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Tudo é História
Series · 56
books · 1981-2008

Books in series

A Crise do Escravismo e a Grande Imigração book cover
#2

A Crise do Escravismo e a Grande Imigração

1981

Um livro sobre o abolicionismo e o apogeu e declínio do movimento imigrante no século 19 e início do 20.
A Luta Contra a Metrópole (Ásia e África) book cover
#3

A Luta Contra a Metrópole (Ásia e África)

1981

Com o final da Segunda Guerra Mundial houve a liquidação de impérios coloniais construídos ao longo do século XIX. Surgiam, assim, após o período de dominação europeia, os novos países da Ásia e da África. Assistimos, realmente, ao nascimento de um novo mundo? Até que ponto o fim do colonialismo representa a libertação dessas nações? Para um melhor entendimento da colonização e suas consequências, é preciso investigar a distância entre as intenções sociopolítico-econômicas e a história propriamente dita.
O Populismo na América Latina book cover
#4

O Populismo na América Latina

1981

Os melhores exemplos são Getúlio Vargas e Juan Domingo Péron. Mas não sáo os únicos. A história latino-americana está abarrotada de populistas. Nesta descrição do fenômeno populista, mais centrada na Argentina e no México, Maria Lígia Prado analisa a ampla mobilização das massas em torno de líderes carismáticos que, sem romper com o regime de exploração capitalista, sabiam como atender certas aspirações populares e, com isso, manipular a simpatia da população na direção de seus próprios interesses.
A Revolução Chinesa book cover
#5

A Revolução Chinesa

1981

A presente obra apresenta um estudo crítico da Revolução Chinesa, começando por explorar suas raízes, as experiências e o lento e difícil processo de elaboração de alternativas adequadas às condições materiais e sociais da China e às aspirações de seu povo, caracterizando a especificidade do "caminho chinês" e terminando com uma análise sumária das relações entre o Partido Comunista da China (PCC), a (na época) União Soviética (URSS) e a Internacional Comunista (IC); sumarizando as grandes contribuições e contradições apresentadas pela Revolução Chinesa fazendo um convite à crítica e à reflexão.
Paris 1968 book cover
#9

Paris 1968

As barricadas do desejo

1981

Em 1968, Paris estava em guerra. Palco mais representativo das manifestações estudantis que nesse ano pipocavam em várias partes do mundo, foi ali que uma geração inteira, uma geração que não acreditava mais nem na experiência do socialismo real nem nas maravilhas da sociedade de consumo, disse não às instituições, ocupou as universidades, levantou barricadas de paralelepípedos pelas ruas, enfrentou o único poder que, segundo eles, ainda valia a pena enfrentar: o poder representativo da política com seus cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo.
Os Quilombos e a Rebelião Negra book cover
#12

Os Quilombos e a Rebelião Negra

1981

Muito se estudou sobre a escravidão, suas causas e consequências. No entanto, pouco se sabe da importância do escravo como ser participante do contraditório processo de lutas e reajustes que caracterizou o sistema escravista. É como se o escravo não tivesse existido, não tivesse sido sujeito ativo e coletivo do sistema, ou seja, teria sido mero objeto passivo a observar a história... Mas longe de serem uma mancha isolada no processo histórico, as lutas dos escravos, sobretudo as quilombolas, exerceram uma fundamental importância na estrutura social e política do país.
América Pré-Colombiana book cover
#16

América Pré-Colombiana

1981

Muitas das informações sobre o passado pré-colombiano se perderam durante a fase do descobrimento europeu e da conquista. Interesses sóciopolíticos motivaram alguns povos a destruir velhos documentos no afã de reescrever em favor próprio a história do México Central. Apesar deste “apagamento histórico”, recuperou-se, com grande trabalho, parte desta documentação. Neste livro, um painel em busca da história quase perdida daquela época.
A Abolição da Escravidão book cover
#17

A Abolição da Escravidão

1981

Uma das lutas mais longas e difíceis registradas na história do Brasil, a abolição da escravatura ocupou o cenário do país por quase um século. Envolvendo elementos das mais variadas classes sociais, ela teria abalado profundamente a estrutura econômica de nossa sociedade. Mas por que ocorreu a libertação dos escravos? Teria sido mero gesto de bondade da princesa Isabel, como muitos de nós aprendemos na escola? Ou teria sido determinada a partir do momento em que a industrialização passou a comandar as atividades econômicas?
A Proclamação da República book cover
#18

A Proclamação da República

1981

Em carta a Dom Pedro II, Deodoro da Fonseca justificou a Proclamação da República como a mais nobre reação do caráter nacional contra a violação e corrupção de todas as leis pelo antigo ministério e contra a sistemática de atentados desferidos ao Exército. Assim, apoiados na força e organização do Exército, nas descontentes classes médias urbanas e em aliança com os “novos grupos” de latifundiários, os militares destituíram velhas oligarquias e assumiram o poder político.
O Iluminismo e os Reis Filósofos book cover
#22

O Iluminismo e os Reis Filósofos

1981

No século XVIII - em 1789, precisamente - foi proclamada em Paris a primeira 'Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão' da história. Se isso foi possível, foi porque houve, antes, uma mutação cultural - o 'Iluminismo', também chamado 'Filosofia das Luzes' ou ainda filosofia da 'Ilustração'. O que significou este movimento de idéias prodigioso, que acreditava profundamente na Razão humana e nos seus poderes?
Opulência e Miséria das Minas Gerais book cover
#28

