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Pedras de Calcutá book cover
Pedras de Calcutá
1996
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“Porque era sensível e acreditava na palavra (como um veículo de libertação ou, pelo menos, de desafogo), Caio tirava das adversidades uma espécie de magia ou, pelo menos, de elevação.” — JOSÉ CASTELLO “A obra de Caio é um riquíssimo painel onde paixão, lucidez, devaneio, desejo, dor, prazer, solidão, humor, inteligência, ironia, reflexão, transgressão e, sobretudo, Amor (assim, maiúsculo) mesclam-se num amálgama único e arrebatador.” — MARCOS BREDA "Hoje é o dia em que não temos mais nada para queimar. Havia ainda algumas cartas antigas, e são elas que estão queimando agora. Estamos olhando as chamas e pensando que cada uma pode ser a última. Há bem pouco um pensamento cruzou minha mente, talvez a mente de todos: creio que quando esta última chama apagar um de nós terá de jogar-se ao fogo.” Publicado originalmente em 1977, Pedras de Calcutá é o terceiro livro de Caio Fernando Abreu na seara do conto—aquela em que mais se destacou. Ele tem em mira a geração que crescia amordaçada pela repressão política, e já contempla, amadurecidos, os principais temas que caracterizam sua obra: a hesitação, a espera da morte, o preconceito e a paranoia. José Castello, escritor e crítico literário, define notavelmente a obra no estudo que abre esta edição: “Os relatos de Caio tratam da desilusão, do desespero, do medo, da asfixia, da impotência. Seus personagens se apavoram, surtam, adoecem, afundam, destroem-se.” Ao abordar as incertezas do mundo e a falta de sentido da vida comum, e ao intuir a transformação do pesadelo em realidade, Caio revela plenamente o grande escritor que foi—e que continuará a ser.

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