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Ensaios da Fundação
Series · 106
books · 2010-2023

Books in series

O Ensino do Português book cover
#1

O Ensino do Português

2010

Em O Ensino do Português salienta-se a existência de uma certa pedagogia encarada como inovadora, mas que, na verdade, se baseia na aplicação de teorias da educação ultrapassadas. Instalada oficialmente no Ensino, desde 2003, reflectiu-se nos curricula, fomentando de forma leviana a rivalidade entre «velho» (o que não é bem-vindo e não tem carácter lúdico) e «novo» (o que é privilegiado por ser recreativo.
Economia portuguesa, as últimas décadas book cover
#2

Economia portuguesa, as últimas décadas

2010

Neste livro, a evolução da economia portuguesa é analisada desde os anos finais do Estado Novo até à actualidade. Conclui-se que, se desde o 25 de Abril convergimos muito rapidamente em termos institucionais com a Europa desenvolvida (na instauração da democracia e do Estado-Providência), o mesmo não sucedeu em termos económicos. O balanço é decepcionante e as perspectivas de futuro nada animadoras. Para a resolução do seu problema económico, o país necessita de se confrontar com decisões políticas extremamente complexas e de grande alcance, que não se vislumbra que venham a ser tomadas nos próximos tempos.
Justiça Fiscal book cover
#4

Justiça Fiscal

2010

O Estado contemporâneo alimenta-se de impostos pagos pelas empresas e pelos cidadãos. Neste ensaio sobre justiça fiscal pretende-se reflectir sobre o eterno problema da repartição da carga tributária entre os contribuintes: tributar mais o rendimento ou mais o consumo? Conceder benefícios fiscais? A quem? A questão da justiça fiscal é também o problema da despesa pública descontrolada e do efeito no aumento dos impostos gerado por fenómenos como a corrupção e a fraude fiscal, que crescem com apoio em leis complexas, tribunais formalistas e sigilo bancário encobridor.
Difícil é Educá-los book cover
#5

Difícil é Educá-los

2010

Partindo da consciência do atraso educativo português, o autor analisa os diferentes factores que o poderão explicar, centrando-se em três dimensões: mais educação, melhor educação e maior equidade social. Conclui que a evolução do sistema de ensino se traduziu num aumento da escolarização e dos indicadores de cobertura nacional, mas nem por isso conseguiu atingir os níveis de qualidade correspondentes às expectativas dos portugueses. Esta evolução divergente não permitiu nem uma maior equidade social nem o retorno esperado do investimento realizado. Depois de recolocar o problema dos objectivos do sistema de ensino e do papel a desempenhar pelo Estado, o autor aborda as dificuldades de reforma e a urgência em se reflectir sobre o futuro da educação.
Autoridade book cover
#6

Autoridade

2010

O que é a autoridade? Hoje é particularmente importante saber responder a esta difícil pergunta. A noção de autoridade tem uma história antiga e complexa. Já conheceu muitos mundos e defrontou muitos inimigos. Já foi disputada pelo céu e pela terra, pelo passado e pelo futuro. Porquê, então, estudar a noção de autoridade? As sociedades contemporâneas têm uma relação algo ambigua com a autoridade. Por um lado, reconhecem a sua necessidade e utilidade. Por outro, desconfiam das suas pretensões. Mas qual é o lugar da autoridade nas sociedades democráticas? Será possível e desejável conciliar as aspirações do homem democrático com a autoridade?
Propriedade Privada book cover
#7

Propriedade Privada

Entre o Privilégio e a Liberdade

2010

A instituição a que chamamos "propriedade privada" constitui um dos mais constantes traços, na cultura ocidental, da posição do indivíduo em face da sociedade e do poder político, e da articulação entre ambos. Todavia, essa mesma instituição tem suscitado as mais diversas e opostas reacções ao longo da História. Um mesmo autor, o filósofo socialista Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865), conseguiu mesmo a proeza de afirmar simultaneamente que "a propriedade é o roubo" e que "a propriedade é a liberdade". A persistência, ainda hoje, de reacções muito díspares provocadas pela propriedade privada é a prova da necessidade de compreender esta instituição e de tomar posição sobre ela, como condição da compreensão da sociedade em que vivemos.
Filosofia em Directo book cover
#8

Filosofia em Directo

2011

Será a filosofia aquela coisa com a qual e sem a qual tudo fica tal e qual? Apresentando a filosofia em estado puro, sem mediações históricas nem académicas, este livro põe o leitor em contacto com o que tem caracterizado a filosofia nos últimos 2500 anos, para que a possa avaliar por si. Ocupando-se de problemas insusceptíveis de resolução científica, a filosofia tem oferecido à humanidade um exemplo notável da insistência em pensar quando a desistência é a atitude habitual. E não se trata apenas de insistir em pensar, mas de querer pensar da maneira mais rigorosa possível. A importância pública de saber pensar rigorosamente quando as soluções não são fáceis deveria ser óbvia, mas não o é. Este livro contribui para que passe a sê-lo.
Segurança Social book cover
#9

Segurança Social

O Futuro Hipotecado

2011

Este ensaio tem o objectivo de sensibilizar o leitor para a importância da fundamentação ética das políticas públicas de segurança social na perspectiva da justiça entre gerações. É examinado muito especialmente o tema das pensões de reforma em face das ameaças e dos desafios económicos, sociais e políticos que os sistemas de protecção social actualmente enfrentam em Portugal e em todo o mundo. O que deve ser a segurança social, tanto para as gerações actuais que a financiam e dela querem continuar a usufruir, como muito especialmente para as gerações futuras, às quais iremos legar tudo o que de bom ou de mau façamos para preservar um padrão de vida com iguais oportunidades de vida digna e de realização pessoal? http://www.ffms.pt/ensaio/41/seguranc...
A Ciência em Portugal book cover
#10

A Ciência em Portugal

2011

Neste ensaio passa-se em revista o estado da ciência em Portugal, nas suas múltiplas facetas: história, organização, produtividade, ligação à economia, ensino e divulgação das ciências. Usando vários gráficos e tabelas, mostra-se o grande progresso alcançado nas últimas décadas, sem esquecer de apontar o muito que falta fazer para que, na área decisiva da ciência e da tecnologia, Portugal seja um país mais competitivo à escala internacional.
Economia, Moral e Política book cover
#11

Economia, Moral e Política

2011

Trata-se de um conjunto de reflexões sobre a Economia, olhada mais de um ponto de vista filosófico do que científico, pois é abordada na perspectiva das suas ligações com a Moral e a Política. No fundo, isso corresponde a um «regresso às origens», pois, no princípio, o estudo da Economia encontrava-se fundido com o estudo daquelas outras duas disciplinas, fazendo parte de um departamento universitário comum às três ou, pelo menos, a duas delas (Ciências Morais ou Ciências Políticas). Defende-se que toda a acção visando influenciar o funcionamento da economia e os juízos formulados sobre os resultados económicos são, sempre e por natureza, moralmente orientados; que uma tal acção pertence, também por natureza, à Política.
Discriminação da Terceira Idade book cover
#12

Discriminação da Terceira Idade

2011

O marcado envelhecimento da população a que assistimos nos últimos anos tem implicações importantes para as economias europeias e portuguesa. As pressões sobre o mercado de trabalho e sobre as medidas de protecção social requerem ajustamentos consideráveis, que passam pela promoção de políticas de envelhecimento activo que permitam aos cidadãos viver de uma forma mais saudável e mais produtiva. Esta perspectiva não se coaduna com a imagem negativa que prevalece nas várias esferas da nossa sociedade e que persiste em tratar as pessoas mais velhas como doentes e incapazes. Neste contexto, um facto é certo: o futuro do país passa necessariamente por uma mudança ideológica profunda no modo como encaramos o envelhecimento e as pessoas idosas.
Corrupção book cover
#13

Corrupção

2011

A corrupção, enquanto forma de influência ou compra de decisões, permaneceu invariável ao longo dos séculos, mas o modo como o poder se estrutura e é exercido em sociedade tem evoluído, criando novas oportunidades e incentivos para este tipo de prática. O que é a corrupção? Como se estrutura e se processa? Que tipos de corrupção são vistos com tolerância e que tipos são considerados danosos para o funcionamento das instituições? Quais as causas que explicam a prevalência da corrupção em determinada sociedade ou contexto histórico? Que factores de risco potenciam a sua ocorrência? Como se tem desenvolvido o combate à corrupção em Portugal? Que papel compete à política, à justiça, aos media e à sociedade civil? Estas e outras questões são objecto de reflexão neste livro.
Portugal e o Mar book cover
#14

Portugal e o Mar

2011

Através deste ensaio, procura-se evidenciar o potencial do mar para a nossa economia, dando um contributo para uma visão estratégia que os portugueses devem ter quanto ao seu futuro.
Sondagens, Eleições e Opinião Pública book cover
#15

Sondagens, Eleições e Opinião Pública

2011

O que é uma sondagem? Como devemos olhar para os seus resultados? Quais os seus limites e as suas potencialidades? Para que servem as sondagens? São nocivas ou benéficas para a nossa democracia? Este livro é uma introdução não técnica ao mundo das sondagens e, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre o panorama das sondagens em Portugal: como são feitas e, especialmente, como são encarados os seus resultados.
A Televisão e o Serviço Público book cover
#16

A Televisão e o Serviço Público

2011

Em apenas 50 anos, a televisão tornou-se o meio de comunicação mais presente na vida da população mundial. Criou uma linguagem própria e venceu pela versatilidade, em modos de expressão e géneros. As evoluções dos últimos anos ameaçam o modelo histórico da TV generalista. O próprio paradigma de televisão tende a mudar, perdendo os canais e seu fluxo em importância para os conteúdos concretos. No novo mundo da comunicação, informação e entretenimento, urge um debate nacional sobre o serviço público de TV e como concretizá-lo: deverá continuar a cargo de uma empresa que custa um milhão de euros por dia a contribuintes exaustos? Este ensaio faz um ponto de situação sobre a TV hoje, a TV em Portugal e o caminho a seguir pelo serviço público.
Os Atrasos da Justiça book cover
#17

Os Atrasos da Justiça

2011

Porque se atrasa a justiça portuguesa? Este livro ajuda o leitor a compreender o funcionamento dos tribunais, as dinâmicas das regras processuais, quem são e qual é a acção dos seus principais intervenientes, fornecendo-lhe elementos que o ajudem a encontrar a resposta para aquela pergunta.
A Morte book cover
#18

A Morte

2011

É provável que eu morra nos próximos dez, quinze, anos. Tenho filhos e netos, amei e fui amada, escrevi livros, ouvi música e viajei. Poderia dar-me por satisfeita, o que não me faz encarar a morte com placidez. Se amanhã um médico me disser que sofro de uma doença incurável, terei um ataque de coração, o que, convenhamos, resolveria o problema. Mas, se isso não acontecer, quero ter a lei do meu lado.
Ensaio Respublicano book cover
#19

Ensaio Respublicano

2011

A actualidade deste livro não resulta somente da crise do tempo presente. Desde a Antiguidade se sabe que o compromisso com a coisa pública exige desinteresse e virtude, ética frequentemente desmentida pela história concreta do Homem. Daí a permanente tensão entre a idealidade e a prática, pano de fundo que possibilita avanços e recuos num percurso em que, entre o consenso e a contradição, o optimismo épico da aventura humana não raro desagua no seu oposto. O livro que agora vem a lume constitui uma síntese desse itinerário, tendo como eixo a história da ideia de res publica, bem como as suas relações com todas as demais que, combatendo o que conduz ao arbítrio e ao servilismo perante os poderes, potenciam a elevação dos indivíduos à participação cívica.
O Governo da Justiça book cover
#20

O Governo da Justiça

2011

Neste ensaio falamos de governo da justiça. Em Portugal temos um modelo errado de governo da justiça. A democracia portuguesa decidiu em 1976 que a justiça era um problema dos juízes e dos juristas. Arranjou uma fórmula fácil e desresponsabilizadora, a autonomia do poder judicial. O resultado é uma justiça em crise de ruptura, um Estado de direito democrático deficiente e uma ausência de um plano de reformas estruturantes. Como qualquer organização, a justiça necessita de um sistema eficiente e eficaz de governação. Isso não pode nem vai acontecer com o actual ordenamento. Temos de mudar os fundamentos do actual modelo de governo da justiça. A médio prazo, o poder político deve simplesmente abandonar o actual modelo de conselhos judiciários. Uma edição FFMS e Relógio d'Água.
Liberdade e Informação book cover
#21

Liberdade e Informação

2011

A liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são valores que, mesmo consagrados formalmente como direitos universais do Homem, continuam a ser objecto de vivas controvérsias. Entre a tradição de não intervenção das autoridades públicas iniciada com a aprovação da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos e a defesa da necessidade do olho vigilante de entidades reguladoras, são também duas escolas de pensamento que se confrontam. Num tempo em que as empresas de media tradicionais enfrentam enormes dificuldades e desafios, importa defender o jornalismo profissional e independente, até porque este desempenha um papel central no equilíbrio dos sistemas de pesos e contrapesos e de governo limitado que caracterizam as democracias modernas.
A Nova Medicina book cover
#22

A Nova Medicina

2012

Este ensaio é dedicado à extraordinária transformação da Medicina nas últimas décadas. A ciência, a prática e a ética desta Nova Medicina são objecto de particular atenção, e é explicado o modo como aquela absorveu o progresso científico e tecnológico e se adaptou a uma nova ecologia económica, social e até moral, e às exigências de uma sociedade cada vez mais informada sobre o poder da arte médica. Olhando o futuro, exprime-se uma preocupação - o envelhecimento; uma incerteza - a sustentabilidade dos sistemas de saúde; uma necessidade - a medicina de "translação"; e uma utopia possível - a medicina "personalizada". Conclui-se com uma breve reflexão sobre a educação do médico necessário a esta medicina difícil, incerta, arriscada e perigosa.
A Classe Média book cover
#23

A Classe Média

Ascensão e Declínio

2012

A classe média é um segmento social que suscitou inúmeras polémicas e que, no actual quadro de austeridade, se encontra em risco de empobrecimento compulsivo (sobretudo nos países periféricos da Europa, como Portugal). A noção é, ela própria, controversa. Quer em termos teóricos, porque não corresponde, verdadeiramente, a uma «classe» enquanto sujeito ou actor colectivo dotado de uma identidade própria, quer no plano concreto, na medida em que se trata de um conjunto plural que reúne diversas camadas sociais situadas nas posições intermédias da estratificação social, esta é uma categoria social de múltiplas conotações e muito heterogénea. O presente ensaio pretende contribuir para uma reflexão sociológica - ampla e crítica - em torno deste tema, mostrando a pluralidade de abordagens e concepções sobre o assunto, e ao mesmo tempo apontando exemplos, discutindo tendências e partilhando perplexidades que se apresentam hoje à sociedade portuguesa e à sua classe média.
Portugal book cover
#24

Portugal

Dívida Pública e Défice Democrático

2012

Como chega um país à quase bancarrota? Porque são pedidos sacrifícios aos cidadãos que parecem não ter fim? Há uma solução duradoura para o problema da dívida pública? O argumento central deste ensaio é o de que os problemas das finanças públicas derivam da fraca qualidade da democracia. Na primeira parte, analisa-se como a situação actual é o resultado de uma cultura e uma prática orçamental laxista de décadas. Na segunda, após um breve diagnóstico dos bloqueios da democracia, são sugeridas algumas alterações do sistema político e administrativo, no sentido de maior liberdade, transparência e responsabilidade política, necessárias ao renascimento da democracia e à sustentabilidade das finanças públicas.
Forças Armadas em Portugal book cover
#25