Opulência e Miséria das Minas Gerais

1981

Quando a capitania das Minas Gerais conhecia o seu apogeu, milhares de homens viviam na miséria, passavam fome, vagavam sem destino pelos arraiais, tristes frutos deteriorados de um sistema econômico doente e de uma estrutura de poder violenta. Sintetizando a situação colonial de modo exemplar, Tiradentes se referia às Minas como um lugar desgraçado, 'porque tirando-se dele tanto ouro e diamantes, nada lhe ficava, e tudo saía pra fora, e os pobres filhos da América, sempre famintos, e sem um nada de seu'.
A Burguesia Brasileira book cover
#29

A Burguesia Brasileira

1981

Diferentemente de seu processo de formação na Europa, o capitalismo, no Brasil, não partiu do feudalismo, mas do escravismo colonial. Por isso mesmo, uma vez realizada a Abolição, a burguesia brasileira pôde crescer e chegar a ser a classe dominante, sem precisar realizar uma revolução. Qual o relacionamento dessa classe com o latifúndio e com o capital estrangeiro? E seu posicionamento diante da classe operária? Numa síntese que abrange um período que vai de meados do século passado aos nossos dias, o autor explica a formação do capitalismo no Brasil e as características da burguesia brasileira.
O Governo Jânio Quadros book cover
#30

O Governo Jânio Quadros

1981

Sete anos após o suicídio de Getúlio Vargas, outro presidente, Jânio Quadros, igualmente eleito com expressiva votação popular, deixava o poder de forma dramática. Mas, além de carecer do sentimento de grandeza do gesto do primeiro, a renúncia de Jânio permanece até hoje, no mínimo, polêmica. A comparação é inevitável, embora ao carisma de Getúlio se contraponha apenas a caricatura janista, um ator com papel ultrapassado e mistificador. Possuidor de um estilo autoritário, moralista e extremamente personificado, Jânio evocava um populismo de direita, um sintoma da falência do sistema partidário. Maria Victoria Benevides analisa, nesta concisa e inteligente obra, a especificidade do governo Jânio Quadros dentro período populista e as características desse líder tão controvertido e extremado.
Revolução e Guerra Civil na Espanha book cover
#31

Revolução e Guerra Civil na Espanha

1981

Espanha, 1936. De um lado, o governo constitucional republicano apoiado pelos anarquistas, comunistas, e pelas Brigadas Internacionais formadas por 25 mil voluntários de 53 países. Do outro, as tropas falangistas do generalismo Francisco Franco, 70 mil fascistas italianos e a Legião Condor, a elite da aviação nazista. Era o início da Guerra Civil Espanhola: a um custo de um milhão de mortos, a antessala da Segunda Grande Guerra.
A Formação do 3º Mundo book cover
#35

A Formação do 3º Mundo

1982

Há dois séculos, o economista Adam Smith dividia o mundo em nações 'selvagens' e 'prósperas e civilizadas'. Nós estávamos entre as selvagens... Pouco a pouco, fomos promovidos a colônia e nações. Nações subdesenvolvidas e, depois, naquelas 'em vias de desenvolvimento'. Hoje, somos o 'Sul'. Como foi que essa linha divisória entre selvagens e civilizados passou a englobar a América Latina, a Ásia e a África, criando o 'Terceiro Mundo'? O que representa essa gigantesca massa de pobres, subnutridos e analfabetos, que nesse final de século assiste a um crescente avanço do capitalismo desenvolvido?
O Egito Antigo book cover
#36

O Egito Antigo

1982

Fugindo das abordagens convencionais do Egito Antigo, que costumam apresentá-lo como um mundo encantado de pirâmides mágicas, este livro analisa diretamente as estruturas econômico-sociais e a história política da civilização egípcia. O estudo desses 2700 anos de estabilidade em língua, organização social e política, é desmitificador além de ser imprescindível para o entendimento do estágio intermediário entre uma organização tribal e uma sociedade de classes, regulada pelo Estado.
O Mundo Antigo book cover
#39

O Mundo Antigo

Economia e sociedade

1982

Do império greco-romano ficou uma imagem ornamentada, repleta de frases de sabedoria e obras de arte, mas, quase sempre, desprovida de bases econômicas e dinamismo histórico. É precisamente contra este vazio que surge este livro de Maria Beatriz Florenzano. As relações de propriedade, as formas de exploração da terra, os vínculos entre cidade e campo, entre senhor e escravo que, ao longo de quinze séculos de Antiguidade, constituíram os alicerces da riqueza e da cultura greco-romanas, revelam-se aqui despidos de todos os enfeites, numa linguagem acessível e saborosa.
A Revolução de 1930 book cover
#42

A Revolução de 1930

A dominação oculta

1981

Até 1930, a política brasileira tinha seus rumos traçados por dois grupos econômicos: os cafeicultores paulistas e os pecuaristas mineiros, que se revezavam no poder. Era a chamada política do “café com leite”, típica de um país eminentemente agrário e incapaz de atender as aspirações de uma emergente classe média urbana que também queria sua parte neste café da manhã. Com Getúlio Vargas, a Revolução de 1930 veio se apoiar nessa classe média e promoveu uma ruptura definitiva na História do Brasil: acabou com a aliança do “café com leite”, deu as bases para a industrialização e assim trouxe o país para o século XX.
Contra a Chibata book cover
#43

