


Books in series

O Ensino do Português
2010

Economia portuguesa, as últimas décadas
2010

Justiça Fiscal
2010

Difícil é Educá-los
2010

Autoridade
2010

Propriedade Privada
Entre o Privilégio e a Liberdade
2010

Filosofia em Directo
2011

Segurança Social
O Futuro Hipotecado
2011

A Ciência em Portugal
2011

Economia, Moral e Política
2011

Discriminação da Terceira Idade
2011

Corrupção
2011

Portugal e o Mar
2011

Sondagens, Eleições e Opinião Pública
2011

A Televisão e o Serviço Público
2011

Os Atrasos da Justiça
2011

A Morte
2011

Ensaio Respublicano
2011

O Governo da Justiça
2011

Liberdade e Informação
2011

A Nova Medicina
2012

A Classe Média
Ascensão e Declínio
2012

Portugal
Dívida Pública e Défice Democrático
2012

Forças Armadas em Portugal
2012

O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa
2012

Matemática em Portugal
Uma Questão de Educação
2012

O Ensino da História
2012

A Crise, a Família e a Crise da Família
2012

O trabalho
uma visão de mercado
2013

O Futuro Do Estado Social
2013

Pela Sua Saúde
2013

A Liberdade de Expressão em Tribunais
2013

Sobre a Morte e o Morrer
2013

A Sexualidade dos Portugueses
2013

Parcerias Público-Privadas
2013

Portugal e a Europa
os Números
2013

A Identidade Cultural Europeia
2013

Economia Paralela
2014

Educação e Liberdade de Escolha
2014

O Futuro da Floresta em Portugal
2014

Sons e Silêncios da Paisagem Sonora Portuguesa
2014

Migrações e Cidadania
2014

O Cancro
2014

Os Portugueses e o Mundo
2014

Pseudociência
2014

A Sociedade Civil
2014

Confiança nas Instituições Políticas
2016

Ética com Razões
2015

Crianças e Famílias num Portugal em Mudança
2015

A Agricultura Portuguesa
2015

O Parlamento Português
2015

Adolescentes
2015

Política Externa Portuguesa
2015

O Dinheiro
2015

Rússia e Europa
Uma Parte do Todo
2016

Portugal e o Espaço
2016

Política e Entretenimento
2016

O futuro da união europeia
2016

Portugal e o Atlântico
2016

Turismo em Portugal
2015

A democracia na Europa
2016

Ambiente em Portugal
2016

O Valor da Arte
2016

Crise e Crises em Portugal
2016

Portugal e o Comércio Internacional
2017

O Euro e o Crescimento Económico
2017

Os exportadores portugueses
2017

Partidos e sistemas partidários
2016

A Universidade como deve ser
2017

O Ensino Superior em Portugal
2017

Qualidade da Democracia
2018

Hiperactividade e défice de atenção
2018
Nós e os outros
2018

As Pescas em Portugal
2018

Envelhecimento e Politicas de Saúde
2018

Desperdício Alimentar
2018

Ditadura e Democracia
2018

A Energia em Portugal
2019

Inteligência Artificial
2019

Eleições na União Europeia
2019

Administração Pública Portuguesa
2019

Religião na sociedade portuguesa
2019

A Europa não é um país estrangeiro
2019

Pode Portugal Ter Uma Estratégia?
2019

As Plantas e os Portugueses
2019

Saúde Digital
2019

A habitação apoiada em Portugal
2020

Património Cultural
Realidade Viva
2020

A Ferrovia em Portugal
2020

Cuidados paliativos
conheça-os melhor
2020

O Mundo de Amanhã – Geopolítica Contemporânea
2020

Adolescentes - As Suas Vidas, O Seu Futuro
2020

Hábitos Alimentares dos Portugueses
2020

Os Incêndios Florestais Em Portugal
2021

Descentralização e Poder Local em Portugal
2021

O Regresso das Ditaduras?
2021

Alterações Climáticas
2021

Racismo, hoje
Portugal em contexto europeu
2021

Riscos Globais e Biodiversidade
2021

Economia Azul
2022

A Democracia Local em Portugal
2021

Governo de Portugal
2022

Galiza, Terra Irmã de Portugal
2022

Proteção social no Portugal democrático
trajetórias de reforma
2022

Portugal-Brasil, Encontros e Desencontros
2022

Os Algoritmos e Nós
2023
Authors



Vítor Augusto Brinquete Bento é um economista português, licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa e Mestre em Filosofia pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa em 2003. Em 1980 foi admitido no Banco de Portugal como economista no Departamento de Estudos Económicos. Em 1985 assumiu o lugar de Diretor do Departamento de Estrangeiros e, mais tarde, de Administrador Executivo do Instituto Emissor de Macau (atual Autoridade Monetária), regressando ao banco central em 1989 como diretor adjunto do Departamento de Estrangeiros, tornando-se Diretor em 1993. Entre 1989 e 1994 foi membro do Subcomité de Política Cambial do Comité de Governadores dos Bancos Centrais da Comunidade Europeia. Em 