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Retratos da Fundação
Series · 19
books · 2014-2021

Books in series

Quanto Tempo Tem um Dia - Experiências de maternidade book cover
#1

Quanto Tempo Tem um Dia - Experiências de maternidade

2020

Num livro íntimo, Susana Moreira Marques regista os seus dias com as suas filhas e partilha em diálogos inovadores as histórias e perspectivas que foi ouvindo de outras mães. Atento aos detalhes mais reveladores do quotidiano, aos pequenos e grandes gestos, aos momentos previsíveis e imprevisíveis da vida doméstica, este é um retrato único, franco e complexo de uma experiência simultaneamente comum e extraordinária. Um livro que se guia pela minúcia do amor para reflectir sobre as angústias e as alegrias de ser mãe.
Prematuros book cover
#2

Prematuros

2014

Um prematuro é um bebé que tem um começo diferente, que entra no mundo ainda inacabado. É tudo tão minúsculo que se torna difícil acreditar no que vemos ou olhar para cada parte do seu corpo como de uma pessoa verdadeira. Porém, a sua vontade de viver, a sua luta pela sobrevivência, a sua obstinada revolta contra o destino são próprias de seres verdadeiramente excepcionais, que têm o que quer que seja de heróico, no sentido mais amplo e positivo da palavra. Partindo de entrevistas a médicos, enfermeiras e outros profissionais de saúde neonatal de três hospitais e uma maternidade (Hospital Santa Maria, Maternidade Alfredo da Costa, Hospital Fernando Fonseca e Hospital Garcia de Orta), bem como a diferentes pais que passaram pela experiência da prematuridade (incluindo o próprio autor deste livro, pai de uma rapariga prematura nascida com 670 gramas), este livro descreve-nos o quotidiano intenso, dramático e profundamente humano das unidades de cuidados intensivos neonatais.
Portugal de perto book cover
#3

Portugal de perto

2014

Em início de 2008, ao fim de mais de 20 anos de jornalismo, Nuno Ferreira decidiu finalmente colocar em prática um sonho antigo: Atravessar o seu próprio país a pé, pelos interiores mais recônditos, de Sagres a Cevide, no ponto mais a norte de Portugal continental. Das planícies amarelas do Alentejo às mais esconsas aldeias das serras do norte, o jornalista foi encontrando o que resta de um país outrora rural, hoje esvaziado em grande parte pela demanda das cidades, vilas e estrangeiro. O Portugal de Nuno Ferreira é um território onde a beleza natural de algumas das mais impolutas paisagens da Europa contrasta com o abandono a que são votadas pelo poder central. A viagem leva o repórter a confrontar-se com os efeitos da desertificação na vivência quotidiana das populações. Encontrou medo e desconfiança mas também histórias de resiliência e sobrevivência em lugares perdidos no mapa onde a cultura popular de gerações resiste nas mãos de um punhado de resistentes.
Longe do mar book cover
#4

Longe do mar

uma viagem pela estrada nacional 2

2014

Longe do Mar é uma viagem pela Nacional 2. De Chaves a Faro, pelo interior, Paulo Moura percorreu a mais longa estrada do país, contando histórias de lugares e pessoas. Essa primeira série de reportagens foi publicada no jornal Público, em Agosto de 2007. Mais tarde, o jornalista decidiu voltar atrás, recapitulou caminhos e narrativas, em busca do que ficara por contar. Que aconteceu aos contrabandistas de Vila Verde da Raia? À menina que amou de mais, aos playboys do Tortosendo, à louca do Trevim, ao casal de ferreiros apaixonado por livros, a Natália, que dormiu na cela prisional do assassino do marido, ou Joaquina, que viveu sozinha, com a filha, Iria, durante 20 anos, numa aldeia abandonada? Os seus destinos, não o da estrada, marcaram o rumo desta viagem.
Portugal em Ruínas book cover
#5