Contra a Chibata

Marinheiros brasileiros em 1910

1982

A Revolta da Chibata representa um momento privilegiado da luta popular pelos direitos humanos e pela vigência da cidadania republicana no Brasil: marinheiros, em 1910, exigiram do governo Hermes da Fonseca que fossem extintos os castigos físicos de ordem disciplinar nos navios de guerra; ameaçaram, caso não fossem atendidos, bombardear o Rio de Janeiro, capital da república e maior cidade brasileira naquela época. Este livro discute o assunto a partir de textos dos revoltosos, noticiário da imprensa e debates parlamentares, salientando a importância política e cultural dessa experiência.
A Afro-América book cover
#44

A Afro-América

A escravidão no novo mundo

1982

A história da escravidão foi escrita, na sua maior parte, a partir do ponto de vista da colonização, ou seja, dos dominadores. Nos últimos anos, no entanto, muitos historiadores voltaram-se para a recuperação destes fatos de um ponto de vista favorável aos dominados, às vezes excessivamente paternalista ou mesmo com marcas ideológicas que correm riscos de distorção e exagero. O que é claro é que esta redescoberta do “outro”, do negro como ser humano, político e cultural permitiu um enriquecimento desta historiografia, o que nos permite, hoje, conhecer uma realidade que permanecia muda devido à falta de documentação escrita. É com esta rica abordagem que Ciro Flamarion Cardoso nos apresenta a escravidão no Novo Mundo.
Militarismo na América Latina book cover
#46

Militarismo na América Latina

1982

De tempos em tempos, os generais latinoamericanos abandonam casernas e quartéis para depor governos, compor governos, ou, como no caso do Brasil de 1964, serem o próprio governo. Uma situação que já dura 150 anos e que é um reflexo da instabilidade do nosso continente. Um problema que, mesmo hoje, quando a maioria dos países da região, volta-se para a democracia, ainda não parece estar próximo de acabar.
Bandeirantismo book cover
#47

Bandeirantismo

Verso e reverso

1982

Para boa parte das pessoas, o tema Entrada e Bandeirantes provavelmente ainda evoca a imagem dos heróis paulistas do século XVII, dos "construtores épicos do Brasil", dos "aventureiros" que expandiram as fronteiras e em cujo rastro se fez a ocupação do interior e dos sertões. De modo que a historiografia oficial construiu essa imagem do bandeirante herói, ocultando a trilha de violência que se fazia à sua passagem, sobretudo nas práticas ligadas à caça e à escravização dos índios.
A Inquisição book cover
#49

A Inquisição

1990

Criado no final do século XIII para combater os que ousassem questionar os dogmas da Igreja Católica, o Tribunal da Inquisição utilizou a religião para legitimar a ordem política e social da época, na qual não havia lugar para contestadores de qualquer espécie. Até o século XVIII, atuou na Europa e no resto do mundo, cumprindo exemplarmente sua função. Torturou e matou milhares de indivíduos, numa escala só comparável à perseguição dos judeus na Alemanha nazista.
Londres e Paris no Século XIX book cover
#52

Londres e Paris no Século XIX

O espetáculo da pobreza

1982

Bairros malditos, de ruas estreitas e populosas onde a cada passo se encontravam homens e mulheres acabados pela miséria e superexploração. Crianças seminuas apodrecendo na sujeira, sufocadas em antros sem luz e sem ar. Crimes, mendicância, violentas manifestações de rua. Essa era a realidade nos bairros operários de Londres e Paris no século XIX. Cidades onde praticamente não havia diferença entre homem trabalhador, pobre e criminoso. Ali rondava o espectro das multidões incontroláveis.
Oriente Médio e o Mundo dos Árabes book cover
#53

Oriente Médio e o Mundo dos Árabes

1982

Este livro permite conhecer a fundo a história do Oriente Médio e do Mundo Árabe. Remontando à crise do império otomano e à interferência dos ingleses e franceses na região ao fim da Primeira Guerra Mundial, a autora analisa as razões dos conflitos étnicos, religiosos e políticos que tornaram o Oriente Médio um verdadeiro barril de pólvora.
A República de Weimar e a Ascensão do Nazismo book cover
#58

A República de Weimar e a Ascensão do Nazismo

1988

Quando a Primeira Guerra acabou, a Alemanha estava arrasada. Seu povo, humilhado, tinha que se submeter a condições absurdas de rendição impostas pelas potências vencedoras. Em 1919, instalou-se um novo governo: a República de Weimar. Mas era uma democracia num país sem as mínimas tradições democráticas, um governo fustigado pela primeira hiperinflação da História e que, em 1926, iria enfrentar a Grande Depressão. Não podia durar muito. Em 1933, seria a vez dos nazistas...
A Revolução Russa book cover
#61

A Revolução Russa

1982

Outubro de 1917, o outubro vermelho, o mês da revolução. Enquanto as potências europeias se afundavam ainda mais nas trincheiras da primeira Grande Guerra, os bolcheviques, liderados por Lênin e Trotsky, dão um passo à frente na História. Ao tomar o poder na Rússia czarista, fazem a primeira revolução socialista da história da humanidade e, assim, iniciam a construção de um país novo, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
A família brasileira book cover
#71

A família brasileira

1986

Libro usado en buenas condiciones, por su antiguedad podria contener señales normales de uso
A Economia Cafeeira book cover
#72