Forças Armadas em Portugal

2012

O ensaio procura responder às perguntas que mais se fazem sobre as nossas Forças Armadas. Como é que elas se inscrevem no conjunto do Poder Nacional e porque se justifica a sua existência no nosso país? Como são e se estruturam? Que efectivos têm e quanto gastam? O que fazem os nossos militares, em Portugal e no mundo? Em que condições as Forças Armadas podem agir operacionalmente no território nacional? Como é que as Forças Armadas portuguesas estão integradas no Estado e como é que os portugueses olham para elas? Quais são as especificidades da profissão das armas e em que consiste a condição militar? Por que valores se regem e que sacrifícios podem ser pedidos aos portugueses que nelas servem? Como resolver os efeitos da crise, que também as afectam?
O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa book cover
#26

O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa

2012

Todos envelhecemos, por isso o envelhecimento individual (de cada um de nós) faz parte do nosso quotidiano. Porém, começámos recentemente a ser confrontados com um outro envelhecimento, de tipo colectivo: o envelhecimento da população em geral. A população envelhece porque a Humanidade cresceu em conhecimento técnico-científico e as condições de vida das populações melhoraram. Mas, apesar de o envelhecimento populacional poder ser percebido como uma história de sucesso, é frequentemente entendido como uma verdadeira ameaça ao futuro da sociedade em que vivemos. Este ensaio começa por falar das razões que conduziram à situação demográfica em que nos encontramos. Argumenta, em seguida, que a aflição com o envelhecimento da população é muito explicada por um outro envelhecimento mais profundo: a incapacidade de a sociedade adaptar as suas estruturas sociais e mentais à evolução dos factos. Propõe, por fim, um rumo alternativo de organização social sintonizado com as realidades sociodemográficas em curso.
Matemática em Portugal book cover
#27

Matemática em Portugal

Uma Questão de Educação

2012

O que é a Matemática e porque é que Portugal nunca teve um único matemático de primeira grandeza, da craveira de Newton, Euler ou Gauss? Convencionalmente, invocam-se razões mais ou menos circunstanciais para este facto. O autor argumenta que a razão fundamental está na Educação. Focando-se em três momentos históricos particularmente importantes para a Matemática em Portugal, desmonta várias ideias preconcebidas em seu torno, concluindo que a razão essencial para a nossa irrelevância matemática e científica deve ser encontrada numa história de enorme debilidade do ensino das ciências em Portugal em comparação com países mais desenvolvidos.
O Ensino da História book cover
#28

O Ensino da História

2012

Nas sociedades ocidentais da actualidade, muito mais do que limitações ao nível dos recursos materiais e humanos, é no domínio cultural ou ideológico que residem os maiores bloqueios. Um dos mais importantes factores explicativos dessa situação é a herança secular do materialismo dialéctico que, ao penetrar no pensamento de senso comum um pouco por todo o mundo, tornou-nos a todos, de uma ou de outra forma, depositários de versões (ultra)simplificadas das teorias de Karl Marx. Tendemos a não duvidar que as condições económicas determinam muito daquilo que pessoas e grupos são ou valem. Se há nisso uma inegável verdade, andamos há muito a exagerar na dose, o que nos arrasta para vícios de percepção da realidade. Quanto maiores os recursos materiais, maior a tentação de se deitar dinheiro para cima dos problemas. Em muitos casos, essa atitude agrava as dificuldades porque alimenta bloqueios culturais que impedem a procura de soluções eficazes fora do ciclo materialista. O resultado é vivermos numa época de incapacidade em isolar as questões culturais das questões materiais. Desse modo, dificilmente se percebe que uma melhor regulação da vida institucional ao nível dos comportamentos e atitudes pode ser, em si, condição essencial para a melhoria sustentável do bem-estar colectivo.
A Crise, a Família e a Crise da Família book cover
#30

A Crise, a Família e a Crise da Família

2012

Vivemos uma crise que afecta todos, mas não todos de igual forma. Alguns entre nós já não se bastam e o Estado não lhes chega. Voltam-se para a família, quando têm família. Mas se o Estado encolhe agora, as famílias encolheram antes. E se a ausência de planeamento familiar gera pobreza, a queda drástica da natalidade gera também problemas económicos e sociais. Para compreender como chegámos aqui e para encontrar uma saída, é necessário, mas não suficiente, falar de dinheiro. Apurar responsabilidades exige uma reflexão ética sobre a família e o trabalho. Este é o tema do presente ensaio.
O trabalho book cover
#31

O trabalho

uma visão de mercado

2013

"O Trabalho, Uma Visão de Mercado" faz uma abordagem alargada da organização das relações laborais em Portugal. No topo encontra-se a sua segmentação, que raciona as oportunidades de emprego de forma ineficiente. A emergência dos contratos a prazo, como forma quase exclusiva de entrada no mercado, e a baixa taxa de conversão desses contratos em relações laborais duradouras, promove o desinvestimento em formação e educação. Esta é uma das principais fontes de desigualdade em Portugal e a principal razão para o sentimento de falta de proteção dos trabalhadores portugueses. Em Portugal leva-se demasiado tempo a voltar ao emprego. As características estruturais do desemprego são muito preocupantes. O desemprego é um período de investimento, mas pode tornar-se um pesadelo se o desemprego for de longa duração. A duração do desemprego cria estigmas associados ao afastamento do mercado de trabalho, que levam a períodos de desemprego cada vez mais longos. A reduzida oferta de qualificações no mercado de trabalho é responsável por parte das dificuldades estruturais da economia portuguesa, que se traduzem em baixa produtividade e fraco crescimento potencial. As baixas qualificações limitam, também, as oportunidades dos trabalhadores no mercado de trabalho e estão na génese de uma das maiores desigualdades salariais na Europa. A razão de ser da divergência da economia portuguesa é a má qualidade das nossas instituições. A sua transformação passa pela simplificação contratual, pela criação de um quadro correto de incentivos para os investimentos das empresas e dos trabalhadores. Este ensaio mostra um caminho possível. Com o mercado como parceiro.
O Futuro Do Estado Social book cover
#32

O Futuro Do Estado Social

2013

Filipe Carreira da Silva, na Introdução, refere que o ensaio pretende incentivar a reflexão e o debate público sobre aquele que é, seguramente, um dos principais temas dos dias que correm - o Estado-Providência e, em particular, o conjunto de direitos sociais que dão respaldo constitucional a esse modelo de organização do Estado.
Pela Sua Saúde book cover
#33

Pela Sua Saúde

2013

Que sistema de saúde queremos ter? Qual o lugar do Serviço Nacional de Saúde (SNS)? O que significa ter um SNS? Que princípios podemos usar para o organizar e melhorar? Partindo de uma leitura da situação actual, e dos elementos que caracterizam o sector da saúde, discutem-se alguns mitos correntes. A intenção é levar ao conhecimento do leitor o que são as principais dificuldades e as possibilidades de evolução do SNS. A organização do sector depende de quem nele trabalha, mas também do comportamento dos cidadãos enquanto doentes e como contribuintes que o financiam. Não se apresentam soluções perfeitas, mas um convite à participação cívica. Cidadãos informados contribuirão melhor para a construção do sistema de saúde português. Pela sua Saúde.
A Liberdade de Expressão em Tribunais book cover
#34

A Liberdade de Expressão em Tribunais

2013

A liberdade de expressão é um dos pilares fundamentais de um regime democrático. Sem liberdade de expressão, para além de ficarmos diminuídos como pessoas, não há controlo do poder politico nem de qualquer outro poder. Nos Estados Unidos da América, a liberdade de expressão quase parece não ter limites, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem dá-lhe um papel primordial e a Constituição da República Portuguesa considera-a uma liberdade fundamental. Mas para além das leis, importa sobretudo percebermos como é vivida em concreto esta liberdade. Os casos judiciais, onde se definem os limites da liberdade de expressão, são a melhor matéria-prima para sabermos os contornos desta liberdade e é deles que fala esta obra.
Sobre a Morte e o Morrer book cover
#35

Sobre a Morte e o Morrer

2013

O presente texto ocupa-se principalmente com o processo de morrer e não tanto com o evento da morte. Assim, depois de uma breve revisão da história das concepções e atitudes perante a morte ao longo dos séculos, dá-se especial atenção ao actual modo de morrer em Portugal, com a transferência da morte no domicílio para a morte hospitalar. Os cuidados paliativos, a dor, perda e sofrimento, o testamento vital, o suicídio assistido e eutanásia, a espiritualidade, a fé e as noções da «arte de morrer» e da boa morte são temas abordados numa perspectiva de um olhar e de uma proposta pessoais.
A Sexualidade dos Portugueses book cover
#36

A Sexualidade dos Portugueses

2013

Nas últimas décadas, a sexualidade representa um dos grandes eixos da mudança na sociedade portuguesa. Este livro pretende oferecer um retrato dessas transformações, identificando continuidades e rupturas com o passado e caracterizando um presente em que a sexualidade e o sexo ganham novos contornos. A libertação das mulheres e a revolução trazida pela pílula contraceptiva, o questionamento da tradicional dominação masculina, o surgimento das lutas pelos direitos das pessoas não heterossexuais impõem uma redefinição mais plural das sexualidades. Neste ensaio pretende-se contribuir para uma reflexão crítica sobre a “revolução sexual” iniciada na segunda metade do século XX, propondo que, a par da maior liberdade e do elogio do prazer, novas regras de dominação e outras formas de controlo manifestam-se nos nossos dias. Só assim poderemos compreender os dilemas das sexualidades contemporâneas.
Parcerias Público-Privadas book cover
#38

Parcerias Público-Privadas

2013

Este livro procura realizar uma abordagem global e acessível à complexa realidade das Parcerias Público-Privadas (PPP). A polémica que envolve este tema torna necessário esclarecer o que são as PPP, qual o seu modelo, as suas especificidades, as vantagens e desvantagens, os métodos de aplicação. As PPP consistem numa alternativa à contratação tradicional por parte do Estado de infra-estruturas e serviços, transferindo diversas dimensões da acção pública para a responsabilidade dos privados. Procura-se trazer para um projecto público as competências e eficiência do sector privado, partilhar riscos e construir infra-estruturas que de outra forma não veriam a luz do dia, dadas as restrições orçamentais. Em Portugal as PPP geraram um grave problema orçamental e suscitaram dúvidas legítimas sobre a eficaz utilização dos recursos públicos. Este ensaio pretende dar um contributo para esclarecer estas questões, visando alcançar uma cidadania mais informada sobre Portugal, no seu presente e no seu futuro.
Portugal e a Europa book cover
#39

Portugal e a Europa

os Números

2013

No início da década de 1970, Portugal ainda era um dos países mais atrasados da Europa. A revolução de 1974, a democracia, os programas de assistência económica, a adesão à então Comunidade Económica Europeia e, mais tarde, ao euro permitiram-nos convergir com os nossos parceiros europeus em muitas áreas e, em vários casos, a uma velocidade estonteante. Mas hoje, quando se olha ao espelho, o país percebe que, mesmo do ponto de vista social, isso não bastou. De que recursos dispomos para encarar um futuro em que já não estamos «orgulhosamente sós»? Em Portugal e a Europa: os Números, parte-se de factos estatísticos para pensar Portugal no contexto europeu. Uma análise clara e independente, que faz o balanço do desenvolvimento do país nas últimas quatro décadas, tendo a Europa como pano de fundo.
A Identidade Cultural Europeia book cover
#40

A Identidade Cultural Europeia

2013

A história da Europa não é linear e também não o é a sua identidade possível. Entre contradições e conflitos, dúvidas e colapsos, inquietações e incertezas, realizações e descobertas, uma certa necessidade de transcendente que é sentida pelas sociedades tem evoluído.
Economia Paralela book cover
#41

Economia Paralela

2014

A economia paralela é um fenómeno à escala global, com dimensão e complexidade distintas em cada período e país devido às suas particularidades económicas, sociais e institucionais. Apesar de o cidadão comum interagir no seu quotidiano com esta economia, quer pela sua experiência, quer através dos meios de comunicação social, esta é designada de ‘paralela’, ‘não observada’ ou ‘não registada’. Subjacente está o facto de ser desenvolvida à margem das autoridades competentes e, ao incorporar tipos de actividades distintas, a sua identificação torna-se difusa bem como o dano para a sociedade. Ao longo deste ensaio são levantadas questões como: O que é a economia paralela? Quais são as principais causas para a sua formação? Que consequências advêm da sua existência? De que forma é possível combater o fenómeno? Com particular enfoque no caso português, neste ensaio pretende-se assim reflectir sobre esta temática que é frequentemente negligenciada, por vezes mal interpretada e até inconveniente.
Educação e Liberdade de Escolha book cover
#42

Educação e Liberdade de Escolha

2014

Este ensaio procura contribuir para o debate de questões mais em voga, como a liberdade de escolha e a autonomia na gestão das escolas, mas também de outras mais antigas como a liberdade pedagógica, de aprender e de ensinar, não esquecendo a Educação como espaço de criação de liberdade que é sempre a semente do pensamento crítico e da mudança.
O Futuro da Floresta em Portugal book cover
#43

O Futuro da Floresta em Portugal

2014

A floresta portuguesa é um dos principais recursos dos país. A produtividade potencial elevada permitiu o desenvolvimento de indústrias que sustentam a exportação de bens de enorme valor acrescentado nacional. Mas outras componentes, como a biodiversidade ou os serviços ambientais dos ecossistemas, são cada vez mais relevantes. Por exemplo, o sequestro do carbono nas florestas ajuda a mitigar as emissões dos gases de estufa. Mas as florestas enfrentam riscos como os incêndios. Não haverá futuro sem a sua prevenção. As alterações globais podem aumentar o risco de incêndio, causar stress fisiológico e exacerbar os ataques dos agentes bióticos, levando ao declínio de algumas florestas.
Sons e Silêncios da Paisagem Sonora Portuguesa book cover
#44

Sons e Silêncios da Paisagem Sonora Portuguesa

2014

Como soa Portugal? O que nos diz a paisagem sonora portuguesa se nos dispusermos a ouvi-la? Três elementos dominantes e problemáticos da paisagem sonora portuguesa, o ruído, o silêncio e a música, são aqui analisados. É apresentada uma rápida perspectiva histórica e é traçado o contributo de cada um destes elementos para a definição da paisagem sonora portuguesa actual. Também são descritos diversos casos, observados em Portugal, de um relacionamento harmonioso com o ambiente sonoro. Com isto pretende-se produzir um breve esboço da paisagem sonora portuguesa e chamar a atenção para a importância de um tema cujo estudo nos pode ajudar a conhecer mais aprofundadamente a identidade portuguesa.
Migrações e Cidadania book cover
#45

Migrações e Cidadania

2014

As migrações representam um desafio para políticas públicas dos Estados democráticos. Por um lado a globalização trouxe um novo impulso aos movimentos transnacionais de pessoas. Por outro, os perfis dos países e dos próprios migrantes também se alteraram profundamente. A comunidade e o direito internacional devem buscar respostas para estas novas realidades, incluindo o fenómeno crescente da imigração ilegal. Este contexto exige também repensar a relação entre imigração e cidadania. Isto implica a aceitação de que a cidadania tem de ser vista como um mecanismo de inclusão dos imigrantes, não podendo ser utilizada, exclusivamente, como um instrumento ao serviço da soberania do Estado.
O Cancro book cover
#46

O Cancro

2014

Numa linguagem acessível às pessoas sem formação médica, este livro procura responder às perguntas básicas do universo da oncologia. O que é o cancro? Quantas doenças cancerosas distintas se albergam sob a designação geral de «cancro»? Como se originam os cancros a partir das lesões pré-cancerosas? Porque é que o cancro está a aumentar em todo o mundo? No cancro, o que é hereditário e o que é ambiental? Qual o papel dos nossos comportamentos na ocorrência de doenças cancerosas? Na segunda parte da obra, as respostas a estas perguntas são utilizadas para passar do pensamento à acção: Como se previne o cancro? Como se diagnosticam os cancros nas suas fases iniciais? Como se tratam os doentes? Sem deixar de salientar a necessidade de apostar na prevenção e no diagnóstico precoce, a resposta à grande questão—o cancro tem cura? — é, felizmente, cada vez mais afirmativa.
Os Portugueses e o Mundo book cover
#47