Portugal em Ruínas

2014

«O nosso país constitui, de há muito, um exemplo tristemente esclarecedor da sanha descontrolada de anti-património. As fases subterrâneas da História portuguesa pululam de ondas de descaracterização, de desleixo e de abandono de parte da sua memória arquitectónica, outrora significativa, que pura e simplesmente é deixada em estado de silenciosa agonia, em nome de uma ideia abastardada de progresso. Não só as guerras e as catástrofes naturais, os megassismos e os incêndios, as invasões estrangeiras e as fases de conturbação intestina, os maus restauros e as ondas de iconoclastia, contribuíram para essa perda do património comum, mas também a inconsciência das tutelas, a ambição de especuladores sem escrúpulos, a desmemória de muitas comunidades e a falta de instrumentos legais de preservação e de salvaguarda. Destes pequenos-grandes crimes de lesa-património falam os exemplos aqui reunidos» (Do Texto Introdutório de Vítor Serrão)
Na Urgência book cover
#6

Na Urgência

2014

Relato do quotidiano atribulado e intenso do Serviço de Urgência Central do maior hospital do país, o hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde diariamente são atendidas centenas de pessoas. Quem são elas? Porque motivos lá vão? E quem são os profissionais de saúde que escolhem trabalhar num sítio onde quase tudo é imprevisível e e o mundo lá fora parece nunca dar tréguas? Este livro tenta retratar a realidade de um serviço de urgência tal como ela é. A partir dos depoimentos dos doentes, dos seus cuidadores e dos profissionais de saúde tenta-se compreender melhor o que esperam os cidadãos de um serviço de urgência e que tipo de respostas são dadas por uma estrutura que, por definição, deve prestar cuidados de saúde a doentes urgentes ou emergentes mas acaba por funcionar também como um "mega" centro de saúde onde o atendimento pode ser demorado mas as senhas nunca ficam esgotadas e há sempre espaço para mais um. Neste mundo de paredes brancas cabem todos. Todas as pessoas, todos os problemas, de saúde e não só. Neste mundo, há gente demais. Este livro tenta perceber porquê.
A Escola book cover
#8

A Escola

2015

É possível combater com sucesso o insucesso escolar? Na Esc. Sec. Rainha Santa Isabel, no início deste século, uma professora acreditou que tal era possível. Com altos e baixos, o projeto Turma Mais mostrou que com pouco é possível fazer muito. E o necessário.
Os Últimos Marinheiros book cover
#9

Os Últimos Marinheiros

2015

«O que o leitor tem nas mãos é uma tentativa de retrato do universo de alguns portugueses cuja principal fonte de sustento ainda é a navegação no mar. Para a maioria, a ligação à marinha mercante é uma herança familiar, vinda das duas gerações anteriores ou de tempos imemoriais. Na dura solidão dos dóris bacalhoeiros ou no relativo conforto de modelos mais ou menos recentes de navios de pesca ou de carga, o respeito pelo mar perpetua as suas regras. Apesar de toda a maquinaria, a profissão de marinheiro mantém algo de intrépido e aventureiro.» Portugal possui 2.830 quilómetros de linha de costa e constitui a 3ª maior Zona Económica Exclusiva europeia, 11ª a nível mundial. Mesmo assim, não existe um único boletim meteorológico radiofónico que indique o estado do mar. A bordo de um navio de carga comercial e de um navio de pesca por arrastão, Filipa Melo foi conhecer os nossos últimos marinheiros. Homens e mulheres que todos os dias enfrentam o mar e fazem justiça ao nosso passado mais mítico, contra todos os ventos e marés.
A porteira, a madame e outras histórias de portugueses em França book cover
#10

A porteira, a madame e outras histórias de portugueses em França

2015

França é o país estrangeiro onde vivem mais portugueses. São quase 600 mil. Se contarmos com os descendentes, são mais de um milhão. Este livro dá rostos a esses números: conta histórias dos que partiram para combater na Primeira Guerra e decidiram ficar, dos que fugiram da ditadura, da miséria e da Guerra Colonial e não voltaram, e dos que deixaram o Portugal da Troika. Em 50 anos, os portugueses em França tornaram-se dirigentes associativos, culturais e desportivos, autarcas e empresários (alguns milionários). Os seus descendentes foram ainda mais longe: são deputados, embaixadores e até conselheiros de Presidentes da República.
Telenovela, Indústria & Cultura, Lda book cover
#11