A Economia Cafeeira

1983

Não se trata de um gênero de primeira necessidade. Pelo contrário, muitos afirmam que nossa saúde seria beneficiada se não o usássemos. Entretanto, a propagação de seu consumo, a complexidade e o porte dos interesses econômicos e políticos que envolvem - tanto para os países produtores, quanto para os consumidores - tornam-no definitivamente um dos produtos mais importantes da economia ocidental. Assim é o café, 'produto nobre' que confere ao Brasil liderança mundial em produção e exportação, e cuja economia causa sensíveis repercussões em toda a sociedade brasileira.
A Cidade de São Paulo book cover
#78

A Cidade de São Paulo

1983

Caio Prado Jr. explica como a região de São Paulo, mesmo não oferecendo atrativos para a criação de um centro industrial e urbano, conseguiu tal proeza. Este texto, clássico, fez parte do livro Evolução Política do Brasil e Outros Estudos e permanece válido para compreender a influência dos fatores geográficos na formação de São Paulo, além de ser um documento histórico importante sobre seu desenvolvimento urbano.
A Revolução Inglesa book cover
#82

A Revolução Inglesa

1989

A Revolução Inglesa de 1640 transformou a estrutura política social e econômica da Inglaterra. Antecipando-se em 150 anos às revoluções Américana e Francesa foi a primeira vez na História que a burguesia tirando o poder - e a cabeça - do rei no caso Carlos I assumiu o poder. Liderada por Cromwell foi a revolta que eliminando o modo de produção artesanal lançou as bases para o capitalismo e a Revolução Industrial que no século seguinte estenderia o poderio e o domínio britânicos pelos cinco continentes.
A Civilização do Açúcar book cover
#88

A Civilização do Açúcar

1984

O Brasil nasceu no Nordeste açucareiro, de uma sociedade de senhores e escravos, massapé e açúcar. Os traços ainda permanecem: o latifúndio marginalizando o homem do campo; a exportação asfixiando o mercado interno; séculos de escravismo impondo preconceitos éticos e étnicos ao trabalho. Sob a máscara do paternalismo das relações senhores-escravos, fermentava uma sociedade violenta, cujos conflitos marcaram com sangue a apenas aparentemente plácida história do Brasil.
A revolução Farroupilha book cover
#101

A revolução Farroupilha

1985

Apartheid book cover
#102

Apartheid

O horror branco na África do Sul

1985

A África do Sul é, de fato, o único país no mundo em cuja Constituição está inscrita o racismo. A legislação do apartheid usa a cor como critério legal de desigualdade entre os homens, reservando à minoria branca todo um conjunto de privilégios e fazendo dos negros (73% da população do país) verdadeiros estrangeiros em sua terra natal. Esse livro traz, sistematizados, dados e informações que permitirão uma análise crítica dessa forma institucionalizada do mais cruel racismo em nossos dias, "praticamente desconhecida" no Brasil.
Haiti book cover
#104

Haiti

Cultura, poder e desenvolvimento

1985

Haiti. País “africano por excelência”, país negro, país do vodu e do créole, animado de costumes ancestrais... Haiti é tudo isso e muito mais: é o país da primeira independência nas colônias no hemisfério sul, o país que, a partir de uma revolução de negros e escravos contra os patrões brancos de plantações, estabeleceu a primeira república negra do mundo. No entanto, que acontecimentos teriam reduzido a riquíssima “Perola das Antilhas”, colonizada pela França, à condição de país mais pobre da América Latina e um dos vinte e cinco mais pobres do mundo?
O Continente do Rio Grande book cover
#111

O Continente do Rio Grande

1986

A partir de uma pesquisa junto às cartas e documentos de época, José Honório Rodrigues relata a saga da conquista e povoamento do Rio Grande do Sul. No início, para impedir incursões espanholas, a ocupação portuguesa foi feita por soldados recrutados, "mulheres solteiras desimpedidas" e presos comuns, enviados das várias partes da colônia. Dessa miscigenação formou-se o povo gaúcho, com uma identidade própria que só seria transformado, em 1824, com a chegada dos primeiros imigrantes europeus aos limites meridionais do Brasil.
O Partido Republicano Federal (1893-1897) book cover
#115

O Partido Republicano Federal (1893-1897)

1987

Para José Sebastião Witter, os partidos políticos brasileiros não mudaram em sua essência desde a Proclamação da República. Arigando em sua grande parte políticos das mais variadas tendências, reduzem-se ao mais puro fisiologismo. E tudo isso começou com um partido fundado em 1893 por Francisco Glicério e Aristides Lobo: o Partido Republicano Federal, autêntico ancestral de uma linhagem que promete completar o primeiro século vigorosa e bem-sucedida.
A Balaiada book cover
#116

A Balaiada

1987

Período de Regência, 1838. Um abismo separa os políticos da Corte e os das províncias. Para impor-se perante os primeiros, a aristocracia do Maranhão se rebela, utilizando as camadas populares como instrumento da sua luta. Assim, liderada pelo mestiço Raimundo Gomes, por Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, o “Balaio”, e pelo ex-escravo Cosme que comandava três mil escravos fugitivos, eclode a revolta da Balaiada. Dois anos e meio de combates, mortes e prisões, num episódio que definiu os pólos de poder e da dominação de classe no país.
A Rebelião de Tupac Amaru book cover
#119