Os Portugueses e o Mundo

2014

Como olham os portugueses para este mundo do século XXI e o que pensam sobre os actores e questões internacionais? Devemos promover a democracia e os direitos humanos? Quais são as expectativas em relação ao papel da Europa na política internacional? Olhamos para a China como ameaça ou oportunidade? E temos mesmo uma opinião favorável dos EUA? Numa época em que a presença do «internacional» no nosso quotidiano é hoje inegável e tem um papel essencial na vida colectiva, desde a opção europeia ao crescente impacto das potências asiáticas e à interdependência das várias economias a nível global, este ensaio procura compreender o que pensam os portugueses sobre o mundo.
Pseudociência book cover
#48

Pseudociência

2014

Enquanto a ciência tiver credibilidade, haverá sempre quem queira vender as suas ideias, produtos e serviços, alegando que estes têm validade científica, sem que isso seja verdade. A pseudociência está por todo o lado e recorre a um conjunto de estratégias reconhecíveis, na tentativa de se validar. Neste ensaio são apresentadas algumas dessas estratégias, como o uso abusivo de linguagem aparentemente científica e a evocação de figuras de autoridade (tais como especialistas e médicos). A ciência não se baseia em nada disso, mas sim em provas, passíveis de confirmação. São propostas algumas ferramentas para ajudar a distinguir ciência de pseudociência, mas o único antídoto para a pseudociência é a cultura científica.
A Sociedade Civil book cover
#49

A Sociedade Civil

2014

Uma sociedade civil robusta é condição essencial para o aprofundamento da democracia. Através de uma reflexão sobre a história europeia, este ensaio mostra como a sociedade civil emergiu a par de Estados fortes, parlamentos poderosos, partidos políticos mobilizadores e em contextos de revolução social democrática. Numa época de corrosão destas instituições pelo mercado desregulado e por organizações tecnocráticas, apenas através da revitalização de uma sociedade civil que dê voz ao cidadão comum e aos grupos com menos recursos será possível defender a democracia.
Confiança nas Instituições Políticas book cover
#50

Confiança nas Instituições Políticas

2016

O que significa (des)confiança nas instituições políticas? O que são instituições políticas? E porque interessa estudar e reflectir sobre a (des)confiança nas instituições políticas? Este ensaio arranca com a resposta a estas questões para depois aprofundar o tema da desconfiança política em Portugal, na Europa, e mesmo no mundo. Este é explorado com base na análise de um conjunto de instituições (o governo, o parlamento, os partidos políticos, o sistema judicial e a União Europeia), mas mostrando também, de forma mais alargada, os sentimentos de insatisfação, de desencanto e mesmo de alheamento que tendem a compor o cenário de mal-estar dos cidadãos em relação à política. Ao longo do texto são explorados dados, factos e considerações com vista ao esboçar de um diagnóstico para a desconfiança política, e no final sugerem-se alguns contributos para a respectiva panaceia.
Ética com Razões book cover
#51

Ética com Razões

2015

Será que o aborto é eticamente aceitável? E a eutanásia? Será que os animais têm direitos? Se não tiverem, ainda assim teremos obrigações para com eles? É nestes problemas que o livro se centra. Faz todo o sentido pensá-los na mesma ocasião, dado que mantêm conexões significativas entre si. Toda a discussão é empreendida no terreno da ética filosófica, que é o da reflexão rigorosa e desapaixonada sobre o que devemos fazer. Acima de tudo, procura-se chegar a conclusões ponderadas através da apresentação e da avaliação das razões que apoiam as perspectivas éticas em oposição. O livro revela o poder da reflexão filosófica para iluminar questões éticas da maior importância. Questões que são muito discutidas—mas, de um modo geral, mal discutidas.
Crianças e Famílias num Portugal em Mudança book cover
#52

Crianças e Famílias num Portugal em Mudança

2015

Neste livro traça-se um perfil da situação de saúde e de bem-estar da criança em Portugal, focando especialmente o grupo etário dos 0-9 anos. Com base em diversos indicadores existentes, e na sua evolução, avaliam-se as necessidades de saúde e de bem-estar, bem como as causas de mortalidade, doença e o sucesso das estratégias preventivas, depois de definida a população infantil em termos demográficos e sociais.
A Agricultura Portuguesa book cover
#53

A Agricultura Portuguesa

2015

Nos primeiros anos após a adesão à CEE, verificou-se uma evolução bastante favorável dos resultados económicos do sector agrícola nacional. A partir de meados dos anos 90, os resultados pioraram. É urgente fazer um diagnóstico da nossa agricultura, para nos preparamos para os desafios do futuro.
O Parlamento Português book cover
#54

O Parlamento Português

2015

De que forma são eleitos os deputados? Qual o papel das comissões parlamentares no funcionamento da Assembleia da República? Como se faz uma lei? Qual o papel do parlamento na feitura do Orçamento do Estado e controlo dos gastos do governo? Como é que os partidos utilizam os debates parlamentares na sua estratégia política? O que fica do papel do parlamento nacional num momento de crescente poder das instituições comunitárias? Esta ensaio procura debater estas e outras questões de forma a estimular o pensamento crítico sobre a Assembleia da República baseado em factos e números. Procura ainda compreender o parlamento português numa perspectiva comparada, convidando o leitor a reflectir sobre as vantagens e desvantagens das opções institucionais tomadas em Portugal. Daqui: https://www.ffms.pt/ensaio/1082/o-par...
Adolescentes book cover
#55

Adolescentes

2015

Neste ensaio de experiência vivida, “Adolescentes”, começo por definir adolescência (o que é tarefa quase impossível), descrever o perfil de um adolescente na fase precoce e na fase tardia (o que não é fácil), explicar de forma simples os fenómenos biológicos que condicionam essas fases (segundo a evidência científica actual). Dedico um capítulo ao cérebro (em reconfiguração activa) e, trato nos seguintes, diversas áreas de interesse nesta fase da vida, como os estilos de vida, a saúde e doença crónica. Este ensaio, despretensioso, tem como objectivo ajudar os que lidam com adolescentes, particularmente os pais, a decifrar o insondável e apaixonante mistério da adolescência, que deixou em cada um de nós um sentimento ambíguo de plena felicidade e inexplicável solidão.
Política Externa Portuguesa book cover
#56

Política Externa Portuguesa

2015

Desde o início do período democrático tem existido um consenso em torno do essencial da política externa portuguesa. Porém, esse consenso foi construído em torno de uma realidade de distribuição de poder na Europa que foi profundamente alterada em 1989/1990 com a queda do muro de Berlim e a reunificação alemã e, posteriormente, com uma tentativa de hegemonia da Alemanha, assumida com a crise do Euro de 2010/2011. Este ensaio tem como principal objectivo suscitar o debate acerca da política externa portuguesa e pensar qual é a melhor estratégia de inserção internacional do país nos dias de hoje. A proposta aqui defendida é a de um regresso à fórmula clássica da dupla aliança: com a maior potência europeia, a Alemanha, e com a maior potência marítima e atlântica, os Estados Unidos. Esta dupla aliança deve ter como mecanismo de compensação a Lusofonia, sobretudo se entendida numa nova concepção de um Atlântico unido, agregando duas potências ascendentes de língua portuguesa: Angola e o Brasil.
O Dinheiro book cover
#57

O Dinheiro

2015

O presente ensaio reflecte, numa linguagem, tanto quanto possível, despojada de considerações teóricas e de complexidades de natureza técnica, sobre o tema do dinheiro. Aborda, designadamente, as questões relacionadas com o aparecimento, a existência e o papel que o dinheiro desempenha numa economia, as funções das principais instituições que intervêm na sector monetário da economia e as repercussões da sua acção na esfera dos agentes económicos. Descreve a evolução dos meios e dos sistemas de pagamento ao longo da história e enuncia e caracteriza as principais funções e propriedades desejáveis de um padrão monetário. Analisa o papel do dinheiro numa economia de mercado contemporânea, abordando os tópicos da quantidade de dinheiro em circulação, a caracterização do sector monetário da economia e o papel da autoridade monetária. Por fim percorre tópicos relacionados com novas formas de dinheiro e com perspectivas para o seu desenvolvimento futuro.
Rússia e Europa book cover
#58

Rússia e Europa

Uma Parte do Todo

2016

A História mostrou que, não obstante todas as vicissitudes e dificuldades, a Rússia é um país com fortes raízes europeias. Os grandes momentos da sua existência estão ligados ao Velho Continente. Resta apenas continuar à procura do melhor modus vivendi entre todos os povos europeus, onde as suas tradições, costumes e direitos sejam respeitados.
Portugal e o Espaço book cover
#59

Portugal e o Espaço

2016

A investigação espacial realizada em Portugal tem um nível muito aceitável, se levarmos em conta a dimensão do país. Compreender as razões deste sucesso talvez possa fornecer algumas indicações sobre a sua eventual transposição para outros setores da economia.
Política e Entretenimento book cover
#60

Política e Entretenimento

2016

A política é divertida? Em que medida é que os temas e os protagonistas políticos foram adoptados ou apropriados pelos programas de televisão não informativos, com que objectivos e com que consequências? Como e porque é que os líderes partidários se tornaram personalidades com características de celebridades do mundo do espectáculo, e quais as consequências deste fenómeno? Até que ponto é que a dependência dos meios de comunicação social tradicionais como fonte primordial de informação política tem vindo a transformar os cidadãos em meros espectadores? Este ensaio tem como propósito debater estas e outras questões relativas à relação, cada vez mais íntima, entre as esferas da política e do entretenimento, com o propósito de estimular o debate e o pensamento crítico a respeito deste fenómeno incontornável nas sociedades democráticas.
O futuro da união europeia book cover
#61

O futuro da união europeia

2016

A UE atravessa uma das suas mais graves crises políticas, institucionais e económicas. Como pode a União sair fortalecida desta crise? Este ensaio analisa o futuro da UE e apresenta algumas sugestões necessárias à sua adaptação para que a actual crise consiga ser ultrapassada.
Portugal e o Atlântico book cover
#62

Portugal e o Atlântico

2016

Vivemos um tempo de transições na política internacional e de incertezas sobre os relacionamentos entre as grandes potências. No entanto, somos sistematicamente confrontados com teses demasiado definitivas, como a do «século do Pacífico», a do «declínio do Ocidente», a da «ascensão pacífica da China» ou a do «unilateralismo americano». Este ensaio procura questionar estes e outros axiomas, desligando a dinâmica ascensional asiática de um aparente ocaso ocidental e defendendo estar em curso um ressurgimento silencioso do Atlântico capaz de o recentrar na geopolítica do século XXI, potenciando a posição geográfica de Portugal e maximizando a sua política externa.
Turismo em Portugal book cover
#63

Turismo em Portugal

2015

Principal sector exportador do país, o turismo tem tido um desempenho que se destaca no contexto da realidade nacional. O destino Portugal está na moda. Este livro reflecte sobre a sustentabilidade dos resultados positivos dos últimos anos, sobre aquilo que somos enquanto produto turístico e sobre o que nos diferencia dos nossos concorrentes directos. Portugal goza de condições muito favoráveis ao desenvolvimento da actividade turística; no entanto, o seu sucesso pressupõe que se reconheçam forças e fraquezas e que se identifiquem ameaças e oportunidades. Este volume procura fazê-lo, propondo uma visão estratégica para o turismo em Portugal.
A democracia na Europa book cover
#64

A democracia na Europa

2016

A União Europeia ainda é uma democracia? Alguma vez o foi? As suas decisões são legítimas? Este livro aborda estas questões, procurando ajudar a compreender como funciona a UE e até que ponto a mesma é democrática. Argumento que a democracia europeia se aperfeiçoou, em grande parte graças à própria ambição do Parlamento Europeu pelo poder. Porém, a crise da dívida soberana – que transferiu a tomada de decisão para fora das estruturas formais da UE – tem agravado dramaticamente o problema democrático da UE.
Ambiente em Portugal book cover
#66

Ambiente em Portugal

2016

O ambiente é uma área que nos convoca a todos colocando-nos perante dilemas difíceis, com forças antagónicas a puxarem-nos para lados opostos. Este livro deambula pela história, problemas, desafios e possíveis caminhos para uma sociedade mais sustentável. Faz-se um périplo pelos tópicos mais marcantes deste complexo tema que afecta, por vezes mais do que queremos admitir, a nossa vida, a dos nossos filhos e a do planeta em que vivemos.
O Valor da Arte book cover
#67

O Valor da Arte

2016

Qual o valor de uma obra de arte? Que factores podem influenciar esse valor? Será possível uma definição válida da arte, ou cada tempo e cada obra propõem uma resposta a esta pergunta. Tendo presente a complexidade do tema, estas são algumas das questões que este livro procura enquadrar e responder sinteticamente.
Crise e Crises em Portugal book cover
#68

Crise e Crises em Portugal

2016

Este ensaio é dedicado ao tema da Crise, que domina a vida pública portuguesa, e não só, há anos. Ao contrário do que é habitual, não foca o seu tema pelo ângulo económico, nem se interessa pelas manifestações mais frequentes, como «crises políticas», «crises existenciais», etc.
Portugal e o Comércio Internacional book cover
#71

Portugal e o Comércio Internacional

2017

O comércio internacional tem sofrido importantes transformações nas últimas décadas e é algo de omnipresente no mundo atual, afetando de forma direta e indireta os países e os indivíduos, quer enquanto consumidores, quer enquanto trabalhadores. Portugal tem testemunhado estas transformações e o bom desempenho das suas exportações é hoje essencial para um crescimento económico equilibrado. Neste contexto, é importante promover a compreensão dos fundamentos, vantagens e desafios do comércio internacional. Esse é o propósito deste livro.
O Euro e o Crescimento Económico book cover
#72

O Euro e o Crescimento Económico

2017

A entrada de Portugal no euro quase coincidiu com o início de um período de estagnação económica, que só tem paralelo no que se verificou quase cem anos antes. Por isso, torna-se necessário perceber o que o euro explica e quais as outras razões para a nossa falta de crescimento económico.
Os exportadores portugueses book cover
#73

Os exportadores portugueses

2017

A notícia da morte da indústria do calçado foi claramente exagerada. O turismo soma e segue. Estes e outros sectores tornaram o Made in Portugal um trunfo: o peso das exportações no PIB cresceu 10% em 7 anos. Contudo, os portugueses não conhecem esta história de sucesso. Que rostos estão por detrás das empresas que levam a marca Portugal aos cinco continentes? Que produtos são o novo El Dorado da exportação e o que mudou na sua composição? Estas e outras perguntas encontram finalmente resposta neste livro.
Partidos e sistemas partidários book cover
#74

Partidos e sistemas partidários

2016

Ouvimos dizer que sem partidos e sistemas partidários não há democracia. Contudo, muitos portugueses consideram que «eles são todos iguais», um popular refrão que ilustra a desconfiança e afastamento dos partidos. Qual é, então, o seu papel? Como surgem? Que influência têm no voto? E em Portugal, como se desenvolveram? O que mudou após as legislativas de 2015? Estará Portugal imune ao populismo? Todas as peças da engrenagem partidária no ensaio que completa o puzzle da política nacional.
A Universidade como deve ser book cover
#77

A Universidade como deve ser

2017

Que farei com este curso? Esta é a pergunta que milhares de alunos se colocam todos os anos. E se for a pergunta errada? Um dos passos fundamentais para a liberdade individual está, hoje, reduzido à fórmula do emprego garantido. A Universidade está presa à empregabilidade. Neste círculo vicioso, olhamos para a licenciatura como meio para atingir um fim cada vez mais especializado. O que a Universidade realmente é e aquilo que deve ser, num ensaio que faz a radiografia ao coração do País: a educação universitária.
O Ensino Superior em Portugal book cover
#78

