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Ensaios da Fundação
Series · 45
books · 2010-2023

Books in series

O Ensino do Português book cover
#1

O Ensino do Português

2010

Em O Ensino do Português salienta-se a existência de uma certa pedagogia encarada como inovadora, mas que, na verdade, se baseia na aplicação de teorias da educação ultrapassadas. Instalada oficialmente no Ensino, desde 2003, reflectiu-se nos curricula, fomentando de forma leviana a rivalidade entre «velho» (o que não é bem-vindo e não tem carácter lúdico) e «novo» (o que é privilegiado por ser recreativo.
Economia portuguesa, as últimas décadas book cover
#2

Economia portuguesa, as últimas décadas

2010

Neste livro, a evolução da economia portuguesa é analisada desde os anos finais do Estado Novo até à actualidade. Conclui-se que, se desde o 25 de Abril convergimos muito rapidamente em termos institucionais com a Europa desenvolvida (na instauração da democracia e do Estado-Providência), o mesmo não sucedeu em termos económicos. O balanço é decepcionante e as perspectivas de futuro nada animadoras. Para a resolução do seu problema económico, o país necessita de se confrontar com decisões políticas extremamente complexas e de grande alcance, que não se vislumbra que venham a ser tomadas nos próximos tempos.
Justiça Fiscal book cover
#4

Justiça Fiscal

2010

O Estado contemporâneo alimenta-se de impostos pagos pelas empresas e pelos cidadãos. Neste ensaio sobre justiça fiscal pretende-se reflectir sobre o eterno problema da repartição da carga tributária entre os contribuintes: tributar mais o rendimento ou mais o consumo? Conceder benefícios fiscais? A quem? A questão da justiça fiscal é também o problema da despesa pública descontrolada e do efeito no aumento dos impostos gerado por fenómenos como a corrupção e a fraude fiscal, que crescem com apoio em leis complexas, tribunais formalistas e sigilo bancário encobridor.
Difícil é Educá-los book cover
#5

Difícil é Educá-los

2010

Partindo da consciência do atraso educativo português, o autor analisa os diferentes factores que o poderão explicar, centrando-se em três dimensões: mais educação, melhor educação e maior equidade social. Conclui que a evolução do sistema de ensino se traduziu num aumento da escolarização e dos indicadores de cobertura nacional, mas nem por isso conseguiu atingir os níveis de qualidade correspondentes às expectativas dos portugueses. Esta evolução divergente não permitiu nem uma maior equidade social nem o retorno esperado do investimento realizado. Depois de recolocar o problema dos objectivos do sistema de ensino e do papel a desempenhar pelo Estado, o autor aborda as dificuldades de reforma e a urgência em se reflectir sobre o futuro da educação.
Autoridade book cover
#6

Autoridade

2010

O que é a autoridade? Hoje é particularmente importante saber responder a esta difícil pergunta. A noção de autoridade tem uma história antiga e complexa. Já conheceu muitos mundos e defrontou muitos inimigos. Já foi disputada pelo céu e pela terra, pelo passado e pelo futuro. Porquê, então, estudar a noção de autoridade? As sociedades contemporâneas têm uma relação algo ambigua com a autoridade. Por um lado, reconhecem a sua necessidade e utilidade. Por outro, desconfiam das suas pretensões. Mas qual é o lugar da autoridade nas sociedades democráticas? Será possível e desejável conciliar as aspirações do homem democrático com a autoridade?
Propriedade Privada book cover
#7

Propriedade Privada

Entre o Privilégio e a Liberdade

2010

A instituição a que chamamos "propriedade privada" constitui um dos mais constantes traços, na cultura ocidental, da posição do indivíduo em face da sociedade e do poder político, e da articulação entre ambos. Todavia, essa mesma instituição tem suscitado as mais diversas e opostas reacções ao longo da História. Um mesmo autor, o filósofo socialista Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865), conseguiu mesmo a proeza de afirmar simultaneamente que "a propriedade é o roubo" e que "a propriedade é a liberdade". A persistência, ainda hoje, de reacções muito díspares provocadas pela propriedade privada é a prova da necessidade de compreender esta instituição e de tomar posição sobre ela, como condição da compreensão da sociedade em que vivemos.
Filosofia em Directo book cover
#8

Filosofia em Directo

2011

Será a filosofia aquela coisa com a qual e sem a qual tudo fica tal e qual? Apresentando a filosofia em estado puro, sem mediações históricas nem académicas, este livro põe o leitor em contacto com o que tem caracterizado a filosofia nos últimos 2500 anos, para que a possa avaliar por si. Ocupando-se de problemas insusceptíveis de resolução científica, a filosofia tem oferecido à humanidade um exemplo notável da insistência em pensar quando a desistência é a atitude habitual. E não se trata apenas de insistir em pensar, mas de querer pensar da maneira mais rigorosa possível. A importância pública de saber pensar rigorosamente quando as soluções não são fáceis deveria ser óbvia, mas não o é. Este livro contribui para que passe a sê-lo.
Segurança Social book cover
#9

Segurança Social

O Futuro Hipotecado

2011

Este ensaio tem o objectivo de sensibilizar o leitor para a importância da fundamentação ética das políticas públicas de segurança social na perspectiva da justiça entre gerações. É examinado muito especialmente o tema das pensões de reforma em face das ameaças e dos desafios económicos, sociais e políticos que os sistemas de protecção social actualmente enfrentam em Portugal e em todo o mundo. O que deve ser a segurança social, tanto para as gerações actuais que a financiam e dela querem continuar a usufruir, como muito especialmente para as gerações futuras, às quais iremos legar tudo o que de bom ou de mau façamos para preservar um padrão de vida com iguais oportunidades de vida digna e de realização pessoal? http://www.ffms.pt/ensaio/41/seguranc...
A Ciência em Portugal book cover
#10

A Ciência em Portugal

2011

Neste ensaio passa-se em revista o estado da ciência em Portugal, nas suas múltiplas facetas: história, organização, produtividade, ligação à economia, ensino e divulgação das ciências. Usando vários gráficos e tabelas, mostra-se o grande progresso alcançado nas últimas décadas, sem esquecer de apontar o muito que falta fazer para que, na área decisiva da ciência e da tecnologia, Portugal seja um país mais competitivo à escala internacional.
Economia, Moral e Política book cover
#11

Economia, Moral e Política

2011

Trata-se de um conjunto de reflexões sobre a Economia, olhada mais de um ponto de vista filosófico do que científico, pois é abordada na perspectiva das suas ligações com a Moral e a Política. No fundo, isso corresponde a um «regresso às origens», pois, no princípio, o estudo da Economia encontrava-se fundido com o estudo daquelas outras duas disciplinas, fazendo parte de um departamento universitário comum às três ou, pelo menos, a duas delas (Ciências Morais ou Ciências Políticas). Defende-se que toda a acção visando influenciar o funcionamento da economia e os juízos formulados sobre os resultados económicos são, sempre e por natureza, moralmente orientados; que uma tal acção pertence, também por natureza, à Política.
Discriminação da Terceira Idade book cover
#12

