Margins
Rainhas de Portugal book cover 1
Rainhas de Portugal book cover 2
Rainhas de Portugal book cover 3
Rainhas de Portugal
Series · 15
books · 2011-2014

Books in series

A Condessa-Rainha book cover
#I

A Condessa-Rainha

Teresa

2012

O tempo em que viveu D. Teresa constituiu um dos momentos mais decisivos da longa construção da sociedade feudal hispânica. Especialmente nas terras do Noroeste, a evolução política maior, acelerada pela chegada do conde D.Henrique de Borgonha, resultou na separação definitiva de galegos e portucalenses, e na consequente formação do reino de Portugal. Filho do poderoso Afonso VI de Leão e Castela e de D.Ximena Moniz, e irmã da rainha D.Urraca, a infanta D.Teresa assistiu de muito perto e interveio, por vezes de forma enérgica, nas sucessivas e complexas conjunturas que moldaram o processo histórico peninsular, entre o derradeiro quartel do século XI e as primeiras décadas da centúria seguinte. Tendo ficado viúva em 1112, logo assumiu as tarefas governativas do condado, procurando dar continuidade ao essencial das políticas de seu marido. Neste contexto, não deixou também de cultivar ambições régias, muito provavelmente relacionadas com uma eventual restauração do antigo reino da Galiza. A história posterior, em razão sobretudo da fundação da monarquia portuguesa, levou a que o seu governo fosse tradicionalmente interpretado como uma espécie de período intermédio entre dois tempos grandes, o de D.Henrique e, muito em particular, o de D. Afonso Henriques. Contudo, o pouco que as fontes documentais disponíveis nos permitem reconstituir com segurança revela-nos uma personagem política e um cenário fascinantes, dotados de características singulares e que valem por si.
Rainha Santa, Mãe Exemplar book cover
#III

Rainha Santa, Mãe Exemplar

Isabel de Aragão

2012

"Isabel de Aragão (\[1269/1270\]-1336), rainha consorte de D. Dinis, destaca-se entre as soberanas portuguesas pelo facto de a sua vida se ter tornado exemplo para a posteridade, como rainha, mãe e santa."
Rainhas Consortes de D. Manuel I book cover
#IX

Rainhas Consortes de D. Manuel I

Isabel de Castela, Maria de Castela e Leonor da Áustria

2012

Isabel e Maria de Castela eram filhas dos Reis Católicos mas as suas trajetórias seriam bem diferentes. Isabel foi casada duas vezes, a primeira com o infeliz Afonso, príncipe herdeiro de Portugal, morto num acidente de cavalo. Viúva inconsolável, resistiu o mais que pôde à ideia de casar novamente, e só acedeu depois de o noivo, D. Manuel I, ter expulsado de Portugal mouros e judeus por imposição sua. O seu segundo casamento foi breve, morrendo aos 28 anos, ao dar à luz o único filho, mas teria herdado o trono de Castela e Aragão se tivesse vivido. Voluntariosa e decidida, é a imagem oposta de sua irmã, com quem o seu viúvo casaria depois de cumpridos dois anos de luto. Maria foi a tranquila mãe de oito filhos. Dedicada a trabalhos de agulha, era também uma mulher com opiniões próprias e não hesitou em tentar influenciar a ação do marido. Em comum com a irmã mais velha, a morte nas sequelas de um parto. Para lá das suas vicissitudes singulares, as vidas destas irmãs têm como pano de fundo a complexa e volátil teia de relações políticas no cenário internacional do primeiro vinténio do século xvi. Tal como a da sua sobrinha Leonor, que se lhes seguiria no leito de seu marido... Leonor de Áustria era irmã de Carlos V. Seria a terceira mulher de D. Manuel depois de ter estado prometida ao filho do rei, o futuro D. João III. Foi rainha de Portugal por apenas quatro anos. Ao enviuvar abandonou o reino mas teve de deixar para trás a sua única filha, a infanta D. Maria. Por isso, Leonor sempre manteve estreitos laços com Portugal, mesmo quando se tornou rainha de França ao casar com Francisco I.
A Rainha Inglesa de Portugal book cover
#VI

A Rainha Inglesa de Portugal

Filipa de Lencastre

2012

"Mas ao contrário do que muitas vezes se pensa e não poucas vezes se diz, existe bastante mais para revelar sobre as rainhas em geral e sobre Filipa de Lencastre em particular. Encontrá-la afirmando-se a si própria em ações individuais pode não ser fácil mas não é impossível."
As tristes rainhas book cover
#VII