Telenovela, Indústria & Cultura, Lda

2015

A telenovela é o género de ficção preferido dos espectadores portugueses e o principal suporte da indústria audiovisual portuguesa. Durante seis meses, o autor acompanhou todas as fases de criação de uma telenovela de sucesso, Mar Salgado, desde a escrita até à sua apreciação pelos espectadores, passando pela produção, realização, representação e edição. Esteve presente em reuniões e gravações, visitou os bastidores. Acompanhou todos os passos técnicos da finalização de um episódio de Mar Salgado. Ouviu e entrevistou autores, produtores, realizadores, actores, técnicos e espectadores. Este livro pretende dar a conhecer como se constrói a telenovela portuguesa e, em especial, como se vive, em todos os seus passos, a tensão entre a dimensão cultural e a dimensão industrial deste conteúdo televisivo. É o primeiro livro em que se visita, descreve e analisa a telenovela enquanto principal produto da “fábrica de sonhos” que a televisão também é.
Em Nome da Filha book cover
#17

Em Nome da Filha

2017

A reportagem Em Nome da Filha: retratos de violência na intimidade é maioritariamente composta por testemunhos de mulheres vítimas de violência doméstica. Entrevistadas em vários pontos do país, acederam a contar as suas histórias sob anonimato, por razões compreensíveis. A essa urgência de partilha correspondeu a vontade de contribuir para a mesma causa: lutar contra um problema que não é «doméstico», mas de toda a sociedade. De todos nós, mulheres e homens.
Vale a Pena? Conversas com escritores book cover
#19

Vale a Pena? Conversas com escritores

2017

Dos escritores, esperamos tudo: universos desconhecidos, personagens surpreendentes, finais inesperados. São eles que olham o mundo, transformam a realidade e transformam-nos a nós. Mas que trabalho é este, feito de palavras? Como nascem os livros? Que é isso da inspiração? Escrever será assim tão diferente de plantar sementes, esculpir pedra ou desenhar estradas? Entrámos em casa de 11 escritores portugueses e não saímos sem saber como acontece essa coisa que nos faz sonhar, ter medo, questionar e mudar de vida: os livros e a literatura.
Trás-os-Montes, o Nordeste book cover
#20

Trás-os-Montes, o Nordeste

2017

Coleção Retratos, da FFMS. «De Trás-os-Montes, o nosso palato conhece os pratos fartos; cheira-nos a terra acabada de arar, e lembra-nos uma província antiga, quase desaparecida, de postal. Mas da justaposição dessas imagens—de memória, costumes e saudade—com as do novo século emerge um desconhecido. Que Nordeste Transmontano é este, votado ao abandono, à beira de perder os últimos filhos da tradição? O encontro entre o agora e o então num retrato pessoalíssimo, como só os verdadeiros retratos sabem ser.»
Da Costa, Praias e Montes da Caparica book cover
#29

Da Costa, Praias e Montes da Caparica

2018

Da Costa, um flanar pelas praias e montes da Caparica. Vai à Cova do Vapor e sobe depois pelas quintas, vestígios das famílias fidalgas que vinham à Margem Sul desenfadar-se da Corte e de Lisboa. O percurso termina no Bairro dos Cooperativistas, habitação construída para operários da Lisnave. Através de conversas e entrevistas, o retrato vivido de um pequeno mundo.
Viver da morte book cover
#31

Viver da morte

a indústria funerária em Portugal

2018

Quase ninguém gosta de pensar na morte, mas há quem faça dela profissão. Em Portugal, existem mais de mil agências funerárias e cerca de seis mil pessoas trabalham no ramo. Que contornos tem esta indústria? Como é o dia-a-dia dos profissionais? Há algum monopólio? Este retrato analisa os diversos aspectos do negócio lutuoso, revelando facetas desconhecidas e desconcertantes.
Quinas e Castelos – Sinais de Portugal book cover
#36

