


Books in series

O Ensino do Português
2010

Economia portuguesa, as últimas décadas
2010

Justiça Fiscal
2010

Difícil é Educá-los
2010

Autoridade
2010

Propriedade Privada
Entre o Privilégio e a Liberdade
2010

Filosofia em Directo
2011

Segurança Social
O Futuro Hipotecado
2011

A Ciência em Portugal
2011

Economia, Moral e Política
2011

Discriminação da Terceira Idade
2011

Corrupção
2011

Portugal e o Mar
2011

Sondagens, Eleições e Opinião Pública
2011

A Televisão e o Serviço Público
2011

Os Atrasos da Justiça
2011

A Morte
2011

Ensaio Respublicano
2011

O Governo da Justiça
2011

Liberdade e Informação
2011

A Nova Medicina
2012

A Classe Média
Ascensão e Declínio
2012

Portugal
Dívida Pública e Défice Democrático
2012

Forças Armadas em Portugal
2012

O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa
2012

Matemática em Portugal
Uma Questão de Educação
2012

O Ensino da História
2012

A Crise, a Família e a Crise da Família
2012

O trabalho
uma visão de mercado
2013

O Futuro Do Estado Social
2013

Pela Sua Saúde
2013

A Liberdade de Expressão em Tribunais
2013

Sobre a Morte e o Morrer
2013

A Sexualidade dos Portugueses
2013

Parcerias Público-Privadas
2013

A Identidade Cultural Europeia
2013

Educação e Liberdade de Escolha
2014

O Futuro da Floresta em Portugal
2014

Sons e Silêncios da Paisagem Sonora Portuguesa
2014

Migrações e Cidadania
2014

O Cancro
2014

Pseudociência
2014

Política e Entretenimento
2016

Inteligência Artificial
2019

Os Algoritmos e Nós
2023
Authors


Vítor Augusto Brinquete Bento é um economista português, licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa e Mestre em Filosofia pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa em 2003. Em 1980 foi admitido no Banco de Portugal como economista no Departamento de Estudos Económicos. Em 1985 assumiu o lugar de Diretor do Departamento de Estrangeiros e, mais tarde, de Administrador Executivo do Instituto Emissor de Macau (atual Autoridade Monetária), regressando ao banco central em 1989 como diretor adjunto do Departamento de Estrangeiros, tornando-se Diretor em 1993. Entre 1989 e 1994 foi membro do Subcomité de Política Cambial do Comité de Governadores dos Bancos Centrais da Comunidade Europeia. Em 1994, entrou para o Ministério das Finanças, onde assumiu os cargos de Diretor-geral do Tesouro, Presidente da Junta do Crédito Público e membro do Comité Monetário Europeu. Em 1996, fundou o IGCP (Instituto de Gestão do Crédito Público), tornando-se o seu primeiro Presidente. Em 2000 assume o cargo de Presidente do Conselho de Administração da SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços SA, onde se mantém até Julho de 2014, quando entra para a presidência do Banco Espírito Santo. A 4 de Agosto de 2014 transitou para o cargo de Presidente do Conselho de Administração do Novo Banco, entidade que sucedeu ao BES. Em 13 de setembro de 2014, anunciou a intenção de renunciar aos cargos desempenhados na administração da entidade, tendo sido substituído, a 17 de setembro, por Eduardo Stock da Cunha. Durante este período, foi presidente da UNICRE, presidente da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES), entre Maio de 2006 e Abril de 2008, e Membro do Conselho de Administração da GALP Energia, de Abril de 2012 a Julho de 2014. Foi nomeado em Dezembro de 2009 pelo Presidente da República português, Aníbal Cavaco Silva, membro do Conselho de Estado. Renunciou ao mandato em Julho de 2014, mas voltou a ser nomeado por Cavaco Silva para o Conselho de Estado em Janeiro de 2015. Vítor Bento é Professor Convidado da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa e da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