A Rebelião de Tupac Amaru

1993

Vice-Reino do Peru, Cuzco, 1781. Depois de ter liderado um exército indígena de 40 mil homens na maior rebelião contra o domínio e a exploração colonial espanhola ocorrida até então, José Gabriel Tupac Amaru, um descendente direto da antiga nobreza inca, foi condenado, decapitado e esquartejado em plena praça pública. Um terrível exemplo de força da Coroa espanhola contra a sede de liberdade dos povos latino-americanos, mas que não seria suficiente para impedir as independências que, mais cedo ou mais tarde, chegariam.
A Reforma Agrária na Roma Antiga book cover
#122

A Reforma Agrária na Roma Antiga

1988

"Aqueles que desejam a popularidade e por este motivo agitam a questão agrária a fim de expulsar os proprietários de suas terras, abalam os fundamentos do Estado." Essa frase, que bem poderia ter saído da boca de algum político conservador ou membro da UDR, na verdade é muito mais antiga. Foi pronunciada por Cícero, um político e orador romano, há mais de 2000 anos. E por ocasião de uma reforma agrária! Uma reforma que abalou os membros do Senado, os grandes latifundiários, resultou em perseguições, mortes, e cujo estudo - nem é preciso falar e é mais atual do que nunca.
O Barroco Mineiro book cover
#123

O Barroco Mineiro

1988

As estátuas dos Apóstolos em Congonhas do Campo, a beleza colonial das igrejas barrocas de Minas, a arte do Aleijadinho... Possibilitadas pelo apogeu do ciclo do ouro no século XVIII, a arquitetura e a escultura coloniais mineiras são dos legados culturais mais belos de nossa história. Este livro analisa os vários aspectos dessa produção artística, como o mercado consumidor de arte, as condições de trabalho dos artistas e as suas associações. Uma abordagem inovadora de um dos mais ricos períodos históricos e artísticos nacionais.
História da Música Independente book cover
#124

História da Música Independente

1988

São Paulo na Primeira República book cover
#125

São Paulo na Primeira República

1988

São Paulo, Primeira República. Capital dos barões do café, terra de diversos presidentes e de milhares de operários. Uma cidade que crescia a olhos vistos, recebendo anualmente milhares de imigrantes, em sua maioria italianos. Berço do anarquismo, das primeiras fábricas e do movimento operário, é desta São Paulo que Sílvia Moreira fala, de uma cidade de poder e de muito futuro.
A Escola e a República book cover
#127

A Escola e a República

1989

A escola foi, no imaginário republicano, signo da instauração da nova ordem para efetuar o progresso. Ao longo das décadas, a ação reformadora de Caetano de Campos transformou-se em preocupação pública com o número de beneficiados com a educação e mais tarde em ambicioso projeto moral e intelectual. Nesta análise, o confronto entre as propostas e a realidade educacional na história de nossa Repúbluca.
Cidadelas da Ordem book cover
#128

Cidadelas da Ordem

A doença mental na República

1990

Orates, vesânicos, lunáticos, alienados, doidos, insanos, dementes – os seres diferentes existiram em todas as sociedades de todos os tempos. No entanto, a maneira como foram e são encarados pode mudar consideravelmente com os sistemas políticos. Neste estudo, você vai acompanhar a trajetória do “louco” de engraçado personagem, solto pelas ruas e aceito pela população das cidades brasileiras do século passado, o perigoso doente, trancado em hospícios e tratado por especialistas, passagem esta que coincide com o início.
Mata Galegos book cover
#129

Mata Galegos

Os portugueses e os conflitos de trabalho na República Velha

1990

No Rio de Janeiro do início do século, a presença dos portugueses era expressiva. Constituíam a mão-de-obra preferida e valorizada pelos patrões. 'Precisa-se de portugueses...', estampavam os jornais da época. Em um momento de dificuldades econômicas e de carestia, esses imigrantes tornavam-se concorrentes e rivais dos trabalhadores brasileiros, considerados vadios e desordeiros. 'Mata galego!' era o grito que expressava os ressentimentos populares e podia dar início a uma escaldada de insultos ou a uma agressão sanguinolenta. A luta pela sobrevivência criou e reeditou imagens diversas sobre os portugueses e os trabalhadores nacionais, ainda hoje vigentes em nosso cotidiano.
#132

Formação do espaço agrário brasileiro

1991

Nietzsche book cover
#133

Nietzsche

Uma filosofia a marteladas

1982

Nietzsche- aquele que sempre afirma, aquele que diz sim à vida. Uma existência de errança, sofrimento e solidão. Um pensamento que emerge de prazer e da dor. Ousado, insolente, rebelde. Não receia a contenda, desencadeia o combate. Desafia as normas de sua época, declara guerra aos valores do tempo. E a sua obra será desacreditada, distorcida, deturpada - por ingenuidade ou má fé.
Chile book cover
#136

Chile

1818-1990

1991

O Chile conheceu cedo a democracia, tentou implantar o socialismo e enfrentou uma das ditaduras mais ferozes de se tem notícia. Nesse paíss espremido entre os Andes e o Pacífico desenrola-se desde o século XIX uma das experiências históricas mais ricas da América latina. De maneira didática, mas sem simplificações, o sociólogo Emir Sader apresenta o essencial da sociedade e da política chilenas, da independência aos dias de hoje.
Bolívia book cover
#137