Discriminação da Terceira Idade

2011

O marcado envelhecimento da população a que assistimos nos últimos anos tem implicações importantes para as economias europeias e portuguesa. As pressões sobre o mercado de trabalho e sobre as medidas de protecção social requerem ajustamentos consideráveis, que passam pela promoção de políticas de envelhecimento activo que permitam aos cidadãos viver de uma forma mais saudável e mais produtiva. Esta perspectiva não se coaduna com a imagem negativa que prevalece nas várias esferas da nossa sociedade e que persiste em tratar as pessoas mais velhas como doentes e incapazes. Neste contexto, um facto é certo: o futuro do país passa necessariamente por uma mudança ideológica profunda no modo como encaramos o envelhecimento e as pessoas idosas.
Corrupção book cover
#13

Corrupção

2011

A corrupção, enquanto forma de influência ou compra de decisões, permaneceu invariável ao longo dos séculos, mas o modo como o poder se estrutura e é exercido em sociedade tem evoluído, criando novas oportunidades e incentivos para este tipo de prática. O que é a corrupção? Como se estrutura e se processa? Que tipos de corrupção são vistos com tolerância e que tipos são considerados danosos para o funcionamento das instituições? Quais as causas que explicam a prevalência da corrupção em determinada sociedade ou contexto histórico? Que factores de risco potenciam a sua ocorrência? Como se tem desenvolvido o combate à corrupção em Portugal? Que papel compete à política, à justiça, aos media e à sociedade civil? Estas e outras questões são objecto de reflexão neste livro.
Portugal e o Mar book cover
#14

Portugal e o Mar

2011

Através deste ensaio, procura-se evidenciar o potencial do mar para a nossa economia, dando um contributo para uma visão estratégia que os portugueses devem ter quanto ao seu futuro.
Sondagens, Eleições e Opinião Pública book cover
#15

Sondagens, Eleições e Opinião Pública

2011

O que é uma sondagem? Como devemos olhar para os seus resultados? Quais os seus limites e as suas potencialidades? Para que servem as sondagens? São nocivas ou benéficas para a nossa democracia? Este livro é uma introdução não técnica ao mundo das sondagens e, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre o panorama das sondagens em Portugal: como são feitas e, especialmente, como são encarados os seus resultados.
A Televisão e o Serviço Público book cover
#16

A Televisão e o Serviço Público

2011

Em apenas 50 anos, a televisão tornou-se o meio de comunicação mais presente na vida da população mundial. Criou uma linguagem própria e venceu pela versatilidade, em modos de expressão e géneros. As evoluções dos últimos anos ameaçam o modelo histórico da TV generalista. O próprio paradigma de televisão tende a mudar, perdendo os canais e seu fluxo em importância para os conteúdos concretos. No novo mundo da comunicação, informação e entretenimento, urge um debate nacional sobre o serviço público de TV e como concretizá-lo: deverá continuar a cargo de uma empresa que custa um milhão de euros por dia a contribuintes exaustos? Este ensaio faz um ponto de situação sobre a TV hoje, a TV em Portugal e o caminho a seguir pelo serviço público.
Os Atrasos da Justiça book cover
#17

Os Atrasos da Justiça

2011

Porque se atrasa a justiça portuguesa? Este livro ajuda o leitor a compreender o funcionamento dos tribunais, as dinâmicas das regras processuais, quem são e qual é a acção dos seus principais intervenientes, fornecendo-lhe elementos que o ajudem a encontrar a resposta para aquela pergunta.
A Morte book cover
#18

A Morte

2011

É provável que eu morra nos próximos dez, quinze, anos. Tenho filhos e netos, amei e fui amada, escrevi livros, ouvi música e viajei. Poderia dar-me por satisfeita, o que não me faz encarar a morte com placidez. Se amanhã um médico me disser que sofro de uma doença incurável, terei um ataque de coração, o que, convenhamos, resolveria o problema. Mas, se isso não acontecer, quero ter a lei do meu lado.
Ensaio Respublicano book cover
#19

Ensaio Respublicano

2011

A actualidade deste livro não resulta somente da crise do tempo presente. Desde a Antiguidade se sabe que o compromisso com a coisa pública exige desinteresse e virtude, ética frequentemente desmentida pela história concreta do Homem. Daí a permanente tensão entre a idealidade e a prática, pano de fundo que possibilita avanços e recuos num percurso em que, entre o consenso e a contradição, o optimismo épico da aventura humana não raro desagua no seu oposto. O livro que agora vem a lume constitui uma síntese desse itinerário, tendo como eixo a história da ideia de res publica, bem como as suas relações com todas as demais que, combatendo o que conduz ao arbítrio e ao servilismo perante os poderes, potenciam a elevação dos indivíduos à participação cívica.
O Governo da Justiça book cover
#20

O Governo da Justiça

2011

Neste ensaio falamos de governo da justiça. Em Portugal temos um modelo errado de governo da justiça. A democracia portuguesa decidiu em 1976 que a justiça era um problema dos juízes e dos juristas. Arranjou uma fórmula fácil e desresponsabilizadora, a autonomia do poder judicial. O resultado é uma justiça em crise de ruptura, um Estado de direito democrático deficiente e uma ausência de um plano de reformas estruturantes. Como qualquer organização, a justiça necessita de um sistema eficiente e eficaz de governação. Isso não pode nem vai acontecer com o actual ordenamento. Temos de mudar os fundamentos do actual modelo de governo da justiça. A médio prazo, o poder político deve simplesmente abandonar o actual modelo de conselhos judiciários. Uma edição FFMS e Relógio d'Água.
Liberdade e Informação book cover
#21

Liberdade e Informação

2011

A liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são valores que, mesmo consagrados formalmente como direitos universais do Homem, continuam a ser objecto de vivas controvérsias. Entre a tradição de não intervenção das autoridades públicas iniciada com a aprovação da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos e a defesa da necessidade do olho vigilante de entidades reguladoras, são também duas escolas de pensamento que se confrontam. Num tempo em que as empresas de media tradicionais enfrentam enormes dificuldades e desafios, importa defender o jornalismo profissional e independente, até porque este desempenha um papel central no equilíbrio dos sistemas de pesos e contrapesos e de governo limitado que caracterizam as democracias modernas.
A Nova Medicina book cover
#22

A Nova Medicina

2012

Este ensaio é dedicado à extraordinária transformação da Medicina nas últimas décadas. A ciência, a prática e a ética desta Nova Medicina são objecto de particular atenção, e é explicado o modo como aquela absorveu o progresso científico e tecnológico e se adaptou a uma nova ecologia económica, social e até moral, e às exigências de uma sociedade cada vez mais informada sobre o poder da arte médica. Olhando o futuro, exprime-se uma preocupação - o envelhecimento; uma incerteza - a sustentabilidade dos sistemas de saúde; uma necessidade - a medicina de "translação"; e uma utopia possível - a medicina "personalizada". Conclui-se com uma breve reflexão sobre a educação do médico necessário a esta medicina difícil, incerta, arriscada e perigosa.
A Classe Média book cover
#23