Quinas e Castelos – Sinais de Portugal

2019

Os cidadãos portugueses decerto conhecem os símbolos visuais identificativos do seu país: a bandeira verde e vermelha carregada, na partição das duas cores, com o escudo das quinas e dos castelos sobreposto a uma esfera armilar. Quantos, porém, sabem explicá-los e traçar-lhes a história? Como se chegou até aqui? Como é que, desde os longínquos tempos medievais, se formaram os sinais visuais identificativos da comunidade política portuguesa, ainda hoje perpetuados? E, sobretudo, como foram esses sinais compreendidos, apropriados e difundidos pelos agentes do poder político ou pelos seus observadores, utentes, destinatários ou glosadores? Este ensaio pesquisa como se foi construindo, desde a origem até hoje, uma diversidade de sinais de natureza visual que serviram para identificar a comunidade política portuguesa. À procura da sua função e do seu peso na memória colectiva nacional.
O Macaco Bêbedo Foi à Ópera book cover
#37

O Macaco Bêbedo Foi à Ópera

Da Embriaguez à Civilização

2019

No início… houve um macaco espertalhão que desceu da árvore para comer frutos caídos no chão, mais maduros, logo, mais doces, logo, mais fermentados, isto é, com um leve cheirinho a álcool. Outros macacos se lhe seguiram e, com o aumento das calorias consumidas, foi um passo até que lhes crescesse o cérebro, a coluna se endireitasse e as mãos se libertassem. Mais um passo… e estávamos a ir à ópera. A teoria que posiciona o álcool na origem da evolução humana justifica a nossa insaciabilidade milenar. É dela que parte o escritor Afonso Cruz para este retrato inusitado da civilização acumuladora, gananciosa e um tanto louca na qual desembocámos. Do macaco original à criação da cerveja, que impulsionou a sedentarização e cativou Jesus Cristo, assistimos ao desenrolar das consequências do consumo de álcool. Da embriaguez à civilização, a nossa história nunca foi contada assim.
Adopção tardia book cover
#44

Adopção tardia

2021

É uma evidência: segundo dados recentes existem, em Portugal, sete vezes mais candidatos a adopção do que crianças em situação de adoptabilidade. Ainda assim, é elevado o número de crianças e jovens que cresce em instituições de acolhimento. Porquê? Este livro aborda a enorme disparidade existente entre a idade das crianças desejadas pelos candidatos a adopção e as características das crianças adoptáveis. Desencadeado por um conjunto de conversas com famílias que adoptaram crianças a partir dos sete anos de idade, procura desmistificar as supostas dificuldades acrescidas de uma adopção tardia. Pretende, sobretudo, ajudar os candidatos a pais e os pais adoptivos a conhecerem melhor a realidade, contrariando tanto os mitos catastrofistas como uma ideia idílica de família.
Em que posso ser útil? book cover
#47

Em que posso ser útil?

2021

"Sabia que, em 2018, quase metade da população empregada tinha apenas o ensino básico completo? Esta é uma das causas da expansão acelerada do sector terciário em Portugal, que responde também ao aumento das necessidades de consumo. Este retrato é uma pequena viagem pelo universo de quem tem emprego no comércio e nos serviços, com alta rotação e baixas qualificações, em ambientes despersonalizados e virados para a facturação intensiva. Trabalhadores essenciais, na maior parte dos casos mal pagos, estão na linha da frente do atendimento ao público, sujeitos aos humores de quem estão a servir. Como é o dia-a-dia destes anónimos sem os quais já não passamos? Conheça-o através de testemunhos concretos, em várias áreas de negócio e prestação de serviços."

