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The Word Tree book cover
The Word Tree
1997
First Published
3.87
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207
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'A masterly narrative,the supreme art of simplicity."'Linda Santos Costa in Publico ' In our literature, Africa has seemed a relatively vacant place. The Word Tree has appeared to fill this gap. It is a novel to remember.' Carlos Reis, Jornal de Letras 'Salazar's forty-year dictatorship in Portugal and that country's colonial wars in Africa cast their long shadow over Teolinda Gersao's The Word Tree. This is the first of Gersao's novels to be translated into English. As the Mozambican Laureano reflects,' the men crossing the sea from Lisbon didn't want that absurd war either'. Laureano's wife Amelia had come to the country from Portugal in search of a better life, but mentally never leaves her homeland, whereas her daughter Gita loves the country and grows up to resent the colonial presence. There are lush descriptions of the country, while the racial order is starkly spelt out: Amelia 'clings to the belief that fair-skinned people are the very top of the racial hierarchy, and that dark-skinned Portuguese people are almost at the bottom, just above the Indians and the blacks'. Adrian Tahourdin in The Times Literary Supplement Margaret Jull Costa's translation was awarded The Calouste Gulbenkian Portuguese Translation Prize for 2012
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Author

Teolinda Gersao
Teolinda Gersao
Author · 14 books

TEOLINDA GERSÃO nasceu em 1940, em Coimbra. Licenciada em Filologia Germânica e Doutorada em Literatura Alemã, com a tese Alfred Döblin: indíviduo e natureza (1976), pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi Assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Professora Catedrática da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa e Leitora de Português na Universidade de Berlim. Autora de vários trabalhos de crítica literária, recebeu duas vezes o prémio de ficção PEN Clube, atribuído ao seu livro de estreia, O Silêncio, em 1981, e ao romance O Cavalo de Sol, em 1989. Foi também galardoada com o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores em 1995 e, na Roménia, com o Prémio de Teatro Marele do Festival de Bucareste (adaptação da obra ao teatro) com o romance A Casa da Cabeça de Cavalo. Em maio de 2003, o seu livro Histórias de Ver e Andar foi galardoado com o Grande Prémio do Conto 2002 Camilo Castelo Branco, da Associação Portuguesa de Escritores. À edição inglesa de A árvore das palavras (The Word Tree, Dedalus, 2010) foi atribuído o Prémio de Tradução 2012. A ficção de Teolinda Gersão desenvolve, na escrita contemporânea, uma poética romanesca original, abrindo a narração, a que o respeito pelas categorias de espaço, tempo, personagens, intriga confere certa verosimilhança, a uma irradiação de sentidos que decorre de um metaforismo assumido de forma estrutural pela narrativa. Não que as personagens e as suas relações, os temas ou os seres se reduzam a um carácter alegórico: o que ressalta é que por detrás da "história" estão em conflito pulsões humanas universais, frequentemente centradas sobre a dinâmica dos opostos (homem/mulher, caos/cosmos, racionalidade/loucura, entre outros). A ilusão da transparência, obtida por uma ordem sintagmática nítida, pela simplicidade da frase, despojada de tudo o que é acessório, pela redução do número de personagens, pela simplificação da ação, confere, então, às suas narrativas o estatuto de uma escrita mítica, cujo objetivo não é a representação, mas o conhecimento. Ao mesmo tempo, cada uma das suas narrativas, desenvolvendo até à exaustão algumas metáforas centrais (o cavalo, o teclado, etc.), desfibra todo o tipo de alienação social e mental subjacente à rutura dos princípios de harmonia invisível e de unidade íntima do homem com o universo. Como a pianista (e a romancista) de Os Teclados, Teolinda Gersão, diante de um "mundo fragmentário" e "indiferente", onde "as pessoas não formavam comunidades e só havia valores de troca", um "mundo vazio", persiste em tentar desvendar enigmas, como se a escrita e a exigência de rigor fossem "a transcendência que restava": "Aceitar o nada, o mundo vazio. E apesar disso, pensou levantando-se e sentando-se no banco - apesar disso sentar-se e tocar."

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