


Books in series

Antes de Portugal
1992

A Monarquia Feudal
1993

História de Portugal, Vol. V
O Liberalismo, 1807-1890
1993

A Segunda Fundação
1994

História de Portugal, vol. VIII
Portugal em Transe
1994

História de Portugal, Vol. IX
Portugal, 20 Anos de Democracia
1993
Authors

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade em Coimbra. Foi defensor oficioso junto de tribunais militares durante três anos. Foi Vice-Reitor da Universidade de Coimbra e Vice-Presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Direito. Fez a sua preparação para o doutoramento em Freiburg e Heidelberg, na então República Federal da Alemanha. Foi Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Direito e Presidente da Comissão Nacional de Avaliação Externa dos Cursos de Direito. Foi condecorado por duas vezes pelo Senhor Presidente da República. É actualmente Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Presidente da Comissão de Curadores da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. Presidente da Comissão de preparação da criação do Tribunal Universitário Judicial Europeu. Membro do Conselho de Estado.

JOSÉ MARIANO GAGO nasceu a 16 de Maio de 1948, em Lisboa. Licenciou-se em Engenharia Electrotécnica no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, em 1971 e doutorou-se em Física, na École Polytechnique – Université Pierre et Marie Curie, em Paris, em 1976. Após a conclusão do doutoramento, desenvolveu a sua actividade científica no CERN (European Organization for Nuclear Research), na Suíça. Em 1985 promoveu e negociou a adesão de Portugal ao CERN. Foi professor catedrático do Instituto Superior Técnico e Presidente do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas. Foi presidente da JNICT entre 1986 e 1989, tendo organizado as Jornadas Nacionais de Investigação Científica e Tecnológica, em 1987, e lançado o Programa Mobilizador de Ciência e Tecnologia (PMCT), nos anos de 1987-1988. O PMCT permitiu, sobretudo, o alargamento do apoio aos projectos de investigação e à formação avançada de recursos humanos no país e no estrangeiro. Em 1990 escreveu o Manifesto para a Ciência em Portugal. Posteriormente, entre 1995 e 2002, foi ministro da Ciência e da Tecnologia (XIII e XIV Governos Constitucionais) e, entre 2005 e 2011, foi ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (XVII e XVIII Governos constitucionais). Faleceu a 17 de Abril de 2015, vítima de doença oncológica.

PEDRO DE PEZARAT CORREIA nasceu no Porto, em 1932. Completou o curso liceal no Colégio Militar e, em 1954, terminou a licenciatura em Ciências Militares na Escola do Exército. Em 2017, doutorou-se em Relações Internacionais pela Faculdade de Economia da Universidade Coimbra com distinção e louvor por unanimidade. Major-general reformado, integrou seis comissões na guerra colonial (Índia, Moçambique, Angola e Guiné). Participante no movimento militar que desencadeou o 25 de Abril de 1974, integrou o Conselho da Revolução e, nessa qualidade, comandou a Região Militar do Sul. Na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, fundou e leccionou a cadeira de Geopolítica e Geoestratégia. Conferencista no Instituto de Defesa Nacional, Universidade Autónoma de Lisboa e outros institutos superiores militares e civis. É autor de várias obras: Centuriões ou Pretorianos; Descolonização de Angola – A Jóia da Coroa do Império Português; Questionar Abril…; Angola– do Alvor a Lusaka; Manuel de Geopolítica e Geoestratégia; Guerra e Sociedade; …da Descolonização – do Protonacionalismo ao pós-colonialismo; e co-autor em muitas dezenas de livros e trabalhos sobre geopolítica e geoestratégia, estratégia e conflitos, 25 de Abril, Guerra Colonial e descolonização.



