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Um Homem Sorri à Morte — com meia cara
1959
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Um homem vê-se a braços com uma grave doença, prostrado na cama de um grande hospital nova-iorquino. Pela janela, entrevê Lisboa esborratada pela nostalgia e pelo exílio. Mas cá dentro, nos corredores, o pessoal médico e enfermeiro deambula num vaivém inquieto. Esta narrativa autobiográfica, como a classificou o seu autor, não é contudo uma história de comiseração para os nossos dias. Antes, trata-se de um regressar à vida pela iminente constatação da morte, sorrindo-lhe. José Rodrigues Miguéis conta-nos assim, com o seu fio de ironia sempre presente, o que são estes momentos de aflição: «Sim, foi sobretudo para os hipocondríacos—os aterrados da doença, os obcecados do fim—que eu escrevi estas páginas de jornal; depois, para os que queiram saber como se reage num leito de hospital, quando a morte ronda; e talvez também para aqueles médicos a quem interesse saber como os vêem os seus doentes.»
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Author

José Rodrigues Miguéis
José Rodrigues Miguéis
Author · 4 books
JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS nasceu em Lisboa, a 9 de Dezembro de 1901. Formou-se na Faculdade de Direito de Lisboa (1924) e foi um dos fundadores da revista Seara Nova (1922). Advogou, foi professor do ensino secundário, presidente da Segunda Liga da Mocidade Republicana e co-director do jornal O Globo. Licenciou-se em Ciências Pedagógicas na Universidade de Bruxelas (1933) e fixou residência nos EUA (1935) como redactor-associado da Reader’s Digest e, posteriormente professor universitário. Escreveu contos, romances, novelas e peças de teatro. Apesar de quase toda a sua produção ter sido escrita longe da pátria (o que explica a preferência por temas do exílio e da emigração), mantém o humorismo magoado, a simpatia humana e o lirismo tipicamente portugueses. São suas obras principais: Páscoa Feliz (1932, Prémio Casa da Imprensa), Onde a Noite Se Acaba (1946), Saudades para Dona Genciana (1956), Léah e Outras Histórias (1958, Prémio Camilo Castelo Branco), A Escola do Paraíso (1960), a peça de teatro O Passageiro do Expresso (1960), Gente da Terceira Classe (1962), É Proibido Apontar (1964) e O Milagre Segundo Salomé (1975). Foi condecorado pela Presidência da República com o Grande-Oficialato da Ordem de Sant’Iago da Espada, em 1979. Faleceu a 27 de Outubro de 1980, em New York.
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