As tristes rainhas

Leonor de Aragão, Isabel de Coimbra

2012

D. Leonor de Aragão intitulava-se «a triste rainha» ao assinar as suas cartas após a morte de D. Duarte, em 1438. Se até essa data ela havia gozado uma felicidade algo atribulada ao lado do esposo, a sua vida tornou-se a partir de então bastante triste. Morto que estava o companheiro de tantos anos, teve de suportar a pressão crescente dos cunhados, ávidos do poder que ele lhe havia transmitido, a hostilidade aberta de muitos cortesãos e a aversão dos burgueses e mesteirais de Lisboa, que viam nela uma mulher ambiciosa e estrangeira, capaz de precipitar o reino numa nova guerra com Castela. Escolhendo o caminho do exílio para obter ajuda da família de origem e regressar em força, perdeu os filhos, os bens e a dignidade régia, acabando os seus dias em Toledo, mais pobre e mais só do que quando partira. Já D. Isabel de Coimbra, mal saída da infância, assistiu à queda em desgraça do pai, à morte deste em batalha contra o rei seu esposo, ao confisco dos bens e títulos familiares e à expatriação dos irmãos. Embora tenha conseguido, pela sua lealdade e obstinação, obter de D. Afonso V a integração do infante D. Pedro no panteão de Avis e a reabilitação da sua linhagem, não pôde gozar por muito tempo da tranquilidade reencontrada, pois faleceu pouco depois, aos 23 anos de idade, talvez das sequelas do difícil parto do futuro monarca.
De Princesa a Rainha Velha book cover
#VIII

De Princesa a Rainha Velha

Leonor de Lencastre

2011

No seguimento da morte trágica do único filho, viria a ser opositora do marido, quando este pretendia legitimar o seu bastardo para o colocar no trono; em vez deste, conseguiu que o sucessor de D. João II fosse Manuel, duque de Beja, seu irmão mais novo. Culta e devota, Leonor deixou a sua memória viva nos séculos seguintes pelas obras que patrocinou, todas indissociáveis da sua religiosidade: o hospital das Caldas, o Convento da Madre de Deus, a criação da Misericórdia de Lisboa, a impressão de livros e a encomenda de obras de arte. Sempre atenta aos seus interesses, quer políticos quer económicos (era detentora de uma vasta fortuna, que foi aumentando com o tempo), a «rainha-velha» conservou a sua influência quase até ao final da vida, apesar de cronicamente doente e muitas vezes confinada a uma cama.
A Rainha Colecionadora book cover
#X

A Rainha Colecionadora

Catarina de Áustria

2013

Filha mais nova de Joana de Castela e de Filipe, o Belo, Catarina era o fruto de uma união dinástica que reuniu a Casa Real de Espanha com as dinastias borgonhesa e de Habsburgo. Mulher culta e inteligente, teve um casamento feliz com D. João III e governou Portugal como rainha consorte e como regente por mais de cinquenta anos. Catarina de Áustria era uma estadista dotada, uma filantropa e uma grande colecionadora de arte. A sua coleção de arte asiática incluía mais objetos não europeus do que qualquer outra coleção contemporânea anterior ao século XVI. A ela se deve também a conclusão da atual capela-mor do Mosteiro dos Jerónimos. Tal como era esperado de uma rainha consorte, deu à luz um herdeiro da Coroa e vários príncipes reais. Contudo, os seus nove filhos não lhe sobreviveram.
Rainhas de Portugal e Espanha book cover
#XI

Rainhas de Portugal e Espanha

Margarida de Áustria, Isabel de Bourbón

2012

Margarida de Áustria, arquiduquesa de Áustria por nascimento, nasceu em 1584. Casou-se com Filipe II de Portugal, seu parente e filho do mais importante rei da Casa de Áustria. Apesar da sua juventude e da sua condição de mulher não renunciou ao protagonismo político, em defesa da família e da monarquia hispânica. Os cronistas da época louvaram as suas qualidades, e os seus súbditos não só a idealizaram como prolongaram o seu «poder» para além da morte. A rainha morreu jovem, com 26 anos, em 1611. Isabel de Bourbon, filha de Henrique IV de Bourbon e de Maria de Médicis, foi esposa de Filipe III de Portugal, rainha consorte exemplar e, no final da vida, governadora da monarquia hispânica. Tendo passado uma infância entre jogos e bailes, o seu casamento em 1615 e o nascimento do príncipe, Baltasar Carlos, em 1629, conferiram-lhe um poder notável, tendo sido «embaixadora» da paz entre o irmão, Luís XIII, e o marido. Destaca-se o seu trabalho diplomático na assinatura do Tratado de Monzón e a mediação durante a guerra de Mântua. De 1642 a 1644 assumiu as funções de regente para que Filipe se dedicasse à guerra da Catalunha. Faleceu no exercício da regência, o que ajudou a fortalecer a sua lenda.
A Rainha Restauradora book cover
#XII