VASCO NAVARRO DA GRAÇA MOURA (Porto, Foz do Douro, 3 de Janeiro de 1942 – Lisboa, 27 de Abril 2014) foi um escritor, tradutor e político português. Após o curso de Direito na Universidade de Lisboa, exerce advocacia entre 1966 e 1983. Eleito deputado da Assembleia Constituinte de 1975 pelo Partido Social Democrata, não exerceu o seu mandato, mas participou nos dois governos provisórios desse ano como Secretário de Estado, primeiro da Segurança Social e depois dos Retornados. Entre 1978 e 1996 exerceu os cargos de director da Radiotelevisão Portuguesa, da Comissário Geral das Comemorações dos Descobrimentos e de director dos serviços da Fundação Calouste Gulbenkian. De 1999 a 2009 foi deputado ao Parlamento Europeu, integrando o Grupo do Partido Popular Europeu. Em 2012, foi nomeado para a presidência da Fundação Centro Cultural de Belém. Recebeu inúmeros prémios de onde se destaca o Prémio Pessoa (1995), a Coroa de Ouro do Festival de Struga (2004), o Grande Prémio de Romance e Novela da APE/DGLB (2004) e o Prémio Nacional de Tradução (2007). Além de se dedicar ao romance e à poesia, traduziu para português: Fedra, Andromaca e Berenice de Racine; O Cid de Corneille; A Divina Comédia de Dante; Cyrano de Bergerac de Edmond de Rostand; O Misantropo de Molière; e Sonetos, de Shakespeare. Faleceu em Lisboa, a 27 de Abril de 2014, vítima de doença prolongada. Algumas obras: Poesia – Modo Mudando (1963); O Mês de Dezembro e Outros Poemas (1976); A Sombra das Figuras (1985); Os Últimos Cantos de Amor (1988); Sonetos Familiares (1994); Uma Carta no Inverno (1997); Testamento de VGM (2001); Antologia dos Sessenta Anos (2002); Os nossos tristes assuntos (2006). Ficção – Quatro Últimas Canções (1987); Partida de Sofonisba às seis e doze da manhã (1993); A Morte de Ninguém (1998); Meu Amor, Era de Noite (2001); Enigma de Zulmira (2002). Ensaios – Luís de Camões: Alguns Desafios (1980); Camões e a Divina Proporção (1985); Sobre Camões, Gândavo e Outras Personagens (2000). Outras: Circunstâncias Vividas (1995); Contra Bernardo Soares e Outras Observações (1999).

LUCIANO AMARAL nasceu no Porto, a 16 de Maio de 1965. É licenciado em História (1988) e mestre em História dos Séculos XIX e XX (1993), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a tese O País dos Caminhos que se Bifurcam: Política Agrária e Evolução da Agricultura Portuguesa durante o Estado Novo (1930-1954) e doutorado pelo Instituto Universitário Europeu de Florença (2003), com a tese How a Country Catches-Up: Economic Growth in Portugal in the Postwar Period (1950-1973). Presentemente, é Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa desde 2003, tendo sido Visiting Student da London School of Economics (1997) e Investigador do Instituto Universitário Europeu de Florença entre 1995 e 2003. Foi, entre 2017 e 2021, presidente da Associação Portuguesa de História Económica e Social.

MARIA FILOMENA MÓNICA nasceu em Lisboa, a 30 de Janeiro de 1943. Licenciou-se em Filosofia na Universidade de Lisboa, em 1969, e doutorou-se em Sociologia na Universidade de Oxford, em 1978. Colabora regularmente na imprensa. Entre outros livros publicados, é autora de «Eça de Queirós» (Quetzal, 2001), «Bilhete de Identidade» (Alêtheia, 2005) e «Cesário Verde» (Alêtheia, 2007). É investigadora-coordenadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.


Manuel Sobrinho Simões nasceu no porto em 1947. Licenciou-se e doutorou-se na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) em 1971 e 1978, respectivamente. Fez o pós-doutoramento em Oslo, no Instituto de Cancro da Noruega. É especialista em patologia molecular, oncobiologia e cancro da tireoide. Liderou o grupo que criou, em 1989, o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) que dirige desde essa altura. É, desde 1990, Professor Associado de Patologia e Biologia Celular da Faculdade de Medicina da Thomas Jefferson University, Filadélfia, EUA. Co-coordena desde a sua criação, em 1996, o Programa Doutoral em Biomedicina da Universidade do Porto (Programa GABBA); co-organizou e dirige o Programa Doutoral em Medicina e Oncologia Molecular da FMUP. Publicou mais de 300 artigos científicos em revistas internacionais que deram origem a cerca de 7000 citações. Foi autor e co-autor de 24 livros e capítulos de livros publicados na Europa, EUA e Japão. Presidiu à Sociedade Europeia de Patologia de 1999 a 2001. Co-organizou o programa "Os outros em eu" da Porto-2001. Recebeu o Prémio Bordalo (1996), o Prémio Seiva (2002) e o Prémio Pessoa (2002), bem como a Medalha de Ouro de Arouca e do Porto e Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa e da Ordem dos Médicos. É também Grande Oficial da Ordem Real da Noruega e Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. É professor Catedrático de Anatomia Patológica na FMUP e Chefe de Serviço no Hospital de São João. Ajudou a criar e é Vice-Presidente da Direcção do Health Cluster Portugal.