IRENE VAQUINHAS é professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde se licenciou em História (1977) e se doutorou em História Moderna e Contemporânea (1991). Além da actividade docente na instituição a que está ligada, e que se tem repartido pelos cursos de licenciatura em História, cursos para estrangeiros e Mestrados ministrou seminários em universidades estrangeiras. Em simultâneo tem-se dedicado à investigação, privilegiando temas de história contemporânea de Portugal, sendo membro do Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra. Foi Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres (1993-1998) e Representante da Universidade de Coimbra no projecto europeu – rede temática ATHENA (Advanced Thematic Network in Activities in women´s studies in Europe). É autora de várias dezenas de trabalhos, entre os quais, Violência, justiça e sociedade rural. Os campos de Coimbra, Montemor-o-Velho e Penacova de 1858 a 1918 (Porto, Afrontamento, 1996), "Senhoras e mulheres" na sociedade portuguesa do século XIX (Lisboa, Edições Colibri, 2000), Nem Gatas Borralheiras, Nem Bonecas de Luxo. As Mulheres Portuguesas Sob o Olhar da História (Séculos XIX-XX) (Lisboa, Livros Horizonte, 2005); As mulheres no mundo contemporâneo. História comparada, (Coimbra, FLUC, 2005); Nome de código “33856”. Os “jogos de fortuna ou azar” em Portugal entre a repressão e a tolerância (De finais do século XIX a 1927) (Lisboa, Livros Horizonte, 2006). Colaborou no quinto volume – O Liberalismo (1807-1890) - da História de Portugal, dirigida por José Mattoso(Lisboa, Círculo de Leitores, 1993) e no Dicionário de História da I República e do Republicanismo, sob a coordenação de Maria Fernanda Rollo (Lisboa, Assembleia da República, 2013-14) e ainda na revisão científica da edição portuguesa da obra História das Mulheres, sob a direcção de Georges Duby e Michelle Perrot (5 vols., Porto, Edições Afrontamento). Coordenou o vol. III da obra História da Vida Privada em Portugal (A Época Contemporânea), sob a direcção de José Mattoso (Lisboa, Círculo de Leitores, 2013).

CECÍLIA BARREIRA nasceu em Lisboa, a 20 de Março de 1957. Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1980); Mestre em História Económica e Social (1984) e Doutorada em Cultura Portuguesa Contemporânea (1991) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde foi Professora Auxiliar com Agregação no departamento de Estudos Portugueses. Foi investigadora integrada do CHAM - Centro de Humanidades. Teve como área de investigação a História Cultural e das Mentalidades dos séculos XIX e XX, tendo vasta obra publicada sobre a matéria: História das Nossas Avós, Círculo de Leitores, 1994; Confidências de Mulheres, Círculo de Leitores, 1995; Salazarismo e Outros Ismos, Universitária Editora, 1998; Ensaios Vários I, II e III, 2002-2005; O Lugar dos Meus Monstros, Edições Gama, 2006; Opções Ideológicas e o Fenómeno Feminista em Portugal, Edições Ecopy, 2009; entre outros. Publicou diversos ensaios e livros de poesia e neste domínio, estreou-se em 1984 com Lua Lenta. Seguiram-se A Sul da Memória (1987), Memórias de uma Deusa do Mar (1995), 15 anos de Alguma Poesia (1999), 7&10 (2003), Cartas BD (2005), entre outros. Faleceu a 13 de Setembro de 2024.