A Rainha Restauradora

Luísa de Gusmão

2012

D. Luísa de Gusmão (1613-1666) é possivelmente uma das mais importantes rainhas de Portugal. Nascida em 1613, era filha do duque de Medina Sidónia e ninguém poderia imaginar que ela viria a contribuir para mudar a história de Portugal para sempre. Quando um grupo de nobres portugueses se revoltou contra o governo de Madrid em dezembro de 1640, consta que D. Luísa terá dito: "Antes morrer reinando do que acabar servindo." Segundo reza a lenda, esta frase convenceu o seu marido, o futuro rei D. João IV, a juntar-se à conspiração e levou-o a tomar o trono como primeiro rei da dinastia de Bragança. Quer tenha ou não proferido aquela frase, D. Luísa foi sem dúvida uma força por trás do trono, uma força que perduraria até à sua regência, em 1656, após a morte de D. João IV e enquanto o seu filho D. Afonso VI não assumia o controlo do governo. Durante os seis anos em que serviu como regente, D. Luísa conseguiu alcançar algumas vitórias na guerra com Espanha, controlou os nobres que lutavam entre si na corte e negociou um importante tratado com Carlos II de Inglaterra. Embora se tenha afastado em 1662, o seu contributo nestes domínios ajudou Portugal a assegurar a sua independência para sempre. Como tal, merece um maior reconhecimento do que o que tem tido, sendo uma das mais relevantes rainhas consortes da história de Portugal.
Duas Rainhas Em Tempo de Novos Equilíbrios Europeus book cover
#XIII

Duas Rainhas Em Tempo de Novos Equilíbrios Europeus

Maria Francisca Isabel de Sabóia, Maria Sofia Isabel de Neuburg

2012

A Rainha Arquiduquesa book cover
#XIV

A Rainha Arquiduquesa

Maria Ana de Áustria

2014

Casada com D. João V, Maria Ana de Áustria sedimentou o realinhamento do reino no quadro continental e ajudou a garantir a integridade de novos e velhos domínios ultramarinos. No mundo da corte, promoveu devoções imperiais e contribui para o refinamento de práticas sociais e artísticas.
A Rainha Discreta book cover
#XV

A Rainha Discreta

Mariana Vitória de Bourbon

2014

D. Mariana Vitória de Bourbon (1718-1781), mulher de D. José I e, por isso, rainha consorte de Portugal, era filha de Filipe V, rei de Espanha, e de sua segunda mulher, Isabel Farnesio. Dos 4 aos 7 anos, viveu na corte de Versalhes, pois a sua mão esteve prometida a Luís XV, rei de França. Foi devolvida aos pais quando os políticos franceses entenderam prioritário que o monarca despossasse alguém em idade de procriar. A 27 de dezembro de 1728, aos 10 anos de idade, casou, em Madrid, com o herdeiro da Coroa portuguesa, mais tarde rei com o nome de D. José I. Foi entregue à família de seu marido a 19 de janeiro de 1729. O casamento só foi consumado em 1732, no dia em que atingiu os 14 anos. O casal teve quatro filhas, D. Maria I, D. Maria Ana Francisca Josefa, D. Maria Francisca Doroteia e D. Maria Francisca Benedita. D. Mariana Vitória esteve grávida pelo menos mais seis vezes, mas abortou sempre. Como seria de esperar, desejou dar à luz um varão. Embora por várias vezes tenha mostrado que possuía alguma sensibilidade política, teve, ao longo dos quase cinquenta e três anos que viveu em Portugal, um peso extremamente reduzido nos negócios públicos, seguramente por um quase total desinteresse pelos mesmos. Ainda assim, D. José I, que nela confiava plenamente, encarregou-a por duas vezes do governo do reino (1758 e 1776-1777). Já na qualidade de rainha-mãe, D. Mariana Vitória agiu como conselheira de D. Maria I e passou cerca de um ano em Espanha, revendo a sua família de origem e ajudando a selar a paz entre as duas monarquias ibéricas (outubro de 1777-novembro de 1778). Muito dedicada ao marido, às filhas e depois aos netos, foi, ao mesmo tempo, profundamente ligada à sua família espanhola, sobretudo aos pais e a um dos irmãos, Carlos III, rei de Espanha. Mulher decidida, prudente, sensata, paciente, egoísta, devota, esmoler e culta, adorava divertir se na caça, na equitação, nas touradas, na música e em jogos diversos, nomeadamente os de cartas.
Rainhas de Portugal no Novo Mundo book cover
#XVI