O General José Alberto Loureiro dos Santos nasceu em Vilela do Douro - Paços, concelho de Sabrosa (Vila Real), em 2 de Setembro de 1936. Conta com um notável currículo tanto académico quanto militar. Frequentou, entre outros, o curso de Artilharia da Escola do Exército e de Comando e Estado-Maior do Exército Brasileiro (onde fez um doutoramento em Ciências Militares) e leccionou no Instituto de Altos Estudos Militares, no Instituto de Altos Estudos da Força Aérea e no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Desempenhou, também, as funções de Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, de Ministro da Defesa Nacional dos IV e V Governos Constitucionais e de Chefe do Estado-Maior do Exército. É sócio efectivo da Academia das Ciências de Lisboa e conferencista e autor de obras e de artigos na imprensa especializada sobre Estratégia, Segurança e Defesa.

JOÃO LOBO ANTUNES nasceu em Lisboa, a 4 de Junho de 1944. Foi professor de Neurocirurgia na Faculdade de Medicina de Lisboa e presidente do Instituto de Medicina Molecular, de que foi fundador. Entre 1971 e 1984, trabalhou no Instituto Neurológico da Universidade de Columbia em Nova Iorque, onde foi fellow da Fundação Fulbright e da Fundação Matheson. É autor de mais de 170 artigos científicos e sobre temas médicos e de cinco livros de ensaios. Em 2010, publicou uma colectânea de ensaios sobre ética, Inquietação Interminável, e uma biografia de Egas Moniz. Recebeu vários prémios nacionais e internacionais. Em 1996, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Faleceu a 27 de Outubro de 2016.


DAVID JUSTINO nasceu em Oeiras, a 29 de Janeiro de 1953. Licenciado em Economia, pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa (1976) e doutorado em Sociologia e Economia Históricas, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1987), onde é professor catedrático. Depois de ter militado na Liga Comunista Internacionalista, de inspiração trotskista, aderiu ao Partido Social Democrata (PSD). Foi Vereador da Câmara Municipal de Oeiras, com os pelouros da Cultura e da Habitação Social (1994-2001); Deputado à Assembleia da República pelo PSD (1999/2002; 2004/05), Ministro da Educação do XV Governo Constitucional (2002/04), consultor do Presidente da República para os Assuntos Sociais (2006-2016) e é, desde 2013, Presidente do Conselho Nacional de Educação. Foi ainda membro fundador da Associação Portuguesa de História Económica e Social (1978) e fundador e membro do corpo redactorial da Revista de História Económica e Social (1978/92). Em 1987, recebeu o Prémio Gulbenkian de Ciência e Tecnologia – Ciências Sociais. No domínio da Sociologia Histórica o focus da investigação identifica-se com o confronto das governações liberais do século XIX e democráticas do século XX, com uma sociedade que mantém características de dualismo social, tendencialmente iliberal. No domínio da Sociologia da Educação os projectos em curso centram-se sobre os contextos sociais do abandono escolar e os sistemas de avaliação do desempenho escolar.


MÁRIO CENTENO nasceu em Olhão, em 1966. É doutorado em Economia na Harvard University, EUA, 1995-2000, Mestre em Economia na Harvard University, E.U.A., 1998, Mestre em Matemática Aplicada no ISEG-UTL, 1993 e licenciado em Economia pelo ISEG-UTL, 1990. É Professor Catedrático do ISEG da Universidade de Lisboa e, desde Junho de 2020, Governador do Banco de Portugal. Foi Presidente do Eurogrupo (2018-2020), Ministro das Finanças dos XXI e XII Governos Constitucionais (2015-2020); Diretor-Adjunto do Departamento de Estudos Económicos, Banco de Portugal (2004-2013) e Presidente do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento das Estatísticas Macroeconómicas, no Conselho Superior de Estatística (2007-2013). Foi também membro ao Comité de Política Económica da Comissão Europeia (2004-2013) e da Comissão do Livro Branco das Relações Laborais (2006-2007). É Membro do Editorial Board do Portuguese Economic Journal, desde 2001. Foi Membro do Executive Committee da European Association of Labor Economists, 2003-2005 No âmbito das suas áreas de interesse de investigação - Economia do Trabalho, Econometria, Microeconomia, Teoria dos Contratos – é autor e co-autor de inúmeras publicações científicas, livros e capítulos de livros.



JOÃO SANTOS PEREIRA, nascido em Santarém a 22 de Fevereiro de 1948, graduou-se no Instituto Superior de Agronomia (onde é professor Catedrático desde 1985) e obteve o grau de Doutor (PhD) na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA). Ensina Ecologia e Biologia Vegetal em cursos do 1.º, 2.º (mestrado) e 3.º ciclos (Doutoramento). Os interesses de investigação científica incidem sobre a ecologia das florestas, nomeadamente o efeito das alterações climáticas no ciclo do carbono. Foi co-autor (ou co-editor) de 6 livros de múltiplos ensaístas e de mais de 100 artigos em revistas internacionais. É membro do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) e da Academia Europaea, Londres.