ANTÓNIO MARTINS DA SILVA nasceu a 3 de Abril de 1950. É licenciado em História (1975) e doutorado em História Moderna e Contemporânea (1989), pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde é Professor Associado com Agregação e investigador do Centro de História da Sociedade e da Cultura. Publicou livros e assinou numerosos trabalhos em revistas científicas, atas de colóquios e obras colectivas nacionais e internacionais. Tem privilegiado a sua actividade de investigação nos domínios da história da ideia e da integração europeias, da relação de Portugal com a Europa, das organizações internacionais – temáticas em que publicou dezenas de trabalhos, de que destaca Portugal e a Construção Europeia (2005). Tem exercido actividade docente diversificada, leccionando disciplinas e seminários de licenciatura, de mestrado e de doutoramento e orientado dissertações académicas, no âmbito da história contemporânea, das relações internacionais, da construção europeia. É Director dos Cursos de Estudos Europeus (1º e 2º ciclos) da Universidade de Coimbra. Entre as suas publicações contam-se as seguintes: "A Venda dos Bens Nacionais: a Carta de Lei de 15 de Abril de 1835" (Revista Portuguesa de História, 1982, 1984, e BIBLOS, 1985); "Revolução e Propriedade" (Estudios de História Social, Madrid, 1986); Desamortização e Venda dos Bens Nacionais em Portugal na primeira metade do século XIX, Coimbra, 1989 (tese de doutoramento); "A extinção das Ordens Religiosas e a dispersão do património artístico dos Colégios Universitários de Coimbra" (Actas do colóquio A Universidade e a Arte, Coimbra, 1993); colaboração na História de Portugal, vol. V, dirigida por José Mattoso, com vários capítulos: "A vitória definitiva do Liberalismo e a instabilidade Constitucional", "A desamortização oitocentista", "As Finanças Públicas em Portugal" (Círculo de Leitores /Editorial Estampa, Lisboa, 1993-94); "Nas origens dos levantamentos populares de 1846: a questão dos forais" (Actas do colóquio Passos Manuel e o Liberalismo, Santarém, 1996); Nacionalizações e privatizações em Portugal. A desamortização oitocentista, Coimbra, Livraria Minerva, 1997; Portugal e a unidade europeia no pós-guerra, Coimbra, 1998; No início da cooperação europeia do pós-guerra. O pacto de Bruxelas e as reacções em Portugal, Coimbra, 1999; Portugal entre a Europa e Além-Mar. Do Plano Briand na SDN (1929) ao Acordo Comercial com a CEE (1973), Coimbra, Livraria Minerva, 2000.

RUI BEBIANO nasceu em Castanheira de Pêra, a 24 de Novembro de 1952. Licenciou-se em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1981), onde lecciona desde 1982 e se doutorou em História Moderna e Contemporânea (1997), com a tese A Pena de Marte: discurso da guerra em Portugal e na Europa entre os séculos XVI e XVIII - que ganhou no ano seguinte o Prémio de Defesa Nacional. Participou na década de 1980 na renovação dos estudos barrocos, escrevendo então D. João V. Poder e Espectáculo. Foi colaborador da História de Portugal e da História Militar de Portugal, ambas editadas pelo Círculo de Leitores. Actualmente, trabalha em temas de história cultural e política desde os anos cinquenta à actualidade, em particular no campo das construções utópicas, das práticas de exclusão e das representações contemporâneas do passado. Publicou em 2003 O Poder da Imaginação. Juventude, Rebeldia e Resistência nos Anos 60. Mais recentemente saíram Anos Inquietos. Vozes do Movimento Estudantil em Coimbra (1961-1974) (em co-autoria com Manuela Cruzeiro), Do Activismo à Indiferença. Movimentos Estudantis em Coimbra (em co-autoria com Elísio Estanque) e Outubro, um livro sobre o imaginário da Revolução de 1917. É, desde Junho de 2011, Director do Centro de Documentação 25 de Abril, da Universidade de Coimbra e foi colaborador da revista LER, entre 2005 e 2015.



Guilherme d'Oliveira Martins é licenciado e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Actualmente é Presidente do Centro Nacional de Cultura, Professor Catedrático Convidado da Universidade Lusíada, Professor Catedrático Convidado do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa (ISCSP), Auditor Geral da Assembleia da UEO - União Europeia Ocidental, Primeiro Vice-Presidente da EUROSAI e Presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção. Desempenhou funções governativas, tais como: Ministro da Presidência (2000-2002); Ministro das Finanças (2001-2002); Ministro da Educação (1999-2000); Secretário de Estado da Administração Educativa (1995-1999); Deputado à Assembleia da República (II, III, VI, VII, IX, X e XI Legislaturas); Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS (X e XI Legislaturas); Vice-Presidente da Comissão Nacional da UNESCO (1988-1994); Presidente da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (1985-1995); Assessor Político da Casa Civil do Presidente da República (1985-1991); Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças (1979); Assistente da Faculdade de Direito de Lisboa (1977-1985); Secretário-Geral da Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da Cultura; Membro da Convenção sobre o Futuro da Europa e Presidente do Steering Committee do Conselho da Europa que elaborou a Convenção de Faro sobre o valor do Património Cultural na sociedade contemporânea (2005).