A Classe Média

Ascensão e Declínio

2012

A classe média é um segmento social que suscitou inúmeras polémicas e que, no actual quadro de austeridade, se encontra em risco de empobrecimento compulsivo (sobretudo nos países periféricos da Europa, como Portugal). A noção é, ela própria, controversa. Quer em termos teóricos, porque não corresponde, verdadeiramente, a uma «classe» enquanto sujeito ou actor colectivo dotado de uma identidade própria, quer no plano concreto, na medida em que se trata de um conjunto plural que reúne diversas camadas sociais situadas nas posições intermédias da estratificação social, esta é uma categoria social de múltiplas conotações e muito heterogénea. O presente ensaio pretende contribuir para uma reflexão sociológica - ampla e crítica - em torno deste tema, mostrando a pluralidade de abordagens e concepções sobre o assunto, e ao mesmo tempo apontando exemplos, discutindo tendências e partilhando perplexidades que se apresentam hoje à sociedade portuguesa e à sua classe média.
Portugal book cover
#24

Portugal

Dívida Pública e Défice Democrático

2012

Como chega um país à quase bancarrota? Porque são pedidos sacrifícios aos cidadãos que parecem não ter fim? Há uma solução duradoura para o problema da dívida pública? O argumento central deste ensaio é o de que os problemas das finanças públicas derivam da fraca qualidade da democracia. Na primeira parte, analisa-se como a situação actual é o resultado de uma cultura e uma prática orçamental laxista de décadas. Na segunda, após um breve diagnóstico dos bloqueios da democracia, são sugeridas algumas alterações do sistema político e administrativo, no sentido de maior liberdade, transparência e responsabilidade política, necessárias ao renascimento da democracia e à sustentabilidade das finanças públicas.
Forças Armadas em Portugal book cover
#25

Forças Armadas em Portugal

2012

O ensaio procura responder às perguntas que mais se fazem sobre as nossas Forças Armadas. Como é que elas se inscrevem no conjunto do Poder Nacional e porque se justifica a sua existência no nosso país? Como são e se estruturam? Que efectivos têm e quanto gastam? O que fazem os nossos militares, em Portugal e no mundo? Em que condições as Forças Armadas podem agir operacionalmente no território nacional? Como é que as Forças Armadas portuguesas estão integradas no Estado e como é que os portugueses olham para elas? Quais são as especificidades da profissão das armas e em que consiste a condição militar? Por que valores se regem e que sacrifícios podem ser pedidos aos portugueses que nelas servem? Como resolver os efeitos da crise, que também as afectam?
O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa book cover
#26

O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa

2012

Todos envelhecemos, por isso o envelhecimento individual (de cada um de nós) faz parte do nosso quotidiano. Porém, começámos recentemente a ser confrontados com um outro envelhecimento, de tipo colectivo: o envelhecimento da população em geral. A população envelhece porque a Humanidade cresceu em conhecimento técnico-científico e as condições de vida das populações melhoraram. Mas, apesar de o envelhecimento populacional poder ser percebido como uma história de sucesso, é frequentemente entendido como uma verdadeira ameaça ao futuro da sociedade em que vivemos. Este ensaio começa por falar das razões que conduziram à situação demográfica em que nos encontramos. Argumenta, em seguida, que a aflição com o envelhecimento da população é muito explicada por um outro envelhecimento mais profundo: a incapacidade de a sociedade adaptar as suas estruturas sociais e mentais à evolução dos factos. Propõe, por fim, um rumo alternativo de organização social sintonizado com as realidades sociodemográficas em curso.
Matemática em Portugal book cover
#27

Matemática em Portugal

Uma Questão de Educação

2012

O que é a Matemática e porque é que Portugal nunca teve um único matemático de primeira grandeza, da craveira de Newton, Euler ou Gauss? Convencionalmente, invocam-se razões mais ou menos circunstanciais para este facto. O autor argumenta que a razão fundamental está na Educação. Focando-se em três momentos históricos particularmente importantes para a Matemática em Portugal, desmonta várias ideias preconcebidas em seu torno, concluindo que a razão essencial para a nossa irrelevância matemática e científica deve ser encontrada numa história de enorme debilidade do ensino das ciências em Portugal em comparação com países mais desenvolvidos.
O Ensino da História book cover
#28

O Ensino da História

2012

Nas sociedades ocidentais da actualidade, muito mais do que limitações ao nível dos recursos materiais e humanos, é no domínio cultural ou ideológico que residem os maiores bloqueios. Um dos mais importantes factores explicativos dessa situação é a herança secular do materialismo dialéctico que, ao penetrar no pensamento de senso comum um pouco por todo o mundo, tornou-nos a todos, de uma ou de outra forma, depositários de versões (ultra)simplificadas das teorias de Karl Marx. Tendemos a não duvidar que as condições económicas determinam muito daquilo que pessoas e grupos são ou valem. Se há nisso uma inegável verdade, andamos há muito a exagerar na dose, o que nos arrasta para vícios de percepção da realidade. Quanto maiores os recursos materiais, maior a tentação de se deitar dinheiro para cima dos problemas. Em muitos casos, essa atitude agrava as dificuldades porque alimenta bloqueios culturais que impedem a procura de soluções eficazes fora do ciclo materialista. O resultado é vivermos numa época de incapacidade em isolar as questões culturais das questões materiais. Desse modo, dificilmente se percebe que uma melhor regulação da vida institucional ao nível dos comportamentos e atitudes pode ser, em si, condição essencial para a melhoria sustentável do bem-estar colectivo.
A Crise, a Família e a Crise da Família book cover
#30

A Crise, a Família e a Crise da Família

2012

Vivemos uma crise que afecta todos, mas não todos de igual forma. Alguns entre nós já não se bastam e o Estado não lhes chega. Voltam-se para a família, quando têm família. Mas se o Estado encolhe agora, as famílias encolheram antes. E se a ausência de planeamento familiar gera pobreza, a queda drástica da natalidade gera também problemas económicos e sociais. Para compreender como chegámos aqui e para encontrar uma saída, é necessário, mas não suficiente, falar de dinheiro. Apurar responsabilidades exige uma reflexão ética sobre a família e o trabalho. Este é o tema do presente ensaio.
O trabalho book cover
#31

O trabalho

uma visão de mercado

2013

"O Trabalho, Uma Visão de Mercado" faz uma abordagem alargada da organização das relações laborais em Portugal. No topo encontra-se a sua segmentação, que raciona as oportunidades de emprego de forma ineficiente. A emergência dos contratos a prazo, como forma quase exclusiva de entrada no mercado, e a baixa taxa de conversão desses contratos em relações laborais duradouras, promove o desinvestimento em formação e educação. Esta é uma das principais fontes de desigualdade em Portugal e a principal razão para o sentimento de falta de proteção dos trabalhadores portugueses. Em Portugal leva-se demasiado tempo a voltar ao emprego. As características estruturais do desemprego são muito preocupantes. O desemprego é um período de investimento, mas pode tornar-se um pesadelo se o desemprego for de longa duração. A duração do desemprego cria estigmas associados ao afastamento do mercado de trabalho, que levam a períodos de desemprego cada vez mais longos. A reduzida oferta de qualificações no mercado de trabalho é responsável por parte das dificuldades estruturais da economia portuguesa, que se traduzem em baixa produtividade e fraco crescimento potencial. As baixas qualificações limitam, também, as oportunidades dos trabalhadores no mercado de trabalho e estão na génese de uma das maiores desigualdades salariais na Europa. A razão de ser da divergência da economia portuguesa é a má qualidade das nossas instituições. A sua transformação passa pela simplificação contratual, pela criação de um quadro correto de incentivos para os investimentos das empresas e dos trabalhadores. Este ensaio mostra um caminho possível. Com o mercado como parceiro.
O Futuro Do Estado Social book cover
#32

