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Dedicado à Idade Moderna, sob a coordenação de Nuno Gonçalo Monteiro, chega a partir de hoje aos sócios o aguardado segundo volume da colecção. Do séc. XV ao séc. XIX tocam-se as seguintes temáticas: - Os poderes, os modelos e os instrumentos de controlo - As famílias e os indivíduos - Os espaços da vida privada - A cultura escrita nos espaços privados - Vida privada e política
Authors

PEDRO ANTÓNIO ALBUQUERQUE CASTRO ALMEIDA CARDIM nasceu em Lisboa, a 13 de Abril de 1967. Licenciado em História (1989), doutorado em História Cultural e das Mentalidades Moderna, com a tese O poder dos afectos: ordem amorosa e dinâmica política no Portugal do Antigo Regime (2000) e agregado em História Moderna (2013) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde é professor no departamento de História, desde 1989. É investigador associado do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e do laboratório de Investigação «Companhia das Índias» da Universidade Federal Fluminense (Brasil) e investigador integrado do Centro de História de Além-Mar (CHAM-FCHS/UNL-UAç), do Centro de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa. Foi Maître de Conférences Associé do Centre de Recherches Historiques da École des Hautes Études en Sciences Sociales – Paris (1996), Visiting Scholar do Departamento de História da New York University (1999) e Gastprofessor, Institut fur Geschichte, Universitat Wien (2000). É especialista em História da Época Moderna, História Política, História da Cultura Política, História do Direito e História do Brasil Colonial (sécs. XVI-XVIII).




TIAGO COSTA PINTO DOS REIS MIRANDA nasceu em Lisboa, em 16 de Junho de 1966. É Bacharel e Licenciado em História (1987), Mestre (1991) e Doutor em História Social (1998) pela Universidade de São Paulo (USP). Foi bolseiro da Fundação para o Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica. Chefe de Gabinete da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1999-2002) e Comissário científico das exposições “Brasil, brasis: cousas notaveis e espantosas” (2000), com Joaquim Romero Magalhães. Investigador do Centro de História da Cultura [CHC] entre 2001 e 2007. Investigador do Programa Ciência 2007 e membro do Centro de História de Além-Mar [CHAM] desde o início de 2008. Professor do Instituto Superior de Ciências Educativas (2001-2002) e do Instituto de Novas Profissões (2001-2002). Professor Visitante da Cátedra Jaime Cortesão da USP (2004) e do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas [Unicamp] (2006). Coordenador do Conselho de Redacção dos Anais de História de Além-Mar, desde 2011.

ANTÓNIO MANUEL HESPANHA nasceu em Coimbra a 23 de Fevereiro de 1945. Professor Catedrático jubilado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, investigador honorário do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Direito de Lucerna. Foi também professor convidado no Departamento de História da Yale University (EUA, 1999), no Programa Europeu de Mestrados da Facoltà di Scienze Politiche (Messina, vários anos, a partir de 2001), na Faculdade de Direito da Universidad Autónoma de Madrid (2001), no Curso de Doutoramento em Expansão Europeia da Universidad Pablo de Olavide (Sevilha, vários anos, a partir de 2002), na Robbins Collection da Law School da University of California (Berkeley, 2003), entre muitas outras. Desempenhou ainda os prestigiantes cargos de Maître de Conferences na Faculdade de Direito da Université de Sciences Sociales (Toulouse, 1985), de Directeur d’Études Associé na École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris, 1993, 2002) e de Director académico do Sommerkurs do Max-Planck-Institut für europäische Rechtsgeschchte (Frankfurt/Main, 2001). Membro dos conselhos editoriais de cerca de 20 revistas. Peer Reviewer da European Science Foundation (2008-). António Manuel Hespanha foi ainda Director-geral do Ensino Superior (1974-1975), Comissário-Geral da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1995-1998) e Presidente do Conselho Científico de Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e Tecnologia (2007). Membro do Instituto Histórico-Geográfico do Rio de Janeiro. Foi condecorado, pela Presidência da República com o Grande-Oficialato da Ordem de Santiago e recebeu o Prémio Universidade de Coimbra, em 2005. Os seus interesses incluem a história do direito e das instituições, as lógicas sociais e jurídico-políticas do Antigo Regime – sendo considerado, juntamente com Bartolomé Clavero, como um dos grandes renovadores da história institucional e política do mundo ibérico e seus impérios -, e a teoria do direito. No seu extenso curriculum inclui-se a fundação e direcção das revistas Penélope: Fazer e desfazer a História e Themis: Revista da Faculdade de Direito da UNL e a autoria de mais de 150 artigos e cerca de 20 livros, maioritariamente no âmbito da história do Direito, das instituições, da cultura e dos sistemas políticos. Entre as suas obras mais representativas, podem referir-se: As Vésperas do Leviathan. Instituições e Poder Político (1994); História de Portugal moderno, político e institucional (1995, 2007); O Antigo Regime (vol. IV da História de Portugal, ed. José Mattoso, 1993); Panorama da História Institucional e Jurídica de Macau (1995); História militar de Portugal, vol. II, Época moderna (2004); Cultura jurídica europeia. Síntese de um milénio (20014); Guiando a mão invisível: Direito, Estado e lei no liberalismo monárquico português (2004); Hércules Confundido. Sentidos Improváveis e Variados do Constitucionalismo Oitocentista. O Caso Português (2009); Imbecillitas. As bem-aventuranças da inferioridade nas sociedades de Antigo Regime, São Paulo, Annablume (2011). Faleceu a 1 de Julho de 2019, em Lisboa.

MARIA ALEXANDRE LOPES CAMPANHÃ LOUSADA nasceu em Lisboa, a 8 de Novembro de 1956. Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1981) e doutorada em Geografia Histórica (1996) pela mesma instituição com a tese Espaços de sociabilidade em Lisboa: finais do século XVIII- 1834. É Professora Auxiliar no Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigadora do Centro de Investigação de Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa e do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa. Foi coordenadora do projecto Vida Cultural em cidades de província: espaço público, sociabilidades e representações (1840-1926) (PTDC/CS-GEO/100726/2008) e investigadora do projecto Movimento social crítico e alternativo: memória e referências (PTDC/CPJ-CPO/098500/2008). A sua investigação centra-se no Miguelismo e a contra-revolução em Portugal e, mais recentemente, na História do Turismo, culturas urbanas e sociabilidade e associativismo nos séculos XIX-XX.



JOÃO LUÍS LISBOA nasceu em Lisboa, a 21 de Agosto de 1959. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa (1982) e Mestre em História Cultural e Política pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1987), com a tese Ciência e Política na Leitura em Portugal (1780-1820). Doutorou-se em Florença, no Instituto Universitário Europeu (1998), com a «tese Mots (dits) écrits. Formes et valeurs de la diffusi on des idées au 18ème siècle au Portugal». É professor catedrático da FCSH-UNL, onde se agregou em História e Teoria das Ideias (2008) e, desde 1984, é investigador do Centro de História da Cultura da UNL, sendo o seu director desde 2004. Entre Janeiro de 2001 e Julho de 2002 foi Director do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas do Ministério da Cultura. É, desde Janeiro de 2014, académico-correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.