O Ensino Superior em Portugal

2017

A Educação, uma bandeira de líderes políticos e sociais. Nela, os portugueses vêem claramente o ensino básico e secundário. Porém, ao tentar distinguir o ensino superior, as coisas percebem-se menos bem. Quando o futuro do país está na Educação, conhecer as universidades e as escolas superiores—que problemas enfrentam, como funcionam, que variedade oferecem, e sobretudo que valor estratégico têm para o nosso desenvolvimento — é vital. Se uma casa não se começa pelo telhado, também é verdade que não há soluções sem conhecer o problema. Este livro contribui para um debate que ensino superior queremos para Portugal?
Qualidade da Democracia book cover
#79

Qualidade da Democracia

2018

Mais de 40 anos depois da Revolução que nos devolveu a liberdade, o País acordou com uma polémica que partia da premissa «E se suspendessemos a democracia?». Se nos parece, agora, um episódio político que se dissolveu na espuma dos dias, a verdade é que pode bem resumir a nossa crescente falta de confiança na qualidade da democracia em Portugal. Afinal, o que esperam os portugueses da democracia? Que ideia têm dela? Que causas contribuiram para a baixa de popularidade do regime? Como lidar com as consequências e traçar um novo rumo para o regime democrático em Portugal? Conheça as respostas a estas e a outras perguntas no ensaio-barómetro da Qualidade da Democracia em Portugal.
Hiperactividade e défice de atenção book cover
#80

Hiperactividade e défice de atenção

2018

As nossas crianças estão a crescer num perigoso paradigma: a reacção a estímulos constantes substituiu o tempo para parar e pensar. Pais e professores são confrontados com diagnósticos de Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA). Mas quantos são reais? Num país em que, em 2016, foram perscritos 5 milhões de embalagens de psicofármacos para jovens abaixo dos 15 anos, é tempo de parar e pensar sobre a abordagem clínica da PHDA. Como lidar com ela de forma integrada e travar o ciclo de resposta única da medicação? Num ensaio que vai às origens do problema, Pedro Strecht aponta caminhos aos milhares de portugueses que diariamente convivem com a PHDA.
#81

Nós e os outros

2018

Qual a importancia da laços sociais na nossa vida? Escrito na optica da Psicologia social
As Pescas em Portugal book cover
#83

As Pescas em Portugal

2018

O debate sobre as pescas está viciado por mitos e meias-verdades sobre o condicionamento da Comunidade Europeia, a época áurea do Estado Novo ou o peso que perdeu na economia e na demografia. Com contributos de pescadores, armadores, cientistas e decisores políticos, esta é uma história das pescas portuguesas e um retrato do actual estado do sector, num ensaio que lança as bases para um debate urgente e sério sobre as pescas em Portugal.
Envelhecimento e Politicas de Saúde book cover
#85

Envelhecimento e Politicas de Saúde

2018

Com o SNS a arriscar o colapso e as pensões de reforma a serem alvo constante de incertezas, que políticas de saúde temos e que políticas de saúde precisamos para assegurar o futuro desta nova era demográfica nacional? Este ensaio faz uma radiografia ao actual estado de saúde do país, sob o prisma demográfico, social e político, recentrando o debate sobre o envelhecimento.
Desperdício Alimentar book cover
#86

Desperdício Alimentar

2018

Não passa um dia sem vermos comida em perfeitas condições para consumo no contentor da nossa rua: estima-se que cada português desperdice 100 quilos de alimentos por ano. Este é o ensaio que faz o ponto de situação sobre as questões éticas, ambientais e económicas de um problema gigantesco que ameaça de facto o nosso futuro, apresentando soluções e iniciativas para o combater.
Ditadura e Democracia book cover
#87

Ditadura e Democracia

2018

Passaram onze anos desde que Salazar foi eleito «o maior português de sempre» num concurso da estação pública de televisão. Este episódio, como outros semelhantes, têm provocado fracturas na memória colectiva de um País que vive em democracia há quatro décadas. A história do Estado Novo e os sucessivos recontos do autoritarismo e da repressão parecem flutuar ao sabor das polémicas e da espuma dos dias. Quando os extremismos ganham novamente terreno na Europa, as singularidades de 48 anos de Estado Novo, mas também da Revolução que o aniquilou, são postos em perspectiva num ensaio alicerçado numa extensa pesquisa, que não esquece os testemunhos de quem por lá passou.
A Energia em Portugal book cover
#89

A Energia em Portugal

2019

O presente ensaio propõe-nos um passeio pela energia, percorrendo certos conceitos, números e realidades de forma não convencional, guiados por um fio condutor subterrâneo, quase invisível, de temas e associações de informações dispersas. Para que, ao virarmos a última página, possamos ver a energia à luz dos desafios da actual e urgente transição energética.
Inteligência Artificial book cover
#90

Inteligência Artificial

2019

Este ensaio descreve, de forma acessível, o que é a inteligência artificial e a sua relação com a inteligência humana, assim como possíveis aplicações e implicações societais e económicas. Inclui uma perspectiva histórica e uma análise da situação actual da tecnologia. Reflecte sobre as possíveis consequências do desenvolvimento da inteligência artificial e convida-nos a projectarmos a nossa inteligência no futuro.
Eleições na União Europeia book cover
#91

Eleições na União Europeia

2019

Face à crescente esfera de poderes da União Europeia, este ensaio reflecte sobre a viabilidade de um equilíbrio entre representatividade e governabilidade no Parlamento Europeu, procurando esclarecer a natureza das eleições europeias e o papel que desempenham, quer no quadro das instituições europeias, quer no mapa político da Europa.
Administração Pública Portuguesa book cover
#92

Administração Pública Portuguesa

2019

Imagine uma mesa com três pé administração, funcionários e estrutura política. Para que o tampo assente na perfeição—que é como quem diz, para que um programa político seja implementado e eficaz —, há que existir equilíbrio entre esta tríade de poder. Como garanti-lo? Neste ensaio, abre-se a caixa negra da administração do Estado, explorando quatro grandes gestão e avaliação do desempenho; vínculos, carreiras e remunerações; qualificação e formação do pessoal; liderança e direcção. Procura-se os desejáveis suportes para uma administração pública democrática, orientada para o serviço público, através do controlo dos resultados dos serviços prestados.
Religião na sociedade portuguesa book cover
#93

Religião na sociedade portuguesa

2019

Como se caracterizam as identidades religiosas em Portugal? O que persistiu e o que mudou com as alterações das formas tradicionais de vivência crente e a emergência de novas paisagens religiosas? Apesar de 80% da população se autorrepresentar como católica, a sociedade portuguesa caminha, num ritmo próprio, para uma maior diversidade religiosa. Paradoxalmente, Fátima foi determinante para a transformação das religiosidades tradicionais. O presente ensaio não propõe um atlas de grupos religiosos em Portugal. Convida, antes, à compreensão das actuais formas de crer e pertencer, a partir de três eixos de observação: destradicionalização, individualização, diversificação. Trata-se do retrato de uma mudança – da religiosidade do “Deus da nossa terra” às formas religiosas de um mundo globalizado. (da contracapa)
A Europa não é um país estrangeiro book cover
#94

A Europa não é um país estrangeiro

2019

Abordagem original e coerente às várias declinações da ideia de Europa. Trata-se de uma viagem pelos símbolos, palavras, factos e memórias imperfeitas do continente, desde as suas fronteiras e geografia, história e conflitos, até à liberdade, prosperidade, imperialismo e imagem do “outro”, passando pela sua curiosa relação com a sua mais óbvia descendência, os Estados Unidos da América.
Pode Portugal Ter Uma Estratégia? book cover
#95

Pode Portugal Ter Uma Estratégia?

2019

É uma evidência: por ser limitado em gente e recursos, Portugal dependeu sempre das relações com o exterior. Daí que seja importante questionar se, ao longo da história, temos seguido a estratégia mais eficaz para garantirmos uma boa inserção num mundo incerto. O presente ensaio aponta para um problema central na cultura estratégica portuguesa, que é a aversão ao planeamento sistemático. Falta-nos capacidade de análise, planificação e coordenação do conjunto dos meios do Estado para antecipar ou responder a ataques, crises, emergências. No entanto, ao contrário do que alguns defendem, um país como Portugal não só pode, como deve ter uma grande estratégia nacional, que articule sistematicamente uma visão do seu lugar no Mundo e tire o máximo partido das suas capacidades. É o que se propõe neste ensaio.
As Plantas e os Portugueses book cover
#97

As Plantas e os Portugueses

2019

Sabia que os primeiros colonos do território que é hoje Portugal comiam bolotas de carvalhos? Sabia que as Berlengas têm plantas únicas na Terra? Ou que fomos nós que trouxemos a laranjeira para a Europa e, por isso, em algumas línguas portokali significa laranja? Portugal tem um património muito vasto e rico de uso cultural e tradicional das plantas. Este ensaio tem como propósito ­revelar-nos esta herança etnobotânica, que se deseja manter, usufruir e legar. Apresenta tradições ligadas às plantas (simbologia, romarias, artesanato, lendas, culinária, literatura, música, arquitectura) e reúne informações sobre a flora autóctone, árvores monumentais, parques, jardins e protecção da natureza.
Saúde Digital book cover
#98

Saúde Digital

2019

A manutenção da saúde é a principal preocupação de cada cidadão contemporâneo. Mas como podem hoje os sistemas de saúde assegurar o acesso aos cuidados? Ou, melhor, que papel e recursos novos temos cada um de nós ao dispor para garantir estas disposições? A inovação tecnológica aumentou de forma fabulosa a capacidade diagnóstica e cirúrgica. Assim, o foco dos sistemas de saúde na doença pode desviar-se agora para a crescente capacidade de monitorização e incremento do estado de saúde de milhões de pessoas em todo o mundo. Este livro fala-nos de uma oportunidade de ouro na promoção da saúde: a chamada revolução digital, assente nas potencialidades da conectividade. Portugal pode estar na linha da frente desta marcha para a saúde digital, cuja mudança começa aqui, num melhor conhecimento desta nova era.
A habitação apoiada em Portugal book cover
#99

A habitação apoiada em Portugal

2020

Corria a Primeira República quando, em Portugal, primeiro se considerou o direito de todos os cidadãos à habitação condigna e se iniciou a construção de "casas económicas" e "bairros sociais" com apoio público. Que herança ficou dos últimos cem anos de iniciativas e realizações, e como pode esta experiência ser tornada útil em respostas e decisões, hoje? O presente ensaio propõe uma reflexão sobre os modelos, as ideologias e as matrizes que sucessivos regimes e governos adoptaram durante um século de promoção pública nacional da habitação apoiada. Através da arquitectura e do desenho urbano das casas e bairros realizados nas cidades, vilas e aldeias portuguesas, observam-se os grandes ciclos de política, filosofia de intervenção e organização administrativa subjacentes, com o Estado central a assumir posições de fôlego e protagonismo variáveis ao longo do tempo. (da contracapa)
Património Cultural book cover
#100

Património Cultural

Realidade Viva

2020

Quando falamos de património cultural, pensamos falar de coisas do passado, perdidas num canto recôndito da memória colectiva. Puro engano! O património cultural é um tema do presente, apela a todos e projecta‑se no futuro. Testemunha e expressa valores, crenças e saberes em contínua evolução e mudança. Envolve memória histórica e criação contemporânea: o que é material e construído, o que é imaterial (tradições e vivências), o que diz respeito à natureza e às paisagens, às áreas urbanas e aos jardins históricos, bem como o que se reporta às ciências e tecnologias. Neste ensaio, Guilherme d’Oliveira Martins apresenta este conceito novo, alargado e transversal, de património cultural. Centra‑o nas expressões de valores que põem em contacto a História e a existência individual, a razão e a emoção, e que constituem a matéria‑prima de uma cultura de contacto e de paz. Ter memória, diz‑nos, é respeitarmo‑nos, através da defesa, da protecção e da preservação do que é de sempre.
A Ferrovia em Portugal book cover
#101

A Ferrovia em Portugal

2020

No século XIX, o comboio significava progresso. No século seguinte, entrou em declínio. E hoje? Sabia que Portugal é o país europeu onde o peso do comboio no movimento de mercadorias mais aumentou na última década e o principal operador do sector é rentável? E que a tendência recente é de crescimento no transporte de passageiros, sobretudo no longo curso entre as principais cidades e no serviço suburbano? Este ensaio analisa e explica a evolução de mais de século e meio de existência do caminho de ferro português. Defende a ferrovia como alavanca do desenvolvimento económico, fundamental para sectores estratégicos como os portos ou uma melhor organização do território, e o comboio como o único modo de transporte já largamente electrificado, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis importados e as emissões poluentes. Por fim, expõe prioridades e directrizes para maximizar o potencial da ferrovia no século XXI. Porque o comboio português pode e deve ir cada vez mais longe.
Cuidados paliativos book cover
#103

Cuidados paliativos

conheça-os melhor

2020

Ser tratado com dignidade e cuidados adequados em situações de doenças graves ou incuráveis deveria ser um direito adquirido em termos civilizacionais, garantido para cada ser humano. Em Portugal, apesar de existir há quase trinta anos, a prática de Cuidados Paliativos é ainda bastante desconhecida e inacessível para a maioria dos cidadãos. Este ensaio, escrito pela autora após 25 anos de trabalho nesta área, visa clarificar o significado e o impacto dos Cuidados Paliativos na prevenção e no alívio dos problemas físicos, psicológicos, psicossociais e espirituais de pessoas em situação de doença crónica avançada, irreversível, bem como no acompanhamento de familiares e cuidadores. Com uma linguagem simples e usando exemplos do quotidiano, eis um guia utilíssimo para todos, que explica de que forma cuidados de saúde interdisciplinares, rigorosos e humanizados podem «ajudar a viver» e a reduzir o sofrimento em circunstâncias extremas de fim de vida.
O Mundo de Amanhã – Geopolítica Contemporânea book cover
#104

O Mundo de Amanhã – Geopolítica Contemporânea

2020

O mundo de amanhã será definido mais pelas dinâmicas que prevalecem na luta entre as democracias liberais do que pela evolução da ciência e da tecnologia, das mudanças climáticas ou das epidemias. A crise da ordem liberal marca o regresso da competição entre as grandes potências. As divergências entre os Estados Unidos, a China e a Rússia dominam a política internacional e prejudicam as dinâmicas de integração que garantiram a paz no período pós-Guerra Fria. No mundo de amanhã, Portugal e a Europa terão de recuperar as condições de autonomia indispensáveis à defesa dos seus valores e dos seus interesses. Através de uma análise das crises internacionais e das estratégias das principais potências, este ensaio procura demonstrar que o destino do mundo está, afinal, nas mãos da geopolítica contemporânea.
Adolescentes - As Suas Vidas, O Seu Futuro book cover
#105

Adolescentes - As Suas Vidas, O Seu Futuro

2020

«Amamo‑los, estranhamo‑los, queremos apoiá‑los e compreendê‑los. Mas que sabemos nós, adultos, sobre os adolescentes, as suas vidas e o seu entendimento do mundo? Os adolescentes têm características que os unem como grupo e outras que os individualizam. São fruto do tempo em que vivem, mas traçam os seus próprios percursos, diferenciadores. Eliminados os lugares‑comuns que os banalizam, como podemos encará‑los com simultâneas consistência e flexibilidade? Este livro dirige‑se a pais, educadores, técnicos de saúde e adultos em geral, aos quais fornece ideias‑chave úteis, após explorar as questões centrais da adolescência: a relação com o corpo, a tecnologia e o lazer, a tomada de decisões, os consumos, os laços familiares e com a escola, os amigos, os conflitos, os amores, as expectativas. Escrito durante a pandemia de COVID-19, considera já o seu impacto no dia-a-dia dos adolescentes.»
Hábitos Alimentares dos Portugueses book cover
#107