O Futuro Do Estado Social

2013

Filipe Carreira da Silva, na Introdução, refere que o ensaio pretende incentivar a reflexão e o debate público sobre aquele que é, seguramente, um dos principais temas dos dias que correm - o Estado-Providência e, em particular, o conjunto de direitos sociais que dão respaldo constitucional a esse modelo de organização do Estado.
Pela Sua Saúde book cover
#33

Pela Sua Saúde

2013

Que sistema de saúde queremos ter? Qual o lugar do Serviço Nacional de Saúde (SNS)? O que significa ter um SNS? Que princípios podemos usar para o organizar e melhorar? Partindo de uma leitura da situação actual, e dos elementos que caracterizam o sector da saúde, discutem-se alguns mitos correntes. A intenção é levar ao conhecimento do leitor o que são as principais dificuldades e as possibilidades de evolução do SNS. A organização do sector depende de quem nele trabalha, mas também do comportamento dos cidadãos enquanto doentes e como contribuintes que o financiam. Não se apresentam soluções perfeitas, mas um convite à participação cívica. Cidadãos informados contribuirão melhor para a construção do sistema de saúde português. Pela sua Saúde.
A Liberdade de Expressão em Tribunais book cover
#34

A Liberdade de Expressão em Tribunais

2013

A liberdade de expressão é um dos pilares fundamentais de um regime democrático. Sem liberdade de expressão, para além de ficarmos diminuídos como pessoas, não há controlo do poder politico nem de qualquer outro poder. Nos Estados Unidos da América, a liberdade de expressão quase parece não ter limites, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem dá-lhe um papel primordial e a Constituição da República Portuguesa considera-a uma liberdade fundamental. Mas para além das leis, importa sobretudo percebermos como é vivida em concreto esta liberdade. Os casos judiciais, onde se definem os limites da liberdade de expressão, são a melhor matéria-prima para sabermos os contornos desta liberdade e é deles que fala esta obra.
Sobre a Morte e o Morrer book cover
#35

Sobre a Morte e o Morrer

2013

O presente texto ocupa-se principalmente com o processo de morrer e não tanto com o evento da morte. Assim, depois de uma breve revisão da história das concepções e atitudes perante a morte ao longo dos séculos, dá-se especial atenção ao actual modo de morrer em Portugal, com a transferência da morte no domicílio para a morte hospitalar. Os cuidados paliativos, a dor, perda e sofrimento, o testamento vital, o suicídio assistido e eutanásia, a espiritualidade, a fé e as noções da «arte de morrer» e da boa morte são temas abordados numa perspectiva de um olhar e de uma proposta pessoais.
A Sexualidade dos Portugueses book cover
#36

A Sexualidade dos Portugueses

2013

Nas últimas décadas, a sexualidade representa um dos grandes eixos da mudança na sociedade portuguesa. Este livro pretende oferecer um retrato dessas transformações, identificando continuidades e rupturas com o passado e caracterizando um presente em que a sexualidade e o sexo ganham novos contornos. A libertação das mulheres e a revolução trazida pela pílula contraceptiva, o questionamento da tradicional dominação masculina, o surgimento das lutas pelos direitos das pessoas não heterossexuais impõem uma redefinição mais plural das sexualidades. Neste ensaio pretende-se contribuir para uma reflexão crítica sobre a “revolução sexual” iniciada na segunda metade do século XX, propondo que, a par da maior liberdade e do elogio do prazer, novas regras de dominação e outras formas de controlo manifestam-se nos nossos dias. Só assim poderemos compreender os dilemas das sexualidades contemporâneas.
Parcerias Público-Privadas book cover
#38

Parcerias Público-Privadas

2013

Este livro procura realizar uma abordagem global e acessível à complexa realidade das Parcerias Público-Privadas (PPP). A polémica que envolve este tema torna necessário esclarecer o que são as PPP, qual o seu modelo, as suas especificidades, as vantagens e desvantagens, os métodos de aplicação. As PPP consistem numa alternativa à contratação tradicional por parte do Estado de infra-estruturas e serviços, transferindo diversas dimensões da acção pública para a responsabilidade dos privados. Procura-se trazer para um projecto público as competências e eficiência do sector privado, partilhar riscos e construir infra-estruturas que de outra forma não veriam a luz do dia, dadas as restrições orçamentais. Em Portugal as PPP geraram um grave problema orçamental e suscitaram dúvidas legítimas sobre a eficaz utilização dos recursos públicos. Este ensaio pretende dar um contributo para esclarecer estas questões, visando alcançar uma cidadania mais informada sobre Portugal, no seu presente e no seu futuro.
A Identidade Cultural Europeia book cover
#40

A Identidade Cultural Europeia

2013

A história da Europa não é linear e também não o é a sua identidade possível. Entre contradições e conflitos, dúvidas e colapsos, inquietações e incertezas, realizações e descobertas, uma certa necessidade de transcendente que é sentida pelas sociedades tem evoluído.
Educação e Liberdade de Escolha book cover
#42

Educação e Liberdade de Escolha

2014

Este ensaio procura contribuir para o debate de questões mais em voga, como a liberdade de escolha e a autonomia na gestão das escolas, mas também de outras mais antigas como a liberdade pedagógica, de aprender e de ensinar, não esquecendo a Educação como espaço de criação de liberdade que é sempre a semente do pensamento crítico e da mudança.
O Futuro da Floresta em Portugal book cover
#43

O Futuro da Floresta em Portugal

2014

A floresta portuguesa é um dos principais recursos dos país. A produtividade potencial elevada permitiu o desenvolvimento de indústrias que sustentam a exportação de bens de enorme valor acrescentado nacional. Mas outras componentes, como a biodiversidade ou os serviços ambientais dos ecossistemas, são cada vez mais relevantes. Por exemplo, o sequestro do carbono nas florestas ajuda a mitigar as emissões dos gases de estufa. Mas as florestas enfrentam riscos como os incêndios. Não haverá futuro sem a sua prevenção. As alterações globais podem aumentar o risco de incêndio, causar stress fisiológico e exacerbar os ataques dos agentes bióticos, levando ao declínio de algumas florestas.
Sons e Silêncios da Paisagem Sonora Portuguesa book cover
#44