Rainhas de Portugal no Novo Mundo

Carlota Joaquina, Leopoldina de Habsburgo

2012

Em 1807, perante a invasão de Portugal pelas tropas napoleónicas, a corte transferiu-se para o Brasil. D. Carlota Joaquina, mulher do príncipe regente, o futuro D. João VI, tornar-se-ia rainha de Portugal já no Novo Mundo, destino que seria partilhado com a sua futura nora, D. Leopoldina de Habsburgo, mulher de D. Pedro IV, imperatriz do Brasil e rainha de Portugal. Carlota Joaquina (1775-1830) é talvez a mais controversa rainha de Portugal. A imagem negativa que dela ficou construiu-se em torno do seu aspeto físico, longe da harmonia e da beleza desejáveis numa princesa, e das suas características morais, sendo acusada de ambição política desmedida, de dissimulação e de traição. Carlota Joaquina manobrou habilmente nos meandros políticos peninsulares e americanos, sempre descontente com a sua situação de consorte. Acompanhou a corte na deslocação para o Brasil, onde foi motivo de embaraços diplomáticos, e, de regresso a Lisboa em 1821, assumiu posições polémicas ao rejeitar a Constituição, convertendo-se num polo aglutinador das forças antiliberais. Leopoldina de Habsburgo nasceu em Viena, em 1797. Aos 20 anos atravessou o oceano para viver no Brasil, então sede do Reino Unido luso-brasileiro, consciente da missão que lhe cabia ao casar com o príncipe herdeiro do trono português, D. Pedro, seguindo a estratégia traçada pelas casas de Bragança e de Habsburgo, com vista à consolidação do governo monárquico absolutista na América e o seu consequente revigoramento na Europa. Cultivadora das artes e do conhecimento científico, mulher erudita e apaixonada, agente expoente na criação do Império do Brasil, faleceu ainda jovem, aos 29 anos, deixando cinco filhos pequenos, entre eles: a rainha de Portugal, D. Maria II, e o segundo imperador do Brasil, D. Pedro II.
Rainhas Que o Povo Amou book cover
#XVII

Rainhas Que o Povo Amou

Estefânia de Hohenzollern - Maria Pia de Saboia

2011

Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen nasceu em 1837 no principado de Sigmaringen, no atual estado alemão de Baden-Wurtemberg. Era neta do príncipe reinante, filha dos príncipes herdeiros e parente próxima dos Bonaparte. Rainha de Portugal pelo seu casamento com D. Pedro V em 1858, faleceu em Lisboa no ano seguinte. A sua curta vida, tão ao gosto romântico, foi rapidamente idealizada. Mulher instruída, com convicções políticas firmes e espírito reformador, foi, contudo, incapaz de ter a influência que desejava. Quanto à apreciação da relação conjugal, também aqui este livro se afasta da interpretação comum. Maria Pia de Saboia nasceu em 1847 em Turim, capital do reino da Sardenha. Era neta do rei Carlos Alberto, filha dos príncipes-herdeiros, Vítor Manuel de Saboia e Maria Adelaide de Habsburgo. Tornou-se rainha de Portugal em 1862, não tendo ainda 15 anos. A figura de Maria Pia tem sido tratada com displicência, dela se forjando uma imagem distorcida. O recurso a documentação privada permite rever profundamente a sua personalidade. Mulher inteligente, generosa, arrojada e majestosa, foi a rainha mais amada no século XIX, a que mais tempo «reinou» e a que mais contribuiu para a boa imagem da família real, apesar dos seus gastos. Manteve com D. Luís uma relação terna e cúmplice, inclusive em assuntos políticos. No reinado de D. Carlos exerceu ação diplomática até agora ignorada. Quanto ao rumor sobre a sua loucura após o Regicídio, não se encontraram provas que o sustentem. Faleceu no seu Piemonte natal em 1911, após 9 meses de exílio. Maria Pia de Saboia nasceu em 1847 em Turim, capital do reino da Sardenha. Era neta do rei Carlos Alberto, filha dos príncipes-herdeiros, Vítor Manuel de Saboia e Maria Adelaide de Habsburgo. Tornou-se rainha de Portugal em 1862, não tendo ainda 15 anos. A figura de Maria Pia tem sido tratada com displicência, dela se forjando uma imagem distorcida. O recurso a documentação privada permite rever profundamente a sua personalidade. Mulher inteligente, generosa, arrojada e majestosa, foi a rainha mais amada no século XIX, a que mais tempo «reinou» e a que mais contribuiu para a boa imagem da família real, apesar dos seus gastos. Manteve com D. Luís uma relação terna e cúmplice, inclusive em assuntos políticos. No reinado de D. Carlos exerceu acção diplomática até agora ignorada. Quanto ao rumor sobre a sua loucura após o Regicídio, não se encontraram provas que o sustentem. Faleceu no seu Piemonte natal em 1911, após 9 meses de exílio.
A Rainha Mal-Amada book cover
#XVIII