Hábitos Alimentares dos Portugueses

2020

Somos o que comemos? E comemos mal ou bem? No passado, os hábitos alimentares dos portugueses eram caracterizados sobretudo pela dieta mediterrânica. Hoje em dia, afastamo-nos cada vez mais dela, influenciados por processos de globalização e pela confluência para produtos altamente processados, com elevado valor proteico de origem animal, com excesso de açúcar e sal. As transformações nos hábitos alimentares, nas suas diversas fases de aquisição, apropriação e apreciação (e de desperdício alimentar) e a crise climática levantam consequências para a saúde e para o planeta. Este ensaio faz o ponto de situação deste problema e aponta alguns caminhos para o resolver, tendo já em conta a crise sanitária decorrente da pandemia do Covid-19. Para onde vamos, da forma como comemos?
Os Incêndios Florestais Em Portugal book cover
#108

Os Incêndios Florestais Em Portugal

2021

Que fazer quando tudo arde? Ou quase. Portugal apresenta, por ano, extensas áreas ardidas e uma das mais elevadas taxas de ignições a nível mundial, num contexto de acréscimo tendencial do número e da dimensão e capacidade destruidora dos "grandes incêndios". Sabia que, entre 1961 e 2019, morreram, vítimas dos incêndios florestais, pelo menos, 257 pessoas (65 bombeiros, sete especialistas estrangeiros, 25 militares, quatro funcionários florestais e 156 outros cidadãos)? No actual cenário de mudanças climáticas e num país sem grande cultura de auto-protecção, onde, ao contrário da sabedoria popular, se continua a remediar em vez de prevenir, este livro visa contribuir para a divulgação do conhecimento na área dos incêndios florestais. É um alerta muito claro para um flagelo que, sem clara mudança de paradigma, apenas poderá piorar.
Descentralização e Poder Local em Portugal book cover
#109

Descentralização e Poder Local em Portugal

2021

Descentralização: processo de transferência de competências, hoje exercidas pelo Estado central, para as autarquias. Debatido ao longo do tempo, é um dos temas mais relevantes na ciência política contemporânea e nas políticas públicas, essencial para a revisão do papel dos governos de proximidade e para a reforma da administração local em Portugal. Numa linguagem acessível e informativa, o presente ensaio clarifica o funcionamento do poder local e os motivos que conduzem a processos de descentralização. Esclarece tipos e formas de governação multinível e a diversidade e adequação de alternativas disponíveis para o caso português. Expõe argumentos a favor e contra a distribuição de poder. É um contributo aberto para respostas futuras a uma questão crucial: Portugal é, ou não, um país centralizado? (da contracapa)
O Regresso das Ditaduras? book cover
#110

O Regresso das Ditaduras?

2021

Sabia que, entre novas e antigas, as ditaduras comandam hoje mais de um terço do mundo? Pois é, os regimes autoritários estão de regresso, e impõe-se identificá-los e aos seus mecanismos. Cresceram em número, mas sobretudo em variedade. Destacam-se em quase todo o território da ex-URSS, assomam na Turquia e na Hungria e dominam potências como a Rússia e a China ou países com grande importância estratégica, como a Arábia Saudita, as Monarquias do Golfo ou a Venezuela. O presente ensaio apresenta e explica o mapa-mundo actual das ditaduras. Disseca os modos de dominação predominantes e salienta como, cada vez mais, os regimes autoritários “se vestem como democracias”. Assinala continuidades e mudanças e permite uma premente visão global do autoritarismo político contemporâneo, confirmando-o no pólo oposto da governação democrática.
Alterações Climáticas book cover
#111

Alterações Climáticas

2021

As alterações climáticas são uma realidade e uma preocupação para cada cidadão contemporâneo. Mas, como compreender o que se está a passar e contribuir de modo esclarecido para a sua mitigação? Este ensaio é uma breve súmula do conhecimento científico actual sobre as alterações climáticas derivadas da ação humana e das respostas e desafios que colocam hoje. Explica-as de forma simples, mas muito rigorosa, esclarecendo noções básicas de meteorologia, climatologia e balanço energético na atmosfera. Mostra que resultam sobretudo da dependência global dos combustíveis fósseis, cujo agravamento gera um risco climático crescente. E alerta: para garantir a sustentabilidade da civilização humana, é necessário cumprir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, incluindo a descarbonização da economia mundial.
Racismo, hoje book cover
#112

Racismo, hoje

Portugal em contexto europeu

2021

Sinopse Racismo em Portugal? Uma resposta positiva a esta pergunta provoca, ainda e demasiadas vezes, reações de espanto e escândalo. Contudo, em Portugal, a consciência de que o racismo é incompatível com a democracia é bem mais recente do que no resto da Europa. Como se explica a legitimação, entre nós, de comportamentos de discriminação ou violência racial, ora escondida, ora aberta? Como reagem as vítimas e com que estratégias? Este ensaio propõe‑se combater o silêncio demasiado longo sobre estas questões, a reduzida investigação empírica e a falta de informação e categorias mentais para as discutir. É um contributo importante, em dados e reflexão, para o debate premente sobre a norma do anti‑racismo ou a necessidade de políticas públicas pró‑igualitárias. Coordenação e autoria Por Jorge Vala Doutorado em Psicologia Social pela Universidade de Louvain, Jorge Vala foi Professor Catedrático do ISCTE‑IUL e é Investigador Emérito do ICS da Universidade de Lisboa. A sua pesquisa focou inicialmente a aprendizagem da violência, depois, os conflitos entre grupos organizacionais e, posteriormente, centrou‑se no estudo da identidade e dos sentimentos de justiça e legitimidade associados aos conflitos decorrentes do racismo, do preconceito e das migrações.
Riscos Globais e Biodiversidade book cover
#114

Riscos Globais e Biodiversidade

2021

Sabia que vários trabalhos científicos e relatórios internacionais denunciam que se assiste hoje a uma extinção em massa inédita no planeta? E que grande parte dos riscos globais se deve à sobreexploração dos recursos naturais provocada pelo aumento da população mundial? O presente ensaio defende que perda de biodiversidade e alterações climáticas são riscos indissociáveis. Sob este prisma, e porque os riscos estão interligados, relembra e relaciona alguns conceitos sobre o metabolismo energético e as mudanças no clima, a escassez de reservas e o excesso populacional. É uma chamada de atenção, esclarecedora e firme, sobre a urgência em olhar a biodiversidade e a sua conservação como medida para travar os riscos planetários que o Homem induziu ao longo da sua evolução. Veja o vídeo de apresentação da obra em youtu.be/-Iw8AID6TL8
Economia Azul book cover
#115

Economia Azul

2022

Portugal é Mar. Pela história ou pela tradição balnear e culinária, mas, também, pelo que ele representa de facto no nosso posicionamento no mundo. Lisboa tem um dos melhores oceanários do mundo. Portugal é um dos poucos países com um ministério do mar e foi um dos primeiros Estados a ter legislação sobre gestão e ordenamento do espaço marítimo, tornando-se um caso de estudo. Do ponto de vista económico, o mar acontece todos os dias em hoje existe um conjunto de actividades marítimas robusto, dinâmico e inovador, com vocação exportadora, que contribui de modo significativo para o PIB e que emprega dezenas de milhares de pessoas. Este livro apresenta uma radiografia da economia azul e compara a situação nacional com a de outros países. Aponta o que temos de melhor dentro de portas e se tornou referência lá fora. Identifica as ameaças e tenta explicar os desafios, como o conhecimento e a sustentabilidade, ao mesmo tempo que propõe uma política do mar para a próxima década. Veja o vídeo de apresentação da obra em youtu.be/pUFpky2vQ5Y
A Democracia Local em Portugal book cover
#116

A Democracia Local em Portugal

2021

A democracia local é muito mais do que a eleição periódica de câmaras municipais, juntas de freguesia e respectivos presidentes. É também muito mais do que a expressão da vontade das maiorias. Só conhecendo a sua estrutura e o lugar que nela ocupam os cidadãos, é possível perceber por que constitui o espelho da democracia a nível nacional. Este ensaio aborda, apelando à reflexão crítica dos leitores, a noção e evolução histórica da democracia local no país desde o século xix, o papel que os cidadãos nela devem desempenhar, a organização e funcionamento dos municípios e das freguesias, o impasse na criação de regiões administrativas, o associativismo autárquico e o significado das entidades intermunicipais.
Governo de Portugal book cover
#117

Governo de Portugal

2022

Quando o desemprego aumenta, um grande incêndio deflagra ou uma pandemia surge, para onde olham os portugueses? a quem exigem soluções e atribuem responsabilidades? É muito provável que se virem instintivamente para o governo. Mas, afinal, o que se pode entender por "governo"? Como surgiu e para quê? Como se compõe, estrutura e funciona no dia-a-dia? e como se relaciona com outras instituições? Este livro identifica e questiona alguns traços característicos do Governo de Portugal. No final, em jeito de diagnóstico, sinaliza alguns problemas do executivo português à luz do papel dos governantes e dos governados. Porque, na verdade, um governo eficaz e responsivo necessita de cidadãos interventivos, logo, bem esclarecidos sobre o que significa governar.
Galiza, Terra Irmã de Portugal book cover
#120

Galiza, Terra Irmã de Portugal

2022

Sabia que atravessar a fronteira com a Galiza, mais do que entrar em Espanha, significa estar numa terra irmã? Que o espaço da antiga Galécia romana, com capital em Braga, constituiu uma unidade até ao século XII e esteve na origem do reino e da língua de Portugal. Desde então, mantiveram-se a continuidade das paisagens, a proximidade linguística, a intermitência dos diálogos culturais e a importância das relações transfronteiriças. o presente ensaio aborda a história e a cultura da Galiza, em diálogo com a evolução histórica de Portugal e, em especial, da Região Norte. Foi escrito desde a história, mas também como uma aposta de futuro que permita entender que as identidades comuns da Galiza com Portugal poderão alcançar uma nova dimensão institucional e um importante peso regional no quadro da União Europeia.
Proteção social no Portugal democrático book cover
#123

Proteção social no Portugal democrático

trajetórias de reforma

2022

A protecção social representa uma das maiores conquistas da revolução de Abril. Mas, no dia-a-dia, é fácil perder-se de vista o Estado-Providência, que, a cada cidadão e «do berço à campa», concede prestações e serviços e solicita impostos e contribuições sociais. O que é? Como se financia? A quem e como concede benefícios? Que problemas enfrenta? Este ensaio traça os caminhos de reforma do Estado social, desde a transição democrática até 2010, a Grande Recessão, o governo da Geringonça e a pandemia de Covid-19. Analisa a evolução dos pilares tradicionais da proteção social, como as pensões, o mercado de trabalho e o desemprego, mas também áreas historicamente subdesenvolvidas, como o combate à pobreza, a proteção na infância e a conciliação entre trabalho e família, e ainda a maior ruptura com o passado: o Serviço Nacional de Saúde.
Portugal-Brasil, Encontros e Desencontros book cover
#125

Portugal-Brasil, Encontros e Desencontros

2022

Durante a década de 1990, os cidadãos brasileiros tornaram-se a principal comunidade estrangeira em Portugal. Sabia que, enquanto residentes, os brasileiros podem candidatar-se a cargos eletivos no Parlamento? Ou que, em 2019, as remessas destes imigrantes para o Brasil atingiram quase 250 milhões de euros? A fraternidade luso-brasileira, assente na partilha da língua e de afinidades históricas e culturais, sustenta a narrativa oficial sobre as relações entre Brasil e Portugal. Este livro avalia de forma crítica se e como este discurso influenciou questões de política externa de cada país e interesses e contactos bilaterais, desde finais do século XX. Afinal, de quanta retórica e quantas potencialidades reais é feito o diálogo entre estes países-irmãos?
Os Algoritmos e Nós book cover
#131

Os Algoritmos e Nós

2023

Utilizado como conceito matemático desde tempos imemoriais, cunhado como termo no século ix e, entretanto, elevado a procedimento computacional, o termo algoritmo prolifera hoje em múltiplas esferas das classificações escolares ou da gestão de recursos humanos ao crédito financeiro, do policiamento das cidades à tomada de decisão por advogados e juízes. Este ensaio analisa a vida social dos algoritmos e expõe a urgência de uma literacia sobre as tecnologias de Inteligência Artificial. O governo pelos algoritmos, a algocracia, estabelece novas e complexas dependências entre ciência, tecnologia, política e economia. Impõe-se a questã a que riscos ficam expostos indivíduos e comunidades? Deve esta proliferação algorítmica ser regulada pelos poderes públicos? E em que termos?

Authors

José Santana Pereira
José Santana Pereira
Author · 1 books
JOSÉ SANTANA PEREIRA nasceu em Nisa, em 1982. É investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e professor auxiliar convidado no Departamento de Ciência Política e Políticas Públicas do ISCTE-IUL. A sua investigação tem vindo a centrar-se no campo dos efeitos dos meios de comunicação social na opinião pública e no estudo dos sistemas de media nacionais em perspectiva comparada
Miguel Tamen
Miguel Tamen
Author · 3 books
MIGUEL TAMEN é professor (e director do Programa em Teoria da Literatura) na Universidade de Lisboa. Deu aulas em várias universidades americanas, nomeadamente, desde 2000 como visitante, na Universidade de Chicago. Foi senior fellow no Stanford Humanities Center e Rockefeller Fellow no National Humanities Center. Escreveu vários livros, o último dos quais What Art Is Like.
Vítor Bento
Vítor Bento
Author · 1 books

Vítor Augusto Brinquete Bento é um economista português, licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa e Mestre em Filosofia pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa em 2003. Em 1980 foi admitido no Banco de Portugal como economista no Departamento de Estudos Económicos. Em 1985 assumiu o lugar de Diretor do Departamento de Estrangeiros e, mais tarde, de Administrador Executivo do Instituto Emissor de Macau (atual Autoridade Monetária), regressando ao banco central em 1989 como diretor adjunto do Departamento de Estrangeiros, tornando-se Diretor em 1993. Entre 1989 e 1994 foi membro do Subcomité de Política Cambial do Comité de Governadores dos Bancos Centrais da Comunidade Europeia. Em 1994, entrou para o Ministério das Finanças, onde assumiu os cargos de Diretor-geral do Tesouro, Presidente da Junta do Crédito Público e membro do Comité Monetário Europeu. Em 1996, fundou o IGCP (Instituto de Gestão do Crédito Público), tornando-se o seu primeiro Presidente. Em 2000 assume o cargo de Presidente do Conselho de Administração da SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços SA, onde se mantém até Julho de 2014, quando entra para a presidência do Banco Espírito Santo. A 4 de Agosto de 2014 transitou para o cargo de Presidente do Conselho de Administração do Novo Banco, entidade que sucedeu ao BES. Em 13 de setembro de 2014, anunciou a intenção de renunciar aos cargos desempenhados na administração da entidade, tendo sido substituído, a 17 de setembro, por Eduardo Stock da Cunha. Durante este período, foi presidente da UNICRE, presidente da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES), entre Maio de 2006 e Abril de 2008, e Membro do Conselho de Administração da GALP Energia, de Abril de 2012 a Julho de 2014. Foi nomeado em Dezembro de 2009 pelo Presidente da República português, Aníbal Cavaco Silva, membro do Conselho de Estado. Renunciou ao mandato em Julho de 2014, mas voltou a ser nomeado por Cavaco Silva para o Conselho de Estado em Janeiro de 2015. Vítor Bento é Professor Convidado da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa e da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

Filipe S. Fernandes
Filipe S. Fernandes
Author · 1 books
FILIPE S. FERNANDES nasceu em Angola. É licenciado em Comunicação Social, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Iniciou a sua carreira de jornalista em 1985 no jornal Semanário. Em 1988, integrou a equipa fundadora da revista de negócios Exame e, três anos depois, fez parte do grupo de criadores da revista Fortuna, depois Fortunas & Negócios. Entre 2000 e 2003 foi editor do Diário Económico e do Jornal de Negócios. Actualmente é director-adjunto da Exame. É autor de vários livros.
Jorge Vala
Jorge Vala
Author · 1 books

JORGE VALA é licenciado em Psicologia, pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (1971) e doutorado em Psicologia, pela Universidade de Louvain (1984), com uma tese intitulada La Production Sociale de la Violence. Foi Professor Catedrático do ISCTE de 1996 a 2006 e é investigador no Instituto de Ciências Sociais desde 2006, do qual foi director, entre 2009 e 2014. Tem trabalhado em Psicologia Social dos processos socio-cognitivos, nomeadamente no campo das representações sociais e das identidades sociais. Os projectos que tem em curso articulam estes processos com vista ao estudo do racismo, da imigração, da justiça social e da validação do conhecimento quotidiano. Recebeu o Prémio Codol da European Association of Social Psychology e o Prémio Carreira da Associação Portuguesa de Psicologia.