1994, entrou para o Ministério das Finanças, onde assumiu os cargos de Diretor-geral do Tesouro, Presidente da Junta do Crédito Público e membro do Comité Monetário Europeu. Em 1996, fundou o IGCP (Instituto de Gestão do Crédito Público), tornando-se o seu primeiro Presidente. Em 2000 assume o cargo de Presidente do Conselho de Administração da SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços SA, onde se mantém até Julho de 2014, quando entra para a presidência do Banco Espírito Santo. A 4 de Agosto de 2014 transitou para o cargo de Presidente do Conselho de Administração do Novo Banco, entidade que sucedeu ao BES. Em 13 de setembro de 2014, anunciou a intenção de renunciar aos cargos desempenhados na administração da entidade, tendo sido substituído, a 17 de setembro, por Eduardo Stock da Cunha. Durante este período, foi presidente da UNICRE, presidente da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES), entre Maio de 2006 e Abril de 2008, e Membro do Conselho de Administração da GALP Energia, de Abril de 2012 a Julho de 2014. Foi nomeado em Dezembro de 2009 pelo Presidente da República português, Aníbal Cavaco Silva, membro do Conselho de Estado. Renunciou ao mandato em Julho de 2014, mas voltou a ser nomeado por Cavaco Silva para o Conselho de Estado em Janeiro de 2015. Vítor Bento é Professor Convidado da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa e da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.


JORGE VALA é licenciado em Psicologia, pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (1971) e doutorado em Psicologia, pela Universidade de Louvain (1984), com uma tese intitulada La Production Sociale de la Violence. Foi Professor Catedrático do ISCTE de 1996 a 2006 e é investigador no Instituto de Ciências Sociais desde 2006, do qual foi director, entre 2009 e 2014. Tem trabalhado em Psicologia Social dos processos socio-cognitivos, nomeadamente no campo das representações sociais e das identidades sociais. Os projectos que tem em curso articulam estes processos com vista ao estudo do racismo, da imigração, da justiça social e da validação do conhecimento quotidiano. Recebeu o Prémio Codol da European Association of Social Psychology e o Prémio Carreira da Associação Portuguesa de Psicologia.


VASCO NAVARRO DA GRAÇA MOURA (Porto, Foz do Douro, 3 de Janeiro de 1942 – Lisboa, 27 de Abril 2014) foi um escritor, tradutor e político português. Após o curso de Direito na Universidade de Lisboa, exerce advocacia entre 1966 e 1983. Eleito deputado da Assembleia Constituinte de 1975 pelo Partido Social Democrata, não exerceu o seu mandato, mas participou nos dois governos provisórios desse ano como Secretário de Estado, primeiro da Segurança Social e depois dos Retornados. Entre 1978 e 1996 exerceu os cargos de director da Radiotelevisão Portuguesa, da Comissário Geral das Comemorações dos Descobrimentos e de director dos serviços da Fundação Calouste Gulbenkian. De 1999 a 2009 foi deputado ao Parlamento Europeu, integrando o Grupo do Partido Popular Europeu. Em 2012, foi nomeado para a presidência da Fundação Centro Cultural de Belém. Recebeu inúmeros prémios de onde se destaca o Prémio Pessoa (1995), a Coroa de Ouro do Festival de Struga (2004), o Grande Prémio de Romance e Novela da APE/DGLB (2004) e o Prémio Nacional de Tradução (2007). Além de se dedicar ao romance e à poesia, traduziu para português: Fedra, Andromaca e Berenice de Racine; O Cid de Corneille; A Divina Comédia de Dante; Cyrano de Bergerac de Edmond de Rostand; O Misantropo de Molière; e Sonetos, de Shakespeare. Faleceu em Lisboa, a 27 de Abril de 2014, vítima de doença prolongada. Algumas obras: Poesia – Modo Mudando (1963); O Mês de Dezembro e Outros Poemas (1976); A Sombra das Figuras (1985); Os Últimos Cantos de Amor (1988); Sonetos Familiares (1994); Uma Carta no Inverno (1997); Testamento de VGM (2001); Antologia dos Sessenta Anos (2002); Os nossos tristes assuntos (2006). Ficção – Quatro Últimas Canções (1987); Partida de Sofonisba às seis e doze da manhã (1993); A Morte de Ninguém (1998); Meu Amor, Era de Noite (2001); Enigma de Zulmira (2002). Ensaios – Luís de Camões: Alguns Desafios (1980); Camões e a Divina Proporção (1985); Sobre Camões, Gândavo e Outras Personagens (2000). Outras: Circunstâncias Vividas (1995); Contra Bernardo Soares e Outras Observações (1999).