A Rainha Mal-Amada

Amélia de Orleães

2012

Amélia de Orleães foi a última rainha de Portugal. Entre o seu nascimento e a morte no exílio viveu oitenta e seis anos repletos de momentos felizes, mas também de desilusões e traições. A sua vida foi uma luta contínua, espelhando um dos períodos mais críticos da história de Por­tugal e da Europa. Elegante, amável e culta, D. Amélia parecia ser a esposa ideal do rei D. Carlos. Como mãe, foi uma educadora atenta e exigente, preparando os filhos para cargos que não exerceriam. Porém, o «ofício» de rainha consorte foi mais além. Graças à sua iniciativa modernizaram-se os setores da saúde pública e da assistência social em Portugal. No ramo das artes, devemos-lhe sobretudo a criação do Museu dos Coches (1905). Em 1908 presenciou o assassinato do marido e do filho mais velho, e, no dia 5 de outubro de 1910, foi obrigada a partir de Portugal. Faleceu em outubro de 1951, em Versalhes. Os seus restos mortais foram trasladados para Portugal e repousam no Panteão dos Braganças, ao lado do marido e dos filhos. Conteúdo da obra INTRODUÇÃO: UMA RAINHA MAL-AMADA? PARTE I—ERA UMA VEZ UMA PRINCESA... De Baby a Grande A «Paris» O último casamento real Mãe e educadora O ofício: ser rainha consorte Uma maternidade social Uma rainha diplomata para o rei Diplomata A mártir PARTE II—DO EXÍLIO TAMBÉM SE VOLTA... Revolução ou traição? Nas neblinas inglesas Guerra, dor e luto Antes do fim «Levem-me para Portugal»

Authors

Tiago C.P. dos Reis Miranda
Tiago C.P. dos Reis Miranda
Author · 2 books

TIAGO COSTA PINTO DOS REIS MIRANDA nasceu em Lisboa, em 16 de Junho de 1966. É Bacharel e Licenciado em História (1987), Mestre (1991) e Doutor em História Social (1998) pela Universidade de São Paulo (USP). Foi bolseiro da Fundação para o Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica. Chefe de Gabinete da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1999-2002) e Comissário científico das exposições “Brasil, brasis: cousas notaveis e espantosas” (2000), com Joaquim Romero Magalhães. Investigador do Centro de História da Cultura [CHC] entre 2001 e 2007. Investigador do Programa Ciência 2007 e membro do Centro de História de Além-Mar [CHAM] desde o início de 2008. Professor do Instituto Superior de Ciências Educativas (2001-2002) e do Instituto de Novas Profissões (2001-2002). Professor Visitante da Cátedra Jaime Cortesão da USP (2004) e do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas [Unicamp] (2006). Coordenador do Conselho de Redacção dos Anais de História de Além-Mar, desde 2011.

Maria Filomena Andrade
Maria Filomena Andrade
Author · 2 books

MARIA FILOMENA ANDRADE nasceu na Amadora, a 8 de Maio de 1956. É licenciada (1978) em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; mestre (1994) e doutora (2011) em História Medieval pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Leccionou durante dezanove anos no ensino secundário em várias escolas do país e actualmente, exerce funções docentes na Universidade Aberta, onde lecciona unidades curriculares na área da religião e cultura medievais e modernas desde 1997. As suas áreas de especialização e interesse são história religiosa; monaquismo feminino, arquivística religiosa e estudos das mulheres. Em 1994, recebeu o Prémio Municipal “Augusto Vieira da Silva” de Investigação/94, atribuído pela Câmara Municipal de Lisboa à dissertação de mestrado O Mosteiro de Chelas: uma comunidade feminina na Baixa Idade Média. Património e Gestão e, em 2011, o Prémio Almeida Fernandes atribuído à tese de doutoramento In Oboedientia, Sine Proprio, Et In Castitate, Sub Clausura: a Ordem de Santa Clara em Portugal (séculos XIII e XIV). Autora de diversos trabalhos sobre a mundividência franciscana na sociedade portuguesa medieval, tem igualmente trabalhado em projectos de inventariação de documentação monástico-conventual sediada no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e na Biblioteca Pública de Évora, este último em parceria com João Luís Inglês Fontes.

