma das suas narrativas, desenvolvendo até à exaustão algumas metáforas centrais (o cavalo, o teclado, etc.), desfibra todo o tipo de alienação social e mental subjacente à rutura dos princípios de harmonia invisível e de unidade íntima do homem com o universo. Como a pianista (e a romancista) de Os Teclados, Teolinda Gersão, diante de um "mundo fragmentário" e "indiferente", onde "as pessoas não formavam comunidades e só havia valores de troca", um "mundo vazio", persiste em tentar desvendar enigmas, como se a escrita e a exigência de rigor fossem "a transcendência que restava": "Aceitar o nada, o mundo vazio. E apesar disso, pensou levantando-se e sentando-se no banco - apesar disso sentar-se e tocar."

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