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György Lukács é um dos maiores expoentes do pensamento humanista do século XX e Para uma ontologia do ser social é a mais complexa sistematização filosófica de seu tempo. Considerada uma das mais importantes obras do filósofo húngaro, concebida no curso dos anos 1960, a Ontologia (como se tornou conhecida) significa o salto daquela intuída à ontologia filosoficamente fundamentada nas categorias mais essenciais que regem a vida do ser social, bem como nas estruturas da vida cotidiana dos homens. O primeiro volume de um dos centrais projetos editoriais da Boitempo, acalentado por mais de uma década, finalmente chega às livrarias brasileiras com primorosa apresentação de José Paulo Netto e tradução direta do alemão por Mario Duayer e Nélio Schneider, acrescida da tradução de Carlos Nelson Coutinho, introdutor de Lukács no Brasil e profundo conhecedor de sua obra, baseada na edição italiana. O texto contou também com uma minuciosa revisão técnica de Ronaldo Vielmi Fortes, auxiliado por Ester Vaisman e Elcemir Paço Cunha.
Author

György Lukács was a Hungarian Marxist philosopher, aesthetician, literary historian and critic. He is a founder of the tradition of Western Marxism, an interpretive tradition that departed from the Marxist ideological orthodoxy of the Soviet Union. He developed the theory of reification, and contributed to Marxist theory with developments of Karl Marx's theory of class consciousness. He was also a philosopher of Leninism. He ideologically developed and organised Lenin's pragmatic revolutionary practices into the formal philosophy of vanguard-party revolution. His literary criticism was influential in thinking about realism and about the novel as a literary genre. He served briefly as Hungary's Minister of Culture as part of the government of the short-lived Hungarian Soviet Republic.