Authors

Vítor Serrão
Vítor Serrão
Author · 3 books

VÍTOR SERRÃO nasceu em Toulouse, a 28 de Dezembro de 1952. Licenciou-se em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1975), é Mestre em História da Arte, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a tese O Maneirismo e o Estatuto Social dos Pintores Portugueses (1982), publicada em 1983 pela IN/CM ('Prémio Nacional José de Figueiredo da Academia Nacional de Belas-Artes') e Doutorado em História de Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com a tese A Pintura Proto-Barroca em Portugal, 1612-1657 (1992). Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde dirige o Instituto de História da Arte. É Membro efectivo da Academia Nacional de Belas-Artes e do ICOMOS, Vice-Presidente do CICOP-Portugal. Foi Comissário das exposições Josefa de Óbidos e o tempo Barroco (catálogo de 1992: 'Prémio Nacional Gulbenkian' de História da Arte) e «A Pintura Maneirista em Portugal - Arte no Tempo de Camões» (1995). É autor de diversos livros e estudos sobre arte portuguesa do Renascimento, do Maneirismo e do Barroco. Foi condecorado pela Presidência da República com a Comenda da Ordem de Sant'Iago da Espada, em 2008.

Filipa Melo
Filipa Melo
Author · 2 books

FILIPA MELO nasceu a 23 de Abril de 1972 e licenciou-se em Ciências da Comunicação - variante Arte e Cultura, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Desde 1990, trabalhou como marionetista (Rua Sésamo), tradutora, revisora tipográfica, repórter (Visão, Expresso, O Independente, Grande Reportagem, Ler), editora (Livros de Portugal, Mil Folhas/Público, Oriente/SIC Notícias, Magazine e Magazine Livros/RTP2), crítica e comentadora (Acontece e Jornal2), consultora (Câmara Clara), autora e apresentadora (Nós e os Clássicos/Sic Notícias). O seu primeiro romance, Este É o Meu Corpo, foi publicado em 2001 e traduzido em sete línguas. Os seus contos encontram-se editados em diversas antologias nacionais e internacionais. Durante oito anos, orientou uma comunidade de leitores dedicada à literatura portuguesa contemporânea, por onde passaram mais de 200 obras e 60 autores. Actualmente, dirige a revista EPICUR, assina crítica literária no jornal Sol e na revista Ler, dá aulas de escrita criativa (a partir da história da literatura) e, ocasionalmente, orienta ciclos de divulgação da literatura e de participação activa do cidadão.

J. Rentes de Carvalho
J. Rentes de Carvalho
Author · 13 books
De ascendência transmontana, J.Rentes de Carvalho nasceu em 1930, em Vila Nova de Gaia, onde viveu até 1945. Frequentou no Porto o Liceu Alexandre Herculano, e mais tarde os de Viana do Castelo e de Vila Real, tendo cursado Românicas e Direito em Lisboa – onde cumpriu o serviço militar. Obrigado a abandonar o país por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova Iorque e Paris, trabalhando para jornais como O Estado de São Paulo, O Globo ou a revista O Cruzeiro. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, na Holanda, como assessor do adido comercial da Embaixada do Brasil. Licenciou-se (com uma tese sobre Raul Brandão) na Univ. de Amesterdão, onde foi docente de Literatura Portuguesa entre 1964 e 1988. Dedica-se desde então exclusivamente à escrita e a uma vasta colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, além de várias revistas literárias. A sua bibliografia inclui romances (entre eles, Montedor, 1968, O Rebate, 1971, A Sétima Onda, 1984, Ernestina, 1998, A Amante Holandesa, 2003), contos, diário (Tempo Contado ou Tempo sem Tempo), crónica (Mazagran, 1992) e guias de viagem. O seu Portugal, een gids voor vrienden (Portugal, Um Guia para Amigos), de 1988, esgotou dez edições. Com os Holandeses (Waar die andere God woont, publicado originalmente em neerlandês, em 1972, e um sucesso editorial na Holanda) é a primeira obra de J. Rentes de Carvalho no catálogo da Quetzal. O mais recente título de Rentes de Carvalho é Gods Toorn over Nderland – A Ira de Deus sobre a Holanda.
Luísa Costa Gomes
Luísa Costa Gomes
Author · 9 books

