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O Jardim Sem Limites book cover
O Jardim Sem Limites
1995
First Published
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O Jardim Sem Limites é um romance de matriz urbana cuja acção decorre em espaços reconhecíveis, como sejam a zona da Baixa e alguns bairros centrais de Lisboa. Os protagonistas são jovens que vivem em bando, enredados nas malhas do desejo de independência e sede de protagonismo, sendo a figura central Leonardo, o satic-man, aquele a quem todos os outros admiram e procuram seguir no seu exemplo de superação e resistência. Sobre este livro, a autora disse em entrevistas que se tratava de um livro sobre jovens do nosso tempo, heróis sem pátria, filhos sem família, mártires sem Deus. Na verdade, a Casa da Arara, essa espécie de antro de experimentação de viver, que o grupo habita, acabará por ser o palco onde a metáfora da dispersão acontece. Mas este livro não se limita a colocar em acção os caminhos do desencontro. As longas performances de Leonardo, imóvel na Rua Augusta, na tentativa de bater o record da imobilidade e entrar para o Guinness, são acompanhadas de momentos de grande humor e observação aguda de hábitos e costumes.
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Author

Lídia Jorge
Lídia Jorge
Author · 18 books
LÍDIA GUERREIRO JORGE nasceu em Boliqueime, Loulé a 18 de Junho de 1946. Concluído o curso de Filologia Românica, dedicou-se ao ensino liceal (Angola, Moçambique e Lisboa). Publicou os romances O Dia dos Prodígios (1980, Prémio Ricardo Malheiros), O Cais das Merendas (1982, Prémio Literário Município de Lisboa), Notícia da Cidade Silvestre (1984, Prémio Literário Município de Lisboa), A Costa dos Murmúrios (1988), A Última Dona (1992), O Jardim Sem Limites (Prémio Bordalo, 1995), O Vale da Paixão (Prémio D. Dinis, 1998), O Vento Assobiando nas Grutas (2002, Grande Prémio do Romance e Novela da APE/DGLB), Combateremos a Sombra (2005, Prémio Charles Bisset) e A Noite das Mulheres Cantoras (2011); os livros de contos A Instrumentalina (1992), Marido e Outros Contos (1997), O Belo Adormecido (2004) e Praça de Londres (2005); a peça de teatro A Maçon (1993) e o ensaio Contrato Sentimental (2009). Os seus romances são constituídos por vários planos narrativos, onde o fantástico coexiste com o real, e os problemas sociais colectivos são postos em relevo através de figuras humanas com dimensão metafórica e mítica. Foi condecorada, pela Presidência da República, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, em 2005.
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