Sons e Silêncios da Paisagem Sonora Portuguesa

2014

Como soa Portugal? O que nos diz a paisagem sonora portuguesa se nos dispusermos a ouvi-la? Três elementos dominantes e problemáticos da paisagem sonora portuguesa, o ruído, o silêncio e a música, são aqui analisados. É apresentada uma rápida perspectiva histórica e é traçado o contributo de cada um destes elementos para a definição da paisagem sonora portuguesa actual. Também são descritos diversos casos, observados em Portugal, de um relacionamento harmonioso com o ambiente sonoro. Com isto pretende-se produzir um breve esboço da paisagem sonora portuguesa e chamar a atenção para a importância de um tema cujo estudo nos pode ajudar a conhecer mais aprofundadamente a identidade portuguesa.
Migrações e Cidadania book cover
#45

Migrações e Cidadania

2014

As migrações representam um desafio para políticas públicas dos Estados democráticos. Por um lado a globalização trouxe um novo impulso aos movimentos transnacionais de pessoas. Por outro, os perfis dos países e dos próprios migrantes também se alteraram profundamente. A comunidade e o direito internacional devem buscar respostas para estas novas realidades, incluindo o fenómeno crescente da imigração ilegal. Este contexto exige também repensar a relação entre imigração e cidadania. Isto implica a aceitação de que a cidadania tem de ser vista como um mecanismo de inclusão dos imigrantes, não podendo ser utilizada, exclusivamente, como um instrumento ao serviço da soberania do Estado.
O Cancro book cover
#46

O Cancro

2014

Numa linguagem acessível às pessoas sem formação médica, este livro procura responder às perguntas básicas do universo da oncologia. O que é o cancro? Quantas doenças cancerosas distintas se albergam sob a designação geral de «cancro»? Como se originam os cancros a partir das lesões pré-cancerosas? Porque é que o cancro está a aumentar em todo o mundo? No cancro, o que é hereditário e o que é ambiental? Qual o papel dos nossos comportamentos na ocorrência de doenças cancerosas? Na segunda parte da obra, as respostas a estas perguntas são utilizadas para passar do pensamento à acção: Como se previne o cancro? Como se diagnosticam os cancros nas suas fases iniciais? Como se tratam os doentes? Sem deixar de salientar a necessidade de apostar na prevenção e no diagnóstico precoce, a resposta à grande questão—o cancro tem cura? — é, felizmente, cada vez mais afirmativa.
Pseudociência book cover
#48

Pseudociência

2014

Enquanto a ciência tiver credibilidade, haverá sempre quem queira vender as suas ideias, produtos e serviços, alegando que estes têm validade científica, sem que isso seja verdade. A pseudociência está por todo o lado e recorre a um conjunto de estratégias reconhecíveis, na tentativa de se validar. Neste ensaio são apresentadas algumas dessas estratégias, como o uso abusivo de linguagem aparentemente científica e a evocação de figuras de autoridade (tais como especialistas e médicos). A ciência não se baseia em nada disso, mas sim em provas, passíveis de confirmação. São propostas algumas ferramentas para ajudar a distinguir ciência de pseudociência, mas o único antídoto para a pseudociência é a cultura científica.
Política e Entretenimento book cover
#60

Política e Entretenimento

2016

A política é divertida? Em que medida é que os temas e os protagonistas políticos foram adoptados ou apropriados pelos programas de televisão não informativos, com que objectivos e com que consequências? Como e porque é que os líderes partidários se tornaram personalidades com características de celebridades do mundo do espectáculo, e quais as consequências deste fenómeno? Até que ponto é que a dependência dos meios de comunicação social tradicionais como fonte primordial de informação política tem vindo a transformar os cidadãos em meros espectadores? Este ensaio tem como propósito debater estas e outras questões relativas à relação, cada vez mais íntima, entre as esferas da política e do entretenimento, com o propósito de estimular o debate e o pensamento crítico a respeito deste fenómeno incontornável nas sociedades democráticas.
Inteligência Artificial book cover
#90

Inteligência Artificial

2019

Este ensaio descreve, de forma acessível, o que é a inteligência artificial e a sua relação com a inteligência humana, assim como possíveis aplicações e implicações societais e económicas. Inclui uma perspectiva histórica e uma análise da situação actual da tecnologia. Reflecte sobre as possíveis consequências do desenvolvimento da inteligência artificial e convida-nos a projectarmos a nossa inteligência no futuro.
Os Algoritmos e Nós book cover
#131

Os Algoritmos e Nós

2023

Utilizado como conceito matemático desde tempos imemoriais, cunhado como termo no século ix e, entretanto, elevado a procedimento computacional, o termo algoritmo prolifera hoje em múltiplas esferas das classificações escolares ou da gestão de recursos humanos ao crédito financeiro, do policiamento das cidades à tomada de decisão por advogados e juízes. Este ensaio analisa a vida social dos algoritmos e expõe a urgência de uma literacia sobre as tecnologias de Inteligência Artificial. O governo pelos algoritmos, a algocracia, estabelece novas e complexas dependências entre ciência, tecnologia, política e economia. Impõe-se a questã a que riscos ficam expostos indivíduos e comunidades? Deve esta proliferação algorítmica ser regulada pelos poderes públicos? E em que termos?

Authors

José Santana Pereira
José Santana Pereira
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JOSÉ SANTANA PEREIRA nasceu em Nisa, em 1982. É investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e professor auxiliar convidado no Departamento de Ciência Política e Políticas Públicas do ISCTE-IUL. A sua investigação tem vindo a centrar-se no campo dos efeitos dos meios de comunicação social na opinião pública e no estudo dos sistemas de media nacionais em perspectiva comparada
Vítor Bento
Vítor Bento
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Vítor Augusto Brinquete Bento é um economista português, licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa e Mestre em Filosofia pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa em 2003. Em 1980 foi admitido no Banco de Portugal como economista no Departamento de Estudos Económicos. Em 1985 assumiu o lugar de Diretor do Departamento de Estrangeiros e, mais tarde, de Administrador Executivo do Instituto Emissor de Macau (atual Autoridade Monetária), regressando ao banco central em 1989 como diretor adjunto do Departamento de Estrangeiros, tornando-se Diretor em 1993. Entre 1989 e 1994 foi membro do Subcomité de Política Cambial do Comité de Governadores dos Bancos Centrais da Comunidade Europeia. Em 1994, entrou para o Ministério das Finanças, onde assumiu os cargos de Diretor-geral do Tesouro, Presidente da Junta do Crédito Público e membro do Comité Monetário Europeu. Em 1996, fundou o IGCP (Instituto de Gestão do Crédito Público), tornando-se o seu primeiro Presidente. Em 2000 assume o cargo de Presidente do Conselho de Administração da SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços SA, onde se mantém até Julho de 2014, quando entra para a presidência do Banco Espírito Santo. A 4 de Agosto de 2014 transitou para o cargo de Presidente do Conselho de Administração do Novo Banco, entidade que sucedeu ao BES. Em 13 de setembro de 2014, anunciou a intenção de renunciar aos cargos desempenhados na administração da entidade, tendo sido substituído, a 17 de setembro, por Eduardo Stock da Cunha. Durante este período, foi presidente da UNICRE, presidente da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES), entre Maio de 2006 e Abril de 2008, e Membro do Conselho de Administração da GALP Energia, de Abril de 2012 a Julho de 2014. Foi nomeado em Dezembro de 2009 pelo Presidente da República português, Aníbal Cavaco Silva, membro do Conselho de Estado. Renunciou ao mandato em Julho de 2014, mas voltou a ser nomeado por Cavaco Silva para o Conselho de Estado em Janeiro de 2015. Vítor Bento é Professor Convidado da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa e da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