António Bento-Gonçalves
António Bento-Gonçalves
Author · 1 books
ANTÓNIO BENTO-GONÇALVES é licenciado em Geografia e mestre em Geografia Física, pela Universidade de Coimbra, e doutorado em Geografia Física e Estudos Ambientais, pela Universidade do Minho, onde é professor no Departamento de Geografia do Instituto de Ciências Sociais (Universidade do Minho, Portugal) desde 1998. É, atualmente, presidente da Associação Portuguesa de Geógrafos e foi Vice-Presidente da RISCOS (Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança) de 2010 a 2015. A sua atividade científica tem-se focado nos incêndios florestais, na erosão e degradação dos solos e nos riscos naturais.
Vasco Graça Moura
Vasco Graça Moura
Author · 8 books

VASCO NAVARRO DA GRAÇA MOURA (Porto, Foz do Douro, 3 de Janeiro de 1942 – Lisboa, 27 de Abril 2014) foi um escritor, tradutor e político português. Após o curso de Direito na Universidade de Lisboa, exerce advocacia entre 1966 e 1983. Eleito deputado da Assembleia Constituinte de 1975 pelo Partido Social Democrata, não exerceu o seu mandato, mas participou nos dois governos provisórios desse ano como Secretário de Estado, primeiro da Segurança Social e depois dos Retornados. Entre 1978 e 1996 exerceu os cargos de director da Radiotelevisão Portuguesa, da Comissário Geral das Comemorações dos Descobrimentos e de director dos serviços da Fundação Calouste Gulbenkian. De 1999 a 2009 foi deputado ao Parlamento Europeu, integrando o Grupo do Partido Popular Europeu. Em 2012, foi nomeado para a presidência da Fundação Centro Cultural de Belém. Recebeu inúmeros prémios de onde se destaca o Prémio Pessoa (1995), a Coroa de Ouro do Festival de Struga (2004), o Grande Prémio de Romance e Novela da APE/DGLB (2004) e o Prémio Nacional de Tradução (2007). Além de se dedicar ao romance e à poesia, traduziu para português: Fedra, Andromaca e Berenice de Racine; O Cid de Corneille; A Divina Comédia de Dante; Cyrano de Bergerac de Edmond de Rostand; O Misantropo de Molière; e Sonetos, de Shakespeare. Faleceu em Lisboa, a 27 de Abril de 2014, vítima de doença prolongada. Algumas obras: Poesia – Modo Mudando (1963); O Mês de Dezembro e Outros Poemas (1976); A Sombra das Figuras (1985); Os Últimos Cantos de Amor (1988); Sonetos Familiares (1994); Uma Carta no Inverno (1997); Testamento de VGM (2001); Antologia dos Sessenta Anos (2002); Os nossos tristes assuntos (2006). Ficção – Quatro Últimas Canções (1987); Partida de Sofonisba às seis e doze da manhã (1993); A Morte de Ninguém (1998); Meu Amor, Era de Noite (2001); Enigma de Zulmira (2002). Ensaios – Luís de Camões: Alguns Desafios (1980); Camões e a Divina Proporção (1985); Sobre Camões, Gândavo e Outras Personagens (2000). Outras: Circunstâncias Vividas (1995); Contra Bernardo Soares e Outras Observações (1999).

Leticia Pinheiro
Author · 1 books
Leticia de Abreu Pinheiro é especialista em política externa brasileira, doutorada em Relações Internacionais pela London School of Economics and Political Science (1995) e professora do Instituto de Estudos Sociais e Políticos/Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ). Foi investigadora visitante do Latin American Studies – University of Oxford (2012) e do IPRI-NOVA (2020 e 2022).
Monica Truninger
Monica Truninger
Author · 1 books
Socióloga no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Tem-se dedicado à investigação, ensino e comunicação das práticas sociais alimentares através de pesquisas sobre pobreza alimentar, consumo alimentar sustentável e hábitos alimentares de famílias com crianças. Tem vários títulos publicados alusivos a estas temáticas em editoras portuguesas e internacionais.
Carlos Leone
Carlos Leone
Author · 1 books

CARLOS LEONE é licenciado em Filosofia (1996) e Doutorado em História e Teoria das Ideias, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2004), sendo actualmente investigador do Observatório Político. Leccionou em Portugal (ULHT, 2001-2005 e ESAD, 2009-2011) e como convidado nos Estados Unidos da América (Rutgers-Newark, 2007), onde também foi "post-doc researcher" (Brown, 2006). Foi ainda investigador visitante em Oxford (RAI, 2005) e em Cambridge (Wolfson, 2006). Tem publicado sobretudo sobre cultura portuguesa contemporânea (estrangeirados) e teoria política. Entre os títulos mais recentes, O Essencial sobre Democracia (INCM, 2008) e, como coordenador, Adolfo Casais Monteiro: Uma Outra Presença (BNP, 2008).

Maria do Carmo Vieira
Author · 1 books
MARIA DO CARMO VIEIRA nasceu em Lisboa em 1952. É licenciada em Filologia Românica e mestre em Literatura de Viagens e professora do Ensino Secundário. Coordenou, com Rui Mário Gonçalves, a publicação de Passo e Fico como o Universo, um livro de pintura de influência pessoana. É também autora de Sobre Fernando Pessoa – Drama em Gente e Percurso Pessoano por Lisboa e de A Arte, Mestra da Vida. Coordenou a fixação do texto de Etiópia Oriental e Vária História de Cousas Notáveis do Oriente de Fr. João dos Santos (Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1999). Tem publicado, em jornais diários e semanários, inúmeros artigos sobre o ensino do Português.
Isabel Galriça Neto
Isabel Galriça Neto
Author · 1 books
Médica paliativista. Directora da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz-Lisboa. Docente na Faculdade de Medicina de Lisboa e na Universidade Católica Portuguesa. Antiga presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos.
Luciano Amaral
Luciano Amaral
Author · 2 books

LUCIANO AMARAL nasceu no Porto, a 16 de Maio de 1965. É licenciado em História (1988) e mestre em História dos Séculos XIX e XX (1993), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a tese O País dos Caminhos que se Bifurcam: Política Agrária e Evolução da Agricultura Portuguesa durante o Estado Novo (1930-1954) e doutorado pelo Instituto Universitário Europeu de Florença (2003), com a tese How a Country Catches-Up: Economic Growth in Portugal in the Postwar Period (1950-1973). Presentemente, é Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa desde 2003, tendo sido Visiting Student da London School of Economics (1997) e Investigador do Instituto Universitário Europeu de Florença entre 1995 e 2003. Foi, entre 2017 e 2021, presidente da Associação Portuguesa de História Económica e Social.

Álvaro Garrido
Álvaro Garrido
Author · 5 books

ÁLVARO GARRIDO nasceu em Beduído, Estarreja, em 1968. É licenciado em História e Mestre em História Contemporânea de Portugal pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e doutorou-se em Economia (na especialidade de Estruturas Sociais da Economia e História Económica) na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde lecciona desde 1995 e, actualmente, é Professor Catedrático e Director dessa instituição. É investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS 20-FL/UC), investigador colaborador do Instituto de História Contemporânea (IHC-FCSH/UNL) e consultor do Museu Marítimo de Ílhavo, do qual foi director. A sua área de estudos incide nas instituições do corporativismo salazarista e na história marítima e das pescas. Os seus últimos livros intitulam-se Henrique Tenreiro: uma Biografia Política (Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2009); O Estado Novo e a Campanha do Bacalhau (Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2010); Cooperação e solidariedade: uma história da economia social (Tinta-da-China, 2016), Queremos uma economia nova! (Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2016) e As pescas em Portugal (FFMS, 2018). É ainda coordenador da colecção Novos Mares da Âncora Editora, uma colecção de estudos e ensaios de temas marítimos. É autor de dois documentários de longa-metragem produzidos pela RTP.

António M. Feijó
António M. Feijó
Author · 2 books

António Maria Maciel de Castro Feijó é licenciado em Estudos Anglo-Americanos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1977). No final da década de 1970 voa até à América e passa pela State University of New York. Depois, pela Brown University, onde se doutorou em Literatura Inglesa e Americana, com uma tese dedicada a Wyndham Lewis—um dos fundadores da revista Blast e do vorticismo. É nos Estados Unidos da América que diz estarem—numa opinião muito concordante com a de Nabokov—as «melhores universidades do mundo» e onde tudo é feito para os «alunos terem tempo de florescer intelectualmente». Durante a sua estada, apanhou Jimmy Carter e Ronald Reagan na presidência; Michael Jackson e Madonna a subir aos tops musicais e constatou que a realidade nos Estados Unidos da América é tão volátil e o desfecho pode ser tão inesperado que quem gosta daquele país está sempre «numa posição difícil» porque «a realidade americana pode vir a desapontar daqui a uma semana». É Professor Catedrático do Departamento de Estudos Anglísticos e do Programa em Teoria da Literatura, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Director e Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2008-2013). A sua actividade de ensino e investigação tem incidido em domínios como a Teoria da Literatura, a literatura do Renascimento inglês, a literatura Norte-Americana Moderna, e o Modernismo europeu e norte-americano. É autor de vários ensaios, e orientador de diversas teses e dissertações, nestes domínios. Outras actividades incluem a tradução de autores ingleses e norte-americanos e a dramaturgia para cena de textos ingleses e portugueses. Foi comissário de uma exposição sobre literatura. Membro e responsável científico de projectos de investigação sobre o Renascimento inglês e o Modernismo português.

Raquel Vaz-Pinto
Raquel Vaz-Pinto
Author · 2 books
RAQUEL VAZ-PINTO nasceu em Luanda, em 1973. É professora auxiliar e investigadora residente do Instituto de Estudos Políticos (IEP) da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e Professora Auxiliar Convidada do departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL). Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política entre 2012 e 2016 e é presidente do Conselho Editorial do IDL-Instituto Amaro da Costa e vogal da Comissão Política Nacional do CDS. Tem trabalhado e publicado vários artigos sobre direitos humanos, religião nas relações internacionais e política externa chinesa, entre outros temas.
Mário Cordeiro
Mário Cordeiro
Author · 3 books
Mário Cordeiro, pediatra, professor aposentado de pediatria e de saúde pública da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa. Foi presidente da Secção de Pediatria Social e Comunitária e da European Society for Social Paediatrics, fundador e presidente da Associação para a Promoção da Segurança Infantil e de muitas outras organizações relacionadas com a promoção da saúde e dos direitos das crianças e adolescentes. Membro das Comissões Nacionais de Saúde da Mulher e da Criança, Direitos da Criança e Boas Práticas em Lares. Dirigiu o Observatório Nacional de Saúde. É membro da Academia das Letras e das Artes e autor de vários bestsellers como O Grande Livro do Bebé, O Livro da Criança ou O Grande Livro do Adolescente.
Filipa Raimundo
Filipa Raimundo
Author · 1 books
FILIPA RAIMUNDO nasceu em Lisboa em 1982. É investigadora no Instituto de Ciências Sociais (ICS-UL) e professora auxiliar convidada no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE-IUL).
Maria Filomena Monica
Maria Filomena Monica
Author · 7 books