Bolívia

Do período incaico à independência

1991

Escrito pelo historiador Herbert Klein, este livro apresenta a história de uma sociedade moldada na luta secular entre a cultura dos índios andinos e a cultura europeia dos conquistadores. Combinando informação e análise, o autor produz uma síntese brilhante do processo que começa com a destruição do império inca, passa pela consolidação do domínio espanhol e deságua no surgimento da Bolívia como nação independente.
A Guerra do Paraguai book cover
#138

A Guerra do Paraguai

1991

Exaltada por mais de um século, a Guerra do Paraguai tornou-se motivo de intensa polêmica em anos recentes. Com base em minuciosa pesquisa (inclusive no arquivo reservado do Itamaraty), este livro põe em xeque tanto a versão “crítica” de Julia J. Chiavenatto, quanto a versão “patriótica” que muitos de nós tivemos de engolir na escola. Analisando os interesses geopolíticos e a dinâmica interna dos países envolvidos no conflito, o professor Francisco Doratioto apresenta uma visão original e persuasiva de um dos fatos mais controversos e importantes de nossa história.
Brasil book cover
#140

Brasil

Do café à indústria

1992

A cafeicultura paulista do século XIX foi o motor da economia nacional até pelo menos 1929, trazendo consigo, a partir de 1880, o processo de industrialização brasileiro. Neste livro, o autor estuda a diversidade das transições para o trabalho livre no Brasil, centrando-se no processo conduzido pelos paulistas englobando café e indústria em uma só história.
Breve História do Feminismo no Brasil book cover
#145

Breve História do Feminismo no Brasil

1993

A história da condição da mulher brasileira não foge à regra universal da opressão do feminismo ao longo dos tempos. Reunindo algumas ações individuais e coletivas de mulheres brasileiras – incluindo a repressão específica às mulheres durante a ditadura – com uma vivência no movimento feminista de São Paulo, a autora incita a pensar na possibilidade de criar um novo pensamento, prática e ação, diferente do poder patriarcal.
O Absolutismo book cover
#150

O Absolutismo

Política e sociedade na europa moderna

1996

O direito divino ao poder absoluto dos reis europeus, proclamado em púlpitos e aceito por todos com fervor religioso, não pode ser julgado como absurdo por historiadores atuais. Resultando mais de necessidades práticas e circunstâncias históricas do que da intelectualidade cortesã, desempenhou um papel crucial na centralização e consolidação do Estado Moderno.
Imagens do Negro na Literatura Brasileira book cover
#151

Imagens do Negro na Literatura Brasileira

1998

Parte significativa do que é hoje a cultura brasileira, ou melhor, o Brasil, foi construída por negros e mestiços. É redutor pensarmos a nossa história e o nosso futuro sem uma reflexão sobre o significado dessa contribuição. Ao empreendê-la, contudo, corremos sempre o risco de contaminá-la com uma série de noções prévias acerca dos indivíduos de raça negra. A mulata faceira, o negro servil, o mulato indolente e outros tantos construtos ainda marcam presença no imaginário do brasileiro. A crítica e substituição desses conceitos passam por um conhecimento mais aprofundado sobre o modo como eles foram sendo forjados. Ao elaborar um mapeamento dos diversos tipos negros presentes em textos escritos entre 1584 e 1890, o autor pretende colaborar para esse necessário desvendamento.
Teoria da História book cover
#152

Teoria da História

2008

Teoria da História faz um retrospecto da visão histórica que começou por ser mera reflexão sobre o passado e evoluiu de tal forma que mesmo o conceito de 'passado' se modificou, dada a continuidade que este implica. Fala de Heródoto, o 'pai da História' assim denominado por Cícero, para quem História era testemunho se possível ocular, mas era especialmente memória - essa que depois foi posta sob suspeita pelos historiadores.

Authors

Anita Novinsky
Anita Novinsky
Author · 1 books

Anita Waingort Novinsky, Brazilian historian, graduated in Philosophy (1956) and PhD in History, both from the University of São Paulo (USP), specialized in the Portuguese Inquisition in Brazil, in the customs of crypto-Jews (Jews who practiced their faith and their customs in secret, for fear of religious persecution, while publicly practicing another religion) in this country and in the revival of their Jewish consciousness, 200 years after the end of the Inquisition in Brazil. Born in Stachow, Poland, Novinsky emigrated with his family at the age of one to Brazil. Specialized in Psychology by the University of São Paulo (USP) in 1958, she qualified in Racism in the Iberian World by the École des hautes études en sciences sociales in 1977. She obtained her doctorate in Social History from the University of São Paulo (USP) in 1970 and after -doctorate from the University of Paris I in 1983. She was the founder and president of the Intolerance Studies Laboratory at USP, and participated in the elaboration of the Portal Rumo Tolerância, awarded as one of the best sites on Human Rights in 2006. The Federal Rural University of Pernambuco has a chair that bears his name since 2015, belonging to the Department of Social Sciences. Novinsky is considered an authority on the subject of the Inquisition. In 2013, the National Council for Scientific and Technological Development awarded Novinsky the distinction of Pioneer of Science in Brazil in honor of its trajectory as a researcher. She is currently a Free Lecturer at the University of São Paulo and a Consultant to the National Council for Scientific and Technological Development. Acting mainly on the following themes: Colonial Brazil, New Christian, History, Inquisition, History of Brazil, Holocaust and Identity.

Caio Prado Jr.
Caio Prado Jr.
Author · 5 books

Caio da Silva Prado Júnior foi um historiador, geógrafo, escritor, político e editor brasileiro. As suas obras inauguraram, no país, uma tradição historiográfica identificada com o marxismo, buscando uma explicação diferenciada da sociedade colonial brasileira.