Vasco Graça Moura
Vasco Graça Moura
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VASCO NAVARRO DA GRAÇA MOURA (Porto, Foz do Douro, 3 de Janeiro de 1942 – Lisboa, 27 de Abril 2014) foi um escritor, tradutor e político português. Após o curso de Direito na Universidade de Lisboa, exerce advocacia entre 1966 e 1983. Eleito deputado da Assembleia Constituinte de 1975 pelo Partido Social Democrata, não exerceu o seu mandato, mas participou nos dois governos provisórios desse ano como Secretário de Estado, primeiro da Segurança Social e depois dos Retornados. Entre 1978 e 1996 exerceu os cargos de director da Radiotelevisão Portuguesa, da Comissário Geral das Comemorações dos Descobrimentos e de director dos serviços da Fundação Calouste Gulbenkian. De 1999 a 2009 foi deputado ao Parlamento Europeu, integrando o Grupo do Partido Popular Europeu. Em 2012, foi nomeado para a presidência da Fundação Centro Cultural de Belém. Recebeu inúmeros prémios de onde se destaca o Prémio Pessoa (1995), a Coroa de Ouro do Festival de Struga (2004), o Grande Prémio de Romance e Novela da APE/DGLB (2004) e o Prémio Nacional de Tradução (2007). Além de se dedicar ao romance e à poesia, traduziu para português: Fedra, Andromaca e Berenice de Racine; O Cid de Corneille; A Divina Comédia de Dante; Cyrano de Bergerac de Edmond de Rostand; O Misantropo de Molière; e Sonetos, de Shakespeare. Faleceu em Lisboa, a 27 de Abril de 2014, vítima de doença prolongada. Algumas obras: Poesia – Modo Mudando (1963); O Mês de Dezembro e Outros Poemas (1976); A Sombra das Figuras (1985); Os Últimos Cantos de Amor (1988); Sonetos Familiares (1994); Uma Carta no Inverno (1997); Testamento de VGM (2001); Antologia dos Sessenta Anos (2002); Os nossos tristes assuntos (2006). Ficção – Quatro Últimas Canções (1987); Partida de Sofonisba às seis e doze da manhã (1993); A Morte de Ninguém (1998); Meu Amor, Era de Noite (2001); Enigma de Zulmira (2002). Ensaios – Luís de Camões: Alguns Desafios (1980); Camões e a Divina Proporção (1985); Sobre Camões, Gândavo e Outras Personagens (2000). Outras: Circunstâncias Vividas (1995); Contra Bernardo Soares e Outras Observações (1999).

Maria do Carmo Vieira
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MARIA DO CARMO VIEIRA nasceu em Lisboa em 1952. É licenciada em Filologia Românica e mestre em Literatura de Viagens e professora do Ensino Secundário. Coordenou, com Rui Mário Gonçalves, a publicação de Passo e Fico como o Universo, um livro de pintura de influência pessoana. É também autora de Sobre Fernando Pessoa – Drama em Gente e Percurso Pessoano por Lisboa e de A Arte, Mestra da Vida. Coordenou a fixação do texto de Etiópia Oriental e Vária História de Cousas Notáveis do Oriente de Fr. João dos Santos (Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1999). Tem publicado, em jornais diários e semanários, inúmeros artigos sobre o ensino do Português.
Luciano Amaral
Luciano Amaral
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LUCIANO AMARAL nasceu no Porto, a 16 de Maio de 1965. É licenciado em História (1988) e mestre em História dos Séculos XIX e XX (1993), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a tese O País dos Caminhos que se Bifurcam: Política Agrária e Evolução da Agricultura Portuguesa durante o Estado Novo (1930-1954) e doutorado pelo Instituto Universitário Europeu de Florença (2003), com a tese How a Country Catches-Up: Economic Growth in Portugal in the Postwar Period (1950-1973). Presentemente, é Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa desde 2003, tendo sido Visiting Student da London School of Economics (1997) e Investigador do Instituto Universitário Europeu de Florença entre 1995 e 2003. Foi, entre 2017 e 2021, presidente da Associação Portuguesa de História Económica e Social.

Maria Filomena Monica
Maria Filomena Monica
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MARIA FILOMENA MÓNICA nasceu em Lisboa, a 30 de Janeiro de 1943. Licenciou-se em Filosofia na Universidade de Lisboa, em 1969, e doutorou-se em Sociologia na Universidade de Oxford, em 1978. Colabora regularmente na imprensa. Entre outros livros publicados, é autora de «Eça de Queirós» (Quetzal, 2001), «Bilhete de Identidade» (Alêtheia, 2005) e «Cesário Verde» (Alêtheia, 2007). É investigadora-coordenadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Maria João Valente Rosa
Maria João Valente Rosa
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Maria João Casanova de Araújo e Sá Valente Rosa nasceu em 1961 em Lisboa. Licenciou-se em Sociologia em 1984 pela Faculdade de Ciências Sociais Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL). Concluiu o mestrado em Demografia Histórica e Social pela FCSH/UNL, com a dissertação «Condicionantes demográficas da evolução discente do ensino básico no distrito de Aveiro – um ensaio metodológico», com a classificação final de Muito Bom. Em 1993, obteve o grau de Doutor, pela mesma faculdade, na área de Sociologia, especialidade Demografia, com a tese de doutoramento intitulada «O envelhecimento demográfico da população do continente português e a protecção social dos idosos», com a classificação final de "Distinção e Louvor" por unanimidade. É, desde 1993, professora auxiliar na FCSH/UNL. Tem assegurado a leccionação de várias disciplinas de formação superior, em especial na área da Demografia. Integra, como investigadora doutorada, a unidade de investigação CESNOVA – Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa. Foi nomeada para o exercício de vários cargos públicos: subdirectora-geral do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2007-2009); directora-geral do Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE) do Ministério da Educação (2005-2006) e vice-presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) do Ministério da Ciência e da Tecnologia (2000-2002). Integrou também como vogal efectiva o Conselho Superior de Estatística, em representação do Ministério da Educação e posteriormente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Assegurou a representação nacional em várias instâncias europeias e internacionais (Comissão Europeia, Eurostat, OCDE) relacionadas com a produção de estatísticas e de indicadores. Tem ainda colaborado em inúmeros projectos de investigação especialmente relacionados com envelhecimento populacional; análise prospectiva e cenários demográficos; avaliação dos impactos sociais das dinâmicas demográficas; migrações internacionais; planeamento da rede escolar e avaliação e desempenho do sistema educativo.
Manuel Sobrinho Simões
Manuel Sobrinho Simões
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Manuel Sobrinho Simões nasceu no porto em 1947. Licenciou-se e doutorou-se na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) em 1971 e 1978, respectivamente. Fez o pós-doutoramento em Oslo, no Instituto de Cancro da Noruega. É especialista em patologia molecular, oncobiologia e cancro da tireoide. Liderou o grupo que criou, em 1989, o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) que dirige desde essa altura. É, desde 1990, Professor Associado de Patologia e Biologia Celular da Faculdade de Medicina da Thomas Jefferson University, Filadélfia, EUA. Co-coordena desde a sua criação, em 1996, o Programa Doutoral em Biomedicina da Universidade do Porto (Programa GABBA); co-organizou e dirige o Programa Doutoral em Medicina e Oncologia Molecular da FMUP. Publicou mais de 300 artigos científicos em revistas internacionais que deram origem a cerca de 7000 citações. Foi autor e co-autor de 24 livros e capítulos de livros publicados na Europa, EUA e Japão. Presidiu à Sociedade Europeia de Patologia de 1999 a 2001. Co-organizou o programa "Os outros em eu" da Porto-2001. Recebeu o Prémio Bordalo (1996), o Prémio Seiva (2002) e o Prémio Pessoa (2002), bem como a Medalha de Ouro de Arouca e do Porto e Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa e da Ordem dos Médicos. É também Grande Oficial da Ordem Real da Noruega e Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. É professor Catedrático de Anatomia Patológica na FMUP e Chefe de Serviço no Hospital de São João. Ajudou a criar e é Vice-Presidente da Direcção do Health Cluster Portugal.