CARLOS LEONE é licenciado em Filosofia (1996) e Doutorado em História e Teoria das Ideias, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2004), sendo actualmente investigador do Observatório Político. Leccionou em Portugal (ULHT, 2001-2005 e ESAD, 2009-2011) e como convidado nos Estados Unidos da América (Rutgers-Newark, 2007), onde também foi "post-doc researcher" (Brown, 2006). Foi ainda investigador visitante em Oxford (RAI, 2005) e em Cambridge (Wolfson, 2006). Tem publicado sobretudo sobre cultura portuguesa contemporânea (estrangeirados) e teoria política. Entre os títulos mais recentes, O Essencial sobre Democracia (INCM, 2008) e, como coordenador, Adolfo Casais Monteiro: Uma Outra Presença (BNP, 2008).


LUCIANO AMARAL nasceu no Porto, a 16 de Maio de 1965. É licenciado em História (1988) e mestre em História dos Séculos XIX e XX (1993), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a tese O País dos Caminhos que se Bifurcam: Política Agrária e Evolução da Agricultura Portuguesa durante o Estado Novo (1930-1954) e doutorado pelo Instituto Universitário Europeu de Florença (2003), com a tese How a Country Catches-Up: Economic Growth in Portugal in the Postwar Period (1950-1973). Presentemente, é Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa desde 2003, tendo sido Visiting Student da London School of Economics (1997) e Investigador do Instituto Universitário Europeu de Florença entre 1995 e 2003. Foi, entre 2017 e 2021, presidente da Associação Portuguesa de História Económica e Social.

ÁLVARO GARRIDO nasceu em Beduído, Estarreja, em 1968. É licenciado em História e Mestre em História Contemporânea de Portugal pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e doutorou-se em Economia (na especialidade de Estruturas Sociais da Economia e História Económica) na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde lecciona desde 1995 e, actualmente, é Professor Catedrático e Director dessa instituição. É investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS 20-FL/UC), investigador colaborador do Instituto de História Contemporânea (IHC-FCSH/UNL) e consultor do Museu Marítimo de Ílhavo, do qual foi director. A sua área de estudos incide nas instituições do corporativismo salazarista e na história marítima e das pescas. Os seus últimos livros intitulam-se Henrique Tenreiro: uma Biografia Política (Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2009); O Estado Novo e a Campanha do Bacalhau (Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2010); Cooperação e solidariedade: uma história da economia social (Tinta-da-China, 2016), Queremos uma economia nova! (Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2016) e As pescas em Portugal (FFMS, 2018). É ainda coordenador da colecção Novos Mares da Âncora Editora, uma colecção de estudos e ensaios de temas marítimos. É autor de dois documentários de longa-metragem produzidos pela RTP.