Jacob Gorender
Jacob Gorender
Author · 1 books
Historian and social scientist.
Francisco Doratioto
Francisco Doratioto
Author · 2 books
Graduou-se em história e em ciências sociais pela Universidade de São Paulo. É mestre e doutor em história das relações internacionais pela Universidade de Brasília. É autor de livros didáticos e paradidáticos e de artigos publicados em revistas científicas sobre a política do Brasil em relação ao Rio da Prata. É professor no curso de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília e no mestrado em Diplomacia do Instituto Rio Branco, membro do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais e membro correspondente da Academia Paraguaya de la Historia. É um historiador e professor.
Ladislau Dowbor
Ladislau Dowbor
Author · 4 books
Ladislas Dowbor, conhecido como Ladislau Dowbor (Banyuls-sur-Mer, França, 1941), é um economista brasileiro, de origem polonesa. Filho de Ladislas Dowbor e de Sofia Denartevicz, nasceu na França, durante a Segunda Guerra Mundial, quando seus pais estavam a caminho da América, fugindo da guerra. A partir de 1951, a família se estabelece no Brasil. Depois de formar-se em Economia Política na Universidade de Lausanne, na Suíça, obteve seu mestrado e doutorado em Ciências Econômicas (1976) na Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia (atual Escola de Economia de Varsóvia; em polonês, Szkoła Główna Handlowa w Warszawie). Durante o regime militar de 1964, foi militante de esquerda e membro da direção da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Como líder da organização, participou, em março de 1970, do sequestro de Nobuo Okuchi, cônsul do Japão em São Paulo. Menos de um mês depois da libertação do diplomata (em troca da liberação de cinco presos políticos: Damaris de Oliveira Lucena, esposa do falecido Antonio Raimundo de Lucena, e seus três filhos; Shizuo Ozawa, Diógenes José de Carvalho Oliveira; Otávio Ângelo; Madre Maurina, do Lar Santana de Ribeirão Preto), Ladislau e os demais militantes envolvidos no sequestro foram presos pelos órgãos de segurança. Na prisão, Ladislau foi torturado até que, nos primeiros dias de 1971, foi incluído no grupo de 40 presos políticos libertados em troca do embaixador suíço Giovanni Bucher, também sequestrado, numa operação comandada por Carlos Lamarca. A companheira de Ladislau, a psicóloga Pauline Philipe Reichstul (1947 - 1973) também acabou sendo presa e foi torturada até a morte, juntamente com outros cinco membros da VPR, no episódio conhecido como "Chacina da Granja de São Bento", operação montada em 8 de janeiro de 1973, pelo delegado Sérgio Fleury, o infiltrado cabo Anselmo e o agente do DOPS Carlos Alberto Augusto, na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. No exílio, Ladislau Dowbor viveu inicialmente na Argélia. Ainda nos anos 1970, foi professor de finanças públicas na Universidade de Coimbra. A convite do ministro Vasco Cabral, tornou-se coordenador técnico do Ministério de Planejamento da Guiné-Bissau (1977-81). Também trabalhou como consultor na Nicarágua, Costa Rica, África do Sul e no Equador. Anistiado, regressou ao Brasil. Entre 1989 e 1992 foi Secretário de Negócios Extraordinários da Prefeitura de São Paulo (administração de Luiza Erundina), respondendo especialmente pelas áreas de meio ambiente e relações internacionais. Atualmente é professor titular no departamento de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, nas áreas de economia e administração. Continua a atuar como consultor de diversas agências das Nações Unidas, bem como de governos e municípios, além de várias organizações do sistema S. Atua como conselheiro no Instituto Polis, CENPEC, IDEC, Instituto Paulo Freire, Conselho da Cidade de São Paulo e outras instituições. Nos anos mais recentes, tem trabalhado no desenvolvimento de sistemas descentralizados de gestão, particularmente em administrações municipais.
Daniel Aarão Reis
Author · 2 books
Daniel Aarão Reis Filho (Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1946) é um historiador brasileiro e professor titular de História Contemporânea na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Laura de Mello e Souza
Laura de Mello e Souza
Author · 2 books
Laura de Mello e Souza é professor titular em História Moderna do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo. Fez seu mestrado e seu doutorado no Programa de História Social do referido DH-FFLCH-USP, sob orientação de Fernando Novais. É autora dos seguintes livros: Opulência e miséria de Minas Gerais (Brasiliense, 1982); Desclassificados do ouro (Graal, 1982); O Diabo e a Terra de Santa Cruz (Companhia das Letras, 1986); Feitiçaria na Europa Moderna (Ática, 1987); Inferno Atlântico (Companhia das Letras, 1993); Norma e Conflito (Editora da UFMG, 1999); O sol e a sombra (Companhia das Letras, 2006). É co-autora, com Maria Fernanda Baptista Bicalho, de 1680-1720: o império deste mundo (Companhia das Letras, 2000). É organizadora e co-autora do primeiro volume da História da Vida Privada no Brasil denominado Cotidiano e Vida Privada na América Portuguesa (Companhia das Letras, 1997).
Clóvis Moura
Clóvis Moura
Author · 2 books

