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Explosante
Series · 6 books · 2018-2022

Books in series

Chamamento Ao Povo brasileiro book cover
#1

Chamamento Ao Povo brasileiro

2018

Reunião de ensaios, cartas, manifesto e poemas de Carlos Marighella, incluindo textos que só circularam clandestinamente, com nova edição após muitos anos fora de catálogo. Militante comunista desde a juventude, deputado federal constituinte e, depois de romper com o PCB, fundador do maior grupo armado de oposição à ditadura militar – a Ação Libertadora Nacional, Marighella já foi considerado o "inimigo número um" do regime. A ALN chegou a participar de assaltos a bancos, carros-fortes e trem-pagador, e do famoso sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, ainda que seu líder não soubesse da operação. Seus métodos fizeram com que Marighella se tornasse uma das figuras mais controversas da história do Brasil. O volume inclui o livro integral Por que resisti à prisão (1965); textos de análise política do país e a ruptura com o PCB, escritos sobre a luta armada, incluindo Frente a frente com a polícia e Cartas de Havana. Alguns dos poemas e sátiras de Marighella podem ser lidos ao longo do livro.
Petrogrado, Xangai book cover
#4

Petrogrado, Xangai

2018

Reflexão sobre as duas grandes revoluções do século XX, a Revolução Russa de 1917 e a Revolução Cultural Chinesa de 1966. Recusando confundir os processos revolucionários com as práticas dos governos que os sucederam, Badiou aponta as lições que esses eventos nos deixam. Para o filósofo, “O amor e a política são as duas grandes figuras do engajamento social. A política é o entusiamo com o coletivo. O amor é a possibilidade de, por meio de diferenças as mais profundas, fazer algo que é uma visão compartilhada do mundo. O amor é o comunismo mínimo”.
Governar os mortos book cover
#7

Governar os mortos

Necropolíticas, desaparecimento e subjetividade

2021

Como o Estado administra não só a vida como também a morte de determinados cidadãos? De que maneira o desaparecimento de pessoas e corpos se constitui como um mecanismo em contínuo funcionamento? De quem são os cadáveres que o Estado não quer nomear? Essas são algumas das questões que o filósofo e psicanalista Fábio Luís Franco levanta ao desenvolver uma análise do processo de produção, normatização e apagamento sistemáticos da morte, com foco na atuação de forças do Estado. Tendo como base o conceito do filósofo camaronês Achile Mbembe de necropolítica, Franco recupera nas guerras coloniais os mecanismos de contrainsurreição que foram legados aos generais das ditaduras latinoamericanas e fizeram do desaparecimento um método de repressão. Mas esse não é um fenômeno de "exceção" durante a ditadura, ao contrário, como mostra Franco, ele está entranhado na estrutura governamental do Brasil, presente nas mais diversas estratégias que tornam o desaparecimento um modo de governar. Não é preciso que o Estado mate; basta que ele deixe morrer ou deixe matar. Ou que deixe que se matem uns aos outros. Não é preciso que o Estado suma com os corpos; é suficiente que não procure os desaparecidos nem quem os fez desaparecer. O mesmo se estende às mortes por epidemias, ignoradas ou camufladas pelos poderes públicos. No momento em que o Brasil está entre os líderes de vítimas da covid-19 no mundo e ocorre uma banalização dessas mortes, uma política sistemática de dessensibilização do corpo social, o livro de Franco é ferramenta valiosa para a compreensão dos mecanismos da necropolítica que nos trouxeram até aqui.
A vontade das coisas book cover
#8

A vontade das coisas

O animismo e os objetos

2022

Em "A vontade das coisas: o animismo e os objetos", a filósofa e psicanalista francesa Monique David-Ménard reúne um vasto repertório de tudo que já foi dito e estudado sobre as relações que estabelecemos com objetos a fim de mapear como nos comportamos diante daquilo que, apesar de classificarmos como o reino dos objetos inanimados, é o centro de nossa própria vida social. Para isso, levanta informações sobre o que já foi dito sobre as coisas nos campos do direito, da psicanálise, da filosofia, da antropologia, da sociologia, questionando o próprio conceito de inanimado e nos fazendo refletir se, de fato, não seriam as sociedades ocidentais cultoras de um animismo sutil e opaco que nos ultrapassa sem que nem ao mesmo percebamos. As coisas nos trazem o conflito e o entendimento, nos provocam e apaziguam, sendo capazes de definir, por meio de sua propriedade, quem manda e quem obedece. Mas onde, afinal, está o humano no mundo das coisas que ele construiu?
A revolução desarmada – Discursos de Salvador Allende book cover
#9

