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Premiado no Festival de Angoulême e pelo restante da Europa, conheça um dos maiores clássicos de Jiro Taniguchi! Um mangá poético e comovente sobre família, raízes e a necessidade de redescobrirmos nossas próprias memórias. Yoichi Yamashita se distanciou do próprio pai. Absorvido pelo trabalho e remoendo o rancor de memórias turvas, ele não o visita há mais de uma década e guarda poucas lembranças boas sobre a convivência entre eles. Por isso, quando recebe a notícia da morte do pai pelo telefone e se vê obrigado a viajar para Tottori, sua terra natal, para o velório, Yoichi não sabe muito bem como se sentir... nem o que esperar. Mas, conversando com familiares e pessoas que o conheceram, ele aos poucos descobre um homem totalmente diferente do que se lembrava. À medida que rememora imagens de um incêndio que devastou a cidade, uma difícil separação e a chegada de uma nova “mãe”, aquele que antes lhe parecera somente uma figura paterna ausente e fria começa a se tornar um personagem mais complexo. Do mesmo autor de Um Bairro Distante e As Crônicas da Era do Gelo, O Diário do Meu Pai é um relato poderoso, repleto da atmosfera íntima e reflexiva que transformou Jiro Taniguchi em um dos mais celebrados mangakás da história. Publicada originalmente em 1994, na revista Big Comic, a obra conta com uma lista invejável de prêmios em diversos países: foi vencedora do Prêmio do Júri no Festival de Angoulême; considerada o Melhor Clássico no Festival Amadora, em Portugal; ganhou o prêmio Attilio Micheluzzi, na Itália; o Sproing, na Noruega; foi indicada ao Eisner como Melhor Publicação Estrangeira nos EUA e, na Espanha, venceu o Haxtur, a Feira Internacional de Quadrinhos de Madrid e o Salão Internacional de Quadrinhos de Barcelona. Agora este clássico cheio de emoção chega ao Brasil pela primeira vez pela Pipoca & Nanquim, com 284 páginas em papel pólen bold de alta gramatura, páginas iniciais coloridas, sobrecapa, marcador de página exclusivo e posfácio da tradutora Drik Sada. Uma excelente escolha para os fãs do Taniguchi e de mangás em geral, e uma ótima porta de entrada para leitores iniciantes.
Author

Name (in native language): 谷口 ジロー Zodiac: Leo He began to work as assistant of the late mangaka Kyota Ishikawa. He made his manga debut in 1970 with Kareta Heya (A Desiccated Summer), published in the magazine Young Comic. From 1976 to 1979, he created several hard-boiled comics with the scenarist Natsuo Sekigawa, such as City Without Defense, The Wind of the West is White and Lindo 3. From 1984 to 1991, Tanigushi and Natsuo Sekigawa produced the trilogy Bocchan No Jidai. In the 1990s, he came up with several albums, among which Aruku Hito (歩くひと), Chichi no koyomi (The Almanac of My Father), and Keyaki no ki. In 2001, he created the Icare (Icaro) series on texts by Mœbius. Jirô Taniguchi gained several prizes for his work. Among others, the Osamu Tezuka Culture Award (1998) for the trilogy Bocchan No Jidai, the Shogakukan prize with Inu wo Kau, and in 2003, the Alph'Art of the best scenario at the Angoulême International Comics Festival (France) for Harukana Machi-E. His work has been translated in many languages. Far from the violent storylines often associated with the manga, Taniguchi has developed a very personal style, more adult. Along with other writers, like Tsukasa Hōjō, his comics focus more on the Japanese society and culture, with a subtle analysis of its customs and habits.