
El infierno musical
1971
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Em “O inferno musical” (último livro de Alejandra Pizarnik, publicado em 1971, um ano antes de sua morte), a poeta argentina escreveu: “Quem me dera viver somente em êxtase, fazendo o corpo do poema com meu corpo, resgatando cada frase com meus dias e com minhas semanas”. Esse fragmento tem um ar surrealista, entendido como uma continuidade entre o caminho criativo e a experiência de vida da poeta. Mas, acima de tudo, resume aquela já famosa intensidade com que Alejandra escreveu. Um processo em que a leitura de diferentes tradições, a escrita cuidadosa, a compreensão da poesia como ferramenta para perfurar paredes da linguagem e o reconhecimento de que tudo o que ela tentava captar no papel tinha que partir de si mesma, mas se transmutar em algo mais do que memória ou escavação psicanalítica; tornado em experiência poética, comunhão com os outros.
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Author

Alejandra Pizarnik
Author · 15 books
Born in Buenos Aires to Russian parents who had fled Europe and the Nazi Holocaust, Alejandra Pizarnik was destined for literary greatness as well as an early death. She died from an ostensibly self-administered overdose of barbiturates on 25 September 1972. A few words scribbled on a slate that same month, reiterating her desire to go nowhere "but to the bottom," sum up her lifelong aspiration as a human being and as a writer. The compulsion to head for the "bottom" or "abyss" points to her desire to surrender to nothingness in an ultimate experience of ecstasy and poetic fulfillment in which life and art would be fused, albeit at her own risk. "Ojalá pudiera vivir solamente en éxtasis, haciendo el cuerpo del poema con mi cuerpo" (If I could only live in nothing but ecstasy, making the body of the poem with my body).