MARIA FILOMENA MÓNICA nasceu em Lisboa, a 30 de Janeiro de 1943. Licenciou-se em Filosofia na Universidade de Lisboa, em 1969, e doutorou-se em Sociologia na Universidade de Oxford, em 1978. Colabora regularmente na imprensa. Entre outros livros publicados, é autora de «Eça de Queirós» (Quetzal, 2001), «Bilhete de Identidade» (Alêtheia, 2005) e «Cesário Verde» (Alêtheia, 2007). É investigadora-coordenadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Maria João Valente Rosa
Maria João Valente Rosa
Author · 2 books
Maria João Casanova de Araújo e Sá Valente Rosa nasceu em 1961 em Lisboa. Licenciou-se em Sociologia em 1984 pela Faculdade de Ciências Sociais Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL). Concluiu o mestrado em Demografia Histórica e Social pela FCSH/UNL, com a dissertação «Condicionantes demográficas da evolução discente do ensino básico no distrito de Aveiro – um ensaio metodológico», com a classificação final de Muito Bom. Em 1993, obteve o grau de Doutor, pela mesma faculdade, na área de Sociologia, especialidade Demografia, com a tese de doutoramento intitulada «O envelhecimento demográfico da população do continente português e a protecção social dos idosos», com a classificação final de "Distinção e Louvor" por unanimidade. É, desde 1993, professora auxiliar na FCSH/UNL. Tem assegurado a leccionação de várias disciplinas de formação superior, em especial na área da Demografia. Integra, como investigadora doutorada, a unidade de investigação CESNOVA – Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa. Foi nomeada para o exercício de vários cargos públicos: subdirectora-geral do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2007-2009); directora-geral do Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE) do Ministério da Educação (2005-2006) e vice-presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) do Ministério da Ciência e da Tecnologia (2000-2002). Integrou também como vogal efectiva o Conselho Superior de Estatística, em representação do Ministério da Educação e posteriormente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Assegurou a representação nacional em várias instâncias europeias e internacionais (Comissão Europeia, Eurostat, OCDE) relacionadas com a produção de estatísticas e de indicadores. Tem ainda colaborado em inúmeros projectos de investigação especialmente relacionados com envelhecimento populacional; análise prospectiva e cenários demográficos; avaliação dos impactos sociais das dinâmicas demográficas; migrações internacionais; planeamento da rede escolar e avaliação e desempenho do sistema educativo.
Tiago Moreira de Sá
Tiago Moreira de Sá
Author · 2 books
TIAGO MOREIRA DE SÁ nasceu a 12 de Janeiro de 1971. É licenciado em Ciências da Comunicação - variante de Jornalismo, pela Universidade Autónoma de Lisboa (1995); mestre em Relações Internacionais - variante de Ciências Políticas, pela Universidade Lusíada de Lisboa (2002) e doutorado em História Moderna e Contemporânea, especialidade de História das Relações Internacionais no Período Contemporâneo, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (2008). Actualmente, é Professor Associado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Investigador no Instituto Português de Relações Internacionais, desde 2003. Foi Deputado da Assembleia da República, pelo PSD, na XV Legislatura (2022–2024) e é Eurodeputado no Parlamento Europeu, pelo CHEGA, desde 2024. É Membro da Associação Portuguesa da Ciência Política e da Comissão Portuguesa do Atlântico. Tem sobretudo desenvolvido actividades de investigação sobre as Relações Transatlânticas, as Relações Luso-Americanas e a Política Externa Norte-Americana. Comentador de política internacional em vários órgãos de comunicação social. É autor de vários livros, entre os quais, Os Estados Unidos e a Descolonização de Angola, Lisboa, Dom Quixote, 2011; Os Estados Unidos da América e a Democracia Portuguesa, Lisboa, Instituto Diplomático, 2009; Carlucci vs. Kissinger – Os EUA e a Revolução Portuguesa, Lisboa, Dom Quixote, 2008 (em co-autoria com Bernardino Gomes).
Pedro Silveira
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PEDRO SILVEIRA, doutorado em Ciência Política pela Universidade Nova de Lisboa, é professor auxiliar convidado na Universidade da Beira Interior e na Universidade Nova de Lisboa, onde é investigador do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-NOVA). Os seus principais interesses de investigação incidem sobre as elites governativas, o governo e a liderança política.
Jose Milhazes
Jose Milhazes
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JOSÉ MANUEL MILHAZES PINTO nasceu a 2 de Outubro de 1958 na Póvoa de Varzim. Licenciado em História da Rússia (1984) e Mestre em Ciências Históricas pela Universidade Estatal de Moscovo (Lomonossov) e doutorado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (2008), com a tese Influência das ideias liberais espanholas e portuguesas no Movimento dos Dezembristas na Rússia. É investigador integrado do Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» (CITCEM-FL/UP). Entre 1989 e 2015, trabalhou como correspondente de vários órgãos de informação nacionais e internacionais na Rússia e na Comunidade dos Estados Independentes. Autor de numerosos artigos e livros sobre as relações entre Portugal e a Rússia, sobre a política da URSS nas ex-colónias portuguesas de África e sobre as relações entre o Partido Comunista Português e o Partido Comunista da União Soviética. Leccionou em várias universidades russas e portuguesas. Actualmente, é comentador de assuntos internacionais da SIC e RDP. Foi agraciado com o grau de Cavaleiro da Ordem de Santa Maria (Estónia) e com a Comenda da Ordem do Mérito (Portugal).
Manuel Sobrinho Simões
Manuel Sobrinho Simões
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Manuel Sobrinho Simões nasceu no porto em 1947. Licenciou-se e doutorou-se na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) em 1971 e 1978, respectivamente. Fez o pós-doutoramento em Oslo, no Instituto de Cancro da Noruega. É especialista em patologia molecular, oncobiologia e cancro da tireoide. Liderou o grupo que criou, em 1989, o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) que dirige desde essa altura. É, desde 1990, Professor Associado de Patologia e Biologia Celular da Faculdade de Medicina da Thomas Jefferson University, Filadélfia, EUA. Co-coordena desde a sua criação, em 1996, o Programa Doutoral em Biomedicina da Universidade do Porto (Programa GABBA); co-organizou e dirige o Programa Doutoral em Medicina e Oncologia Molecular da FMUP. Publicou mais de 300 artigos científicos em revistas internacionais que deram origem a cerca de 7000 citações. Foi autor e co-autor de 24 livros e capítulos de livros publicados na Europa, EUA e Japão. Presidiu à Sociedade Europeia de Patologia de 1999 a 2001. Co-organizou o programa "Os outros em eu" da Porto-2001. Recebeu o Prémio Bordalo (1996), o Prémio Seiva (2002) e o Prémio Pessoa (2002), bem como a Medalha de Ouro de Arouca e do Porto e Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa e da Ordem dos Médicos. É também Grande Oficial da Ordem Real da Noruega e Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. É professor Catedrático de Anatomia Patológica na FMUP e Chefe de Serviço no Hospital de São João. Ajudou a criar e é Vice-Presidente da Direcção do Health Cluster Portugal.

Fernando Catroga
Fernando Catroga
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FERNANDO CATROGA nasceu em Abrantes, a 30 de Julho de 1945. É licenciado em Filosofia (1974) e doutorado (1998) e agregado (1997) em História Moderna e Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde é professor catedrático jubilado no Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes. É investigador no Centro de História da Sociedade e da Cultura, dirigiu a Revista de História das Ideias e pertence ao conselho científico da revista Práticas da História. Foi condecorado pela Presidência da República com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, em 1998. Tem uma vasta obra publicada no domínio da história política e cultural, de onde se destacam os seus livros mais recentes: O Republicanismo em Portugal. Da formação ao 5 de Outubro de 1910 (3.ª ed., 2010); Nação. Mito e Rito (2005); Entre Deuses e Césares. Secularização, Laicidade e Religião Civil (2.ª ed., 2010); Res Publica. Cidadania e Representação Política em Portugal. 1820-1926, (2010, coord. em colaboração com P. Tavares de Almeida) e Os Passos do Homem como Restolho do Tempo. Memória e Fim do Fim da História (2.ª ed., 2011).
Paulo Trigo Pereira
Paulo Trigo Pereira
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PAULO TRIGO PEREIRA nasceu a 3 de Novembro de 1959. É licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, Mestre em Sociologia e Economia Históricas (séculos XV-XX), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e doutorado pela Universidade de Leicester (Reino Unido). Actualmente, é professor catedrático no ISEG/UL. Foi investigador visitante na London School of Economics, Leicester University, New York University, University of Amsterdam (CREED) e Yale University. Os seus principais interesses de investigação são: Finanças Públicas (nacionais, regionais e locais), acção colectiva, economia das instituições, economia experimental, e escolha pública. Foi deputado à Assembleia da República (2015-2019).
Bernardo Pires de Lima
Bernardo Pires de Lima
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BERNARDO PIRES DE LIMA nasceu em Lisboa, a 19 de Julho de 1979. É investigador do Instituto Português de Relações Internacionais (UNL), do Centro para as Relações Transatlânticas da Universidade Johns Hopkins, em Washington, e colunista de política internacional do «Diário de Notícias». Foi investigador do Instituto da Defesa Nacional, comentador residente da Rádio Renascença e TVI 24, e colunista do jornal «i». As suas opiniões têm aparecido com frequência na imprensa nacional e estrangeira, nomeadamente na SIC Notícias, RTP Informação, TSF, Antena 1, RFI, Deutsche Welle, «The Huffington Post», «The National Interest», «The Diplomat», «Hurriyet Daily News» e «Majalla Magazine». É autor de A Cimeira das Lajes: Portugal, Espanha e a Guerra do Iraque (Tinta-da-china, 2013); Blair, a Moral e o Poder (Guerra & Paz, 2008) e A Síria em pedaços (Tinta-da-China, 2015).

Ramón Villares
Ramón Villares
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Ramón Villares Paz (Cazás, Germade, Lugo, 1951) es un historiador español. Se licenció en Filosofía y Letras, rama Historia, en la Universidad de Santiago de Compostela en 1973. Ese mismo año obtuvo el graduado con la memoria de licenciatura Los inventarios post mortem, como fuente para el estudio de la historia rural y la economía agraria, y en 1980 el doctorado en Historia con la tesis La evolución de las estructuras agrarias en la provincia de Lugo. Propiedad y rentas de la tierra, ambas dirigidas por Antonio Eiras Roel. La Universidad de Santiago le concedió en 1980 el premio extraordinario de doctorado en Historia, cursos 1977-1980, y la Universidad Internacional Menéndez Pelayo, en 1981, el premio a la mejor tesis en Filosofía y Humanidades presentada en España en 1980. Desde 1987 es catedrático de Historia Contemporánea de la Universidad de Santiago de Compostela, de la que también fue rector de 1990 a 1994 y decano de la Facultad de Geografía e Historia entre 1986 y 1990. Además es, desde 2002, director del Arquivo da Emigración Galega del Consello da Cultura Galega. Fue miembro fundador y presidente de la Asociación de Historia Contemporánea entre los años 1996-2002, así como director en Galicia de la Universidad Internacional Menéndez Pelayo. Participa en el consejo asesor de revistas como Ayer (Marcial Pons Ediciones de Historia), Historia Social (Valencia), Hispania (Madrid), Ler Historia (Lisboa) o Perspectivas Históricas (México). Es también miembro del Patronato del Museo do Pobo Galego y del Instituto de Estudios Gallegos "Padre Sarmiento", donde es, desde 1979, secretario de la sección de Geografía e Historia.

Sofia Aboim
Sofia Aboim
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SOFIA ABOIM é doutorada em Sociologia da Família e da Vida Quotidiana pelo ISCTE, em 2004. Licenciou-se em Sociologia no ISCTE em 1995 e fez o Mestrado em 2000 no ICS-UL, na especialização de ?Família, Olhares Interdisciplinares? É Investigadora Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e membro do GEXcel − International Collegium for Advanced Transdisciplinary Gender Studies, sediado nas Universidades de Linköping, Karlstad e Örebro na Suécia. Tem desenvolvido investigação sobre família e mudança social, trajectórias e modelos conjugais, relações e identidades de género, curso de vida e processos de modernização social.Tem publicado livros e artigos sobre estas temáticas, coordenando actualmente o projecto TRANSRIGHTS − Gender citizenship and sexual rights in Europe: Transgender lives from a transnational perspective, financiado pelo European Research Council.
Guilherme d'Oliveira Martins
Guilherme d'Oliveira Martins
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Guilherme d'Oliveira Martins é licenciado e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Actualmente é Presidente do Centro Nacional de Cultura, Professor Catedrático Convidado da Universidade Lusíada, Professor Catedrático Convidado do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa (ISCSP), Auditor Geral da Assembleia da UEO - União Europeia Ocidental, Primeiro Vice-Presidente da EUROSAI e Presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção. Desempenhou funções governativas, tais como: Ministro da Presidência (2000-2002); Ministro das Finanças (2001-2002); Ministro da Educação (1999-2000); Secretário de Estado da Administração Educativa (1995-1999); Deputado à Assembleia da República (II, III, VI, VII, IX, X e XI Legislaturas); Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS (X e XI Legislaturas); Vice-Presidente da Comissão Nacional da UNESCO (1988-1994); Presidente da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (1985-1995); Assessor Político da Casa Civil do Presidente da República (1985-1991); Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças (1979); Assistente da Faculdade de Direito de Lisboa (1977-1985); Secretário-Geral da Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da Cultura; Membro da Convenção sobre o Futuro da Europa e Presidente do Steering Committee do Conselho da Europa que elaborou a Convenção de Faro sobre o valor do Património Cultural na sociedade contemporânea (2005).

Carlos Gaspar
Carlos Gaspar
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CARLOS GASPAR é Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais (1982), pelo Institut d'Etudes Politiques de Paris e doutorado en Relações Internacionais, especialidade História e Teoria das Relações Internacionais (2016), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde é professor auxiliar convidado no departamento de Estudos Políticos. Investigador e membro da Direcção do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI/UNL). É também membro da Associação Portuguesa de Ciência Politica, do European Council on Foreign Relations e European China Research and Academic Network, tendo sido assessor da Casa Civil dos Presidentes António Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio (1976-2006). Tem como áreas de investigação história internacional, teoria das relações internacionais, política externa portuguesa contemporânea e modelos de estrutura e ordenamento internacional.
Rui Miguel Branco
Rui Miguel Branco
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RUI MIGUEL BRANCO nasceu em Lisboa, a 18 de Fevereiro de 1973. Concluiu a licenciatura em Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 1995, e o Mestrado em Economia e Sociologia Históricas (séculos XV a XX) na mesma Universidade, em 1999, tendo-se doutorado em História e Civilização pelo Instituto Universitário Europeu, em Florença, em 2005. É desde 2011, Professor Auxiliar no Departamento de Estudos Políticos da FCSH-UNL, regendo as cadeiras de História e Teoria do Estado em Portugal, Análise Política Comparada e Teoria do Estado. Foi também Professor Auxiliar Convidado na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e no ISCTE e Assessor do Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia da República, entre 2005 e 2009. Tem centrado a sua atenção na História de Portugal no período contemporâneo, sobretudo nos domínios da História do Estado e da Administração, História da Cartografia e História da Ciência e Tecnologia. É Investigador Integrado do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI/UNL) e Investigador Colaborador do Instituto de História Contemporânea (IHC-FCSH/UNL). Publicou O Mapa de Portugal (2003) e co-editou o volume Burocracia, Estado e Território. Portugal e Espanha (2007). Recentemente, co-editou com Tiago Fernandes e Michael Bernhard um número especial do Journal of Comparative Politics sobre sociedade civil, democracia e desigualdade.

Bruno Cardoso Reis
Bruno Cardoso Reis
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BRUNO CARDOSO REIS nasceu em Tomar, em 1973 É Licenciado e Mestre em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Mestre em Historical Studies pela Universidade de Cambridge (2003) e Doutor em Segurança Internacional (War Studies) (2008) pela School of Social Sciences and Public Policy, King’s College London, com a tese Big Armies and Small Wars: British, French and Portuguese Colonial Counterinsurgency Doctrine. Actualmente realiza o pós-doutoramento em Ciência Política/Relações Internacionais no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, com uma investigação sobre The End of Colonial Empires: Comparing Portuguese, British and French Decolonization (1945-1975). Trabalhou como editor adjunto da revista mensal do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais, onde foi investigador sénior. É Professor convidado da Universidade Nova da Lisboa (onde lecciona Histórica Contemporânea na Faculdade de Economia, e História das Relações Internacionais na Faculdade de Ciência Sociais e Humanas). É membro da International Studies Association e da British International Studies Association desde 2003, assim como do Institute for International and Strategic Studies de Londres desde 2010. Tem publicado em revistas nacionais e internacionais sobre temas de história e relações internacionais. O livro Salazar e o Vaticano (Lisboa : ICS, 2007) recebeu os prémios Vítor de Sá de História Contemporânea e Aristides de Sousa Mendes de Relações Internacionais.

Carlos Jalali
Author · 1 books
CARLOS JALALI nasceu em Setúbal, a 5 de Outubro de 1974. É Licenciado em Economia Política, pelo Pembroke College da Universidade de Oxford (1996), M.Sc. em Development Economics pela School of Oriental and African Studies da Universidade de Londres (1997) e doutorado em Ciência Política, pelo St. Antony’s College da Universidade de Oxford (2002). Foi Investigador Associado Sénior do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde realizou a investigação de pós-doutoramento sob a supervisão de António Costa Pinto, entre 2003 e 2004. Actualmente, é professor auxiliar na Universidade de Aveiro. Tem como áreas de investigação os sistemas de partidos, os partidos políticos, o comportamento eleitoral e as atitudes políticas, o funcionamento interno dos partidos políticos e os sistemas eleitorais.
Francisco Avillez
Francisco Avillez
Author · 1 books
FRANCISCO AVILLEZ licenciou-se em Engenharia Agronómica, em 1970, e doutorou-se em Economia Agrária, em 1982, pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa. Professor Catedrático de Economia e Política Agrícola do Instituto Superior de Agronomia, desde 1993 até à sua aposentação em Março 2008, ano em que foi nomeado Professor Catedrático Emérito. Sócio fundador e Coordenador científico da AGROGES, Sociedade de Estudos e Projectos. Participou em conferências, livros e artigos publicados no País e no estrangeiro, principalmente nas áreas da Análise e Planeamento de Projectos de Investimento e de Desenvolvimento Agrícola em geral e de Política Agrícola Comum em particular
Paulo Guinote
Paulo Guinote
Author · 5 books
PAULO GUINOTE é licenciado em História (1987) e mestre em História Contemporânea (1995) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e doutor em História da Educação (2007) pela FPCE da Universidade de Lisboa com a tese A Educação no Feminino, 1900-2000 – Discursos, Números e Olhares. Tem várias publicações sobre sobre História de Portugal, da História da Expansão Portuguesa à História Contemporânea, passando pela História da Mulher e História da Educação. Criador do blogue A Educação do meu Umbigo, de que foi publicado livro em 2009. Professor do Ensino Básico.
José Alberto Loureiro dos Santos
José Alberto Loureiro dos Santos
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O General José Alberto Loureiro dos Santos nasceu em Vilela do Douro - Paços, concelho de Sabrosa (Vila Real), em 2 de Setembro de 1936. Conta com um notável currículo tanto académico quanto militar. Frequentou, entre outros, o curso de Artilharia da Escola do Exército e de Comando e Estado-Maior do Exército Brasileiro (onde fez um doutoramento em Ciências Militares) e leccionou no Instituto de Altos Estudos Militares, no Instituto de Altos Estudos da Força Aérea e no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Desempenhou, também, as funções de Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, de Ministro da Defesa Nacional dos IV e V Governos Constitucionais e de Chefe do Estado-Maior do Exército. É sócio efectivo da Academia das Ciências de Lisboa e conferencista e autor de obras e de artigos na imprensa especializada sobre Estratégia, Segurança e Defesa.