António Maria Maciel de Castro Feijó é licenciado em Estudos Anglo-Americanos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1977). No final da década de 1970 voa até à América e passa pela State University of New York. Depois, pela Brown University, onde se doutorou em Literatura Inglesa e Americana, com uma tese dedicada a Wyndham Lewis—um dos fundadores da revista Blast e do vorticismo. É nos Estados Unidos da América que diz estarem—numa opinião muito concordante com a de Nabokov—as «melhores universidades do mundo» e onde tudo é feito para os «alunos terem tempo de florescer intelectualmente». Durante a sua estada, apanhou Jimmy Carter e Ronald Reagan na presidência; Michael Jackson e Madonna a subir aos tops musicais e constatou que a realidade nos Estados Unidos da América é tão volátil e o desfecho pode ser tão inesperado que quem gosta daquele país está sempre «numa posição difícil» porque «a realidade americana pode vir a desapontar daqui a uma semana». É Professor Catedrático do Departamento de Estudos Anglísticos e do Programa em Teoria da Literatura, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Director e Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2008-2013). A sua actividade de ensino e investigação tem incidido em domínios como a Teoria da Literatura, a literatura do Renascimento inglês, a literatura Norte-Americana Moderna, e o Modernismo europeu e norte-americano. É autor de vários ensaios, e orientador de diversas teses e dissertações, nestes domínios. Outras actividades incluem a tradução de autores ingleses e norte-americanos e a dramaturgia para cena de textos ingleses e portugueses. Foi comissário de uma exposição sobre literatura. Membro e responsável científico de projectos de investigação sobre o Renascimento inglês e o Modernismo português.




MARIA FILOMENA MÓNICA nasceu em Lisboa, a 30 de Janeiro de 1943. Licenciou-se em Filosofia na Universidade de Lisboa, em 1969, e doutorou-se em Sociologia na Universidade de Oxford, em 1978. Colabora regularmente na imprensa. Entre outros livros publicados, é autora de «Eça de Queirós» (Quetzal, 2001), «Bilhete de Identidade» (Alêtheia, 2005) e «Cesário Verde» (Alêtheia, 2007). É investigadora-coordenadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.




Manuel Sobrinho Simões nasceu no porto em 1947. Licenciou-se e doutorou-se na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) em 1971 e 1978, respectivamente. Fez o pós-doutoramento em Oslo, no Instituto de Cancro da Noruega. É especialista em patologia molecular, oncobiologia e cancro da tireoide. Liderou o grupo que criou, em 1989, o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) que dirige desde essa altura. É, desde 1990, Professor Associado de Patologia e Biologia Celular da Faculdade de Medicina da Thomas Jefferson University, Filadélfia, EUA. Co-coordena desde a sua criação, em 1996, o Programa Doutoral em Biomedicina da Universidade do Porto (Programa GABBA); co-organizou e dirige o Programa Doutoral em Medicina e Oncologia Molecular da FMUP. Publicou mais de 300 artigos científicos em revistas internacionais que deram origem a cerca de 7000 citações. Foi autor e co-autor de 24 livros e capítulos de livros publicados na Europa, EUA e Japão. Presidiu à Sociedade Europeia de Patologia de 1999 a 2001. Co-organizou o programa "Os outros em eu" da Porto-2001. Recebeu o Prémio Bordalo (1996), o Prémio Seiva (2002) e o Prémio Pessoa (2002), bem como a Medalha de Ouro de Arouca e do Porto e Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa e da Ordem dos Médicos. É também Grande Oficial da Ordem Real da Noruega e Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. É professor Catedrático de Anatomia Patológica na FMUP e Chefe de Serviço no Hospital de São João. Ajudou a criar e é Vice-Presidente da Direcção do Health Cluster Portugal.



BERNARDO PIRES DE LIMA nasceu em Lisboa, a 19 de Julho de 1979. É investigador do Instituto Português de Relações Internacionais (UNL), do Centro para as Relações Transatlânticas da Universidade Johns Hopkins, em Washington, e colunista de política internacional do «Diário de Notícias». Foi investigador do Instituto da Defesa Nacional, comentador residente da Rádio Renascença e TVI 24, e colunista do jornal «i». As suas opiniões têm aparecido com frequência na imprensa nacional e estrangeira, nomeadamente na SIC Notícias, RTP Informação, TSF, Antena 1, RFI, Deutsche Welle, «The Huffington Post», «The National Interest», «The Diplomat», «Hurriyet Daily News» e «Majalla Magazine». É autor de A Cimeira das Lajes: Portugal, Espanha e a Guerra do Iraque (Tinta-da-china, 2013); Blair, a Moral e o Poder (Guerra & Paz, 2008) e A Síria em pedaços (Tinta-da-China, 2015).

