
Tão grande... e tão acessível. Dois milênios de cristianismo proporcionaram tempo mais que suficiente para que inúmeros pensadores tentassem descrever, qualificar ou quantificar o amor divino das mais diversas maneiras. O esforço de minerar algum termo ou cunhar uma expressão grandiosa para articular esse conceito indizível—afinal, Deus é o próprio amor que dele emana—levou Lutero a se referir a ele como “fogo ardente”. Para Tereza de Ávila, era a “suprema perfeição”. Francisco de Assis o considerava “galé de livres”, alusão (em contraponto) aos antigos navios impulsionados pelo trabalho escravo dos remadores. Talvez compreendendo a insuficiência dos adjetivos, Agostinho preferiu valer-se de uma constatação: “Deus ama tanto a cada um como se não existisse ninguém mais a quem pudesse dedicar seu amor”. Essa inspiração agostiniana perpassa o texto de O obstinado amor de Deus. Neste livro, Brennan Manning desfia as fibras desse relacionamento tão inusitado para revelar, no cerne, uma realidade poderosa e comovente: desde a plenitude de sua grandeza, o Autor da vida nos ama de modo tão intenso e inflexível que jamais alguém foi capaz de conceber, e convida: “Venha e participe da alegria do seu senhor!” (Mt 25:23, NVI).
Author

Richard Francis Xavier Manning, known as Brennan Manning (April 27, 1934 – April 12, 2013) was an American author, friar, priest, contemplative and speaker.Born and raised in Depression-era New York City, Manning finished high school, enlisted in the US Marine Corps, and fought in the Korean War. After returning to the United States, he enrolled at Saint Francis University in Loretto, Pennsylvania. Upon his graduation from the seminary in 1963, Manning was ordained a Franciscan priest.[2] In the late 1960s, Manning joined the Little Brothers of Jesus of Charles de Foucauld, a religious institute committed to an uncloistered, contemplative life among the poor. Manning transported water via donkey, worked as a mason's assistant and a dishwasher in France, was imprisoned (by choice) in Switzerland, and spent six months in a remote cave somewhere in the Zaragoza desert. In the 1970s, Manning returned to the United States and began writing after confronting his alcoholism.