Luísa Costa Gomes nasceu em 16 de Junho de 1954. É licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi por vários anos professora do Ensino Secundário e trabalhou ainda no programa Escritores nas Escolas. Traduziu livros, traduziu e legendou filmes. Tem colaborado em vários jornais e revistas, programas de rádio e televisão. A sua obra literária começou com a publicação, em 1981, do livro "Treze Contos de Sobressalto". Desde aí já lá vai dezena e meia de títulos, entre o conto, o romance, o teatro e a crónica, com variados prémios, e traduções no estrangeiro. Várias das suas peças subiram ao palco. Escreveu o libretto de algumas óperas, entre elas o célebre "Corvo Branco", de Philip Glass, com encenação de Robert Wilson, apresentado por ocasião da Expo' 98 (e também em Madrid e em Nova Iorque). Criou a revista de contos FICÇÕES, que dirige e coordena.

João Pedro George
João Pedro George
Author · 3 books

JOÃO PEDRO GEORGE nasceu em Moçambique, a 13 de Fevereiro de 1972. Licenciado em Sociologia, Mestre em Sociologia Económica e Histórica e Doutor em Sociologia da Cultura, com a tese Luíz Pacheco: maldição e consagração no meio literário português, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde leccionou entre 1998 e 2008, como professor assistente convidado. É autor de obras como O Meio Literário Português (1960-1999), Não é Fácil Dizer Bem, Puta que os Pariu! A Biografia de Luiz Pacheco ou O Que é um Escritor Maldito? Estudo de Sociologia da Literatura. Em paralelo, depois de ter colaborado na imprensa (O Independente e Periférica), na secção de crítica literária, divide a sua actividade como tradutor, editor de textos, revisor tipográfico e ainda como escritor-fantasma, trabalhos que lhe permitiram, durante anos, viver exclusivamente da escrita.

Nuno Ferreira
Nuno Ferreira
Author · 2 books

Nuno Ferreira foi ator, coordenou um grupo teatral, praticou kung fu e danças de salão. Pontualmente apresenta noites de fado e pequenos espetáculos. É licenciado em Gestão de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional, mas mantém viva a paixão pela área editorial. Fundou em 2012 o blogue Notícias de Zallar, que produz conteúdo regular ligado à Ficção Especulativa. Entre 2016 e 2017 publicou, primeiro no Wattpad e depois no seu site, o livro “Língua de Ferro: Um Sacana Qualquer”, que se encontra disponível online. Em 2017, pela Editorial Divergência, publicou o conto “A Maldição de Odette Holmes” na antologia Os Monstros que nos Habitam. Em 2018, a Editorial Divergência edita “Espada que Sangra”, o primeiro volume da série Histórias Vermelhas de Zallar, finalista do Grande Prémio Adamastor de Literatura Fantástica 2018 e 2019. Ainda em 2018, publicou o conto "A Caveira de Deus" na Colecção Barbante e uma entrada sobre a "Estação de Santa Apolónia" no livro Lisboa Oculta da Imaginauta. Em 2019, foi publicado o Almanaque Steampunk 2019, que inclui o seu conto steampunk "Mais que Fazer", com o qual venceu o Prémio Adamastor do Fantástico 2020 em formato conto. Em 2021, publica pela Editorial Divergência o livro de fantasia stand-alone "Embaixada" e tem um conto de ficção científica intitulado "O Ópio do Povo" na antologia Comandante Serralves da Imaginauta. No Almanaque Steampunk 2021 publicou o conto "Aquela Chavala". Em 2022, a Editorial Divergência publica o segundo volume das "Histórias Vermelhas de Zallar", "Garras Gélidas". No ano de 2023 publicou no portal da Fábrica do Terror o conto "Mãozinhas Santas" e foi agraciado com o Prémio António de Macedo com o livro "A Conversão dos Nus". Tanto o conto como o livro foram publicados em formato físico em Setembro de 2024.