Ramón Villares Paz (Cazás, Germade, Lugo, 1951) es un historiador español. Se licenció en Filosofía y Letras, rama Historia, en la Universidad de Santiago de Compostela en 1973. Ese mismo año obtuvo el graduado con la memoria de licenciatura Los inventarios post mortem, como fuente para el estudio de la historia rural y la economía agraria, y en 1980 el doctorado en Historia con la tesis La evolución de las estructuras agrarias en la provincia de Lugo. Propiedad y rentas de la tierra, ambas dirigidas por Antonio Eiras Roel. La Universidad de Santiago le concedió en 1980 el premio extraordinario de doctorado en Historia, cursos 1977-1980, y la Universidad Internacional Menéndez Pelayo, en 1981, el premio a la mejor tesis en Filosofía y Humanidades presentada en España en 1980. Desde 1987 es catedrático de Historia Contemporánea de la Universidad de Santiago de Compostela, de la que también fue rector de 1990 a 1994 y decano de la Facultad de Geografía e Historia entre 1986 y 1990. Además es, desde 2002, director del Arquivo da Emigración Galega del Consello da Cultura Galega. Fue miembro fundador y presidente de la Asociación de Historia Contemporánea entre los años 1996-2002, así como director en Galicia de la Universidad Internacional Menéndez Pelayo. Participa en el consejo asesor de revistas como Ayer (Marcial Pons Ediciones de Historia), Historia Social (Valencia), Hispania (Madrid), Ler Historia (Lisboa) o Perspectivas Históricas (México). Es también miembro del Patronato del Museo do Pobo Galego y del Instituto de Estudios Gallegos "Padre Sarmiento", donde es, desde 1979, secretario de la sección de Geografía e Historia.


Guilherme d'Oliveira Martins é licenciado e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Actualmente é Presidente do Centro Nacional de Cultura, Professor Catedrático Convidado da Universidade Lusíada, Professor Catedrático Convidado do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa (ISCSP), Auditor Geral da Assembleia da UEO - União Europeia Ocidental, Primeiro Vice-Presidente da EUROSAI e Presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção. Desempenhou funções governativas, tais como: Ministro da Presidência (2000-2002); Ministro das Finanças (2001-2002); Ministro da Educação (1999-2000); Secretário de Estado da Administração Educativa (1995-1999); Deputado à Assembleia da República (II, III, VI, VII, IX, X e XI Legislaturas); Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS (X e XI Legislaturas); Vice-Presidente da Comissão Nacional da UNESCO (1988-1994); Presidente da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (1985-1995); Assessor Político da Casa Civil do Presidente da República (1985-1991); Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças (1979); Assistente da Faculdade de Direito de Lisboa (1977-1985); Secretário-Geral da Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da Cultura; Membro da Convenção sobre o Futuro da Europa e Presidente do Steering Committee do Conselho da Europa que elaborou a Convenção de Faro sobre o valor do Património Cultural na sociedade contemporânea (2005).


RUI MIGUEL BRANCO nasceu em Lisboa, a 18 de Fevereiro de 1973. Concluiu a licenciatura em Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 1995, e o Mestrado em Economia e Sociologia Históricas (séculos XV a XX) na mesma Universidade, em 1999, tendo-se doutorado em História e Civilização pelo Instituto Universitário Europeu, em Florença, em 2005. É desde 2011, Professor Auxiliar no Departamento de Estudos Políticos da FCSH-UNL, regendo as cadeiras de História e Teoria do Estado em Portugal, Análise Política Comparada e Teoria do Estado. Foi também Professor Auxiliar Convidado na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e no ISCTE e Assessor do Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia da República, entre 2005 e 2009. Tem centrado a sua atenção na História de Portugal no período contemporâneo, sobretudo nos domínios da História do Estado e da Administração, História da Cartografia e História da Ciência e Tecnologia. É Investigador Integrado do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI/UNL) e Investigador Colaborador do Instituto de História Contemporânea (IHC-FCSH/UNL). Publicou O Mapa de Portugal (2003) e co-editou o volume Burocracia, Estado e Território. Portugal e Espanha (2007). Recentemente, co-editou com Tiago Fernandes e Michael Bernhard um número especial do Journal of Comparative Politics sobre sociedade civil, democracia e desigualdade.