António Ventura
António Ventura
Author · 2 books

ANTÓNIO ADRIANO ASCENSÃO PIRES VENTURA nasceu em Portalegre a 1 de Fevereiro de 1953. Actualmente, é Professor Catedrático do departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É ainda Director do Centro de Estudos José Régio e do seu Boletim; Director de A Cidade, revista Cultural de Portalegre e da Revista da Faculdade de Letras; Director do Centro de História da Universidade de Lisboa e académico correspondente da Academia Portuguesa de História. Tem-se dedicado ao estudo da Guerra Peninsular, nomeadamente dos testemunhos autobiográficos produzidos, em especial franceses. Membro da Peninsular War 200 Commission's, constituída pelo governo inglês para comemorar o bicentenário e do Comité Científico das Comemorações dos 200 anos dos Cercos de Saragoça, participou, a propósito do bicentenário, em congressos em diversas localidades e universidades portuguesas e ainda em França, Polónia, México e Espanha. Fez conferências e participou em congressos científicos em Espanha, França, Itália, Suíças, Estados Unidos da América, Canadá, Macau, China e Rússia.

Susana Münch Miranda
Susana Münch Miranda
Author · 1 books

SUSANA MARGARIDA MÜNCH MIRANDA nasceu em Lisboa, em a 7 de Fevereiro de 1966. Licenciada em História (1987), Mestre (1993) e Doutorada (2007) em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde é professora do departamento de História, desde 1996. Actualmente, é Researcher no Leiden Institute for History e investigadora integrada do CHAM (FCSH/UNL-UAç) e Directora-Adjunta da revista Ler História. A sua investigação tem privilegiado a história do império português durante a época moderna, numa perspectiva simultaneamente institucional e económica. Publicou (com Pedro Lains e Leonor Freire Costa) o livro História Económica de Portugal, 1143-2010 (2011) e é autora de vários estudos, entre os quais, «A Fiscalidade no Estado da Índia: configuração e dinâmicas (1510-1640)» (2011); «Organización financiera y práctica política en el Estado de la India durante la Unión Ibérica» (2010); «Centre and periphery in the administration of the royal exchequer of Estado da India,1517-1640» (2009); «Tomé de Sousa e a Instituição do Governo Geral (1549). Documentos» (1999, em co-autoria com Joaquim Romero de Magalhães). Tem igualmente extensa colaboração no 1.º e 2.º volume da História dos Portugueses no Extremo Oriente (dir. de A. H. de Oliveira Marques, Fundação Oriente, 2003).