Fernando Catroga
Fernando Catroga
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FERNANDO CATROGA nasceu em Abrantes, a 30 de Julho de 1945. É licenciado em Filosofia (1974) e doutorado (1998) e agregado (1997) em História Moderna e Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde é professor catedrático jubilado no Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes. É investigador no Centro de História da Sociedade e da Cultura, dirigiu a Revista de História das Ideias e pertence ao conselho científico da revista Práticas da História. Foi condecorado pela Presidência da República com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, em 1998. Tem uma vasta obra publicada no domínio da história política e cultural, de onde se destacam os seus livros mais recentes: O Republicanismo em Portugal. Da formação ao 5 de Outubro de 1910 (3.ª ed., 2010); Nação. Mito e Rito (2005); Entre Deuses e Césares. Secularização, Laicidade e Religião Civil (2.ª ed., 2010); Res Publica. Cidadania e Representação Política em Portugal. 1820-1926, (2010, coord. em colaboração com P. Tavares de Almeida) e Os Passos do Homem como Restolho do Tempo. Memória e Fim do Fim da História (2.ª ed., 2011).
Paulo Trigo Pereira
Paulo Trigo Pereira
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PAULO TRIGO PEREIRA nasceu a 3 de Novembro de 1959. É licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, Mestre em Sociologia e Economia Históricas (séculos XV-XX), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e doutorado pela Universidade de Leicester (Reino Unido). Actualmente, é professor catedrático no ISEG/UL. Foi investigador visitante na London School of Economics, Leicester University, New York University, University of Amsterdam (CREED) e Yale University. Os seus principais interesses de investigação são: Finanças Públicas (nacionais, regionais e locais), acção colectiva, economia das instituições, economia experimental, e escolha pública. Foi deputado à Assembleia da República (2015-2019).
Sofia Aboim
Sofia Aboim
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SOFIA ABOIM é doutorada em Sociologia da Família e da Vida Quotidiana pelo ISCTE, em 2004. Licenciou-se em Sociologia no ISCTE em 1995 e fez o Mestrado em 2000 no ICS-UL, na especialização de ?Família, Olhares Interdisciplinares? É Investigadora Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e membro do GEXcel − International Collegium for Advanced Transdisciplinary Gender Studies, sediado nas Universidades de Linköping, Karlstad e Örebro na Suécia. Tem desenvolvido investigação sobre família e mudança social, trajectórias e modelos conjugais, relações e identidades de género, curso de vida e processos de modernização social.Tem publicado livros e artigos sobre estas temáticas, coordenando actualmente o projecto TRANSRIGHTS − Gender citizenship and sexual rights in Europe: Transgender lives from a transnational perspective, financiado pelo European Research Council.
Paulo Guinote
Paulo Guinote
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PAULO GUINOTE é licenciado em História (1987) e mestre em História Contemporânea (1995) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e doutor em História da Educação (2007) pela FPCE da Universidade de Lisboa com a tese A Educação no Feminino, 1900-2000 – Discursos, Números e Olhares. Tem várias publicações sobre sobre História de Portugal, da História da Expansão Portuguesa à História Contemporânea, passando pela História da Mulher e História da Educação. Criador do blogue A Educação do meu Umbigo, de que foi publicado livro em 2009. Professor do Ensino Básico.
José Alberto Loureiro dos Santos
José Alberto Loureiro dos Santos
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O General José Alberto Loureiro dos Santos nasceu em Vilela do Douro - Paços, concelho de Sabrosa (Vila Real), em 2 de Setembro de 1936. Conta com um notável currículo tanto académico quanto militar. Frequentou, entre outros, o curso de Artilharia da Escola do Exército e de Comando e Estado-Maior do Exército Brasileiro (onde fez um doutoramento em Ciências Militares) e leccionou no Instituto de Altos Estudos Militares, no Instituto de Altos Estudos da Força Aérea e no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Desempenhou, também, as funções de Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, de Ministro da Defesa Nacional dos IV e V Governos Constitucionais e de Chefe do Estado-Maior do Exército. É sócio efectivo da Academia das Ciências de Lisboa e conferencista e autor de obras e de artigos na imprensa especializada sobre Estratégia, Segurança e Defesa.

João Lobo Antunes
João Lobo Antunes
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JOÃO LOBO ANTUNES nasceu em Lisboa, a 4 de Junho de 1944. Foi professor de Neurocirurgia na Faculdade de Medicina de Lisboa e presidente do Instituto de Medicina Molecular, de que foi fundador. Entre 1971 e 1984, trabalhou no Instituto Neurológico da Universidade de Columbia em Nova Iorque, onde foi fellow da Fundação Fulbright e da Fundação Matheson. É autor de mais de 170 artigos científicos e sobre temas médicos e de cinco livros de ensaios. Em 2010, publicou uma colectânea de ensaios sobre ética, Inquietação Interminável, e uma biografia de Egas Moniz. Recebeu vários prémios nacionais e internacionais. Em 1996, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Faleceu a 27 de Outubro de 2016.