BRUNO CARDOSO REIS nasceu em Tomar, em 1973 É Licenciado e Mestre em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Mestre em Historical Studies pela Universidade de Cambridge (2003) e Doutor em Segurança Internacional (War Studies) (2008) pela School of Social Sciences and Public Policy, King’s College London, com a tese Big Armies and Small Wars: British, French and Portuguese Colonial Counterinsurgency Doctrine. Actualmente realiza o pós-doutoramento em Ciência Política/Relações Internacionais no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, com uma investigação sobre The End of Colonial Empires: Comparing Portuguese, British and French Decolonization (1945-1975). Trabalhou como editor adjunto da revista mensal do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais, onde foi investigador sénior. É Professor convidado da Universidade Nova da Lisboa (onde lecciona Histórica Contemporânea na Faculdade de Economia, e História das Relações Internacionais na Faculdade de Ciência Sociais e Humanas). É membro da International Studies Association e da British International Studies Association desde 2003, assim como do Institute for International and Strategic Studies de Londres desde 2010. Tem publicado em revistas nacionais e internacionais sobre temas de história e relações internacionais. O livro Salazar e o Vaticano (Lisboa : ICS, 2007) recebeu os prémios Vítor de Sá de História Contemporânea e Aristides de Sousa Mendes de Relações Internacionais.



O General José Alberto Loureiro dos Santos nasceu em Vilela do Douro - Paços, concelho de Sabrosa (Vila Real), em 2 de Setembro de 1936. Conta com um notável currículo tanto académico quanto militar. Frequentou, entre outros, o curso de Artilharia da Escola do Exército e de Comando e Estado-Maior do Exército Brasileiro (onde fez um doutoramento em Ciências Militares) e leccionou no Instituto de Altos Estudos Militares, no Instituto de Altos Estudos da Força Aérea e no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Desempenhou, também, as funções de Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, de Ministro da Defesa Nacional dos IV e V Governos Constitucionais e de Chefe do Estado-Maior do Exército. É sócio efectivo da Academia das Ciências de Lisboa e conferencista e autor de obras e de artigos na imprensa especializada sobre Estratégia, Segurança e Defesa.

JOÃO LOBO ANTUNES nasceu em Lisboa, a 4 de Junho de 1944. Foi professor de Neurocirurgia na Faculdade de Medicina de Lisboa e presidente do Instituto de Medicina Molecular, de que foi fundador. Entre 1971 e 1984, trabalhou no Instituto Neurológico da Universidade de Columbia em Nova Iorque, onde foi fellow da Fundação Fulbright e da Fundação Matheson. É autor de mais de 170 artigos científicos e sobre temas médicos e de cinco livros de ensaios. Em 2010, publicou uma colectânea de ensaios sobre ética, Inquietação Interminável, e uma biografia de Egas Moniz. Recebeu vários prémios nacionais e internacionais. Em 1996, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Faleceu a 27 de Outubro de 2016.


DAVID JUSTINO nasceu em Oeiras, a 29 de Janeiro de 1953. Licenciado em Economia, pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa (1976) e doutorado em Sociologia e Economia Históricas, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1987), onde é professor catedrático. Depois de ter militado na Liga Comunista Internacionalista, de inspiração trotskista, aderiu ao Partido Social Democrata (PSD). Foi Vereador da Câmara Municipal de Oeiras, com os pelouros da Cultura e da Habitação Social (1994-2001); Deputado à Assembleia da República pelo PSD (1999/2002; 2004/05), Ministro da Educação do XV Governo Constitucional (2002/04), consultor do Presidente da República para os Assuntos Sociais (2006-2016) e é, desde 2013, Presidente do Conselho Nacional de Educação. Foi ainda membro fundador da Associação Portuguesa de História Económica e Social (1978) e fundador e membro do corpo redactorial da Revista de História Económica e Social (1978/92). Em 1987, recebeu o Prémio Gulbenkian de Ciência e Tecnologia – Ciências Sociais. No domínio da Sociologia Histórica o focus da investigação identifica-se com o confronto das governações liberais do século XIX e democráticas do século XX, com uma sociedade que mantém características de dualismo social, tendencialmente iliberal. No domínio da Sociologia da Educação os projectos em curso centram-se sobre os contextos sociais do abandono escolar e os sistemas de avaliação do desempenho escolar.