Afonso Cruz
Afonso Cruz
Author · 37 books

Nasceu em 1971, na Figueira da Foz e estudou nas Belas Artes de Lisboa, no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira e na António Arroio. É escritor, músico, cineasta e ilustrador. Escreveu seis livros: A Carne de Deus (Bertrand), Enciclopédia da Estória Universal (Quetzal - Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2010), Os Livros Que Devoraram o Meu Pai (Caminho - Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2009), A Contradição Humana (Caminho - Prémio Autores 2011 SPA/RTP; escolha White Ravens 2011; Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração 2011) e A Boneca de Kokoschka (Quetzal), O Pintor Debaixo do Lava-Loiças (Caminho). Participou ainda nos livros Almanaque do Dr. Thackery T. Lambshead de Doenças Excêntricas e Desacreditadas (Saída de Emergência), O Prazer da Leitura (FNAC/Teodolito) e O Caso do Cadáver Esquisito (Associação Cultural Prado). Ilustrou, desde 2007, cerca de trinta livros para crianças, trabalhando com autores como José Jorge Letria, António Torrado, Alice Vieira. O livro Bichos Diversos em Versos foi seleccionado pela Biblioteca Internacional de Juventude /White Ravens 2010 e Galileu à Luz de uma Estrela ganhou o Prémio Ler/Booktailors 2011 - Melhor Ilustração Original. Também tem publicado ilustrações em revistas, capas de livros e publicidade. Em 2007 gravou um disco (Homemade Blues) com a banda de que é membro, The Soaked Lamb, para o qual compôs todos os originais, escreveu letras, tocou guitarra, harmónica, banjo, lap steel, ukulele e cantou. Em 2010, lançou um novo CD, Hats and Chairs, apenas de originais e com vários convidados. Trabalhou como animador em vários filmes e séries tais como A Maravilhosa Expedição às Ilhas Encantadas; pilotos de A Demanda do R, Toni Casquinha, Óscar, As aventuras de João sem Medo; e vários filmes de publicidade. Fez layouts para alguns episódios da série Angelitos e realizou vários filmes de O Jardim da Celeste, Rua Sésamo e Ilha das Cores. Juntamente com mais duas pessoas, realizou uma curta-metragem chamada Dois Diários e um Azulejo, que ganhou duas menções honrosas (Cinanima e Famafest), um prémio do público e participou em diversos festivais internacionais. Também foi o realizador de O Desalmado e da série Histórias de Molero (uma adaptação do livro de Dinis Machado, O Que Diz Molero). Para publicidade destaca-se a campanha Intermarché onde realizou mais de duzentos filmes durante os anos de 2006 e 2007.

Miguel Metelo de Seixas
Miguel Metelo de Seixas
Author · 1 books

MIGUEL METELO DE SEIXAS nasceu a 17 de Novembro de 1967. Licenciado (1990) e doutorado (2010) em História pela Universidade Lusíada de Lisboa, onde tem leccionado nos cursos de História, Ciência Política e Relações Internacionais e no mestrado em História da Arte. Foi Responsável pela disciplina de Introdução à Heráldica da Escola Superior de Artes Decorativas (FRESS), entre 2007 e 2010. É Director do Centro Lusíada de Estudos Genealógicos e Heráldicos (ULL) e da revista Tabardo e Presidente do Instituto Português de Heráldica, desde 2011. É também Investigador Integrado do Centro de História de Além-Mar (CHAM-FCSH/UNL-UAç) e do Instituto de Estudos Medievais (IEM-FCSH/UNL). Autor de numerosos livros e artigos, sobretudo na área da Heráldica, entre outras instituições, é membro associado da Académie Internationale d’Héraldique.

Carla Maia de Almeida
Author · 2 books

É licenciada em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa e jornalista de imprensa desde 1992. Atualmente trabalha em regime freelancer como redatora e editora.

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