RUI MANUEL MONTEIRO RAMOS nasceu a 22 de Maio de 1962, em Torres Vedras. É licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1985) e doutorado em Ciência Política pela Universidade de Oxford (1997). Ensinou na Faculdade de Letras de Lisboa (1985-1986), na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (1998-2001), e na Universidade de Évora (2000). Actualmente, dirige seminários no Mestrado em Ciências Políticas da Universidade Católica (desde 2002) e no Mestrado em Política Comparada do Instituto de Ciências Sociais (desde 2003). É ainda Professor Convidado do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa e Membro do Conselho de Curadores da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (desde 2012). Enquanto historiador, especializou-se na história de Portugal dos séculos XIX e XX, estudando sobretudo os aspectos políticos e culturais. Tem-se dedicado em particular à investigação da época do final da monarquia constitucional e da I República. Foi um dos fundadores e membro do conselho de redacção da revista Penélope - Revista de História e Ciências Sociais (1988-2006) e um dos organizadores dos dois congressos de História Social das Elites (1991 e 2003). Foi condecorado pela Presidência da República com o Grande-Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique, em Junho de 2013 e foi vogal do Conselho das Ordens Nacionais da Presidência da República (2014-2016). Em Outubro de 2002, a Academia Europaea outorgou-lhe a distinção de Burgen Scholar “in recognition of excellent academic achievement”. Na imprensa, teve uma coluna semanal no Diário Económico (2005), e depois no Público (2006-2009), Correio da Manhã (2009) e Expresso (2010-2013). Colaborou em programas de debate semanal na RTP-N, TVI-24, SIC-Notícias e Canal Q, e fui autor da série de 12 episódios “Portugal de...”, da RTP-1 (2006-2007).



Advogado e Jurisconsulto. Agregação, doutoramento, mestrado e licenciatura em Direito (Ciências Jurídico-Económicas) pela Faculdade de Direito, da Universidade de Lisboa. Professor Catedrático da Faculdade de Direito de Lisboa (FDL). Catedrático Jean Monnet (Comissão Europeia) em Economia Comunitária. Chefe do Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros do I Governo Constitucional (1976-1977). Tem publicado diversos livros e artigos nas áreas de Direito da Economia, Finanças Públicas, Direito Fiscal e Direito Comunitário. Da sua bibliografia destacam-se: As Finanças Regionais, INCM, Lisboa, 1985; Da Dívida Pública e das Garantias dos Credores do Estado, Almedina, Coimbra, 2004; Estudos de Direito Financeiro Regional (2 volumes), Jornal da Cultura, Ponta Delgada, 1995; União Económica e Monetária – Um Guia de Estudo, Quid Juris, Lisboa, 1999; Direito da Economia, AAFDL, Lisboa, 2000; Valores e Interesses – Desenvolvimento Económico e Política Comunitária de Cooperação, Almedina, Coimbra, 2004; Ensinar Finanças Públicas numa Faculdade de Direito, Almedina, Coimbra, 2005.


JOSÉ MARIA AMADO MENDES é licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1972); Mestre em Ciências da Educação, pela Universidade de Austin (EUA) (1974) e doutorado em História Moderna e Contemporânea, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1985). É professor catedrático (aposentado) da FLUC, de onde foi Presidente do Conselho Científico, sendo ainda subdirector do Centro de Estudos de História Empresarial e vogal do Instituto de Investigação Pluridisciplinar da UAL. Tem-se dedicado à investigação de diversas temáticas, com destaque para as seguintes: história económica e social, industrialização, história empresarial, ética e cultura de empresa, liderança e cultura organizacional, museologia e património cultural. Publicou várias obras, entre as quais: História da Indústria Portuguesa. Da Idade Média aos nossos dias (em co-autoria) e História do Vidro e do Cristal em Portugal. Foi Director do Curso de “Mestrado em Museologia e Património Cultural” e um dos organizadores do I Encontro Nacional sobre o Património Industrial (Coimbra – Guimarães – Lisboa/1986), cujas actas foram publicadas sob a sua coordenação. Foi membro e coordenador de um grupo de trabalho do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS 20). É membro de várias associações científicas, nacionais e estrangeiras.