A revolução desarmada – Discursos de Salvador Allende

2022

Reunião dos principais discursos de Salvador Allende, organizados por Vladimir Safatle. Com prefácio do atual presidente chileno, Gabriel Boric, e posfácio do pesquisador Rodrigo Karmy Bolton, este livro percorre o arco entre 1970, com a eleição de Allende, até 1973, com o último discurso proferido no palácio do governo sitiado durante o golpe militar orquestrado pelo general Augusto Pinochet. Este volume reúne pela primeira vez em português os mais importantes e célebres discursos de Salvador Allende como presidente do Chile. Eleito democraticamente em 1970 com um programa radical de base socialista, Allende simboliza a chegada do povo chileno ao poder. Os discursos, publicados em ordem cronológica, narram de forma dramática a mais significativa experiência de governo popular eleito na América Latina até seu desenlace trágico, com a morte de Allende defendendo o poder legítimo do povo chileno, sob bombardeio no Palacio de la Moneda. Desde o discurso da vitória, para uma multidão popular, em que o novo presidente salienta o momento histórico em que a vontade do povo se viu realizada numa eleição limpa e democrática, passando pelos discursos que apresentam a efetivação de seu programa de governo, com a estatização dos bancos, a estatização do cobre e a reforma agrária, o leitor acompanha gradualmente as realizações do governo e, simultaneamente, as dificuldades que este vai encontrando especialmente pela atuação das forças "imperialistas", de grandes empresas e estados nacionais que veem seus privilégios tolhidos pelo novo governo popular. O livro oferece ao público brasileiro um documento histórico, mas como diz o filósofo chileno Rodrigo Karmy no posfácio, sua potência não está em ser um arquivo sagrado, e sim em sua capacidade de transmitir as energias da enunciação, convidando os leitores à sua radical profanação, a seus usos em comum.
Histoire populaire de la psychanalyse book cover
#10

Histoire populaire de la psychanalyse

2021

O psicanalista Florent Gabarron-Garcia resgata neste livro uma história da psicanálise política e engajada, comprometida com valores progressistas. Trazendo à luz as práticas clínicas e políticas concretas de psicanalistas em seu contexto histórico, o autor se contrapõe a um “psicanalismo” que, em nome de uma neutralidade política, foi ficando notadamente reacionário, ao mesmo tempo que se tornava cada vez mais hegemônico. ㅤ Gabarron-Garcia recupera o contexto em que Freud defende uma visão política favorável ao comunismo, segue de perto experiências vanguardistas como a de Vera Schmidt na Rússia bolchevique, passando pelo percurso de Wilhelm Reich, Marie Langer e François Tosquelles até chegar na renovação da psicanálise alemã com o SPK em Heidelberg nos anos 1970. ㅤ Contra o psicanalismo que se abateu sobre a disciplina, este livro oferece uma outra história da psicanálise, mostrando que ela não é jamais neutra e que seu valor histórico deve ser considerado na busca de uma sociedade mais justa.