Ana Maria S.A. Rodrigues
Ana Maria S.A. Rodrigues
Author · 1 books
Ana Maria S. A. Rodrigues, licenciada e mestre em História Medieval pela Sorbonne, doutorou-se e lecionou durante duas décadas na Universidade do Minho. Entre 1999 e 2002 foi coordenadora adjunta da CNCDP. Desde então, é professora associada com agregação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Publicou extensamente sobre História Rural e Urbana e História Religiosa. A sua investigação mais recente tem tido como objeto os recursos e poderes das rainhas de Portugal.
Luís Carlos Amaral
Luís Carlos Amaral
Author · 1 books
LUÍS CARLOS AMARAL nasceu na cidade do Porto, no dia 2 de Fevereiro de 1961. Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em 1983, escola onde obteve os graus de Mestre em História Medieval, em 1987 e o de Doutor em História, em 2008. É docente do Departamento de História da referida Faculdade desde 1984. Tem leccionado sobretudo disciplinas da área de História Medieval de Portugal, História Geral da Idade Média e História da Igreja em Portugal. No que respeita a temas de investigação, tem privilegiado estudos sobre povoamento e organização social do território (séculos X-XIII), bem como sobre instituições eclesiásticas medievais portuguesas. É membro do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica (CEHR-UCP).
Manuela Santos Silva
Manuela Santos Silva
Author · 1 books
MANUELA SANTOS SILVA nasceu em Lisboa, a 13 de Abril de 1961. Licenciou-se em História (1983) e fez o Mestrado em História Medieval (1987) na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e doutorou-se em História Medieval pela Universidade de Lisboa (1997), exercendo docência na Faculdade de Letras da mesma universidade. Tem investigado e publicado artigos e livros sobre História do Espaço e da Organização Social na Idade Média, o papel e as competências das mulheres nesse período da História e, sobretudo, sobre o desempenho de funções das rainhas de Portugal. Trabalha neste momento sobre as temáticas da Casa das rainhas medievais e dos tesouros reais.
Isabel dos Guimarães Sá
Isabel dos Guimarães Sá
Author · 3 books
ISABEL DOS GUIMARÃES SÁ nasceu em Paris, França, a 7 de Maio de 1958. Licenciada em História (1980) e Mestre em História Moderna e Contemporânea (1987), pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e Doutorada em História no Instituto Universitário Europeu de Florença (1992). Foi Professora em escolas do ensino oficial secundário entre 1981 e 1985. Presentemente, é Professora Catedrática na Universidade do Minho e investigadora do Instituto de Ciências Sociais (ICS-UL) e do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), tendo já sido Research Fellow na Cátedra Vasco da Gama do Instituto Universitário Europeu (1993-1994) e Bolseira na John Carter Brown Library, nos EUA (1998-2003). Publicou cinco livros e inúmeros artigos, comunicações e capítulos em diversas obras. É co-coordenadora da colecção Rainhas de Portugal, sendo da sua lavra três biografias: D. Leonor de Lencastre, Isabel e Maria de Castela e Aragão. É autora de vários livros, entre os quais Quando o rico se faz pobre: Misericórdias, caridade e poder no império português, 1500-1800 (Lisboa, CNCDP, 1997), As Misericórdias Portuguesas de D. Manuel I a Pombal (Lisboa, Livros Horizonte, 2001). Trabalha actualmente sobre cultura material na sociedade portuguesa, com incidência especial no período compreendido entre a segunda metade do século XV e o início da União Dinástica.
Mário Jorge Barroca
Mário Jorge Barroca
Author · 3 books
Mário Jorge Barroca é Professor Associado com Agregação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde se doutorou em 1996 e onde leciona Arqueologia Medieval. Tem vindo a dedicar-se às áreas da Castelologia, do Armamento Medieval, das Residências Senhoriais e da Epigrafia. É autor de mais de uma centena de estudos, de entre os quais: Do Castelo da Reconquista ao Castelo Românico (Séc. IX a XII, Lisboa, Comissão Portuguesa de História Militar, 1994; Epigrafia Medieval Portuguesa (862-1422), 4 vols., Lisboa, FCG-FCT, 2000; História da Arte em Portugal, vol. II, O Gótico, Lisboa, Ed. Presença, 2002 (em colab. Com Carlos Alberto Ferreira de Almeida); “História Militar de Portugal – I Parte – 1096-1325”, in Mattoso, José (coord. de), Nova História Militar de Portugal, vol. I, Idade Média, Lisboa, Círculo de Leitores, 2003; Terena – O Castelo e a Ermida da Boa Nova, Lisboa, IPPAR, 2007.
Margarida Durães
Margarida Durães
Author · 1 books

Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1979) e doutorada em História Moderna e Contemporânea, pela Universidade do Minho (2001), onde é Professora Auxiliar com Agregação, do Departamento de História, desde 2008. É investigadora do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória (CITCEM-FLUP) e, em 2001, recebeu o Prémio Alberto Sampaio para o melhor trabalho desenvolvido no âmbito da História Económica e Social. Além de vários artigos e capítulos de livros, é autora das obras Herança e sucessão: leis, práticas e costumes no termo de Braga (séculos XVIII-XIX) (Braga: [s.n.], 2000, tese de doutoramento) e A rainha mal-amada: Amélia de Orleães (Lisboa: Círculo de Leitores, 2012).

Isabel Drumond Braga
Isabel Drumond Braga
Author · 1 books

ISABEL MARIA RIBEIRO MENDES DRUMOND BRAGA é licenciada em História (1987) e mestre em História Moderna (1990) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutorada em História Económica e Social Moderna (séculos XVI-XVIII) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1996). Lecciona desde 1990 na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e foi professora visitante na Universidade Federal Fluminense (Brasil) de Agosto a Dezembro de 2009, na Università di Catania (Itália), em Julho de 2011, e na Universidade Federal da Uberlândia (Brasil), em Novembro de 2013. É professora dos Programas Socrates-Erasmus, Erasmus e, actualmente, Erasmus Plus, na Università degli Studi della Tusci (Viterbo-Itália), desde 2007 e na Universidad de León (Leon-Espanha), desde 2010. Participou como comunicante em congressos e outros encontros científicos realizados no País e no estrangeiro (Alemanha, Brasil, Espanha, França, Israel, Itália, Marrocos, México, Reino Unido, Suíça e Tunísia). Publicou cerca de duas centenas de artigos em revistas portuguesas e estrangeiras e escreveu diversos livros sobre Inquisição, minorias, religiosidade popular, relações diplomáticas, assistência e vida quotidiana, com destaque para a história da alimentação.