MARIA ANTÓNIA LOPES nasceu em Longroiva (concelho de Meda, distrito da Guarda) a 13 de Junho de 1960. É licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1982), Mestre em História Moderna (1988), Doutora (2000) e agregada (2008) em História Moderna e Contemporânea pela Universidade de Coimbra. Entre 1983 e 1987 foi professora dos ensinos preparatório e secundário, sendo actualmente professora agregada no Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, investigadora do Centro de História da Sociedade e da Cultura (CHSC-FL/UC), investigadora colaboradora do Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR/UCP) e Directora do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra. Tem como áreas de investigação a história da pobreza e da assistência; a história das marginalidades e do controlo social e a história do pensamento social. Publicou "Os expostos no concelho da Meda em meados do século XIX (1836-1866). Subsídios para o seu estudo", Revista Portuguesa de História, tomo XXI, Coimbra, 1984, "A estrutura social de São Paulo e as suas relações com o bandeirismo (séculos XVI e XVII)", História, n.os 94 e 95, Lisboa, 1986 e "Notas para o estudo do papel social da mãe, representações e normas no Theatro de Manoel de Figueiredo", Revista Portuguesa de História, tomo XXIV; Pobreza, assistência e controlo social em Coimbra, 1750-1850; História Breve das Misericórdias Portuguesas, 1498-2000 (co-autoria com Isabel G. Sá); António Ferrer Correia 1912-2003. Uma fotobiografia (co-autoria com Maria João Padez de Castro); Protecção Social em Portugal na Idade Moderna; Rainhas que o Povo Amou: Estefânia de Hohenzollern e Maria Pia de Sabóia.



HENRIQUE BARRILARO RUAS nasceu na Figueira da Foz, a 23 de Março de 1921. Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi assistente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e antigo Bolseiro do Instituto de Alta Cultura, da Fundação Gulbenkian e do Governo Francês. Muito cedo entrou no plano das responsabilidades sociais, como presidente do Centro Académico da Democracia Cristã em Coimbra, foi um dos fundadores do Centro Nacional de Cultura, da revista de cultura monárquica Cidade Nova, e dos movimentos políticos Instituto António Sardinha e Renovação Portuguesa. Pertenceu à Convergência Monárquica e à Causa Monárquica. Foi deputado à Assembleia da República, pelo PPM, entre 1980 e 1983. Historiador e ensaísta, da sua vasta obra destaca-se, A moeda, o homem e Deus (1957), Vida do Santo Condestável Dom Nuno Álvares Pereira (1969), A Liberdade e o Rei (1971) e Luís de Camões (1999). O último ensaio publicado é uma edição comentada e anotada de Os Lusíadas (2002). Faleceu na Parede, a 14 de Julho de 2003.

Licenciada em História (1974) e doutorada em História Moderna e Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1998), onde é actualmente professora catedrática. É também Coordenadora Científica do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra - CEIS20, Coordenadora do Grupo de Investigação Portugal, Europa e o Mundo – CEIS20, Diretora da Revista Estudos do Século XX - CEIS20, Diretora da Colecção História Contemporânea, Directora da Colecção Estudos sobre a Europa, Membro da ECSA, Directora do 3º Ciclo de Estudos Europeus na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Sócia correspondente da Academia Portuguesa da História e da Academia das Ciências de Lisboa. É autora, entre outras, das seguintes publicações: "Imaginar a Europa" (coord., 2010); De Roma a Lisboa: a Europa em Debate (coord., 2010); “Europe of Cultural Unity and Diversity” (2010); “Os Estados Unidos da Europa e os Congressos Universais da Paz” in Revista de História das Ideias (2009); “Le droit de vote dans les débats parlementaires du XIX ème siècle au Portugal, 1820-1851, Parliaments, Estates and Representation, nº 28, nov., 2008, Aldershot, Ashgate Publishing, Ltd., pp. 103-120, “A Ideia de Europa. Uma Perspectiva Histórica” (2003).