Authors

Alain Badiou
Alain Badiou
Author · 70 books

Alain Badiou, Ph.D., born in Rabat, Morocco in 1937, holds the Rene Descartes Chair at the European Graduate School EGS. Alain Badiou was a student at the École Normale Supérieure in the 1950s. He taught at the University of Paris VIII (Vincennes-Saint Denis) from 1969 until 1999, when he returned to ENS as the Chair of the philosophy department. He continues to teach a popular seminar at the Collège International de Philosophie, on topics ranging from the great 'antiphilosophers' (Saint-Paul, Nietzsche, Wittgenstein, Lacan) to the major conceptual innovations of the twentieth century. Much of Badiou's life has been shaped by his dedication to the consequences of the May 1968 revolt in Paris. Long a leading member of Union des jeunesses communistes de France (marxistes-léninistes), he remains with Sylvain Lazarus and Natacha Michel at the center of L'Organisation Politique, a post-party organization concerned with direct popular intervention in a wide range of issues (including immigration, labor, and housing). He is the author of several successful novels and plays as well as more than a dozen philosophical works. Trained as a mathematician, Alain Badiou is one of the most original French philosophers today. Influenced by Plato, Georg Wilhelm Friedrich Hegel, Jacques Lacan and Gilles Deleuze, he is an outspoken critic of both the analytic as well as the postmodern schools of thoughts. His philosophy seeks to expose and make sense of the potential of radical innovation (revolution, invention, transfiguration) in every situation.

Salvador Allende
Salvador Allende
Author · 5 books

Salvador Guillermo Allende Gossens (Spanish: [salβaˈðoɾ aˈʝende ˈɣosens]; 26 June 1908 – 11 September 1973), more commonly known as Salvador Allende, was a Chilean physician and politician, known as the first Marxist to become president of a Latin American country through open elections. Allende's involvement in Chilean political life spanned a period of nearly forty years. As a member of the Socialist Party, he was a senator, deputy and cabinet minister. He unsuccessfully ran for the presidency in the 1952, 1958, and 1964 elections. In 1970, he won the presidency in a close three-way race. He was elected in a run-off by Congress as no candidate had gained a majority. As president, Allende adopted a policy of nationalization of industries and collectivization; due to these and other factors, increasingly strained relations between him and the legislative and judicial branches of the Chilean government—who did not share his enthusiasm for socialization—culminated in a declaration by Congress of a "constitutional breakdown." A center-right majority including the Christian Democrats, whose support had enabled Allende's election, denounced his rule as unconstitutional and called for his overthrow by force. On 11 September 1973, the military moved to oust Allende in a coup d'etat sponsored by the United States Central Intelligence Agency (CIA). As troops surrounded La Moneda Palace, he gave his last speech vowing not to resign. Later that day, Allende shot himself dead with an assault rifle, according to an investigation conducted by a Chilean court with the assistance of international experts in 2011. Following Allende's deposition, General Augusto Pinochet declined to return authority to the civilian government, and Chile was later ruled by a military junta that was in power up until 1990, ending almost 41 years of Chilean democratic rule. The military junta that took over dissolved the Congress of Chile and began a persecution of alleged dissidents, in which thousands of Allende's supporters were kidnapped, tortured, and murdered.

Monique David-Ménard
Monique David-Ménard
Author · 1 books

Monique David-Ménard has a double career, as a professor of philosophy and a practicing psychoanalyst. As the Director of the Centre d’études du vivant (2005-2011), she established the field of research “Gender and Sexualities” at the University Paris-Diderot/Paris 7. She has been invited to teach at a wide variety of universities wordwide: Ruhr University Bochum, Diego Portalès, Santiago de Chile, Universitad de Chile, Universitad de Sao Paulo, UNAM, Mexico, as well as Columbia University. As a psychoanalyst, she has been a member of the Société de Psychanalyse Freudienne since its foundation in 1994. She is also a co-founder of the ISPP (International Society for Psychoanalysis and Philosophy) and a member of the International Network of Women Philosophers (UNESCO).

Carlos Marighella
Carlos Marighella
Author · 3 books

Carlos Marighella (5 December 1911 – 4 November 1969) was a Marxist Brazilian writer, politician, and guerilla fighter who lived during the 20th century. Marighella's most famous contribution to revolutionary literature was the Minimanual of the Urban Guerrilla, consisting of advice on how to disrupt and overthrow an authoritarian regime, aiming at revolution. Written shortly before his death late 1969 in São Paulo, Minimanual was first published in North America by The Berkeley Tribe in California in July 1970 in an English edition. Marighella also wrote For the Liberation of Brazil. The theories laid out in both books have greatly influenced contemporary ideological activism.

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