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O Coro dos Defuntos
2015
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Vivem-se tempos de grandes avanços e convulsões: os estudantes manifestam-se nas ruas de Paris e, em Memphis, é assassinado o negro que tinha um sonho; transplanta-se um coração humano e o homem pisa a Lua; somam-se as baixas americanas no Vietname e a inseminação artificial dá os primeiros passos. Porém, na pequena aldeia onde decorre a acção deste romance, os habitantes, profundamente ligados à natureza, preocupam-se sobretudo com a falta de chuva e as colheitas, a praga do míldio e a vindima; e na taberna – espécie de divã freudiano do lugar – é disso que falam, até porque os jornais que ali chegam são apenas os que embrulham as bogas do Júlio Peixeiro. E, mesmo assim, passam-se por ali coisas muito estranhas: uma velha prostituta é estrangulada, o suposto assassino some-se dentro de um penedo, a rapariga casta que colecciona santinhos sofre uma inesperada metamorfose, e a parteira, que também é bruxa, sonha com o ditador a cair da cadeira e vê crescer-lhe, qual hematoma, um enorme cravo vermelho dentro da cabeça. Quando aparece o primeiro televisor, as gentes assistem a transformações que nem sempre conseguem interpretar... Com personagens inesquecíveis e um recurso narrativo extremamente original, 'O Coro dos Defuntos' é um belíssimo retrato do mundo rural português entre 1968 e 1974.

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Author

António Tavares
António Tavares
Author · 2 books

António Tavares nasceu em Angola em 1960, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e é pós-graduado em Direito da Comunicação pela mesma universidade. Foi professor do ensino secundário e, actualmente, exerce o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Escreveu peças de teatro - 'Trilogia da Arte de Matar', 'Gémeos 6', 'O Menino Rei'-, estudos e ensaios - 'Luís Cajão, o Homem e o Escritor'; 'Manuel Fernandes Thomás e a Liberdade de Imprensa'; 'Arquétipos e Mitos da Psicologia Social Figueirense'; 'Redondo Júnior e o Teatro' - entre outros. Foi jornalista, fundador e director do periódico regional 'A Linha do Oeste'. Fundou e coordenou a revista de estudos 'Litorais'. Como romancista, obteve uma menção honrosa no prémio Alves Redol, atribuída em 2013 pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira ao romance 'O Tempo Adormeceu sob o Sol da Tarde', ainda no prelo, e foi finalista do Prémio Leya 2013 com a obra 'As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia', publicado pela teorema e também finalista no Prémio Literário Fernando namora. participou no festival do Primeiro Romance de Chambéry, em França, em 2015.

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