Jorge Buescu
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Jorge Buescu é licenciado em Física, doutorado em Matemática e é professor associado do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Para lá do seu trabalho de investigação, sempre teve o prazer de comunicar as ideias da Matemática. É autor de várias dezenas de artigos científicos e de dois livros publicados internacionalmente, e de mais de uma centena de artigos de divulgação da Matemática. Em Portugal, publicou quatro livros de divulgação da Matemática: O Mistério do Bilhete de Identidade e Outras Histórias (2001), Da Falsificação de Euros aos Pequenos Mundos (2003), O Fim do Mundo Está Próximo?(2007), e Casamentos e Outros Desencontros (2011), todos na Gradiva.
Fernando Ribeiro Mendes
Fernando Ribeiro Mendes
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FRANCISCO RIBEIRO MENDES nasceu em 1951, em Lisboa. Economista, doutorado em ciências económicas pelo Institut d’Etudes Politiques de Paris. Exerceu diversos cargos e funções no sector privado e no sector público, nomeadamente as de Secretário de Estado da Segurança Social no XIV Governo Constitucional (1995-1999). Ensina no Instituto Superior de Economia e Gestão em Lisboa e tem publicado diversos trabalhos sobre temas de políticas sociais e de responsabilidade social.
David Justino
David Justino
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DAVID JUSTINO nasceu em Oeiras, a 29 de Janeiro de 1953. Licenciado em Economia, pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa (1976) e doutorado em Sociologia e Economia Históricas, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1987), onde é professor catedrático. Depois de ter militado na Liga Comunista Internacionalista, de inspiração trotskista, aderiu ao Partido Social Democrata (PSD). Foi Vereador da Câmara Municipal de Oeiras, com os pelouros da Cultura e da Habitação Social (1994-2001); Deputado à Assembleia da República pelo PSD (1999/2002; 2004/05), Ministro da Educação do XV Governo Constitucional (2002/04), consultor do Presidente da República para os Assuntos Sociais (2006-2016) e é, desde 2013, Presidente do Conselho Nacional de Educação. Foi ainda membro fundador da Associação Portuguesa de História Económica e Social (1978) e fundador e membro do corpo redactorial da Revista de História Económica e Social (1978/92). Em 1987, recebeu o Prémio Gulbenkian de Ciência e Tecnologia – Ciências Sociais. No domínio da Sociologia Histórica o focus da investigação identifica-se com o confronto das governações liberais do século XIX e democráticas do século XX, com uma sociedade que mantém características de dualismo social, tendencialmente iliberal. No domínio da Sociologia da Educação os projectos em curso centram-se sobre os contextos sociais do abandono escolar e os sistemas de avaliação do desempenho escolar.

Miguel Morgado
Miguel Morgado
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MIGUEL MORGADO nasceu em Setúbal, a 18 de Julho de 1974. Licenciado em Economia pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da UCP e mestre e doutor em Ciência Política e Relações Internacionais pelo IEP-UCP. É Professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde ensina História do Pensamento Político e Ciência Política, além de ter sido professor convidado da Universidade de Toronto. Foi assessor político do Primeiro-Ministro do XIX Governo Constitucional (2011-2015) e Deputado à Assembleia da República, pelo PSD (2015-2019). Autor de vários artigos e livros em Portugal e nos Estados Unidos, publicou, em 2008, A Aristocracia e os seus Críticos e, em 2010, Autoridade.
Mário Centeno
Mário Centeno
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MÁRIO CENTENO nasceu em Olhão, em 1966. É doutorado em Economia na Harvard University, EUA, 1995-2000, Mestre em Economia na Harvard University, E.U.A., 1998, Mestre em Matemática Aplicada no ISEG-UTL, 1993 e licenciado em Economia pelo ISEG-UTL, 1990. É Professor Catedrático do ISEG da Universidade de Lisboa e, desde Junho de 2020, Governador do Banco de Portugal. Foi Presidente do Eurogrupo (2018-2020), Ministro das Finanças dos XXI e XII Governos Constitucionais (2015-2020); Diretor-Adjunto do Departamento de Estudos Económicos, Banco de Portugal (2004-2013) e Presidente do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento das Estatísticas Macroeconómicas, no Conselho Superior de Estatística (2007-2013). Foi também membro ao Comité de Política Económica da Comissão Europeia (2004-2013) e da Comissão do Livro Branco das Relações Laborais (2006-2007). É Membro do Editorial Board do Portuguese Economic Journal, desde 2001. Foi Membro do Executive Committee da European Association of Labor Economists, 2003-2005 No âmbito das suas áreas de interesse de investigação - Economia do Trabalho, Econometria, Microeconomia, Teoria dos Contratos – é autor e co-autor de inúmeras publicações científicas, livros e capítulos de livros.

Filipe Carreira da Silva
Filipe Carreira da Silva
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Filipe Carreira da Silva - Investigador auxiliar do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e membro do Wolfson College, Cambridge. Licenciado em Sociologia (ISCTE, 1998) inicia a sua carreira como Assistente Estagiário no Departamento de Sociologia do ISCTE. Em 2003, conclui o doutoramento na Universidade de Cambridge com uma dissertação em Teoria Sociológica Clássica ("In Dialogue with Modern Times. The Social and the Political Thought of G. H. Mead"). Realizou os seus estudos de pós-doutoramento nos Estados Unidos, primeiro na Universidade de Harvard e, posteriormente, na Universidade de Chicago. Publicou diversos livros e artigos sobre teorias sociológicas clássicas e contemporâneas, incluindo G.H. Mead. A Critical Introduction (2007, Polity Press) e Mead and Modernity. Science, Selfhood and Democratic Politics (2008, Lexington Books). Os seus interesses académicos passam pelas teorias sociológicas, sociologia política urbana e estudos sobre cidadania. É actualmente director-adjunto da Análise Social para a área de sociologia.
Francisco Teixeira da Mota
Francisco Teixeira da Mota
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FRANCISCO TEIXEIRA DA MOTA nasceu em Lisboa, em 1954. É licenciado pela Faculdade de Direito pela Universidade de Lisboa e pós-graduado pelo Instituto da Comunicação Social, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Colaborador de O Independente, é colunista do jornal Público desde a sua fundação e foi coautor, com Paula Moura Pinheiro, de "Falatório", programa semanal da RTP 2 dedicado à justiça.
João Santos Pereira
João Santos Pereira
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JOÃO SANTOS PEREIRA, nascido em Santarém a 22 de Fevereiro de 1948, graduou-se no Instituto Superior de Agronomia (onde é professor Catedrático desde 1985) e obteve o grau de Doutor (PhD) na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA). Ensina Ecologia e Biologia Vegetal em cursos do 1.º, 2.º (mestrado) e 3.º ciclos (Doutoramento). Os interesses de investigação científica incidem sobre a ecologia das florestas, nomeadamente o efeito das alterações climáticas no ciclo do carbono. Foi co-autor (ou co-editor) de 6 livros de múltiplos ensaístas e de mais de 100 artigos em revistas internacionais. É membro do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) e da Academia Europaea, Londres.

Gabriel Mithá Ribeiro
Gabriel Mithá Ribeiro
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Gabriel Mithá Ribeiro nasceu em 1965, em Moçambique. Vive em Portugal desde 1980. É licenciado em história pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1990), mestre (2000) e doutor em estudos africanos pelo ISCTE-IUL (2009). Trabalha no domínio do pensamento social/sociologia do conhecimento, com pesquisa de campo desenvolvida em Moçambique. Para além dessa área, tem também publicado ensaios sobre o ensino, tendo em conta a sua longa experiência de docência. É colunista do Observador. Foi eleito, em 2022, deputado à Assembleia da República, pelo CHEGA.
Carlos Fiolhais
Carlos Fiolhais
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Carlos Manuel Batista Fiolhais, (Lisboa, 1956) é um físico, professor universitário e ensaísta português. É um dos cientistas e divulgadores de ciência mais conhecidos em Portugal.
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