Clóvis Steiger de Assis Moura, better known as Clóvis Moura, was a sociologist, journalist, historian, and writer. In the book Clay of Memory, Clóvis Moura talks about his childhood in the countryside, the Rio Parnaíba and myths of Piaui's folklore, such as the legend of the Cuia de Cabeça. He was influenced by Marxism, having developed the Sociology of Black Praxis. Clovis Moura questioned Gilberto Freyre's view of black passivity in Brazil, highlighting the quilombos' resistance to slavery. In his research he dealt with the slave rebellion and the formation of the quilombos. Drawing on Marx's theory, he analyzed the class struggle in the slave system. For Clovis Moura, Brazilian slave society was subdivided into two antagonistic classes: slaveholders (ruling class) and slaves (dominated class). Slaves produced material goods and wealth while slaveholders owned property and the means of production. After abolition, slaves, despite having produced the riches that underpinned the Brazilian economy, were not entitled to property. He militated for the Brazilian Communist Party and, in 1962, in the split of the party, migrated to PCdoB. It stood out for its pioneering militancy in the Brazilian black movement. Collaborated with articles for newspapers from Bahia and São Paulo.

Suely Robles Reis de Queiroz
Author · 2 books
Suely Robles Reis de Queiroz is a retired professor in Political History at the University of São Paulo. Her research covers various periods of Brazilian history, focusing mainly on the São Paulo region. She represented the Department of History at USP in the early years of the creation of Fundação Padre Anchieta, working on the implementation of telecourses held by TV Cultura (channel 2).
Clóvis Rossi
Author · 2 books

Jornalista com mais de 50 anos de carreira, trabalhou em três dos quatro grandes jornais do país: o O Estado de S. Paulo, a Folha de S.Paulo e o Jornal do Brasil. Foi editor-chefe do Estado de S. Paulo, participou de coberturas internacionais tanto por O Estado de S.Paulo como pela Folha, pela qual foi correspondente em Buenos Aires e Madri. Tem textos publicados produzidos em todos os cinco continentes, incluindo extensas coberturas de transição do autoritarismo para a democracia: na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai, toda a América Central, Espanha, Portugal e África do Sul. Ganhou os prêmios jornalísticos Maria Moors Cabot, concedido pela Columbia University, e o prêmio pelo conjunto da obra da Fundação para um Novo Jornalismo Iberoamericano, que recebeu das mãos do criador da Fundação, o Nobel Gabriel Garcia Márquez. É cavaleiro da Ordem do Rio Branco, conferida pelo governo brasileiro por decreto do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É também cavaleiro da Ordem do Mérito, atribuída pelo governo francês, durante a presidência de François Hollande.

Scarlett Marton
Scarlett Marton
Author · 2 books

Scarlett Zerbetto Marton é professora de história da filosofia contemporânea na Universidade de São Paulo. É considerada uma das maiores conhecedoras brasileiras do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Criou o "Grupo de Estudos Nietzsche" (GEN) e a respectiva revista anual, "Cadernos Nietzsche". A tese de doutorado, Nietzsche - das forças cósmicas aos valores humanos, foi defendida em 1979 e publicada em 1980. O livro mais recente é A irrecusável busca de sentido, autobiografia intelectual em que colocou em questão suas opções filosóficas e pessoais, bem como criticou várias tendências da atual filosofia brasileira. É professora titular de filosofia contemporânea da Universidade de São Paulo (USP). Concluiu o mestrado em Filosofia na "Université Paris I Sorbonne" (1974), o doutorado (1988) e a livre-docência (1996) em Filosofia na "Universidade de São Paulo". É autora, dentre outros livros, de "Nietzsche, das forças cósmicas aos valores humanos", "Extravagâncias. Ensaios sobre a filosofia de Nietzsche", "A irrecusável busca de sentido. Autobiografia intelectual". Publicou trabalhos na Alemanha, Áustria, França, Espanha, Estados Unidos, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Argentina e Chile. Fundou e coordena o GEN - Grupo de Estudos Nietzsche; é a editora-responsável dos "Cadernos Nietzsche" e da "Coleção Sendas e Veredas". Trabalha na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia Moderna e Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: "Nietzsche, atualidade e crítica" e "Crítica da cultura contemporânea".

Luiz Roberto Salinas Fortes
Author · 1 books
Luiz Roberto Salinas Fortes foi professor de filosofia da Universidade de São Paulo, escritor, tradutor, jornalista e filósofo. É conhecido especialmente por seus estudos sobre Rousseau.
Olgária Chain Féres Matos
Olgária Chain Féres Matos
Author · 1 books

Olgária Chain Feres Matos is a Professor at the Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), being the creator and coordinator of the Philosophy course. Before that, she was a full professor of Theory of Human Sciences in the Department of Philosophy of the Faculty of Philosophy, Letters and Human Sciences of the Universidade de São Paulo, retiring in 2005. She is a scholar at the Frankfurt School. Her PhD thesis Os Arcanos do Inteiramente Outro won the Jabuti Prize for Human Sciences in 1990, when the thesis was published by Editora Brasiliense. She also wrote As Barricadas do Desejo, a book about French May 1968, and Contemporaneidades, where she discusses some of the most important issues of our time, from the perspective of philosophy, culture, politics and history. Between 2003 and 2008, she was a Professor in the Masters in Communication and Culture at the Universidade de Sorocaba (Uniso). Philosopher Olgária Matos has a postdoctoral degree from the Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales and is a full professor at the Universidade de São Paulo. She was the curator of the “Experiences in Time” module.

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