MÁRIO CENTENO nasceu em Olhão, em 1966. É doutorado em Economia na Harvard University, EUA, 1995-2000, Mestre em Economia na Harvard University, E.U.A., 1998, Mestre em Matemática Aplicada no ISEG-UTL, 1993 e licenciado em Economia pelo ISEG-UTL, 1990. É Professor Catedrático do ISEG da Universidade de Lisboa e, desde Junho de 2020, Governador do Banco de Portugal. Foi Presidente do Eurogrupo (2018-2020), Ministro das Finanças dos XXI e XII Governos Constitucionais (2015-2020); Diretor-Adjunto do Departamento de Estudos Económicos, Banco de Portugal (2004-2013) e Presidente do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento das Estatísticas Macroeconómicas, no Conselho Superior de Estatística (2007-2013). Foi também membro ao Comité de Política Económica da Comissão Europeia (2004-2013) e da Comissão do Livro Branco das Relações Laborais (2006-2007). É Membro do Editorial Board do Portuguese Economic Journal, desde 2001. Foi Membro do Executive Committee da European Association of Labor Economists, 2003-2005 No âmbito das suas áreas de interesse de investigação - Economia do Trabalho, Econometria, Microeconomia, Teoria dos Contratos – é autor e co-autor de inúmeras publicações científicas, livros e capítulos de livros.


Pedro Strecht, médico de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, trabalhou no Departamento de Pedopsiquiatria do Hospital de D. Estefânia em Lisboa, foi professor do Ensino Secundário Oficial e Particular e Supervisor da Comissão Regional de Lisboa do Projeto de Apoio à Família e à Criança. Fez breves estágios na Tavistock Clinic, Brent Adolescent Centre, em Londres, e na Mulberry Bush School, uma comunidade terapêutica que acolhe e trata crianças vítimas de privações emocionais múltiplas. Para além da actividade privada, é médico do Centro de Estudos Dr. João Santos "Casa da Praia" e da Cooperativa "A Torre". Colabora na revista "Pais e Filhos". Trabalhou e colaborou com Teresa Ferreira e Daniel Sampaio, entre outros. Começou a publicar em 1993. Dos seus vários livros destacamos Crescer Vazio, Preciso de Ti - Perturbações Psicossociais em Crianças e Adolescentes, Recados do Tempo do Menino Jesus - Histórias de Natal para Crianças, Interiores - Uma Ajuda aos Pais sobre a Vida Emocional dos Filhos e Quero-te Muito - Crónicas para pais sobre filhos.





JOÃO SANTOS PEREIRA, nascido em Santarém a 22 de Fevereiro de 1948, graduou-se no Instituto Superior de Agronomia (onde é professor Catedrático desde 1985) e obteve o grau de Doutor (PhD) na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA). Ensina Ecologia e Biologia Vegetal em cursos do 1.º, 2.º (mestrado) e 3.º ciclos (Doutoramento). Os interesses de investigação científica incidem sobre a ecologia das florestas, nomeadamente o efeito das alterações climáticas no ciclo do carbono. Foi co-autor (ou co-editor) de 6 livros de múltiplos ensaístas e de mais de 100 artigos em revistas internacionais. É membro do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) e da Academia Europaea, Londres.


António Tavares nasceu em Angola em 1960, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e é pós-graduado em Direito da Comunicação pela mesma universidade. Foi professor do ensino secundário e, actualmente, exerce o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Escreveu peças de teatro - 'Trilogia da Arte de Matar', 'Gémeos 6', 'O Menino Rei'-, estudos e ensaios - 'Luís Cajão, o Homem e o Escritor'; 'Manuel Fernandes Thomás e a Liberdade de Imprensa'; 'Arquétipos e Mitos da Psicologia Social Figueirense'; 'Redondo Júnior e o Teatro' - entre outros. Foi jornalista, fundador e director do periódico regional 'A Linha do Oeste'. Fundou e coordenou a revista de estudos 'Litorais'. Como romancista, obteve uma menção honrosa no prémio Alves Redol, atribuída em 2013 pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira ao romance 'O Tempo Adormeceu sob o Sol da Tarde', ainda no prelo, e foi finalista do Prémio Leya 2013 com a obra 'As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia', publicado pela teorema e também finalista no Prémio Literário Fernando namora. participou no festival do Primeiro Romance de Chambéry, em França, em 2015.