Maria Antónia Lopes
Maria Antónia Lopes
Author · 3 books

MARIA ANTÓNIA LOPES nasceu em Longroiva (concelho de Meda, distrito da Guarda) a 13 de Junho de 1960. É licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1982), Mestre em História Moderna (1988), Doutora (2000) e agregada (2008) em História Moderna e Contemporânea pela Universidade de Coimbra. Entre 1983 e 1987 foi professora dos ensinos preparatório e secundário, sendo actualmente professora agregada no Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, investigadora do Centro de História da Sociedade e da Cultura (CHSC-FL/UC), investigadora colaboradora do Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR/UCP) e Directora do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra. Tem como áreas de investigação a história da pobreza e da assistência; a história das marginalidades e do controlo social e a história do pensamento social. Publicou "Os expostos no concelho da Meda em meados do século XIX (1836-1866). Subsídios para o seu estudo", Revista Portuguesa de História, tomo XXI, Coimbra, 1984, "A estrutura social de São Paulo e as suas relações com o bandeirismo (séculos XVI e XVII)", História, n.os 94 e 95, Lisboa, 1986 e "Notas para o estudo do papel social da mãe, representações e normas no Theatro de Manoel de Figueiredo", Revista Portuguesa de História, tomo XXIV; Pobreza, assistência e controlo social em Coimbra, 1750-1850; História Breve das Misericórdias Portuguesas, 1498-2000 (co-autoria com Isabel G. Sá); António Ferrer Correia 1912-2003. Uma fotobiografia (co-autoria com Maria João Padez de Castro); Protecção Social em Portugal na Idade Moderna; Rainhas que o Povo Amou: Estefânia de Hohenzollern e Maria Pia de Sabóia.

Paulo Drumond Braga
Paulo Drumond Braga
Author · 3 books

PAULO CÉSAR DRUMOND BRAGA nasceu em Angra do Heroísmo, a 31 de Outubro de 1965. Licenciado em História, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1987), mestre em História da Idade Média (1992) e doutor em História dos Descobrimentos e da Expansão pela mesma instituição (1997). Lecciona desde 1997 na Escola Superior de Educação Almeida Garrett (Lisboa), sendo investigador no Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento (CeiED) da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e do Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade da Universidade do Porto (CEPESE). Participou, como comunicante, em numerosos congressos científicos realizados em Portugal, Espanha, Alemanha, Itália e Brasil e é autor de cerca de uma centena de artigos saídos em revistas portuguesas, espanholas e brasileiras. Entre as suas numerosas publicações (artigos e livros), cujos temas revelam o seu ecletismo em termos de investigação histórica, destacam-se já algumas abordagens biográficas. É autor dos seguintes livros: A Inquisição nos Açores (1997); Ceuta Portuguesa (1415-1656) (1998) (em colaboração com Isabel M. R. Mendes Drumond Braga); Setúbal Medieval. Séculos XIII a XV (1998); História dos Cães em Portugal. Das Origens a 1800 (2000); D. João III (2002); Coimbra e a Delinquência Estudantil (1580-1640) (2003); Do Crime ao Perdão Régio (Açores, Séculos XVI-XVIII )(2003); Leite. Biografia de um Género Alimentar (2004); Portugueses no Estrangeiro, Estrangeiros em Portugal (2005); D. Pedro II. Uma Biografia (2006); A Princesa na Sombra. D. Maria Francisca Benedita (1746-1829) (2007); O Príncipe D. Afonso, filho de D. João II. Uma Vida entre a Guerra e a Paz (2008); Torres Vedras no Reinado de Filipe II. Crime, Castigo e Perdão (2009); Filhas de Safo. Uma História da Homossexualidade Feminina em Portugal (Séculos XIII-XX) (2010); Duas Rainhas em Tempo de Novos Equilíbrios Europeus. Maria Francisca Isabel de Saboia. Maria Sofia Isabel de Neuburg (2011); D. Maria (1521-1577), uma Infanta no Portugal de Quinhentos (2013); D. Pedro III. O Rei Esquecido (2013); A Rainha Discreta. Mariana Vitória de Bourbon (2014); À Cabeceira do Rei. Doenças e Causas de Morte dos Soberanos Portugueses entre os Séculos XII e XX (2014).

548 Market St PMB 65688, San Francisco California 94104-5401 USA
© 2025 Paratext Inc. All rights reserved