João Lobo Antunes
João Lobo Antunes
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JOÃO LOBO ANTUNES nasceu em Lisboa, a 4 de Junho de 1944. Foi professor de Neurocirurgia na Faculdade de Medicina de Lisboa e presidente do Instituto de Medicina Molecular, de que foi fundador. Entre 1971 e 1984, trabalhou no Instituto Neurológico da Universidade de Columbia em Nova Iorque, onde foi fellow da Fundação Fulbright e da Fundação Matheson. É autor de mais de 170 artigos científicos e sobre temas médicos e de cinco livros de ensaios. Em 2010, publicou uma colectânea de ensaios sobre ética, Inquietação Interminável, e uma biografia de Egas Moniz. Recebeu vários prémios nacionais e internacionais. Em 1996, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Faleceu a 27 de Outubro de 2016.

Jorge Buescu
Author · 2 books
Jorge Buescu é licenciado em Física, doutorado em Matemática e é professor associado do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Para lá do seu trabalho de investigação, sempre teve o prazer de comunicar as ideias da Matemática. É autor de várias dezenas de artigos científicos e de dois livros publicados internacionalmente, e de mais de uma centena de artigos de divulgação da Matemática. Em Portugal, publicou quatro livros de divulgação da Matemática: O Mistério do Bilhete de Identidade e Outras Histórias (2001), Da Falsificação de Euros aos Pequenos Mundos (2003), O Fim do Mundo Está Próximo?(2007), e Casamentos e Outros Desencontros (2011), todos na Gradiva.
Fernando Ribeiro Mendes
Fernando Ribeiro Mendes
Author · 1 books
FRANCISCO RIBEIRO MENDES nasceu em 1951, em Lisboa. Economista, doutorado em ciências económicas pelo Institut d’Etudes Politiques de Paris. Exerceu diversos cargos e funções no sector privado e no sector público, nomeadamente as de Secretário de Estado da Segurança Social no XIV Governo Constitucional (1995-1999). Ensina no Instituto Superior de Economia e Gestão em Lisboa e tem publicado diversos trabalhos sobre temas de políticas sociais e de responsabilidade social.
David Justino
David Justino
Author · 2 books

DAVID JUSTINO nasceu em Oeiras, a 29 de Janeiro de 1953. Licenciado em Economia, pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa (1976) e doutorado em Sociologia e Economia Históricas, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1987), onde é professor catedrático. Depois de ter militado na Liga Comunista Internacionalista, de inspiração trotskista, aderiu ao Partido Social Democrata (PSD). Foi Vereador da Câmara Municipal de Oeiras, com os pelouros da Cultura e da Habitação Social (1994-2001); Deputado à Assembleia da República pelo PSD (1999/2002; 2004/05), Ministro da Educação do XV Governo Constitucional (2002/04), consultor do Presidente da República para os Assuntos Sociais (2006-2016) e é, desde 2013, Presidente do Conselho Nacional de Educação. Foi ainda membro fundador da Associação Portuguesa de História Económica e Social (1978) e fundador e membro do corpo redactorial da Revista de História Económica e Social (1978/92). Em 1987, recebeu o Prémio Gulbenkian de Ciência e Tecnologia – Ciências Sociais. No domínio da Sociologia Histórica o focus da investigação identifica-se com o confronto das governações liberais do século XIX e democráticas do século XX, com uma sociedade que mantém características de dualismo social, tendencialmente iliberal. No domínio da Sociologia da Educação os projectos em curso centram-se sobre os contextos sociais do abandono escolar e os sistemas de avaliação do desempenho escolar.

Miguel Morgado
Miguel Morgado
Author · 1 books
MIGUEL MORGADO nasceu em Setúbal, a 18 de Julho de 1974. Licenciado em Economia pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da UCP e mestre e doutor em Ciência Política e Relações Internacionais pelo IEP-UCP. É Professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde ensina História do Pensamento Político e Ciência Política, além de ter sido professor convidado da Universidade de Toronto. Foi assessor político do Primeiro-Ministro do XIX Governo Constitucional (2011-2015) e Deputado à Assembleia da República, pelo PSD (2015-2019). Autor de vários artigos e livros em Portugal e nos Estados Unidos, publicou, em 2008, A Aristocracia e os seus Críticos e, em 2010, Autoridade.
Mário Centeno
Mário Centeno
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MÁRIO CENTENO nasceu em Olhão, em 1966. É doutorado em Economia na Harvard University, EUA, 1995-2000, Mestre em Economia na Harvard University, E.U.A., 1998, Mestre em Matemática Aplicada no ISEG-UTL, 1993 e licenciado em Economia pelo ISEG-UTL, 1990. É Professor Catedrático do ISEG da Universidade de Lisboa e, desde Junho de 2020, Governador do Banco de Portugal. Foi Presidente do Eurogrupo (2018-2020), Ministro das Finanças dos XXI e XII Governos Constitucionais (2015-2020); Diretor-Adjunto do Departamento de Estudos Económicos, Banco de Portugal (2004-2013) e Presidente do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento das Estatísticas Macroeconómicas, no Conselho Superior de Estatística (2007-2013). Foi também membro ao Comité de Política Económica da Comissão Europeia (2004-2013) e da Comissão do Livro Branco das Relações Laborais (2006-2007). É Membro do Editorial Board do Portuguese Economic Journal, desde 2001. Foi Membro do Executive Committee da European Association of Labor Economists, 2003-2005 No âmbito das suas áreas de interesse de investigação - Economia do Trabalho, Econometria, Microeconomia, Teoria dos Contratos – é autor e co-autor de inúmeras publicações científicas, livros e capítulos de livros.

António Costa Pinto
António Costa Pinto
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ANTÓNIO COSTA PINTO nasceu em Lisboa, a 17 de Setembro de 1953. Doutorado pelo Instituto Universitário Europeu (1992, Florença) e Agregado pelo ISCTE (1999), é presentemente Investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e Professor Convidado no ISCTE, Lisboa. Foi Professor Convidado na Universidade de Stanford (1993) e Georgetown (2004), e Investigador Visitante na Universidade de Princeton (1996) e na Universidade da Califórnia- Berkeley (2000). Entre 1999 e 2003 foi regularmente Professor Convidado no Institut D'Études Politiques de Paris. Foi Sub-Director do Contemporary Portuguese History Resource Centre (CPHRC) e Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política. As suas obras têm incidido sobretudo sobre o autoritarismo e fascismo, as transições democráticas e as elites políticas, em Portugal e na Europa.
Pedro Strecht
Pedro Strecht
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Pedro Strecht, médico de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, trabalhou no Departamento de Pedopsiquiatria do Hospital de D. Estefânia em Lisboa, foi professor do Ensino Secundário Oficial e Particular e Supervisor da Comissão Regional de Lisboa do Projeto de Apoio à Família e à Criança. Fez breves estágios na Tavistock Clinic, Brent Adolescent Centre, em Londres, e na Mulberry Bush School, uma comunidade terapêutica que acolhe e trata crianças vítimas de privações emocionais múltiplas. Para além da actividade privada, é médico do Centro de Estudos Dr. João Santos "Casa da Praia" e da Cooperativa "A Torre". Colabora na revista "Pais e Filhos". Trabalhou e colaborou com Teresa Ferreira e Daniel Sampaio, entre outros. Começou a publicar em 1993. Dos seus vários livros destacamos Crescer Vazio, Preciso de Ti - Perturbações Psicossociais em Crianças e Adolescentes, Recados do Tempo do Menino Jesus - Histórias de Natal para Crianças, Interiores - Uma Ajuda aos Pais sobre a Vida Emocional dos Filhos e Quero-te Muito - Crónicas para pais sobre filhos.

Filipe Carreira da Silva
Filipe Carreira da Silva
Author · 1 books
Filipe Carreira da Silva - Investigador auxiliar do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e membro do Wolfson College, Cambridge. Licenciado em Sociologia (ISCTE, 1998) inicia a sua carreira como Assistente Estagiário no Departamento de Sociologia do ISCTE. Em 2003, conclui o doutoramento na Universidade de Cambridge com uma dissertação em Teoria Sociológica Clássica ("In Dialogue with Modern Times. The Social and the Political Thought of G. H. Mead"). Realizou os seus estudos de pós-doutoramento nos Estados Unidos, primeiro na Universidade de Harvard e, posteriormente, na Universidade de Chicago. Publicou diversos livros e artigos sobre teorias sociológicas clássicas e contemporâneas, incluindo G.H. Mead. A Critical Introduction (2007, Polity Press) e Mead and Modernity. Science, Selfhood and Democratic Politics (2008, Lexington Books). Os seus interesses académicos passam pelas teorias sociológicas, sociologia política urbana e estudos sobre cidadania. É actualmente director-adjunto da Análise Social para a área de sociologia.
Francisco Teixeira da Mota
Francisco Teixeira da Mota
Author · 1 books
FRANCISCO TEIXEIRA DA MOTA nasceu em Lisboa, em 1954. É licenciado pela Faculdade de Direito pela Universidade de Lisboa e pós-graduado pelo Instituto da Comunicação Social, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Colaborador de O Independente, é colunista do jornal Público desde a sua fundação e foi coautor, com Paula Moura Pinheiro, de "Falatório", programa semanal da RTP 2 dedicado à justiça.
Luis Mendonça de Carvalho
Luis Mendonça de Carvalho
Author · 1 books
LUÍS MENDONÇA DE CARVALHO é licenciado em Biologia/Geologia, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (1990), Mestre em Bioquímica Vegetal, pela Universidade de Lisboa (1996) e Doutor em Sistemática e Morfologia de Plantas, pela Universidade de Coimbra (2007). É Professor Adjunto da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja, investigador do Instituto de História Contemporânea (IHC-NOVA/FCSH) e director-fundador do Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja. Foi Visiting Scholar na Universidade de Harvard. As suas áreas de interesses e investugação científica são a etnobotânica, a botânica económica, a museologia e a história das ciências. Coordenou o projecto Os Vitorianos e a Reinvenção do Mundo – Uma Perspectiva Botânica, acolhido pela Universidade de Évora e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/HIS-HCT/111048/2009).
Tiago Fernandes
Tiago Fernandes
Author · 2 books
Professor auxiliar do departamento de estudos políticos da Universidade Nova de Lisboa. Tem um doutoramento em ciências sociais e políticas do Instituto Universitário Europeu, em Florença (2009) e é o autor de Nem Ditadura, nem Revolução, A Ala Liberal e o Marcelismo, 1968-1974 (2006) e Sociedade Civil (2014). Civil Society, Democracy, and Inequality: Cross-Regional Comparisons (1970s-2015), um volume colectivo co-editado com Michael Bernhard e Rui Branco, está em vias de publicação na revista Comparative Politics. É também co-autor de mais dois livros em vias de publicação sobre os padrões, impacto e antecedentes históricos do protesto anti-austeridade nos países da Europa do Sul. De momento está a escrever um livro, provisoriamente intitulado Civil Society, Democracy and Authoritarianism: France, Italy and Spain (1870s-1930s) e a editar outro, Varieties of Democracy in Southern Europe, 1968-2015.
João Santos Pereira
João Santos Pereira
Author · 1 books

JOÃO SANTOS PEREIRA, nascido em Santarém a 22 de Fevereiro de 1948, graduou-se no Instituto Superior de Agronomia (onde é professor Catedrático desde 1985) e obteve o grau de Doutor (PhD) na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA). Ensina Ecologia e Biologia Vegetal em cursos do 1.º, 2.º (mestrado) e 3.º ciclos (Doutoramento). Os interesses de investigação científica incidem sobre a ecologia das florestas, nomeadamente o efeito das alterações climáticas no ciclo do carbono. Foi co-autor (ou co-editor) de 6 livros de múltiplos ensaístas e de mais de 100 artigos em revistas internacionais. É membro do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) e da Academia Europaea, Londres.

Teresa Ferreira Rodrigues
Teresa Ferreira Rodrigues
Author · 3 books
TERESA FERREIRA RODRIGUES nasceu em Lisboa, a 18 de Maio de 1960. É licenciada em História na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1982), e na mesma universidade realizou o Mestrado em Demografia Histórica e Social (1987), o Doutoramento em História Económica e Social dos séculos XIX e XX (1993) e as provas de Agregação em Ciência Política e Relações Internacionais (2002). Actualmente, é Professora Associada no Departamento de Estudos Políticos da FCSH/UNL e Coordenadora do Mestrado de Ciência Política e Relações Internacionais e da Pós-graduação em Estudos Estratégicos e de Segurança. É também Auditora de Defesa Nacional, Subdirectora do Centro de Estudos de População, Economia e Sociedade (CEPESE-UP), investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-UNL) e do Instituto de História Contemporânea (IHC-FCSH/UNL). É igualmente membro do Conselho Científico e Editorial de diversas publicações científicas. Tem obra publicada na área dos Estudos de Globalização, Segurança, Demografia, Migrações, Políticas Públicas, Análise Prospectiva e Planeamento.
António Tavares
António Tavares
Author · 2 books

António Tavares nasceu em Angola em 1960, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e é pós-graduado em Direito da Comunicação pela mesma universidade. Foi professor do ensino secundário e, actualmente, exerce o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Escreveu peças de teatro - 'Trilogia da Arte de Matar', 'Gémeos 6', 'O Menino Rei'-, estudos e ensaios - 'Luís Cajão, o Homem e o Escritor'; 'Manuel Fernandes Thomás e a Liberdade de Imprensa'; 'Arquétipos e Mitos da Psicologia Social Figueirense'; 'Redondo Júnior e o Teatro' - entre outros. Foi jornalista, fundador e director do periódico regional 'A Linha do Oeste'. Fundou e coordenou a revista de estudos 'Litorais'. Como romancista, obteve uma menção honrosa no prémio Alves Redol, atribuída em 2013 pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira ao romance 'O Tempo Adormeceu sob o Sol da Tarde', ainda no prelo, e foi finalista do Prémio Leya 2013 com a obra 'As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia', publicado pela teorema e também finalista no Prémio Literário Fernando namora. participou no festival do Primeiro Romance de Chambéry, em França, em 2015.

Gabriel Mithá Ribeiro
Gabriel Mithá Ribeiro
Author · 1 books
Gabriel Mithá Ribeiro nasceu em 1965, em Moçambique. Vive em Portugal desde 1980. É licenciado em história pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1990), mestre (2000) e doutor em estudos africanos pelo ISCTE-IUL (2009). Trabalha no domínio do pensamento social/sociologia do conhecimento, com pesquisa de campo desenvolvida em Moçambique. Para além dessa área, tem também publicado ensaios sobre o ensino, tendo em conta a sua longa experiência de docência. É colunista do Observador. Foi eleito, em 2022, deputado à Assembleia da República, pelo CHEGA.
Carlos Fiolhais
Carlos Fiolhais
Author · 1 books
Carlos Manuel Batista Fiolhais, (Lisboa, 1956) é um físico, professor universitário e ensaísta português. É um dos cientistas e divulgadores de ciência mais conhecidos em Portugal.
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